História Não me deixe ir. - Para sempre sua.

Os dois meses se passaram logo, minha relação com minha mãe só piorava, ela não queria me deixar voltar pra Coréia, contudo eu já tinha compro a passagem e o papai deixou eu ir. Na escola eu fui a sensação do momento, parece que eu não me livro do carma que é ser o bichinho exótico. Mais tudo bem, hoje eu volto para ver minhas amigas.

Minha mãe fica de cara fechada e não vai me levar no aeroporto apenas meu pai, as vezes me pergunto por que ela ficou tão assim comigo? Será se eu fiz algo?

- Pai? Eu fiz algo para a mamãe?

- não filha, isso é coisa nossa. Ela só tem medo que você faça algo que se arrependa.

- pai, sobre o Tao eu não me arrependo.

- então você continua a gostar dele mesmo depois de dois meses aqui? Sem nem um contato com ele.

- sim.

- então vá atrás dele, se por acaso ele sentir a mesma coisa ele será uma homem de sorte.

- e se não?

- então ele com certeza é um idiota.

  - obrigado pai.

Logo chegamos ao aeroporto, eu embarque tranquilamente, o vôo pareceu o mais longo da minha vida, eu não via a hora de chegar, não avisei a Saori nem a Yumi pedi para o Chan as entreter hoje, então ele pensou em ir à um karaoke isso me daria tempo de chegar em casa me arrumar e ir. Eu estou impressionada , passei dois meses fora e a cidade parece completamente diferente, como eu senti saudades, meu apartamento parecia a mesma, todos os moveis no lugar me deram um sensação de segurança.

- Ok, hora do banho.

Pensei muito no que meu pai me disse, eu realmente ainda sinto algo forte pelo Tao. E está aqui pensar que eu posso vê -lo faz meu estômago revirar, meu coração disparar e minhas mãos suarem. Eu vou atrás dele, isso está decidido. A gente não se falou muito o período que eu estava no Brasil, eu sempre ignorava suas mensagens, porque me machucava pensar que eu o amava tanto é não poderia ficar com ele.

Cheguei no karaoke antes de todo mundo, já imagino a cara deles quando me virem, estou tão animada, a pra se abre e eu vejo minhas amigas chocadas, elas correm e nos abraçamos, ficamos assim por vários minutos até que a Yu me larga e começa a reclamar.

  - Como você volta e não nos avisa?

- acho que isso é o significado de surpresa. _ eu começo a rir ela também ri e volta a me abraçar.

Cantamos, conversamos e comemos, foi incrivelmente maravilhoso, senti tanta falta delas, mais eu queria saber algo sobre o Tao. Então chamei Yu para ir ao banheiro comigo.

- Yu e o Tao?

- eu não sei muito sobre ele, ele quase nunca está na cidade, e quando está não aparece pela rua, a vida dele que eu saiba está sendo apenas trabalhar.

- entendo.

Logo voltamos, rimos bastante do Chan cantando, mas foi bom, logo nos despedimos, eu queria ir em outro lugar, ninguém além de Yu entendeu pq eu n quis uma carona, ela disse apenas.

  - Vá atrás do que faz seu coração disparar. _ então eu fui.

Cheguei na casa dele, toquei a campainha várias vezes mais ninguém abriu, então sentei, pra falar a verdade eu nem sei se ele está na cidade, mais esperar não vai me matar, mesmo o ar estando um pouco frio eu continuo, já passa da meia noite, é sempre perigoso pra uma garota andar sozinha, então resolvo ir, eu me levanto e estou saindo quando o carro do Tao chega, ele freia quase em cima de mim, ele sai do carro como se não acreditasse esta me vendo.

  - que cena mais familiar. _ eu brinco fazendo menção ao carro.

  Mais ele parece não acreditar no que está vendo, ele se aproxima de mim devagar.

  -Você está mesmo aqui??

  - estou. _ eu me aproximo mais um pouco agora estamos cara a cara.

  - eu tenho medo que você não seja real como as outras vezes que eu te imaginei e você não estava aqui realmente.  _ isso faz com que eu me sinta mal.

- eu estou aqui. _ eu me aproximo e seguro sua mão. Agora ele parece acreditar.

- por... por que você não me respondeu? ? Todas as mensagens que eu mandei? Por quê?

- eu não queria atrapalhar sua vida, eu só queria que você fosse feliz.

  - como você quer que eu seja feliz se a mulher que eu amo me largou e foi embora me deixando na minha sala sozinho e chorando?? E a única coisa que eu pensei foi " ela nunca mais vai voltar".

  - me desculpe, foi difícil pra mim também dizer adeus. Eu... eu preciso ir... eu posso te ver amanhã?

  - você não vai a lugar nem um. Vai ficar aqui comigo.

  - Tao eu tenho que voltar pra casa tá tarde. Se você deixar eu venho te ver amanhã.

  - Acho que você não entendeu o que eu disse, Você - não - vai - á - lugar - algum.

Antes que eu possa retração ele me joga no ombro e me carrega pra dentro de casa, eu sinto que vou cair, então não me mexo muito ele entra e tranca a porta, colocando a chave no bolso.

  - Tao, por favor.

  - se você quiser ir amanhã então você vai, seu quarto continua do mesmo jeito, mais sempre vai ter o nosso quarto.

  - nosso quarto?

  - ele sempre será seu, assim como eu.

Que se dane o mundo inteiro, eu quero esse homem pra mim, eu envolvo minha mão em sua nuca e o puxo para mim para um longo beijo, suas mãos logo tomam minha cintura me puxando cada vez mais pra ele, mesmo depois do beijo ficamos ali sem se mecher, eu podia ouvir o coração dele acelerado tanto quanto o meu, eu o dei um leve beijo e fui a cozinha beber água, ele veio logo atrás, enquanto eu pego a água ele pergunta.

  - você já comeu? Se não eu posso preparar algo pra você.

  - eu estou bem, não precisa se preocupar já estou bem alimentada e você já comeu alguma coisa?

- já.

O clima parecia estranho mais eu estava feliz por ele não me deixar ir embora.

- então eu acho que eu vou dormir. _ eu disse e me direcionei pra o quero que era meu.

  - achei que íamos dormir juntos. _ ele diz meio sem graça.

- e o que nos impede?  _ ele parece surpreso com minha resposta e ao mesmo tempo feliz.

Eu estico a mão pra ele e o puxo para o quarto, estamos deitados na cama, nos olhando, sua mão em meu rosto, as vezes ele me dá leves beijos em todo o meu rosto. Merda... eu esqueci de ligar para os meus pais. Eu levanto as pressas, Tao me olha sem entender.

- meus pais , tenho que ligar pra eles... _ pego meu celular e ligo.

Meu pai atende.

- Oi desculpe a demora pra ligar.

- tudo bem minha filha. Você está com ele?

- sim.

  - eu poderia falar com ele? _ a voz do Tao me faz me virar pra ele.

- Pai o Tao quer falar com o senhor. _ eu passo no telefone.

- Boa noite senhor, eu gostaria de sua permissão para ter sua filha, eu a amo e a quero do meu lado, não conseguiria suportar ter que deixa-la novamente.

- Tao o que você está fazendo?? Por acaso você está...

- Sim eu estou te pedindo em casamento, eu não vou te perder de novo.  _ eu não sei como reagir a isso, eu quero gritar eu estou feliz. Depois de um tempo ele desliga e me puxa para cama para deitar com ele.

Eu deito sobre seu peitoral.

- seu a pai aceitou agora falta marcar a data, quando vai ser?

- eu não sei.

- que tal amanhã? _ isso me faz rir.

Ele me beija com ferocidade se posicionando em cima de mim, sua língua invade minha boca, ele logo em seguida morde o meu lábio inferior com força, eu arranho suas costas por cima da camisa, ele se disvincila da minha boca o morde minha orelha, me fazendo soltar um gemido, ele me levanta e me coloca no colo dele.

  - Já chega por hoje. _ ele me beija e me coloca na cama nos colocando de conchinha.

- eu não gostei disso. _ ele ri no meu ouvido.

- teremos todo o tempo do mundo agora meu amor.

E eu adormeci com seus braços ao meu redor.