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História Não posso te amar! - Para de frescura? Sério isso?


Escrita por: CamileSolza

Capítulo 9 - Para de frescura? Sério isso?


 

- Bruno, esquece. Eu não vou assistir Invocação do mal 2.- Falou pela 4° vez ao moreno. Que tentava convencê-la de assistirem o filme.- Não assisti nem o um.

- Tá com medo é?!- Provocou.

- Algum problema? E você está na minha casa, quem manda sou eu. Não vamos assistir. Eu não vou assistir. Você não vai assistir.- Disse autoritária, subindo para seu quarto, Bruno a acompanhando.- Larga do meu pé, encosto.- Disse irritada, Bruno bufou.

- Então vamos assistir. Já coloquei pipoca pra fazer e brigadeiro no fogão.

- Assiste sozinho, ué.

- Não, tá louca?- Perguntou com a mão no peito, fingindo surpresa.- Teve um cara que simplesmente sumiu na hora do filme, e se algum espírito do além vier buscar nois, ele vai se assustar com a tua cara feia e irá embora.- Ironizou com um sorriso de lado.

Daphne revirou os olhos.

- Com medo Bruno?.- Fez um sorriso falso.

Entrou no seu banheiro e Bruno entrou junto.

- Eu vou tomar banho, dá licença?- Perguntou irritada.

- Só saio se você assistir Invocação do Mal 2 comigo.- Disse com um sorriso de lado com malícia e se sentou na tampa da privada.

- Olha, ou você...- Falou com a mão na cintura.- Quer saber? Dane-se.- Disse por fim, saberia que ele não sairia dali. Tirou sua blusa e seu shorts, ficando apenas de lingerie. Bruno arregalou os olhos encarando o corpo da morena. A mesma sorriu por satisfação. Tirou lentamente seu sutiã e sua calcinha. Parecia que os olhos de Bruno iriam saltar para fora de seu rosto. Daphne entrou no chuveiro e começou a tomar banho. Já havia cicatrizado os cortes em seu braço nem daria para notar.

- Gosta do que vê, não?- Provocou

- Cla-claro que não.- Gaguejou um pouco, quase babando.

- Por isso está esse volume todo. - Disse rindo apontando para a calça dele.

- Por que está olhando? Gosta do que vê?- Perguntou imitando a voz dela.

- Idiota.- Murmurou e se virou para o lado oposto de Bruno, passando sabonete. O mesmo mordeu o lábio inferior.

- Até que você é gostosinha.- Disse rindo com malícia. Daphne tacou o sabonete na cabeça dele. Acertou em cheio.

- Sua demente, tem problema?- Falou com a mão na cabeça onde havia jogado.

- Você. Da pra me deixar tomar banho em paz?- Falou irritada.

- Posso te ajudar no banho?- Perguntou malicioso.

- Não.

- Então não.- Sorriu de lado, Daphne bufou.

Daphne continuou seu banho. Bruno mordia o lábio inferior de 5 em 5 segundos. Estava excitado. Tirou a roupa ficando nu. Daphne arregalou os olhos pelo tamanho da coisa. Entrou no chuveiro.

- *Eu poderia te beijar.- Sussurrou Bruno no ouvido da garota.

- Eu poderia quebrar o teu nariz.*- Retrucou com um sorriso sarcástico.

- Foda-se.- Respondeu e colou seus lábios nos da morena. De novo, seus olhos se arregalaram. De início, tentou afastá-lo, mas como ele era mais forte que ela, colou seus corpos, a prensando na parede do box.

Daphne sentiu o duro em contato com a sua pele. Tentava resistir, era tentação demais para ambos. Ao cair na real, o afastou e deu um soco no nariz dele, fazendo sangrar.

- Ai, sua louca! Acho que você quebrou, demência!- Falou indignado com a mão no nariz.

- Eu avisei, baby!- Sorriu vitoriosa, se amarrando na toalha.- Nunca. Mais. Me. Beije.- Disse pausadamente.

- Não entendi as duas últimas palavras.

- Me. Beije.- Repitiu pausadamente de novo.

- Se você está pedindo.- Disse e a beijou sem dar tempo dela fugir, apenas falar um "Ah, não pera".

Daphne chutou suas partes baixas. O fazendo se contorcer no chão de dor.

- Na próxima perderá o direito de ter filhos.- Ameaçou irritada, saindo do banheiro. O deixando no chão gemendo de dor, e com o nariz pingando sangue a todo instante. Mas voltou e pôs a cabeça na porta.- Dá para sair logo daí, Bruno? Não quero meu banheiro manchado de sangue.- Ironizou e Bruo a olhou como se ela fosse louca. O que seria bem provável.

Daphne se trocou sem pressa, mesmo sabendo que Bruno estava em seu banheiro, e poderia sair a qualquer hora. " Acho que vai levar um tempo até ele conseguir levantar." Pensou a morena.

Bruno, saiu do banheiro, com uma toalha em volta da cintura, quando a morena estava penteando seus longos cabelos castanhos. Ainda mancando, e com um papel no nariz, para evitar que escorra tanto sangue.

- Bruno...- O chamou preocupada, ao sentir um cheiro de queimado. Ele a encarou fazendo pouco caso - Você tirou o brigadeiro do fogo?- Perguntou receosa, temendo a resposta. Os olhos do moreno se arregalaram.

- Não.- Falou com um certo desespero em sua voz.

- Ai meu Deusin.- Falou e saiu descendo em disparada na escada, Bruno tentava a acompanhar.- Deixa de fazer corpo mole, venha rápido.- Bruno revirou os olhos, incrédulo.

Chegaram na cozinha e se depararam com o fogão em chamas e a geladeira também. Quem deixa a geladeira ao lado do fogão? Os olhos de ambos se arregalaram em desespero. Foram para a sala, procurando um extintor. Bruno mancando.

- AAAAAAHHHHH!- Daphne, soltou um de seus gritos histéricos.- CADÊ O EXTINTOOOOR? AAAAHHHH, EU VOU MORREEER!- Gritou Daphne em desespero, correndo de um lado pro outro.

- Que tal parar de gritar e achar o extintor, desgraça?- Perguntou irritado e deu um tapa na cabeça dela.

- Foi você que deixou o fogo ligado, besta.- Se irritou e rolaram no chão. Daphne por cima dele, o batendo, Bruno não conseguiria ficar por cima, ainda está machucado.

- Que tal a gente deixar pra brigar mais tarde? A cozinha está pegando fogo.- Sugeriu sarcástico e a morena assentiu e se levantou.

Foi atrás do extintor, o achou em cima da estante, escondida no canto da sala. Daphne que mal aguentava segurar o extintor, sem querer deixou o extintor bater na cabeça de Bruno, que gritou de dor. Não foi tão forte, ao ponto de afundar o crânio do garoto.

Daphne pareceu nem ter notado. E seguiu em direção à cozinha. Bruno, mancando ainda mais, a seguiu, segurando a toalha que estava prestes a cair.

- VEM LOGO, BRUNO! PARA DE FRESCURA!- Gritou a garota chegando na cozinha.

- PARA DE FRESCURA?!- Repitiu sem acreditar no que a morena havia lhe dito.- VOCÊ ME DÁ UM SOCO NO NARIZ, CHUTA O BRUNO JR., TACA UM SABONETE NA MINHA CABEÇA, ME BATE, JOGA O TEU EXTINTOR NA MINHA CABEÇA E FALA PRA EU DEIXAR DE FRESCURA?!- Perguntou boquiaberto.

- Exatamente.- Falou óbvia. Tentando apagar o fogo. Não reparou que o bico estava virado para o lado ao contrário. E na hora de espirrar, ao invés de apagar o fogo, deixou Bruno todo branco. Que por reflexo, cobriu os olhos com suas mãos, deixando sua toalha cair.

- AAAHHH! BRUNO, COBRE ISSO AGORAA!- Disse desesperada a morena. Depois de uns segundos, se tocou e em fim, apagou o fogo. Não estava alto, só que em vários lugares. Daphne e o moreno suspiraram aliviados.

- BRUNO COBRE LOGO, DESGRAÇA!- Gritou novamente com o moreno, que estava esparramado no chão, todo branco, gemendo baixinho. Bruno estalou os dedos na sua cara, o moreno pareceu acordar e se cobriu, levantando com certa dificuldade.

°•°•°

- DAPHNE BOZASKI

- BRUNO GADIOL- Gritaram os pais deles furiosos. Ao saberem do ocorrido, Richard e Ivete, voltaram voando para cá.

- NÃO ACREDITO NISSO. VOCÊS BOTARAM FOGO NA CASA E...- Começou Ivete, mas foi interrompida por Daphne.

- Pera lá.- Disse botando uma mão na frente.- Na casa não. Só na metade da cozinha.- Revirou os olhos, cruzando os braços.

- Olha o jeito que fala comigo, menina. Quando eu soube o que aconteceu...- Foi interrompida novamente.

- Quem te contou? Aposto que foi aquela velha fofoqueira da nossa vizinha, Clodete. Tem 4 gatos e cisma em cuidar da minha, eu hein.- Bufou revirando os olhos.

- Daphne..- Começou seu pai sério.- Você está certa. Na parte dela ser velha e fofoqueira.- Riram e Ivete o deu uma cotovelada.

- Mãe, a culpa não é minha! É do Bruno, que nem pra fazer brigadeiro serve.

- E a culpa não é minha se você mal consegue segurar um extintor de incêndio.

- Quem foi que apagou o fogo mesmo? Ata, EU.- Deu ênfase no "Eu"

- Olha aqui....

- A gente decidiu que vai mandar vocês pra uma casa meio isolada daqui. Por 1 semana.- Disse Paulo, os interrompendo antes que começassem a brigar.

- O QUE?- Perguntaram em uníssono.

- Relaxem, não vão nem chegar perto do fogão. A comida vai ser requentada.- Disse Elizabete rindo, acompanhada de Ivete, Richard e Paulo.

- O QUE?/2.- Falaram de novo em um uníssono.

- Não mentira. Tem um restaurante ali pertinho. Vocês irão almoçar lá.- Falou Richard.

- Eu tenho jogo de lacrosse.

- Adivinha? Você não vai.- Ironizou seu pai.

- Nós temos aula.- Disse Daphne, na esperança.

- Não tem problema. Já ligamos pra escola, está tudo ótimo.- Falou Ivete.

Quando Bruno e Daphne queriam que Ivete e Richard voltassem, não queriam que fosse dessa maneira.

 



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