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História Não Fique Tão Perto (g!p) - 0.2


Escrita por: AlascaVozizer

Capítulo 2 - 0.2


Camila.

— Lauren? Você está me ouvindo? - Cutuquei seu braço com um pouco de força, vendo sua careta de dor. - Me ouve agora?

— Que? - Me olhou confusa. - Ai, doeu porra.

— Desculpa. Espera só alguns minutos, eu vou ir colocar uma roupa, não sai daqui. - Lauren assentiu e eu corri até o quarto.

Tudo o que eu não precisava era ter ficado pelada na frente da Lauren. Era questão de minutos e a minha futura morte estaria encomenda assim que Taylor colocasse os pés nessa casa.

Por outro lado, o jeito que a Lauren me olhou foi diferente, não era um olhar de assustada, no começo sim, mas depois que a merda da toalha caiu, não era um olhar assustado.

Senti uma fisgada nas minhas bolas, eu estava pensando com a cabeça de baixo e ela estava pensando na pior coisa que eu poderia imaginar. Eu estava imaginando a Lauren me olhando outra vez daquele jeito, mas não só olhando.

Balancei a cabeça em negação e fui atrás de qualquer roupa, peguei uma calça moletom preta e uma camiseta qualquer de dormir. Deixei a toalha no cesto de roupa suja e acabei ficando para secar o cabelo.

Precisava achar um jeito de olhar para Lauren outra vez, de não pensar besteira, e porra meu, era a minha cunhada. Desci sem fazer barulho e foi a pior coisa que eu tinha pensado em fazer. Entrei na cozinha e a visão de uma Lauren de 4 invadiu a minha cabeça, eu não sabia o que estava acontecendo comigo.

— Precisa de ajuda? - Tentei não ficar olhando, não era certo.

— Não. Deixei cair algumas balas e não consigo pegar as que estão lá atrás, meu braço não chega lá.

— Deveria tentar com a vassoura. - Era quase impossível não olhar para ela. Eu já estava pensando se era algum tipo de teste de fidelidade comigo ou algo parecido.

— Já peguei. - Me virei na mesma hora que ela começou a levantar, tratando de pensar em senhoras sem dentes.

— Eu queria te pedir desculpa. Eu sei que foi estranho o que aconteceu, o que você viu, eu sinto muito. Pensei que era a Taylor.

— O que você tanto olha? Ela já chegou? - Me virei negando, vendo Lauren  sentada no lugar de antes. - Não precisa sentir nada. Aconteceu e foi sem querer, só isso.

— É claro que preciso. Primeiro eu te abracei e depois você me viu pelada. - Eu tinha certeza que estava vermelha. - Não tem como fingir que não aconteceu.

— Relaxa, Camila. Você pensou que era a Taylor e depois a sua toalha caiu. Você não teve culpa e não tem nada a gente se abraçar.

— Okay, eu conto pra Taylor, tá bom? - A olhei sugestiva e ela negou.

— Você não pode contar nada pra Taylor.

— Como não? Eu tenho que contar.

— Não, não tem. A Taylor foi me tirar de casa porque ela acha que eu não gosto de você. Que eu não vou com a sua cara e tudo mais.

— E você gosta de mim? - Tentei conter o sorriso, parecendo uma idiota.

— Não vou te responder. Você vai ficar na curiosidade. - Vi um sorriso nascer em seu rosto, quem era idiota agora? - Mas voltando pra Taylor, eu não acho que vai ser uma boa ela ficar sabendo. Lá em casa ela estava falando com o Gregg e disse que queria que a gente fosse pelo menos amigas. Não acaba com isso por causa de um acidente, Camila.

— Você me viu pelada, Lauren.

— E eu já vi maiores que o seu. - Sorriu mais uma vez e percebi que era um sorriso debochado - Relaxa e esquece o que aconteceu.

— Tudo bem. Eu não vou contar.

— O que não vai contar, amor? - Levei um susto quando vi a Taylor colocar as sacolas sobre a mesa, nem tinha visto ou ouvido ela entrar.

— Eu não vou contar, a Lauren vai. - Recebi um olhar matador da Lauren, mas o que eu poderia fazer? Não ia conseguir.

— O que? - Taylor sorria esperando a resposta da irmã e eu estava rezando para ela ter uma boa desculpa.

— Eu... Eu falei pra Camila não contar que eu queria passar a semana toda aqui, eu queria te contar e pedi pra ela não contar.

— Sério mesmo, Laur? - Taylor deu uma corridinha até Lauren e a abraçou, ali eu tive a certeza que deveria ficar de boca fechada.

— Sério. Posso? - Enquanto a Taylor estava de costas para mim, Lauren me olhava e sorria.

— Claro que pode. Mas na semana você vai ficar sozinha, eu trabalho com o papai até as 21h essa semana e a Camila só chega as 19h. Você chamar uma amiga ou pode trazer um amigo pra não passar as tardes sozinha.

— Vamos fazer a janta? Estou com fome. - Não esperei a resposta da Lauren, ela não tinha que trazer ninguém aqui.

— O que quer comer, Lauren? - Taylor já tinha soltado a irmã e já estava mexendo nas sacolas outra vez, deixando tudo pra besta aqui guardar. - Escolhe.

— Por mim pode ser qualquer coisa. Com a fome que estou, eu como o que tiver. - Lauren me lançou um olhar que me fez engolir seco. Era o que eu estava pensando? - Você não ia voltar só para comprar nutella?

— Sim, mas lembrei de mais algumas coisas que estava faltando. - Deu os ombros. - E você, amor. O que quer comer?

— Me deixa pensar só um pouquinho. - Caminhei até Taylor e abracei  a irmã certa por trás, dando um beijo estalado em seu rosto. - Pode ser lasanha?

— É claro. - Se virou e me deu alguns selinhos. - Você faz o molho. Eu vou tomar um banho e vou estar de volta antes do molho ficar pronto. Falando em banho. Você não ia tomar banho, Lauren?

— Eu vou sim, mas eu fiquei aqui tendo uma conversa com a Camila que me esqueci do banho. Vamos?

— Já voltamos, amor. - Disse me beijando outra vez e correu, sabia que eu ia reclamar as compras que ela deixou jogada.

Guardei tudo as coisas que estavam na mesa e comecei a fazer o molho como Taylor queria. O molho era bem rápido de fazer, deixei no fogo baixo e fui responder alguns emails da empresa. Senti um cheiro ótimo de rosas, parecia algum tipo de perfume ou um creme para o corpo, a Taylor nunca tinha usado nada do tipo, então eu sabia quem estava descendo as escadas.

— A Tay pediu pra avisar que ela vai demorar mais um tempo, ela resolveu hidratar o cabelo e vai secar também. Mas eu acho que só falta secar, sei lá.

— Tudo bem. Não estou com pressa. - Falei sem tirar os olhos do notebook, ainda faltava alguns. - Se quiser comer alguma coisa antes da lasanha pode pegar na geladeira ou no armário.

— Eu vou esperar a lasanha mesmo. Posso me sentar?

— Claro. - Vi quando ela se sentou na minha frente e soltou o celular, mas ainda sim não tirei os olhos da tela.

— O que está fazendo?

— Respondendo alguns emails, tenho que fechar negócios na segunda e não gosto de ficar na correria.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Quantas quiser, só estou terminando de responder aqui, mas pode fazer sua pergunta.

— Pode acabar de responder os seus emails, eu espero.

— Já estou terminando.

— Okay. - Ouvi seu celular tocar, olhei rapidamente a foto que aparecia na tela do celular, era ela e uma menina se beijando. Lauren se levantou e foi até a sala, me levantei e fui atrás dela. Mas só porque queria ouvir se ela ia contar o que tinha acontecido. - Alô?... Oi, Lex... Não, eu já tinha me esquecido de passar o endereço. Eu te mando por mensagem... É o mesmo horário que a gente combinou... Não, a Mani disse que não precisa levar bebida, ela já comprou todas... Não, isso também não, a Mani pensou em tudo pra deixar geral chapado até o sol nascer... Okay... Okay... Só no seu? Eu vi o que você fez no meu pescoço, sua mordida foi forte e dessa vez você deixou mais chupões, você me deixou toda roxa... Não, o cabelo não deixa... Não tem como ver, só se eu tirar o cabelo da frente... Beleza, vou ficar te esperando na hora certa, beijo minha gostosa, até amanhã. - Pensei em correr até a cadeira de volta, mas ela iria saber que eu estava ouvindo, o melhor era fingir que eu ia subir. - Pra onde você vai?

— Eu ia subir para ver se a Taylor já tinha acabado o cabelo, ela sempre pede dois tipos de molho.

— Ela ainda não, escuta? - Ficamos em silêncio por alguns segundos para ouvir qualquer coisa que Lauren queria mostrar. Era o secador. - Posso fazer minha pergunta agora?

— Pode. - Voltei pra onde estava antes com a Lauren me acompanhando, sentando cada um em seu lugar.

— Você vai me responder de verdade? - Assenti. - Eu estava tomando banho e fiquei pensando. Você assistia muito pornô quando era mais nova?

— Não muito, não era a minha. Você já assistiu? - Arqueei a sobrancelha.

— Aprendi tudo o que sei vendo os pornôs da vida.

— E o que você aprendeu?

— Muita coisa, mas eu não conto, só mostro na cama. - Disse mostrando o pescoço todo roxo e porra, parecia que ela tinha apanhado.

— Eu não acho que da para aprender muita coisa assistindo pornô, tudo é mentira.

— Poderia tirar a prova, mas você não pode fazer isso. Mas pode perguntar pra uma amiga que vem me pegar aqui amanhã, ela pode te dizer se eu aprendi ou não as coisas lá.

— E você vai dormir na casa dela? - As palavras saíam automaticamente da minha boca.

— Acho que não. Depende de como eu vou estar depois de virar várias.

— Não deveria beber tanto assim. Pode ter pessoas maldosas lá onde você vai.

— É uma festa entre amigos. - Deu os ombros, dizer que era festa de amigos não mudava nada. - Conheço todo mundo que vai lá.

— Sempre tem um estranho.

— Mas isso é fácil de se resolver. Você pode chegar beijando todo mundo ou querendo ser amigo dos estranhos. Eu mesmo fiz a metade dos meus amigos assim.

— Conversando em festas?

— Não. Chegando e beijando. Assim é bem mais legal. Mas eu tenho outra pergunta.

— Sobre festas e bebidas? - Lauren negou. - Então pode fazer.

— Vocês quiseram essa casa tão grande pra que? Já querem ter filhos?

— Por mim eu já teria uns 4 filhos, mas a Taylor não quer agora. E a casa foi meu pai que me deu, eu gosto dela e só aceitei porque tem aquela sala de música.

— Você sabe tocar de tudo? - Eu não sabia se ela tinha interesse ou não sobre aquilo, mas não custava nada responder.

— Não todos o que tem lá. Se quiser eu posso te ensinar o que sei.

— Não tenho paciência para aprender, não precisa tentar me ensinar porque não vai conseguir.

—Deveria. A Camila ensina muito bem, quase aprendi violão.

— Porra, Taylor. É a segunda vez que você aparece no susto, você quer me matar? - Lauren parecia realmente brava, mas Taylor parecia nem ligar. - Que inferno.

— Eu não tenho nenhuma culpa de vocês duas ficarem aí conversando e não perceberem que eu já estava chegando ou descendo as escadas. Já fez o molho, amor?

— Já sim. Eu vou subir para procurar um papel que não estou achando em lugar nenhum. Você me grita quando estiver pronto?

— Grito sim, vida.

Subi a escada direto pro banheiro, a Lauren era uma grande filha da puta, ela estava querendo me provocar? Se era aquilo que ela queria, ela já tinha conseguido. Quem tomava banho e pensava em vídeo pornô? Talvez muita gente.

A imagine da Lauren de 4, os sorrisos que ela estava dando, o jeito que ela me olhou sem toalha estava me deixando louca, eu precisava pensar em alguma coisa que me deixasse calma, mas estava ao contrário. Senti meu pau terminar de ficar duro dentro da minha cueca, eu precisava me aliviar, só assim eu ia conseguir descer outra vez.

Abaixei minha calça junto com a cueca, eu já estava ficando dolorida, eu precisava gozar. Comecei a pensar só na minha mulher, e das várias maneiras que ela transava comigo, mas não estava adiantando, eu estava dura, mas não era por ela.

— Que porra de menina. - Eu já me punhetava com força, tinha que acabar antes da Taylor me chamar.

Não tinha outro jeito senão o que tinha me deixado naquele estado. Me entreguei aos meus pensamentos e eles foram diretamente na Lauren, eu entrando nela com força, bem fundo e sem dó, só pra ela não brincar com as pessoas daquele jeito outra vez.

Precisei só de alguns minutos e foi o suficiente para gozar com força. Eu já nem sabia se tinha gemido alto ou não. Não me importava mais, eu tinha gozado e tinha sido ótimo. Até gozaria de novo.

Tomei outro banho e foi bem gelado, coloquei a mesma calça, só troquei a camiseta e a cueca que tinha alguns pingos, sai do quarto, dando de cara com a Lauren.

— Que susto, aprendeu com a Taylor, caramba?

— Não, mas foi ela que me pediu pra te chamar. - Me olhou de cima a baixo, me deixando quente de novo.

— Eu falei que era só gritar.

— Mas eu falei que ia subir no quarto para deixar meu celular carregando e ela aproveitou e me pediu para te chamar.

— Obrigada, já vou descer. - Fechei a porta do quarto e tentei descer, mas fui impedida pelas mãos de Lauren.

— E aliás... - Sem nenhuma cerimônia, Lauren passou a mão nos meus seios, apertando enquanto passava a língua em seus lábios. - Você geme muito baixo.

— Que? O que você disse? - A olhei com os olhos arregalados e a demônia riu.

— Eu disse que você geme muito baixo. - Sussurrou no meu ouvido e eu senti meu corpo todo tremer.

— Você está de brincadeira comigo? - Tirei suas mãos de mim, mas ela continuou rindo. - Sou casada com a sua irmã, você não deveria fazer esse tipo de brincadeira.

— Mas que brincadeira? Eu só estou falando a verdade, você geme muito baixo, nem deve ter gozado direito.

— Não que seja da sua conta, mas eu sempre gozei muito bem e bem gostoso. Sua irmã nunca reclamou.

— Que bom pra vocês. Agora me da a sua licença que eu vou continuar subindo. - Lauren saiu batendo os pés, se ela queria me provocar, eu faria o mesmo com ela.

O resto da noite tinha sido calma, Lauren não falava nada, só respondia o que a Taylor perguntava. A lasanha tinha ficado ótima, digamos que era o molho. Fiz que fiz e a louça ficou pra Lauren, não tinha jeito melhor de acalmar o fogo que ela tinha.

Na manhã seguinte estava tudo ótimo, todo sábado eu acordava depois das 10h e ia correr, uma vez ou outra a Taylor me acompanhava, mas era a Dinah que corria todo santo sábado comigo.

— Hoje você correu mais que sábado passado. - Dinah estava jogada no chão, fazendo um puta drama para levantar.

— Ainda estou queimando as calorias do casamento. Tenho que ficar em forma.

— Pode ser qualquer forma, até a de um ovo. - Dinah me jogou a garrafinha de água, pegando no meu braço.

—Ai, porra. Doeu. - Joguei a garrafinha de volta, acertando sua coxa. - E você pode virar um ovo, eu não.

— Eu te conheço e não é de hoje. O que você tem?

— Nada. - Menti.

— Não sei porque você mente. Eu sei que está acontecendo alguma coisa. É a chata da sua mulher?

— Para de implicar com ela, Dinah.

— Se não é aquela chata da sua mulher, quem tá te deixando assim?

— A Lauren.

— Sua cunhada?

— Conhece outra?

— Meu Deus, não sei o que ela fez, mas estou vendo que é sério. Você já até começou a distribuir coice.

— Ela foi passar o final de semana lá em casa, até aí tudo bem, mas ela é um demônio.

— Eu já sabia, ela não vai com a sua cara desde quando você começou a namorar com a irmã dela. Isso não é novidade.

— Não é nesse sentido, Dinah.

— E qual é? Ela solta fogo pelo nariz? - Dinah disse rindo sozinha, a loucura ia passando de pessoa para pessoa.

— Antes fosse. Ela me viu sem roupa.

— Como? Ela entrou no seu quarto? - Dinah ria ainda mais da minha Há cara. Abri a garrafinha que estava comigo e joguei nela. - Filha da puta.

— Eu não sabia que ela ia aceitar ficar lá em casa, então desci de toalha.

— O que você estava fazendo sem roupa na cozinha? - Dinah se sentou corretamente, mas eu sabia que não ia durar muito.

— Eu pensei que era a Taylor. Ela que tem mania de deitar a cabeça no balcão. Em minha defesa, vou dizer de novo que ela nunca aceitou ficar lá em casa.

— Por favor me fala que você estava de pinto mole, Camila.

— Claro que sim, Dinah, eu tinha acabado de bater uma no banho. Depois de casada eu só transei duas vezes.

— Eca, sem detalhes assim. Eu quero saber o que a Lauren fez.

— Quando a toalha caiu, ela ficou olhando pro meu pau como se ela estivesse querendo ele.

— E... E ela não quer? - Arqueou uma sobrancelha.

— Eu acho que agora ela quer. Ela fica mandando sorrisinhos idiotas quando a Taylor não vê, ficou de 4 no chão, passou as mãos em mim... E o pior foi que eu cai na dela.

— Você comeu a Lauren? - Arregalou os olhos e eu fiz o mesmo.

— Não... Mas bati uma pensando nela. - Abaixei a cabeça, assumir aquilo em voz alta era vergonhoso.

— Sempre soube que você era safada, mas não nesse ponto de pensar na sua cunhada. - Dinah explodiu em uma gargalhada, não falei que ela séria não duraria?!

— Eu precisava me aliviar e não estava conseguindo. Foi o único jeito. E ela ainda vai passar uma semana lá em casa.

— Sabe o que você faz? - Neguei. - Você come a sua cunhadinha safada, assim a sua vontade acaba e apaga o fogo dela. Se você soubesse a fama de fogosa que ela tem...

— Ficou louca? Eu sou casada, Dinah. Sou casada com a irmã dela. Não vou comer ninguém.

— E daí que você é casada? Isso não importa.

— Claro que importa, eu jurei que não faria o que a Taylor fez comigo.

— Porque você é muito frouxa e trouxa. A Taylor te traiu duas semanas antes do casamento. Você deveria fazer o mesmo com ela.

— Eu amo a minha mulher. Eu perdoei e não vou fazer o mesmo que ela.

— Você que sabe. A corna é você. Se fosse comigo, eu comia a irmã, a vizinha e as amigas.

— Eu não vou comer ninguém. Vamos correr mais um pouco? Ainda não quero voltar pra casa.

— Só mais 20 minutos. - Me levantei puxando Dinah e seu corpo molenga junto comigo, ainda queria correr pra esquecer das coisas. Principalmente a parte do casamento.

Duas semanas antes do casamento eu tinha pegado a Taylor na cama com outro cara, Benjamin, quase matei ele na porrada e por conta disso, eu falei que perdoaria a Taylor se ele ficasse vivo. Ele estava vivo até hoje e eu corna até hoje. Eu quis muito dar o troco nela, mas nunca fui capaz de ir tão longe.

[...]

— Amor? - Taylor me chamou toda manhosa, se deitando por cima de mim, até que fim teríamos mais sexo. - Amor?

— Oi?!

— Você pode fazer um favor pra mim? - Beijou meu pescoço, o fogo já tomava conta de mim.

— Posso sim, qual é? - Nunca quis tanto tirar minha roupa. Segurei sua cintura com força, só para ela sentir o meu estado.

— Eu vou encontrar a Ally agora de última hora, ela terminou o noivado e não quer saber de ficar por aqui. - Era bom demais pra ser verdade. Nem sei porque me animei. Taylor se levantou como se não tivesse feito nada. - Você pode acordar a Laur daqui a pouco?

— Que horas você vai voltar? - Tentei não mostrar a minha decepção por ela ter feito o que fez.

— Não sei pra onde ela quer viajar pra passar as horas. Eu poderia ligar no celular da Lauren, mas eu sei que ela não vai ouvir, me faz esse favor?

— Claro, Taylor. Depois você me avisa que horas vai voltar. - Com certeza eu iria acordar a minha cunhadinha.

— Aviso. Ela tem mais 10 minutos de sono, qualquer coisa joga água nela. Agora eu já vou, beijo. - Me deu um último beijo e saiu correndo, como sempre fazia.

— Em 10 minutos eu posso fazer muita coisa, mas eu não quero fazer nada, então eu acho que a Lauren já vai acordar.

Me levantei do sofá e olhei através da janela pra vê o carro da Taylor saindo. Casa liberdade e missão provocação em ação.

Tirei minha roupa só para ficar de top e cueca, dei mais um pouquinho de animação no meu amigo e subi até o terceiro andar. A porta não estava trancada e eu poderia dizer que ela me esperava, mesmo dormindo. O sol iluminava metade do quarto e me ajudava ver que Lauren dormia só de camiseta e uma mini calcinha. Parei ao lado da cama dando uma última olhada e quase sai correndo, mas eu tinha que tirar a prova se ela estava me provocando ou não.

— Acorda. Anda, Lauren, acorda. - Bati o pé na cama algumas vezes e ela nem se mexeu. - Ei? Acorda.

— Não. - Sua voz com sono era melhor que a da Taylor.

— Vai perder a festa. Já deu a hora de levantar. Eu não vou falar de novo, Lauren. - Chutei a cama com mais força, ouvindo ela bufar.

— Me deixa em paz, Camila. Vai encher o saco de outro.

— Pode ser o meu mesmo? - Lauren abriu os olhos lentamente, me olhando de cima a baixo, parando na minha cueca. - Então? Pode ser o meu saco?

— Você não tem roupa? - A filha da puta teve a cara de pau de morder o lábio inferior, sorrindo de lado. - Não tem?

— Tenho, mas eu gosto de andar assim em casa. É muito bom.

— Mas eu estou aqui. - Ela tinha cara de safada até mesmo quando queria se fazer de inocente.

— Você está e por isso eu estou te acordando. É ainda tinha mais alguns minutos pra você dormir, mas eu tenho mais o que fazer.

— Fala sério, Camila. O problema é seu se tem o que fazer, não pedi para me acordar.

— Foi sua irmã e o problema também é seu sobre o que tenho que fazer. Vou te deixar ouvir.

— Ouvir o que, idiota? - Se sentou cruzando os braços, não se importando em cobrir as pernas.

— Como eu sei gemer alto. - Me inclinei ficando centímetros de seu rosto, mordendo o canto da boca. - E aí, não quer ouvir?

— Você vai... - Peguei uma de suas mãos e levei até minha cueca, amando ver sua cara. - Você é bem grande...

— Sim, e eu vou bater uma. Quer ouvir ou não?

— Eu quero ver. - Lauren segurou meu pau com força, me obrigando a segurar os meus gemidos que queria sair.

— Eu disse ouvir e não ver. - Nesse jogo pode jogar de dois, cunhadinha. 



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