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História Não olhe para baixo garotinha. - Quando bate a Química


Escrita por: Hunt-Semi-Potte

Notas do Autor


Olá queridas leitoras!
Primeiro gostaria de agradecer os comentarios, adorei. A criatividade de vocês me cativa e me ajuda a ter inspiracao.
Obrigada A Todas!
Tinha prometido postar Rapido, mas acabei sem ideias para o capítulo.
Escrever é bem mais difícil do que eu imaginei hahahaha.
Peço desculpas já pelos erros ou por qualquer outra coisa, ahn e principalmente pela demora.
Bjoss dá P.
Boa Leitura!

Capítulo 4 - Quando bate a Química


Fanfic / Fanfiction Não olhe para baixo garotinha. - Quando bate a Química

Deixou Ruby em sua casa e continuou sua caminhada até seu inferno particular.

Quando chegou em   casa foi direto para seu quarto, derrubou a mochila do seus ombros ao chão e pegou seus livros; colocando eles na mesa de estudo.

Não se enganem! Não era muito utilizada para isso, não tinha tempo!

Prendeu seus cachos em um rabo de cavalo enquanto descia até a cozinha para comer alguma coisa.

Sua amada madrasta estava sabe-se lá onde, o que dava a Karter umas duas horas de paz.

Voltou para o quarto depois de alimentada e foi procurar seu celular, que magicamente começou a tocar de dentro da mochila.

Agachou para pegar o aparelho, sentindo-se idosa, pois o movimento causou pontadas na coluna, sinal de sedentarismo.

Quando viu o nome no visor sentiu o desgosto tomando conta da sua alma. Era a sua mamãe favorita, a vadia do mal.

Seu contato era nomeado como “vadia sugadora de almas”.

Atendeu com a maior alegria que restará, depois de anos sendo sugada.

-Alô? Acho que ligou para o número errado! Não estou contratando ceifeiros.

-Oi querida! Já chegou em casa?

Uhmm. Muito estranho. A velha deveria estar com alguém por perto para falar daquela maneira.

-Olá Madrasta querida! Já estou queimando se é isso que perguntou.

-Oh! Como você é engraçada. Espero que todo esse ânimo seja sinal que já fez tudo que te pedi - a velha dava gargalhadas falsas, parecia se esforçar muito para falar daquela maneira meiga.

-Obrigada, eu tento! Está falando do trabalho escravo ou do tratamento de pele que marcou para mim com os produtos para limpar o banheiro?

-Seu humor me contagia querida! Que bom que já sabe o que fazer. Estarei de volta em poucas horas, e espero que tudo esteja em ordem, ou vou ter que relatar para seu pai algumas coisas.

-Sabe que tive esperança de não voltar, não é assim que se dá más notícias, nem me preparou antes - podia imaginar a cara forçada da velha do outro lado do telefone, jurava que ouviu ela rangendo os dentes.

-Até daqui a pouco meu anjo. Cuidado viu! Tchau, te amo querida.

-Eu não querida!

Antes dela desligar pode ouvir ela falando para outra pessoa “ela é uma ótima filha, eu tive sorte”.

-E eu quebrei tanto espelho que fui amaldiçoada em todas as minhas vidas.

Depois da ligação Karter pegou os utensílios necessários para a limpeza e começou pelos banheiros.

Limpou todos os cômodos da casa, contando com a cozinha e o jardim.

Quando ja estava anoitecendo foi preparar o jantar, antes que sua dona chegasse e começasse a ralhar.

Preparou a refeição, comeu na cozinha mesmo e quando terminou subiu para seu quarto, para evitar esbarrar com a megera.

Estava esgotada, seu corpo implorava por descanso. O impacto do colchão e a maciez do edredom era tudo que mais desejava, mas tinha seus deveres para terminar, os que não conseguiu fazer na escola.

Quando terminou tudo já se passava das dez da noite, só depois do banho e de garantir que sua madrasta não precisava de mais nada que pode dormir.

Acordou com a casa em silêncio, o que denunciava que seu pai ainda nao tinha saído para o trabalho. Levantou, se arrumou para a escola, pegou sua mochila pesada de tantos livros e foi a caminho da cozinha.

-Bom dia Karter - seu pai estava sentado na mesa, com uma xícara de café em uma mão e o jornal diário na outra.

-Bom dia papai - falou, enquanto abria a porta do armário para pegar o cereal.

-Dormiu bem?

-Sim, e você?

-Muito bem - falou antes de levar a xícara até a boca - Não te vi ontem quando cheguei. Nem jantou comigo e com a Joana! Ela fez um jantar maravilhoso.

-Acredito que sim, ela sempre faz - revirou os olhos enquanto falava. Como estava de costas para seu pai não podia ver as caretas que fazia - Tinha muito dever para fazer, mas comi antes de subir.

-Querida há semanas não desce para jantar conosco. Tem algo te incomodando?

-Não! Só estou cheia de coisas para fazer - ela pensou no duplo sentido dessa frase e teve que se segurar para não rir.

-Deixa a menina George, ela está no ensino médio já, as responsabilidades aumentam - falou a senhora Danty entrado na cozinha.

-Bom dia Joh - seu pai abaixou o jornal para ter a visão melhor de sua esposa.

-Bom dia meu amor - a megera se aproximou do marido e lhe deu um beijo nos lábios - Bom dia Karter.

-Bom dia - falou seco e voltou seu olhar para a caixa de cereal; já em suas mãos.

Pegou uma tigela, onde colocou leite e o conteúdo da caixa e começou a comer rápido para sair logo de la.

Comeu o mais rápido que pode. Quando terminou pegou sua mochila e foi em direção a porta.

-Tchau Karter!

-Tchau papai - gritou da porta, e seguiu seu caminho até a escola.

Fez o que sempre fazia, colocou seus fones de ouvido e caminhou pensando na porcaria da vida que tinha.

Como seu pai era tão ingênuo e cego em relação a Joana? Ele não via que a mulher era o pior ser humano já vivido no planeta? Só faltava sair larvas de sua boca de tanta podridão que emanava. E seu pai era tão idiota ao ponto de confiar tudo na mão daquela mulher, confiaria até a sua vida. Amava ele, mas era um tonto hipnotizado.

Quando sua mãe morreu ele ficou perdido, os dois ficaram, todas as responsabilidade dela foram despejadas nele e ainda teve que suportar a ideia de que perdera  amor de sua vida. Karter até entendi a falta de lucidez da parte dele, mas ele deveria abrir os olhos para ver o que estava acontecendo ao seu redor.

Depois da perda ele se casou de novo, com a Joana, pois achou que precisava de uma pessoa para retomar as coisas que sua mãe fazia e que Karter precisava de carinho materno. Além de perder a mãe ainda teve que suportar um monstro entrando no meio dela e de seu pai e suportar ordens de uma vadia em sua vida. Nao via a hora de fugir daquele lugar.

Enquanto caminhava nao viu que tinha uma pessoa a alguns metros em sua frente acenando para ela.

-Karter! Karter!

Era a Ruby que gritava e acenava.

-Oi Ruby - disse se aproximando da garota.

-Você é surda Kay?

-Não tinha te visto - tirou os fones de ouvido para ouvir melhor a garota.

-Como você esta?

-Respirando!

-Ahh Kay  tanto mau humor logo de manhã?

-Nao estou de mau humor, só estou com sono.

-Eu também! Fui dormir muito tarde ontem, hoje.

-Não quero nem imaginar o que fica fazendo durante a madrugada.

-Estava fazendo os deveres, é horrível ser a aluna nova da turma. Me passaram tanto dever de casa que acho que estou com tendinite na minha mão.

-Não exagera vai, mas você está bem atrasada. Nao sabia que era estudiosa assim.

-Não sou! Só quero que minha mae nao fique no meu pé por um tempo e tenho que tirar nota boa se meus planos for terminar a escola.

-Faz sentido.

Já estavam na porta da escola. Os alunos entravam e se reuniao com seus grupos, menos elas, foram para a árvore do dia anterior e ficaram sentadas embaixo dela ate o sinal tocar.

Quando o sinal tocou elas foram para as salas. Ruby tinha aula de Matemática e Karter ia sofrer um pouco na aula de Química.

-Então alunos quero o trabalho para segunda, nada de copias e nada de um só fazer tudo. O trabalho é em dupla, ouviu John? Vou perguntar para sua dupla se realmente ajudou no trabalho.

-Professor! Sabe que sou o melhor aluno da sua classe - John falou e foi vaiado pela sala toda.

-Espero mesmo que seja assim, não pode perder outro jogo por causa de suas notas, não é mesmo?

Karter observava a discussão no canto dela. Preferia fazer o trabalho sozinha, mas o professor de Química além de não deixar fazer só, ainda escolhia a dupla.

-Então John, já que é tão bom aluno vai fazer dupla com a senhorita Danty - o professor apontou para  ela, com um olhar sério, como se falasse “não pode trocar a dupla” - Karter quero o relatório da sua dupla, se ele ajudou ou não, vale nota também.

John sentou na cadeira ao seu lado para falar com ela.

-Eu odeio esse cara - vociferou.

-Grande novidade. Obrigada pela Show John, agora vou ter dever extra.

-Desculpa, é só fazer um relatório. Escreve lá ”O John é o melhor parceiro que pude ter em toda a minha vida”.

-Vou colocar isso mesmo, e acrescentar ”E ele está doando sua modéstia”.

-Engraçadinha você.

-Obrigada, eu tento.

John deu uma gargalhada baixa que acabou com um sorriso perfeito, um que afetaria todas as garotas da escola, menos Karter.

-Ontem, depois da conversa de vocês com a Amanda ela ficou me enchendo o saco. Então, será que não tem como vocês serem mais legais com ela?

-Eu não sei. Tem como ela mudar de personalidade e de cara?

-Sério karter! Ela acha que não gosta dela.

-Ela está certa! Eu realmente não gosto dela.

-Ela é legal, só é um pouco mimada.

-John, você só acha que ela é legal porque dorme com ela, qualquer garota que mostrar os peitos você vai achar legal.

-Isso nao e verdade!

-Sério? Izzy Longh, o que acha dela?

Ele levou um tempo para pensar antes de responder, o que levou Karter a acreditar que ele estava tentando lembrar da garota.

-Ela é divertida.

-Por que?

-Porque ela… - olhou para ela com cara de dúvida, como se tentasse achar algo para descrevê-la

-Porque os peitos dela parecem dois balões. E ela mostrou para todos na festa que ficou bêbada.

-Não é por isso.

Karter olhou desconfiada para ele, e pode notar que sua cara estava vermelha.

-Você nunca falou com ela. Caramba, você está lembrando não esta? Não vai ficar excitado né?

-Para Karter! Eu não fico excitado fácil assim.

-Uhm sei. A Amanda deve dar um duro danado então.

-Eu...

-Espero que vocês dois estejam falando sobre as propriedades da Água - o professor estava parado na frente do John, com os braços cruzados.

-É sobre isso mesmo professor, sobre o HO - Karter não conteve o riso e teve que tapar a boca com a mão e fingi uma tosse.

-Ele está Brincando Professor, sabe que é H2O -enfatizou o H2O olhando para o John.

-Claro que eu sei.

-Eu estou de olho em vocês dois. Com os olhos bem abertos.

Quando o professor saiu os dois começaram a dar risada, a sorte foi que o sinal abafou  e tirou a atenção deles.

As outras aulas depois da de química foram bem chatas. No intervalo Karter encontrou Ruby e foram para o refeitório juntas, conversando sobre alguns assuntos aleatórios.

Estavam sentadas em uma mesa que acharam livre. Estava contando para Ruby o acontecido na aula de Química, o que fez com que a garota não parasse  de rir.

-Falando no John, onde ele está? - Ruby perguntou enquanto dava um giro com os olhos procurando o John.

Sentiu uma pontada na barriga quando observou a garota falando do John.

-Deve esta no canto do beijo com a Amanda.

-A Sabonete ne?

-Eu prefiro chamar ela de outras coisas, mas sim.

-Como você é cruel Kay - ela balançou a cabeça e soltou uma risada nasal - Adorei isso em você.

Não soube o que responder.

Ia falar o que? Adoro tudo que vi em você até agora? Meu Deus, será que sua face estava vermelha?

-Kay?

Não tinha notado que estava com a  cabeça abaixada; fazendo com que seus cachos caísse sobre os olhos.

-O que?

-Nao tem caras gatos nessa escola?

Sua cara estava tão vermelha agora que passou por sua cabeça fugir para o banheiro, se enfiar na privada e apertar a descarga.

-Uhmm… Tem… Acho que sim.

-Estou Perguntando além do John.

Alô Batman! Me tira daqui amigo?

-É só procurar no time.

-Imaginei - a garota olhou para a mesa atrás dela, onde o time estava sentado, fazendo um grande alvoroço. - O John é do time?

-Sim

Onde me escondo? Algum buraco por perto?

-E a Amanda deve ser lider de torcida.

-Acertou.

No breve momento que levantou o rosto pode notar que Ruby estava pensativa.

Porra John!







Notas Finais


Logo aviso que minha gramática é horrível, chega a matar o Português.
Espero mesmo que tenham gostado desse capítulo.
Sinto muito por ser pequeno.
Obrigada por ler e até o proximo!
:3


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