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História Não me acenda. - Continuando...


Escrita por: CannabisCS

Capítulo 4 - Continuando...


Fanfic / Fanfiction Não me acenda. - Continuando...

Meu motivo de surpresa talvez seja bem claro: primeiramente percebi que era um mulher, nada contra; segundo, eu acho que se trata de uma índia; e terceiro... meu amigo, ela é lindamente linda. Ta, isso soou meio "sou galinha", mas ela é realmente linda. Seu corpo é todo coberto por faixa vermelhas, acho que são de sua tribo, ela esta com uma especie de saia que parece ser feita de couro, e seu cabelos é como uma cascata negra que cobre seus seios... espera... 

-Ai meu Deus! Você ta pelada??

Ela se assustou com minha reação e ficou em posição de alerta, e não é pra menos, tem um estranho gritando na floresta.

- Ei! Calma, desculpa, não era pra eu ter gritado.- dei um passo pra trás com as mãos pra cima pra indicar que eu não quero lhe fazer mal. Ela pareceu compreender e abaixou seu punhal. Olhei seu rosto e percebi que seus olhos eram tão negros quanto seus cabelos... acho que fiquei viajando nela de novo.

-Está tudo bem com você? - ela disse me tirando do transe - Eu encontrei você boiando no mar, desacordado, já se passou quase doze horas que dorme. Se estiver com fome o peixe já está assado...

Assim que ela disse isso, pegou um caderninho que estava no chão e entrou na sua cabana.  Eu ainda estava meio confuso, mas acho que ela não quer meu mal também.

Me sentei perto da fogueira e senti meu estômago roncar, e logo já peguei o peixe que estava enrolado numa folha, parecia que fazia dias que não comia, olhei o céu e já é quase noite. É, acho que consegui sair daquela tortura, comecei a lembrar de como eu consegui sair e comecei a rir sozinho. - Obrigada, mãe.- pensei. Escutei a mulher da cabana ao lado se mexer.

-Obrigada, moça...

-Me chame de Anahí.

-Claro! Eu me chamo Damin! - silêncio...

-Posse te fazer algumas perguntas?- eu disse

Ela colocou a cabeça para fora e talvez ela tenha percebido a situação em que eu me encontrava confuso e perdido e então saiu para fora e se sentou de frente para mim do outro lado da fogueira.

-Vamos, o que quer saber?

-Claro, claro! Primeiro: tinha algum barco no mar além do teu?

-Não.

Como você conseguiu me arrastar até aqui?

-Sou uma guerreira, nós somos fortes.

-Sim, é... Aonde nós estamos?

-Sinceramente, eu não sei, ia perguntar para você assim que possível, mas pelo jeito vou ter que procurar outro alguém que saiba.

-Como você viaja sem nem saber onde está? 

Ela me olhou no fundo dos olhos e senti que estava confrontando uma loba selvagem, talvez ela tenha motivos importantes de ter saído sem saber onde iria e eu fui bem idiota.

-Desculpa, não quis ofender. - eu disse .

- Não tem problema, você não sabe os meus motivos, só seja menos curioso. Se acabou as perguntas vou me retirar, amanhã já não estarei mais aqui mas deixarei comida e água em frente a tua barraca. Até mais.

Ela já estava de pé e se encaminhava para sua barraca.

- Ei, Anahí certo? Eu posso ir com você? Eu estou na mesma situação que você: perdido, então quando encontrarmos a próxima pessoa vamos pedir as informações e cada um de nós segue seu caminho.

Ela, ainda de costas, apenas virou seu rosto e disse:

-Te acordo quando for a hora...- e adentrou sua barraca

Fiquei aliviado, eu realmente não saberia oque fazer se estivesse sozinho.

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Anahí ON

Já era dia, acordei Damin e lhe disse que iria pegar uns frutos para partirmos, pedi para ele apagar as brasas da fogueira e lhe dei o cantil e também pedi que enchesse com água do rio, claro que disse aonde ficava o rio. Saí floresta a dentro. Hoje estava pensando muito sobre Damin, ele é alguém que desperta minha curiosidade. Também pensei em perguntar se ele poderia me mostrar as cidades, o mundo la fora. Meu pai sempre me falava do ano em que visitou territórios fora de nossa tribo, isso sempre prendeu minha atenção. Não saí da tribo antes pois eu era a defesa deles, era meu dever protegê-los, mas aí chegaram os brancos lhes dando roupas, acessórios, eu tentei continuar agindo como era da nossa cultura porém estavam comprados pela luxúria, eu já não tinha mais serventia.

Balancei minha cabeça a fim de retomar o foco, devo me apressar, não quero remoer o passado. Terminei meu dever e fui até o acampamento, Damin ainda não tinha chegado, então fui até o rio, vi suas roupas na margem porém não o via em lugar nenhum, entrei no rio até meus joelhos , tirei a minha tanga e a joguei na margem. Afundei no rio e nadei de olhos fechados, de repente senti algo bater na minha cabeça e levantei imediatamente me assustando e assustando  Damin que estava na minha frente.

-Será que dá pra parar de gritar? - eu disse, ele é muito escandaloso.

-Desculpa. Mas o que você esta fazendo aqui?

-Eu vim me banhar, o rio não é de sua propriedade.

-Ta, mas eu estou aqui...

-E...? Ta, vamos.

Comecei a sair do rio quando ele me puxou pra baixo. - O que foi agora?-

Eu vi ele passar a mão no rosto como se estivesse se arrependendo do que fez.

-Sabe, eu adoraria ficar olhando suas curvas o dia todo mas se vamos para a civilização você tem que se vestir...

- Eu não gosto de roupas.

-Olha, se você ficar andando assim por aí outros vão ficar olhando e pode causar problemas...

-Mas eu fui criada assim! - interrompi.

-Por favor...

Pensei por um instante, talvez ele tenha razão, devo respeitar a cultura deles.

-Ta,tudo bem, mas eu não tenho roupas.

Ele olhou em volta e disse: 

-Tem uma regata que eu usava por debaixo do "macacão de cadeia", use isso e sua tanga, depois damos um jeito.

 

 


Notas Finais


Será que tem alguém com ciuminho???


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