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História Não Existe Idade Para Amar. - T2. O Melhor de Nós Novamente.


Escrita por: AnninhaBuni

Notas do Autor


oioi
não vou enrolar
só vão


vai taca taca taca

Capítulo 31 - T2. O Melhor de Nós Novamente.


Fanfic / Fanfiction Não Existe Idade Para Amar. - T2. O Melhor de Nós Novamente.

 

P.O.V Tarik

Cadê a minha carta? Já posso até imaginar quem seja. Saio do quarto já bufando em raiva e desço as escadas rapidamente. Entro no escritório de minha mãe sem nem bater na porta, na verdade, quase a derrubando. Bati em sua mesa com as duas mãos, me apoiando logo em seguida.

- Devolva a minha carta. – disse pausadamente, tentando ser o mais calmo que consegui.

- Que carta? – ela nem tira o olho dos papéis.

- A CARTA QUE EU LHE MOSTREI ONTEM. – grito, jogando todos os papéis no chão.

Ela apenas me levanta o olho.

- Eu quero a carta, você não tem o direito de pegar ela de mim. – tento ficar calmo.

- Tenho total direito de não concordar com sua opção sexual, e tenho total direito de mexer em suas coisas, além do mais quem te trouxe ao mundo fui eu.

- Me devolve essa carta vai, eu sei tudo sobre você. – a olho rindo. – Aliás, eu te colocaria na cadeia fácil fácil. Talvez perpétua fosse o melhor para você.

- Não me faça rir, dinheiro é a base de tudo e eu o tenho de monte. – ela diz, batendo a mão na mesa levemente.

- Só me devolva a carta e tudo ficará bem para o seu lado. – ameaço-a.

Ela me olha com raiva, sei que vai tramar algo depois disso. Ela retira a carta do bolso de seu terno e me entrega. Não agradeço nem nada, apenas saio do local, sem fechar a porta nem nada. Ainda ouço-a sendo fechada com força mas apenas sorrio. Nada pode deter meu amor por Mike nesse momento.

 

P.O.V Mike

Acordo com meu celular apitando ao meu lado. Desbloqueio-o e quase ficando cego, leio a mensagem que havia chegado.

Esteja aqui em casa às 22h00. É importante.
20h56

Ok Tarik, sério? Olho para o horário, contando tudo, tenho menos de quarenta e cinco minutos. Me levanto com dificuldades e vou até a cozinha, procurando algo para comer. Pego uma maçã da fruteira e me dirijo ao corredor, seguindo ao quarto de vovó. Bato na porta três vezes levemente e a abro, sorrindo para ela, que bordava.

- Olá meu amor. – ela diz, sorrindo de volta.

- Oi vovó. Sente-se melhor?

- Sim, estou bem melhor. Dormiu bem?

- Não tão bem, a insônia ainda anda atrás de mim, preguei os olhos mesmo uma meia hora.

- Oh meu neto... – ela diz, um pouco triste. – Tem de ir em um especialista.

- Não. Ele vai me entupir em remédios, enfim... Vou dar uma saidinha ok?

- Hmmm vai aonde? – ela ri, falando toda animada.

- Tarik me chamou, não sei para que. – digo, sem muito ânimo.

- Pra quem foi chamado por Tarik para sair, você não parece muito feliz.

- Ele me deixou muito preocupado nos últimos dias, acho que temos a causa da minha insônia.

- Oh... mas pense, se você for, talvez ele lhe explique tudo o que aconteceu.

- Assim espero. Bom, vou me transformar em gente. Até amanhã.

- Aproveite a noite, volte feliz. – ela diz, me dando um beijo na testa.

Saio do quarto e fecho a porta, me dirigindo ao banheiro. Tomo um banho e rapidamente minha preguiça some. Procuro não demorar muito tempo, e logo saio, me enrolando em uma toalha. Vou até o closet e escolho uma roupa. Coloco uma blusa xadrez e uma calça preta, ajustando-a no meu corpo com um cinto. Calço meus tênis e volto ao banheiro, escovando os dentes e arrumando meu cabelo. Deixo-o em um topete com gel e limpo meus óculos. Passo desodorante apenas, só ele já deixa um belo cheiro.

Volto ao meu quarto assim que fico pronto e pego meu celular, desplugando-o do carregador. Apago as luzes que deixei acessas e olho no celular, me certificando que chegarei a tempo. Saio de casa, trancando-a com minha chave. Chamo o elevador e assim que ele se abre, eu entro, apertando o botão do térreo.

Só dentro do mesmo eu me dou conta de como estou bonito. Sorrio para mim mesmo. Até que minha auto estima não anda tão baixa. Quando o elevador se abre, eu saio em direção a recepção, passando pelo novo porteiro que mal olha na minha cara. Peço para que ele abra o portão e assim ele faz, agradeço e saio do prédio, atravessando a rua e indo em direção a casa de Tarik.

Chego poucos minutos depois das 22h. Procuro por Tarik por todos os cantos e nada. Olho a casa escura e penso que é uma pegadinha. Ok, fui enganado, que pateta. Olho para o chão e vejo um papel. Agarro-o sem pensar duas vezes.

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“Cause I've had my heart broken before”

(Porque eu tive meu coração quebrado uma vez)

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Olho para os lados sem entender muito e sigo a seta. O portão esta entreaberto, e eu entro sem pensar duas vezes. Logo uma luz se acende, e no meio da grama, uma lâmpada com um papel colado.

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“And I promised I would never let me hurt anymore”

(E eu prometi que nunca me machucaria outra vez)

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Olho para o lado novamente e uma luz se acende, dessa vez, pisca-piscas enfeitam uma parte da lateral da casa, aonde havia mais um bilhete. Ando até ele e o arranco da onde está colado.

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“But I tore down my walls”

(Mas eu demoli minhas paredes)

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A seta, dessa vez, indicava para ir para a lateral da casa, e assim eu segui, dando de cara com o porão fechado, e na porta estava o quarto bilhete.

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“And opened my doors and made room for one”

(E abri minhas portas e fiz um canto para um)
 

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Olho para a frente e a porta se abre, magicamente. Me assusto com a luz, e com o barulho da porta. Assim, Tarik aparece, olhando para mim sorrindo

- So baby... I'm yours. – ele canta o resto do trecho da música “I’m Yours” da Alessia Cara.

Entro e sorri para ele, sentindo seus braços me envolverem num abraço necessitado. Mas logo, as luzes se apagam, e eu não sinto mais Tarik contra meu corpo, apenas uma mão tocando a minha, enquanto me guia. Ele me faz sentar em local macio e eu fico esperando ansioso pelo que esta por vir. Logo ouço uma melodia e as luzes de pisca-piscas se acendem por todo o local, e uma luz fraca se acende mais atrás, revelando a silhueta de Tarik. Logo a música começa a tocar.

Deixa eu descobrir o que te faz sorrir
Deixa eu me perder em você
Se eu quiser sentir, se eu me machucar
Quem é que vai cuidar de mim?



Enquanto durar o nosso infinito
Enquanto for pra ser, deixa ser

Deixa eu parecer com quem você sonhou?
Deixa eu morar num abraço teu?
Porque eu quero dividir os meus dias com você
E fazer de nós um só
 

Ele se aproximou de mim, e quando a luz atrás dele se apagou juntamente aos pisca-piscas, ele ligou uma lanterna, e eu já estava entendendo tudo.


Enquanto durar o nosso infinito
Enquanto for pra ser, deixa ser

Deixa ser o melhor de nós
A primeira vez, sem fim
Deixa ser bem maior que nós
A última vez, enfim
Deixa ser

- Eu sei... que eu vacilei muito, mas eu quis provar que te amo mais do que tudo nesse mundo. – ele diz, me entregando uma carta e uma caixinha.

Olho-o surpreso e abro a carta, lendo-a com a ajuda da luz da lanterna. A carta que ele havia escrito antes de partir, a qual eu não acreditei que existia. Deixei as lágrimas rolarem por meu rosto, e abri a caixinha, a qual revelou dois anéis pretos, exatamente iguais aos que pedi ele em namoro.

- Mikhael, deixa eu te fazer feliz pelo resto da sua vida? Deixa eu te amar daqui até a eternidade? Me deixa fazer tudo diferente dessa vez? – ele pergunta, secando as lágrimas de meu rosto.

- Deixo... deixo sim. – digo quase sem som, segurando seu rosto.

Nossos lábios se selam em um beijo calmo, até que ele vem para cima de mim, me fazendo deitar no que acredito ser um colchão. Logo, o beijo ficou mais quente, e nossas línguas começaram a pedir passagem. Passei minhas mãos para seu peito, retirando a jaqueta que ele usava, sentindo o tecido de blusa social que ele, provavelmente, usava. Joguei sua jaqueta longe, e logo senti suas mãos segurarem fortemente minha cintura, enquanto me levava para o centro do colchão, sentando-se em meu colo. A luz do fundo se acendeu novamente e eu tive a visão mais linda da minha vida, Tarik estava desabotoando a camisa social que usava. Seu peito definido aparecia cada vez mais e eu me excitava. Ele logo sentiu minha ereção e sorriu malicioso, terminando de abrir os botões. Me levantei, puxando sua blusa para fora de seu corpo com brutalidade, o que fez ele se assustar, mas eu logo entendi que ele queria ter o controle da situação quando fui obrigado a me deitar no colchão. Tarik simplesmente rasgou minha blusa, puxou-a com força, acredito que os botões saíram todos nesse ato. Sinto suas mãos retirarem-na do meu corpo e ele tocar meu pescoço com os lábios umedecidos, deixando ali chupões e mordidas que, a princípio começaram leves e com o tempo foram ficando mais intensas.

Tarik começou a me torturar quando começou a rebolar em cima de mim. Agarrei suas costas e as arranhei, fazendo-o morder mais forte meu pescoço. Logo ele começou a descer pelo meu tórax, numa trilha de beijos toda torta. Seus toques eram precisos e quentes, ele parecia saber muito bem o que estava fazendo, parecia me levar a loucura e fazer meu corpo se arrepiar mais e mais a cada toque. Logo ele parou com os beijos e saiu de cima de mim, me fazendo ofegar, enquanto ficava de joelhos. Ele apenas apontou e eu logo entendi, me levantando no colchão. O segurei pela cintura, assustando-o, e joguei-o no colchão, descendo com pressa até sua calça moletom, abaixando-a até o joelho, e assim começando a passar a mão em seu membro por cima da cueca. Ele sorria maliciosamente para mim, parecia impaciente. E estava.

Ele parou minha mão e literalmente tirou seu membro para fora, me fazendo segurá-lo. Eu queria ser mal, queria vê-lo implorar por cada ato.

- Pede. – ordenei.

- Me chupa... por favor, eu preciso disso. – ele disse, parecendo suplicar.

Sorri e passei a língua, sentindo o fluido pré-ejaculatório tocar minha língua e eu começar a colocar o membro do mesmo lentamente em minha boca. Comecei com movimentos lentos, ouvia Tarik gemer arrastado e segurar meus cabelos, querendo que eu fosse mais rápido, mas quem manda aqui sou eu. Continuei na minha velocidade e fui aumentando até onde minha boca ia em seu membro. Parei várias vezes e lambi  sua extensão, fazendo-o morder os lábios com força. Começo a aumentar a velocidade, fazendo-o gemer baixo, enquanto suas mãos seguram meus cabelos com mais força. Quando senti que ele está chegando lá, parei, fazendo-o soltar um gemido de desaprovação. Ele sussurra algo que eu não consigo ouvir e respira ofegante, me olhando maliciosamente.

Me segurando pelos braços, ele troca nossos lugares e fica por cima de mim, se apoiando em uma mão no colchão ao lado do meu corpo e a outra, desceu por todo meu peitoral, chegando ao meu cinto, o qual ele não teve dificuldades para retirar. Logo, minha calça já estava aberta e a mão de Tarik se movimentando dentro da minha cueca. Minha respiração estava pesada, mas eu não gemia. Ele logo se cansou daquilo e puxou minha calça junto com a cueca de uma vez para fora de meu corpo. Após isso, ele colocou um dedo na frente da minha boca e eu logo entendi o recado, abocanhei e chupei para ele ter lubrificação.

Deitei-me novamente tentando ficar relaxado. Ele abriu minhas pernas vagarosamente e começou a me masturbar ali na entrada. Ele me olhava para ver cada reação minha. Logo, começou a penetrar um dedo, me fazendo soltar um gemido baixo de dor, que aos poucos foi se tornando quase não incomodo ali. Ele aumentou a velocidade, dando estocadas rápidas apenas com um dedo. Logo adicionou mais um, me fazendo apertar os olhos em dor. Foi calmo ao ver que eu sentia dor e esperou que eu me acostumasse. Quando soltei um gemido baixo, ele entendeu que eu não sentia mais tanta dor. Ele retirou seus dedos de mim, me fazendo gemer em desaprovação e se colocou entre minhas pernas, roçando nossas intimidades.

Ele me olhou com ternura, não parecia o mesmo cara de minutos atrás. Nem reparei direito quando ele colocou a camisinha, foi bem rápido. Ele pegou minhas mãos, colocando-as acima da minha cabeça e as segurou com força com uma mão, enquanto a outra, lá embaixo, direcionando seu membro para minha entrada. Logo, senti-o penetrar-me com todas as forças, e assim como ele, gemi alto, jogando a cabeça pra trás. Eu tentava não sentir tanta dor, o que era um pouco impossível.

Suas estocadas eram fortes e precisas, procurando não parar em momento algum. Seu quadril parecia rebolar. Nossos corpos se chocavam em todos os momentos e nó gemíamos como se não houvesse amanhã. A cada vez que eu tentava soltar minhas mãos, ele ia mais rápido, me fazendo quase gritar. Logo não havia mais dor, Tarik ia e vinha dentro de mim com força e rapidez, como se nós precisássemos daquilo. E nós precisávamos.

Ele soltou minhas mãos, se apoiando com elas ao meu lado para pegar ainda mais velocidade. Levei uma de minhas mãos ao meu membro esquecido, masturbando-o, eu estava perto do ápice por tudo o que havia acontecido, e logo gozei, soltando um gemido alto. Tarik se abaixou e me beijou, indo mais rápido. Nossos corpos se chocavam, e os gemidos ecoavam pelo local.

Eu apertava o travesseiro em que estava deitado com força, sentindo os lábios de Tarik em meu pescoço novamente. Quando ele gozou, senti líquido quente dentro de mim, me preenchendo. Ele gemia ofegante, assim como eu, e assim foi diminuindo a velocidade. Ele me olhou novamente, nossos olhos se encontrarem e dois sorrisos apareceram nos nossos rostos. Lhe puxei para um beijo calmo, enquanto ele ainda se movimentava dentro de mim. Logo me dei conta de que a camisinha tinha estourado, pois eu senti o líquido dentro de mim. Mas isso não me importava.

Ele me beijou calmamente e saiu de dentro de mim, deitando-se ao meu lado. Me puxou para um abraço e nossos corpos se colaram, cansados, suados e, muito provavelmente, melados. Tarik me deu um beijo na testa e  nos cobriu, e nós logo adormecemos.

 

 


Notas Finais


podem me amar aqui no twitter: @AninhaBuni sz


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