História Não me deixe ir. - Cuidado com o que deseja.

Os três dias passaram depressa, Tao logo chegará. Tudo fica um pouco chato quando você está de férias mais n deve sair pq ainda sente muitas dores, eu queria muito poder sair. Mais pra minha sorte Yumi passou esses três dias comigo, mais eu realmente queria fazer compras, comprar algo novo, mais já que eu não posso sair vou ao menos me arrumar um pouco esses 3 dias de pijama foram realmente o enterro do meu estilo, hora de procurar algo pra vestir.

Tomei um banho rápido e procurei algo pra vestir optei por uma blusinha que mostra a cintura justinha no corpo e uma saia meio rodada, coloque minhas meias que vêem até o joelho, e um uma botinha, mas ainda faltava dar um jeito no meu rosto. Não é que ele estava feio, mais fazia tanto tempo que eu não me arrumava de verdade que senti falta, esfumei o olho com um tom leve de marrom e um pouco de rosa sem gliter, conternei o rosto como aprendi vendo a Kim, passei um bronze e por fim coloquei um baton nude, soltei meu cabelo, que apesar de liso as vezes é bem comum ele ficar ondulado, agora sim eu estava me sentindo bem. Peguei meu celular e fui para o Jardim, eu sempre o via mais nunca tinha ido até lá.

O dia estava bonito, os pássaros cantando, o tempo estava claro mais não fazia calor, eu sentei na grama perto das flores elas são realmente lindas, peguei meu celular e tirei foto de algumas rosas que tinham ali. Uma borboleta saiu do meio das rosas, ela era linda, azul e grande, eu estiquei a mão na esperança dela pousar. Quando ela finalmente pousou eu pude eternizar sua beleza com uma foto, assim que ela vôo eu a segui com o olhar, nesse momento eu vi o Tao vindo em minha direção, acho que eu realmente esqueci que ele chegava hoje, ele sorriu quando chegou perto e se sentou do meu lado.

- você está mais bonita hoje, vai a algum lugar? _ eu sorri e brinquei.

-não, apenas me arrumei pra te ver.

Ele me olhou meio sério,  mais nos seus olhos tinha algo mais, eu só n sabia dizer o que era.

- não fique se achando, eu estava apenas brincando, bem.... eu queria sair mais sabemos que não é bom eu ficar saindo por causa das dores que eu ainda sinto então eu apenas quis me sentar um pouco mais bonita.

- entendo, me dê cinco minutos e me espere na porta de casa.

-tá mais pra que?

- nos vamos sair.

Quinze minutos depois Tao aparece vestido incrivelmente bem.

- Para onde nos vamos?_ não consigo conter a ansiedade.

-é surpresa.

Ele dirigiu até chegar em um parque de diversões, ele realmente me trouxe pra um parque, eu não sabia o que falar ou fazer eu só sabia rir, fomos na montanha russa, eu mostrei pra ele como se atirava e ele ficou emprecionado com minha abilidade no tiro, eu ganhei um ursinho fofo, logo paramos para comer alguma coisa, foi um dia incrível, fizemos tanta coisa hoje, o dia já estava acabando, o por do sol já era eminente, eu pedi para irmos na roda gigante e ele aceitou, o Tao podia ser realmente fofo e agradável as vezes. Subimos nos dois na roda gigante, a vista era tão linda, as luzes o fim de tarde, tudo tão perfeito, eu me viro pra ele para agradecer ao dia perfeito, mais antes que eu possa falar algo ele me beija, um beijo lento e quente, eu me deixo levar pelo momento e correspondo seu beijo, sua mão segura nos meus braços, o beijo se aprofunda e começa ganhar um ritmo diferente do início, quando ele aperta um pouco mais meu braço eu sinto a dor onde ainda está cortado, isso me faz soltar um gemido de dor, ele logo me larga e vira a cabeça para o outro lado, permanecemos assim em silêncio e sem olhar um para o outro até chegar em casa.

Já era noite, eu estava desde a hora que chegamos no meu quarto, a gente tinha se beijado, ele tinha me beijado e eu tinha correspondido meu coração batia tão rápido e tão forte que eu não ouvia minha própria mente, de repente eu escutei barulho de algo se quebrando eu sai do quarto as pressas, e novamente o barulho da algo sendo quebrado, o barulho vinha da parte de cima, eu subi as escadas o mais rápido que eu consegui, foi aí que percebi que o barulho vinha do quarto do Tao, eu entrei sem bater, eu estava preocupada, ele estava sem camisa, meu coração voltou a acelerar, a respiração ficou difícil, mais seu olhar agora está sombrio.

- o que faz aqui??_ ele praticamente gritou comigo.

- eu... e.. eu ... eu ouvi um barulho fiquei preocupada. _eu não estava reconhecendo minha voz, ela estava tão rouca.

Ele se aproximou de mim, devagar, como um predador perto de atacar sua presa. e nesse caso eu realmente era uma presa indefesa,  ele estava tão perto, eu podia sentir sua respiração, sua mão tomou minha nuca, me puxando pra um beijo intenso, minha respiração ficou ofegante como a dele, sua língua se enroscava com a minha, todo o meu corpo estava quente agora, eu realmente não estava mais pensando em nada, apenas sentia.

Sua outra mão deslizou pela minha cintura me trazendo mais pra perto, eu estava ficando sem fôlego, sua boa se desprendeu da minha indo em direção ao meu pescoço, onde sua língua encostava me dava leves arrepios, sua boca foi descendo, eu sentia minhas pernas fracas, todo o meu corpo estava em chamas, sua mão deslizou um pouco, eu estava presa entre ele e a parede, mais quando sua mão tocou na minha região íntima, eu sai daquele transe arranjando forças pra empurra-lo. Eu não queria ver meu estado, e nem sabia como eu ia olhar pra ele daqui pra frente muito menos como íamos viver na mesma casa. Ele apenas endireitou a postura e disse de uma maneira bem fria.

- sai daqui.

Isso foi um verdadeiro tapa na minha cara, eu apenas assenti e saí.

As lágrimas desciam pelo meu rosto involuntariamente, eu estava no meu quarto, já eram 4 da manhã, quando eu ouvi um barulho resolvi ir ver, quando eu chego na sala me deparo com o Tao sem roupa, sobre outra garota, ela gemia e chamava o nome dele, eu não conseguia me mecher, eu queria sair dali, não queria ver aquilo, mais meus pés não me obedeciam, eu caí de joelhos no chão e fiquei ali calada vendo tudo, tentando juntar os cacos do meu coração que tinha acabado de se apaixonar.

Quando tudo terminou eu ainda estava parada, num lugar escuro, ela se vestiu e foi embora, ele a acompanhou, provavelmente foi deixada em casa, eu não queria ficar ali, eu precisava sair, como ele pode ser tão argwr, eu corri no meu quarto, peguei minha bolsa, sai com meu cartão e meus documentos, eu não sabia para onde ir, só queria sair,  peguei um táxi e fui para o centro da cidade, eu conhecia alguns bares, como eu tinha acabado de fazer 18 anos eu já podia frequentar lugares assim, eu entrei, o barman era até que bonitinho, ele sorriu para mim, eu já estava tonta quando um cara engraçadinho veio falar comigo e eu mandei ele pasta, parece que ele não gostou, mais pelo visto fui defendida pelo barman.

Ainda estava escuro, minha cabeça doía muito, quando eu levantei, foi aí que pesei não está mais em casa, eu me olhei no espelho, logo em seguida olhei para mim, eu estava vestida numa blusa masculina e estava sem sutiã, levantei a blusa, pelo menos me deu um alívio saber que eu estava com calcinha.

- não se preocupe, nós não fizemos nada. _ todo o meu corpo gela, eu me viro e pra minha surpresa é o garçom gatinho._ como eu cheguei aqui?

-eu te trouxe quando vc não estava em um estado lúcido, e eu não ia deixar você sair com os caras que estavam pra te devorar com os olhos, ahh e eu tirei sua roupa_ ele me deu uma piscadinha, mais logo prosseguiu _ você derramou bebidas nela ontem então eu eu tirei e coloquei pra lavar.

-espera.... ontem?

-sim, você tá dormindo a umas 19 horas mais o menos, vou a primeira vez que se embebedou?

-sim.

Eu estava tremendo, como assim tanto tempo?? Minha cabeça doía,  Tao veio na minha cabeça, ahhh acho que eu preciso ligar pra ele. Mais talvez ele nem tenha sentido minha falta.

- eu não sei se trouxe meu celular, poderia me emprestar um? _ eu pedi meio sem jeito.

-claro. _ ele me entrega o celular e sai para outro cômodo.

Como eu não sei o Número do Tao , resolvi ligar para o meu celular, alguém atende, é a Yumi.

-ONDE VOCÊ ESTÁ?  TÁ TODO MUNDO PREOCUPADO COM VOCÊ, O TAO TÁ LOUCO DESDE DE HOJE DE MANHÃ VOCÊ NÃO DORMIU EM CASA E AGORA QUE VEM DA NOTICIAS, VOCÊ NÃO SABE O QUANTO ELE JÁ CHOROU SE CULPANDO POR VOCÊ TER SUMIDO. _ ela grita comigo pelo telefone.

- Talvez ele seja realmente o culpado. _ essas palavras faladas de forma tão fria fazem ela calar a boca imediatamente. _ não se preocupe eu estou voltando pra casa dele.