História Não O Toque Vagabunda! - 6

12h00 e essa garota não chego até agora, ela pretende chegar a noite ou oque? Pego meu celular e envio uma mensagem para ela.

"Vai chegar lá pela meia noite é?"

Demorou uns 7 minutos, mas ela respondeu...

"Parah de ser dramático mlk, parece uma garota de TPM, são 12h10 ainda, daqui meia hora eu chego ok? Ok, Bjs no popo"

-Oque que eu poderia fazer em meia hora de espera? - Pego meus fones de ouvido, coloco um alarme para 12h45 de hoje e deito na minha cama, seleciono uma das minhas cantoras favoritas e fico apreciando o som.

Após os 30 minutos mais inúteis do meu dia até então, lembro do meu sutiã guardado no submundo da última gaveta, acho melhor esconder isso porque se ela achar.... Não vai ser legal...

Pego o sutiã, porém, NÃO TEM UM LUGAR NESSE QUARTO QUE AQUELA LOUCA NÃO TENHA VASCULHADO, ela diz que está a procura de prova de que eu sou um inrrustido, não sei quem é pior, ela ou o filho da puta do Jaison, que no caso eu ainda não perdoei.

Lembro que ela tem horror de roupa suja, acho que depois disso já fico meio óbvio onde eu vou por a porra do sutiã, e foi bem na hora, ouço alguém subindo as escadas e vou para perto da porta.

~Toc Toc~

-Quem é?- coloco minha orelha na porta.

-A madre Teresa de calcuta seu retardado, abre logo essa merda-

-Fala a senha sua madre Teresa mal educada-

-Aff, "Pega no meu pau sua besta ao cubo"-

Abro a porta. -Bem vinda de volta rainha das traps- me curvo  diante ela.

-Porra para, eu odeio ser chamada de trap seu arrombado- falou antes entrar e dar um leve tapa na minha nuca. -Abraço?- ela abre os braços e da um sorriso.

Pulo em seus braços quase nos fazendo cair no chão -Meu Deus que saudades de você vagabunda! - Apertei mais o abraço.

-Ei ei, eu ainda preciso respirar-

- Eu sei, por isso que eu to apertando, pra ver se você para de respirar de uma vez por todas-

-Ha Ha Ha delicado como sempre né?- Ela se solta e senta na minha cadeira.

-Sempre né, tenho que manter a minha marca registrada-

-Mudando de assunto, me empresta uma roupa que sessa vez a minha mãe me fez colocar uma cinta- Ela tira os saltos, a meia calça e a saia ficando só de blusa e cueca.

Abro a gaveta e pego uma calça moletom e um par de pantufas que ja estavam a sua espera. - Vai querer uma blusa também ou essa que você tá usando está boa?-

-A blusa tá ótima, só preciso tirar essa porra de cinta- Ela levanta a blusa até o pescoço e vira de costas para mim. -Pode desabotoar pra mim por favor lindo?-

-Ok, só por causa do elogio- Como ela já veio com essa cinta mais de uma vez não foi difícil de tira lá.

-Ai sangue de Jesus tem poder, que sensação boa de tirar esse troço horrível do meu lindo corpinho- Dramática como sempre. Ela coloco a calça, o chinelo, recoloca sua blusa e amarra seus lindos cachinhos de ouro. -Me sinto livre novamente-

-Seja bem vindo ao meu mundo princesa- Me curvo novamente zoando a sua cara.

-Primeiro: Se fizer isso de novo eu arranho a sua cara inteira, Segundo: Eu sou a rainha da porra toda não a princesa, eu hein palhaçada e Terceiro: Me conta as novidades, porque o Jaison parece um boneco de macumba largado na sala com aquela cara de defunto?-

-Ah só a cara que ta de defunto? achei que o corpo todo ja estaria em decomposição agora-

-Eita, oque que ele fez pra você querer a morta dele? Não que isso não seja raro-

-Ok, eu conto mas não fala pra ele que eu te disse isso ok?-

-Por que disso? Ele não vai ter muita coisa pra fazer de qualquer forma-

-Por que não inferno, para de fazer pergunta e só escuta ok? Ok, então...-

~Uma explicação depois~

-....- Lillyan fica me encarando com uma cara de surpresa.

-Qual é a dessa cara? Ta mais feia que normalmente- tento ser irônico.

-Só por causa disso você esta bravo com ele? Meu Deus para de ser assim, vocês vão fazer as pazes agora ou eu não me chamo Lillyan Swift, vem-

-Na verdade seu nome é Maicon...-

-Cala a boca que eu não perguntei, agora vem logo e para de frescura- Ela pega a minha mão e me puxa até o andar de baixo onde o Jaison estava realmente parecendo um boneco de vodoo em decomposição.