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História Não pisque - Nem sempre é ruim se atrasar


Escrita por: Charll

Notas do Autor


Olá galerix, sou nova por aqui então sejam bonzinhos comigo. Essa história é uma adaptação de uma amiga, a qual permitiu que eu modificasse pro nosso belíssimo casal Camren <3
Sem mais delongas, se divirtam

Capítulo 1 - Nem sempre é ruim se atrasar


 

00h00. Exatamente 00h00 e aqui estou eu, indo pela rodovia principal, a 180k/h, em direção a minha nova vida.
Será que eu vou levar muitas multas passando pelos semáforos fechados? Eu posso usar a desculpa de ter daltonismo. Mas eu não tenho.
Finalmente. Condomínio Gorgie Stuco. Nome estranho, eu sei. Mas foi o que a poupança ajudou a comprar. Quando estive aqui na semana passada pra acertar as papeladas parecia até menor, mas pelo menos o estacionamento é grande e minha belezinha não vai dormir na rua.

— Lauren? Ei, aqui! — tirei meu capacete e pude ver a silhueta robusta do síndico, fumando ao lado de fora do prédio.

— Hey Jared! – fiz um aceno idiota de soldado.

— Meu sonho era ter uma moto dessa. Se você com a metade da minha idade já a tem, imagine o que terá quando chegar à minha – ri e o vi caminhando para mais perto, analisando minha Morini Corsaro 1200 Veloce.


— Só espero não ter esse bigode aí – falei debochadamente saindo de cima da moto.

— Esse bigode já me trouxe muitas mulheres, minha cara – estendeu o maço de cigarros que tinha na mão em minha direção – servida?

Peguei um cigarro e o acendi enquanto ia em direção ao elevador. Quando as portas se abriram Jared chegou ao meu encalço.

— Ei, você não pode fumar aí.

— Sei disso – entrei de costas no elevador com o cigarro já na boca e jogando o isqueiro em sua direção, apertei o botão do meu andar e antes das portas se fecharem pude ver Jared sacudir a cabeça e dar um sorriso sacana, daqueles que diz "você é das minhas".

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Mas que porra de campainha que não para! Se for o Jared pra reclamar do cigarro eu mato esse velho!
Calcei minhas pantufas e fui abrir a porta.

TOC TOC TOC

— Já vai caralho! Espera!

Destranquei a porta e uma pessoa puta da vida passa correndo por mim e me xingando.

— Combinamos 9h00 no Starbucks  da Times Square!!!

— Aquele com a esquina da rua 47?

— Sim! Por que você não estava lá??!

— Primeiro, pare de gritar, são apenas – olhei pra o meu relógio e, droga – ok, são 12h41, já é tarde, mesmo assim pare de gritar porra. E segundo, combinamos sendo que eu não sei ir até lá. E esse horário ainda é confuso pra mim. Então relaxa aí.

— Será que o motivo são esses mesmo ou é por causa dessas doses de tequila dona Lauren? – ela pegou o copo e arqueou a sobrancelha pra mim – Quem foi a sirigaita dessa vez? Mal chegou e já tá arrasando! Conta tudo filhote! – bipolar.

— Não! Eu bebi sozinha. Eu cheguei e vim direto pro apê, como você acha que eu já teria conhecido alguém? Apesar que não seria nada mal – disse com meu sorriso sacana.

— Tenho esperanças que tu ainda saia dessa vida – deu uma risada e foi caminhando para a cozinha – pra me recompensar você tem 20 minutos pra tirar esse scooby-doo do pé, tomar um banho e irmos almoçar, garotas nova iorquinas lhe aguardam – me lançou seu olhar autoritário e pegou a garrafa de água na geladeira.

— Odeio você – pude ouvir a risada dela enquanto ia em direção ao banheiro do quarto.

Apesar da gritaria, e de todo o comportamento de mãe e filha, Verônica é só minha amiga, porém é como se ela fosse uma mãezona mesmo. Passei minha infância aqui em Nova Iorque e mesmo depois de ter me mudado eu e Verônica não perdemos o contato, e quando lhe contei que voltaria e dessa vez pra ficar ela não mediu esforços pra gritar pelo telefone.
    
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— Galã, vou te esperar lá embaixo, não demora filhote – abri meu armário e escutei a porta da frente batendo.

Terminei de me arrumar colocando meu blusão de frio, dei uma bagunçada no meu cabelo (sorte que ele é curto!), peguei minha garrafa térmica com meu café rotineiro e tranquei o apartamento. O problema foi ter me concentrado demais naquele café. Não olhei pra frente. Quando me dei conta eu já estava com um corpo em cima do meu.

— Eita cacete – praguejei e fechei meus olhos pela dor que senti nas costas. 

— Cassilda, você não olha por onde anda!

Abri meus olhos e a pessoa que estava em cima de mim levantou a cabeça. Foi um erro olhar aqueles olhos castanhos. Ou então foi minha salvação... 


Notas Finais


Comentem, por favorrrrr, preciso do incentivo de vocês pra saber se devo continuar


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