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História Não pisque - Una bella giornata


Escrita por: Charll

Notas do Autor


Voltei, galera
Tô doente
Tô triste
Mas tô aqui

Capítulo 11 - Una bella giornata


 

— É do telefone de Lauren Jauregui? Preciso falar com ela com urgência.

                             £

— Nem eu, que moro aqui a minha vida inteira, consegui um emprego tão rápido. Por Deus Laur, você tem uma sorte incomum. 

Eu e Vero já estávamos em meu apartamento, jogando vídeo game enquanto ela me importunava sobre a ligação que recebi no apartamento de Camila. O telefonema que pareceu tão misterioso era, na verdade, a resposta pra minha procura de emprego. Acharam mesmo que eu viria pra um novo lar e viveria à custa dos ventos? Que engano.

— Não é bem assim Vero, assim que fechei a papelada do apê eu já fui atrás de emprego pra deixar meu currículo. Entre muitos colégios esse apenas reconheceu meu talento rapidamente, oras – dei de ombros.

— Você só tem 19 anos e sabe falar caralhas de 3 línguas, até eu reconheço seu talento, né – sim: alemão, italiano e francês.

— Pois então. De qualquer forma, ser professora de línguas não vai ser por muito tempo, você sabe que meu curso de body art também clama pela minha atenção.

— Vai ser tempo o suficiente pra você pegar metade das alunas – Veronica fez um gesto obsceno com a mão e a boca, o que me fez dar uma longa gargalhada.

— Claro que não, posso ser presa por isso – fiz um falso tom ofendido.

— Como se isso fosse te deter, mas mudando de assunto, como você conhece a bunduda?

— Mas hein?? – pela minha cara de confusa Vero logo abafou um riso.

— A Camila, vai dizer que não reparou naquela bunda gigante? – levantou uma sobrancelha sugestivamente pra mim.

— E como reparei – sorri maliciosamente sem nem perceber – Enfim, ela me salvou dos trovões quando você tava transando e desligou na minha cara.

— Que bela salvação hein – jogou um travesseiro em mim, me fazendo errar o tiro no jogo e acertar no pé do boot parceiro.

— Que porra Verônica! – fiz uma cara zangada pra ela, mas logo voltei ao assunto que estávamos –  A quanto tempo você conhece Camila e as meninas?

— Desde que namoro Lucy, ou seja, 2 anos. Sei que você tá com a barraca armada pela Camila, mas já vou avisando que se você machucar ela Dinah te mata, e o Sr. Cabello também – minha amiga deu até pausa no jogo pra mostrar que era sério o que ela estava falando.

— Relaxa, Vero, a gente só tá se pegando, e você sabe que eu sempre deixo minhas intenções bem claras com as garotas – foi minha vez de falar sério, porque apesar de não me envolver emocionalmente, nunca menti sobre isso pra ninguém – Ela mora com os pais, né? 

— Sim, por isso o Alejandro vai te castrar quando ver você e Camila naquela tensão sexual que dá pra sentir de longe – não pude conter um riso.

— O Sr. Cabello vai me amar, você vai ver – ficamos em silêncio depois disso.

— Quando você começa a trabalhar? – reiniciamos o jogo e já dei um belo tiro em Veronica.

— Daqui um semana.

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Finalmente chegou o primeiro dia de trabalho. Essa semana passou rápido, quase todos os dias sai com as meninas, o que fez criarmos uma forte conexão, mas Camila foi a que eu mais me aproximei , não de uma forma maliciosa, apesar de ter rolado alguns beijos, mas estávamos nos dando muito bem mesmo. 
E aqui estou eu, em frente à porta da minha primeira classe do período. Primeiro dia e já estou atrasada, ótimo. Ainda não me acostumei com essas ruas, então pra achar a Universidade Buiatchaka foi um tanto difícil. 
Entrei na sala, coloquei minha pasta em cima da mesa e sentei na mesma.

— Bom dia galera, sou a professora  Jauregui – os cochichos começaram e vi várias alunas me secarem, que maravilha – Vou resumir bem as coisas: 1º) acho que dá pra perceber que não temos muita diferença de idade, então aquela coisa chata de "professor e aluno não se misturam" não cola comigo, ou seja, tratamento robótico não vai acontecer aqui; 2º) sou bacana mas também sei ser chata, enquanto eu passar algo na lousa vocês podem conversar, mas na hora que eu explicar não quero nem um piu; 3º) para os curiosos, eu tenho nome de mulher, voz de mulher, mas meu visual é masculino e tenho um órgão genital masculino; e 4º) para as garotas, sou solteira – dei uma piscadela pra turma e um sorrisinho de lado, ouvindo cochichos das garotas e encerrando minha apresentação.

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— Certo pessoal, não se esqueçam de fazer toda a dissertação em italiano, e tenham una bella giornata – fiz um aceno com os dedos na cabeça e me dirigi à minha mesa, tinha algumas fichas de alunos pra ver. 

Toda a sala já havia saído mas notei a presença de alguém em frente à minha mesa, provavelmente algum aluno querendo saber sobre o mínimo de linhas da dissertação ou coisas fúteis desse tipo.

— Em que posso ajudar? – nem me dei ao trabalho de levantar a cabeça, estava olhando a ficha de uma aluna muito gostosa.

— Pode ajudar em muitas coisas, professora – foi então que eu reconheci a voz carregada de malícia e levantei a cabeça, me deparando com Camila.


Notas Finais


Melhor nome de universidade, né?


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