N Ã O O L H E P A R A T R Á S
Capítulo Único
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Quem será que terá a intrepidez de dizer adeus e findar de uma vez esta história?
Um de nós dois terá de gerir esta já insuprível sentença!
Em tempos ao qual vivemos o adeus é imprescindível e evidente,
Mesmo que tentemos esmerá-lo já não há mais estrada para se seguir.
De nada mais adianta; o fim está à nossa frente,
Encarapitado em nossos gestos, olhares e mais adentro.
Não podemos seguir avante, mesmo estando perto, o abismo que nos desune é colossal.
Ó, daquele beijo sentirei falta, todavia o tempo é imprevisível e há de nos trazer outros.
Só o que nos restará serão as recordações; conservarei, tão somente, o afável.
Despeçamo-nos com rapidez para lograr o que mais aspiramos.
Olhe-me pela última vez e se afaste, mas sem receio, porque assim estaremos livres.
Infindáveis foram os teus e os meus erros, tentemos não mais perfazê-los,
Siga adiante e não olhe para trás, pois assim eu também farei.
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