História Não olhe para baixo garotinha. - Karter

Sinopse

-Que porcaria acha que esta fazendo? - os berros da Senhora Danty ecoava da porta até o banheiro, deixando o eco irritante de sua voz.

-Estou usando o banheiro - Karter gritou impaciente - Não sabe o que significa PRIVACIDADE? - enfatizou a palavra privacidade para o caso da velha não ter escutado.

-Saia já dai! Seu pai saiu, então vai preparar o jantar para mim.

-O que acha que sou? Sua empregada de merda? Você tem mãos, faça você seu jantar - a raiva a dominou, e a vontade de abrir a porta e socar a velha folgada era tentadora.

-Sua garota problemática! Faça já o que lhe mando, ou falo para seu paizinho que tipo de coisa você gosta de chupar - a velha aumentou o tom de voz ate arrepiar os pelos da nuca de Karter.

Karter se olhou no espelho,  encarou sua cara vermelha de raiva. 

Aquela velha sabia de coisas que Karter sempre escondeu por medo, e ela a ameaçava com isso, como se fosse algo que pudesse escolher. 

Era coisas que se a família de Karter descobrisse seria seu fim.

Karter Monteryn Danty era uma garota de 17 anos, quase 18, que foi criada em uma família extremamente tradicional, a unica diferença era que sua mãe havia morrido e seu pai se casara com uma mulher repugnante. A senhora Danty, conhecida também como Joana Danty; ou Vaca destruidora de vidas. 

A garota tinha os cabelo ate os ombros de cachos definidos já de nascença; mesmo ela desejando muito que os cachos fossem lisos e "perfeitos'. Era de uma altura media, e tinha os olhos negros como a noite, que fazia muito contraste com sua pele morena bronze; natural claro, pois onde morava não tinha muito sol.

Sempre foi diferente das outras garotas de sua idade, nunca parecia com ninguém, e nunca fazia as mesmas coisas que as garotas "normais". Quando tinha 12 deu seu primeiro beijo em um garoto da escola, e descobriu que definitivamente não gostava deles. Aos 14 já sabia que tinha atração por garotas, mas como sempre soube, não poderia contar para ninguém, então guardou seus desejos. 

Sua primeira paixão foi Amanda Petery, eram uma colega de escola, que lhe fazia companhia até sua casa depois das aulas acabarem. Ela era filha de uma amiga da velha vadia madrasta, e um dia Karter, com sua inocência, contou a garota o que sentia por ela, achando que a amiga ia entender e guardar o segredo; não ocorreu bem assim, a garota contou para a mãe, e sua madrasta descobriu, tornando a vida de Karter um  grande inferno. 

-Vai sair dai ou vai querer lavar chão com uma escova de dente quando seu pai te expulsar de casa?- a velha repugnante gritou enquanto Karter abria a porta do  banheiro e se dirigia ate a cozinha para preparar a comida da megera.

-Vai querer o que para o jantar vadia? - gritou com repulsa na voz.

A mesma lhe deu tapa estralado na bochecha esquerda.

-Sua lambedora de bucetas nojenta! Não começa a ser malcriada, se não seu pai vai saber que você fode com garotas. Sua pecadora de merda!

A velha cuspia palavras insultantes uma atras da outra. Enquanto Karter permanecia calada de cabeça baixa.

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