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História Não sai! - Saia do meu amor sim


Escrita por: our

Notas do Autor


To propagando doubt, do Twenty One Pilots, nesse capítulo mesmo, vai lá ouvir <3

Capítulo 3 - Saia do meu amor sim


Fanfic / Fanfiction Não sai! - Saia do meu amor sim

Don't forget about me 

even when I doubt you 

 

Embora tu fosse oito anos mais velho, Jiminnie, tu era todo pequenininho e incrivelmente bonito - eu tava ligado que a nossa genética era boa, mas tu, porra, na fila da beleza tu deu conta de fazer um estrago naquela merda. Tu carregava sorrisos com um eye smile tão adorável que eu sentia minhas mãos tremerem para te tocar em um carinho antes mesmo daquela tua risadinha vir para completar tua forma de me destruir tão fácil. Então, sim, foi difícil pra caralho te empurrar devagar para o outro lado enquanto eu me esgueirava pelo teu corpo com o meu pau doendo depois daquele teste gostoso que tu tava fazendo comigo. 

Se tu achava que meus sentimentos não passavam de atração pelo teu corpinho fodidamente quente - QUE MERDA EU TO FAZENDO? -, eu estaria ali para mostrar que o bagulho era muito mais complexo; que eu era um filho da puta apaixonadinho pelo próprio irmão por tanto tempo que não destruiria a porra toda justo agora. 

- Gukkie? Que tu ta fazendo? 

- Depois eu limpo o chão. 

- TU ACHA QUE EU TO ME IMPORTANDO COM ESSE CARALHO DE CHÃO, PIRRALHO? 

- DESCULPA, JIMINNIE, DEPOIS EU DOU UM JEITO! 

Evitar desastres tava sendo a droga do meu foco, por isso, antes de tu arremessar uma pasta de dente direto na minha cabeça, eu consegui realizar a proeza de molhar todo o chão e sair escorregando até o meu banheiro no único intuito de pôr fim naquela desgraça de ereção. 

- JEONGGUK? - tu me chamou ao bater forte na minha porta e eu só consegui gemer fraquinho em resposta, cacete! - Gukkie? 

- S-Sai! 

- Que tu ta fazendo? 

- EU TO BATENDO UMA, PELO AMOR DE QUALQUER ENTIDADE, VAI EMBORA! 

- Deixa eu te ajudar. 

- SOME DAQUI, HYUNG! P-porra, tua voz, hm... 

- Gukkie? Eu também quero, sabe, ajuda

Olha, depois de ouvir aquele som maravilhoso teu, todo manhoso e entrecortado pela tua vergonha, puta merda, eu já tinha incentivo suficiente para gozar por uma vida inteira. No entanto, a fim de evitar o prêmio de trouxa do mundo mais uma vez, eu larguei mão daquilo e saí duro de casa, só com uma mochila nos ombros e os teus pedidos para eu não ir. Em questão de dias, hyung, o que mais fizemos naquele apartamento, foi implorar por companhia e, no final, permanecer só - porque a gente não conhecia o significado da palavra fim para a nossa burrice. 

Não vou mentir e não dizer que doeu meu coração deixar o meu sorvete da Menagerie lá, porque, porra, foi triste pra caralho, entretanto, mais foda ainda foi ignorar teu corpinho todo sensível perto da porta chamando por mim. 

 

Eu: 

Posso ir pra tua casa? 

 

Tae:

Tu vai trazer meu crush? 

 

Eu: 

Se eu quisesse ver a cara do Hoseok 

eu ia pra casa dele 

 

Tae:

VOCÊS BRIGARAM? 

SERIA ESSA A HORA DE EU CONFORTAR ELE? 

 

Eu: 

Prepara meu colchão aí 

que eu ligo pro Hoseok 

 

Tae: 

NOSSA 

CALMA 

AI SENHOR 

TENHO QUE ACHAR 

UMA ROUPA AQUI 

MUITO LINDA 

MARAVILHOSA 

TODA 

TRABALHADA NO GLAMOUR 

PRA CHAMAR 

A ATENÇÃO 

DO MEU BOY 

 

Eu: 

Fica sem 

ele vai curtir mais 

 

Tae: 

NOSSA 

VERDADE 

 

Eu: 

É BRINCADEIRA 

TAEHYUNG 

TU NÃO VEM FICAR PELADO NA MINHA FRENTE NÃO 

EU NÃO LIGO PRO HOSEOK 

TO AVISANDO 

 

Tae:

EU COLOCO DOIS MOLETOM 

JURO 

PROMETO 

mas ow 

por que tu quer ficar aqui? 

 

Eu: 

Quero 

tua 

mãe 

 

Tae: 

OLHA 

ESSE LANCE 

DE TROCAR 

MÃE 

POR CRUSH 

EU ACHO 

MUITO JUSTO 

PODE VIR 

 

Segui até o fim da estação me perguntando como o Tae conseguia ser tão besta a ponto de não perceber que Hoseok, embora seja amigo do tipo que dividiu até danoninho de maçã verde comigo e ainda puxou meu dente de leite, ele não passava da porra de um babaca estilo canalha. 

- Hoseok, tu sabe onde fica a casa do Tae? 

- Sei, ma... 

- Então vai pra lá, tchau. 

Ao chegar na casa bonitinha da família Kim, me deparei com uma criatura vestindo dois moletons e, depois de eu rir - porém assegurar que ver gente pelada hoje tava fora de questão -, só tirei o blusão extra do Tae e peguei para mim na intenção de evitar a merda de um estado mais grave de hipotermia. 

 

Jiminnie hyung <3:

Gukkie? 

Tu esqueceu teu batom 

*termômetro 

*TEU 

*MOLETOM 

Carvalho! 

 

- Cadê tua mãe? 

- Antes de tudo, eu preciso contar que mãe já é um bicho meio fora da casinha, que eu não tenho tanta culpa assim, que pessoas morrem e sexo acontece. Basicamente, é isso. 

- Taehyung, me fala, tu bateu tua cabeça aonde? 

- Na pia, há três minutos, depois de pensar na burrada que eu fiz - ele disse, bem sério, e eu resolvi exteriorizar não só a minha expressão apavorada, como também o forte sentimento de "CADÊ A FAMÍLIA DESSE SER?". 

- Cadê tua mãe, cara? PELO AMOR, RESPONDE, TAEHYUNG! 

- Ela foi para o cemitério, porque eu queria transar com o Hoseok aqui. 

- PUTA MERDA, TU MATOU TUA MÃE, SUA ANTA? 

- CARALHO, NÃO, CLARO QUE NÃO, JEONGGUK! TA DOIDO? SÓ INVENTEI A MORTE DA MINHA TIA LÁ DE DAEGU PRA EU PODER GEMER DE BOA COM O HOSEOK, PORRA! 

- Oi? 

Taehyung se fodia tanto que eu achava realmente que a gente tava na disputa para ver quem era mais otário naquela desgraça. Então, eu vou admitir, não foi muita surpresa Hoseok meter a cabeça pela porta da sala justo naquele momento. 

- Ele quer transar contigo. 

Não amenizei bosta de situação nenhuma, porque olha, eu já tava na merda, daí atravessei a cidade para desabafar com a senhora Kim e, porra, continuei na merda e sem a minha ajhumma; não sou obrigado, não sou mesmo. 

- Tu quer? 

- Quer e ele te ama. 

- Ama? 

- Desde o colegial. Foi ele que meteu o shape na cara do Jong pra dar tempo de tu fugir. 

- Puta merda, sério? 

- E no dia dos namorados, os chocolates eram dele. E a carta também. 

Tae tava mais corado que a cor "deixa beijar" do esmalte da Dawon, no entanto, quem ficou no quartinho todo trabalhado nas lágrimas enquanto seguia o flow do Nirvana foi eu, porque os dois mesmo estavam gemendo pra caralho na porcaria da sala na qual eu me retirei rapidamente ao perceber que, embora o Jack tenha morrido - porque a Rose é uma puta que não deu um espaço para o trouxa do crush lá na madeirinha -, Hoseok tava bem vivo dando umas investidas violentas por cima da roupa do Tae. 

 

Jiminnie hyung <3:

Ei, tu não jaime responder? 

Eu fiz alguma comida estragada? 

PORTA 

*coisa embalada 

*composição errada 

*coisa 

*errada 

Eu fiz? 

 

Jiminnie hyung <3:

Eu sequei fiz 

Não, porta 

*eu sei 

Eu te beijei 

Eu beijei meu irmão 

Tudo bem que doido um selinho 

*foi sopa 

*dói só 

*FOI SÓ, VARA, QUE MERCADO! 

Mas eu fiquei contente 

*doente 

*C O N F U S O 

Eu não tenho o direito de te prender mais em mim, entende? 

Tu é novo pra carvalho, Gukkie 

E eu te beijei 

E foi bom 

E eu quis mais!!! 

Porta 

 

Jiminnie hyung <3:

Maciço não é realmente estragado, não é? 

Emburrado seria continuar com o Yoongi, transmitindo a noiva dele 

Isso é errado 

Mato não 

*MAS TU NÃO!  

PORTA, PURA QUE PARTIU, BAGULHO ENDEMONIADO! 

Ta 

Enfim 

Tu é meu irmão 

E eu te amo pra carvalho 

Só tento medo 

De te sufocar contudo o que eu sinto 

 

Jiminnie hyung <3:

*tentação 

*tem 

**TENHO 

*com tudo 

 

Jiminnie hyung <3:

Eu fingi por muito templo que amava outra pé voa 

Eu cheguei a me apaixonar por aí 

Mas amor mesmo 

Esse argumento é algo que eu só sinto por ti 

*SENTIMENTO! 

 

Jiminnie hyung <3:

Acho que volte perder de qualquer jeito 

Mas espero que saia 

Pelo menos 

O quanto eu te amo 

 

Fui rir, porém chorei. Eu era um recém universitário que, apesar de entender agora que o errado é relativo e não define caralho nenhum, passou o tempo todo agarrado ao irmão achando completamente absurda a forma como reagia a sua única família. 

Tu sempre esteve em um pedestal e eu me perguntava o porquê de tu nunca sair de lá. Quando pequeno, eu me agarrava na tua perna como um coala e rosnava para tuas namoradinhas, afinal eu não queria que tu fosse em porra de cinema nenhum com elas - Hoseok dizia que em lugares como aquele rolava altas trocas de saliva e umas passadas de mãos no piu piu. Eu não queria que tu fosse; era injusto eu, sendo teu irmão, só poder te fazer carinho e molhar tua bochecha com beijinhos. Porque aquelas piranhas mirins teriam mais privilégios do que eu? Justo eu, hyung. 

Enfim, pré-adolescência é uma bosta para qualquer um e para mim só foi pior, porque além de ter que lidar com a não tão recente morte dos nossos pais, eu tava apaixonado pelo meu próprio irmão e foi tu mesmo que me ensinou tudo. Na minha primeira masturbação, rolava um pornô na tv e tu bem ao meu lado; percebo agora que tu vai ser sempre melhor que qualquer pornô, Jiminnie. Eu gozei e soltei um gemido arrastado com o teu nome naquela noite, contudo tu pensou que aquilo foi só meu desespero pela sensação tão forte que me atingiu, afinal, nunca que tu iria olhar com malícia para uma criança. 

Eu cresci e, porra, seria mentira dizer que nada mudou, porque além do Yoongi aparecer para te tirar de mim e foder com tudo, foi adicionado mais um turno no teu trabalho como professor de Inglês do fundamental e colegial na pura intenção de ao menos aumentar meu conforto, uma vez que tempo teu eu já não tinha. 

Tua assinatura no Spotify me deixava contente sim, mas dividir ao menos uma refeição contigo ou me esgueirar em alguma madrugada chuvosa para debaixo do teu cobertor, puta merda, era a melhor sensação que eu tinha em meses. 

Então eu fiz questão de reler a tua mensagem só para ter certeza de que aquilo se tratava dos teus sentimentos verdadeiros - os quais são tão reais quanto os meus - e cheguei a breve conclusão de que não tem nada de errado em te amar demais. Nunca teve. 

 

Eu: 

Preciso arrumar teu corretor, hyung 

tu me busca? 

 

Jiminnie hyung <3:

eu não mereço! 

NÃO, PORTA 

*sem preço 

* E N D E R E Ç O! 

MAS QUE AMEBA! 

 

Eu: 

Me busca na estação de Daebang 

 

Nunca tu chegou tão rápido em um lugar, nem quando no fundamental eu torci meu pulso socando até deformar a cara do meu coleguinha filho da puta cuja voz insistiu em berrar no intervalo que eu tava todo viadinho por culpa do "arrombado" do meu irmão. Tudo bem que dessa vez tu evitou meu olhar e só empurrou devagar tua jaqueta na minha direção, no entanto, o teu aperto no volante pelo desespero era o mesmo, talvez um pouco pior agora. 

No elevador, o clima tava tenso sim e só piorou quando nossa vizinha fez questão de entrar e já sair empinando a bunda no teu pau. Eu, já sem saco para aguentar a desgraçada toda bonita se esfregando em ti e tu corando loucamente, só consegui te puxar para um abraço e fazer com que teu quadril lançasse a vaca de cara na porta. Foi engraçado, eu sei que foi; eu senti tua risadinha soprar na minha clavícula. 

- Hm, o sorvete, tu quer agora? - tu sussurrou, desviando teus olhos para o tapete da entrada. 

- Quer assistir um filme? A gen... 

- Quero. 

- Vou trocar de roup... 

- Eu também. Não contigo. Sozinho. É. Tu entendeu. 

- Jiminnie? - me aproximei e toquei na tua mão que, porra, tava gelada pra caralho! - Ei, porque tu ta assim? 

- Eu to com frio, e-eu acho. 

- Tua imunidade não é boa, hyung, tu vai ficar doente. 

- T-ta tudo bem. 

- Ta mesmo? 

- Um pouquinho, talvez - um bico sem querer tomou conta dos teus lábios e foi desfeito rapidamente ao tu se dar conta disso. Achei fofo pra caralho, porém mais lindo ainda foi teus olhos finalmente se voltando para mim e estudando minha expressão, na procura que eu não tivesse visto teu deslize. 

- Um pouquinho? 

Fiz questão de exibir que além de eu ter visto, todo detalhe teu não me escapava de maneira alguma, o que era a merda de uma verdade, uma vez que tu me tirava do eixo fácil demais e já me sintonizava completamente na tua forma leve de ser. 

- Tu ta me deixando no escuro, Jeongguk. 

- Tu ta confuso ainda? 

- Não. 

- Certeza? 

- Eu sei o que eu sinto, sei também que fodi com tudo te contando isso. 

- Não estragou nada, hyung, para de ser besta. 

- Eu pareço um pedófilo? PORRA, EU PAREÇO UM PEDÓFILO! - teus olhos se arregalaram com a constatação idiota e eu quis rir dos teus pensamentos bagunçados. - PUTA MERDA! Eu não sou assim, Jeongguk, de verdade, eu não sou. 

- CARALHO, HYUNG, TU TAVA QUERENDO ABUSAR DO MEU CORPINHO DESDE PEQUENO! - escancarei minha boca da maneira mais teatral que eu podia e tu tava tão imerso em se desculpar por aparentar ser um pedófilo que nem ao menos notou o tom de brincadeira na minha voz. 

- ME DESCULPA, POR FAVOR, POR FAVOR, EU SÓ CUIDEI DE TI, NUNCA QUIS NADA DE ERRADO CONTIGO, SOCORRO, ME LEVA PRA UM PSIQUIATRA, CARALHO, QUE MERDA, EU SOU UM DOENTE, DESCULPA, DESCULPA, GUKKIE! PORQUE TU TA RINDO, PORRA? O BAGULHO É SÉRIO! 

Depois de rolar de rir pelo chão da sala até tu ficar irritado e querer me chutar pela sacada do prédio, eu te abracei de lado e sussurrei que sentia tua falta. Recebi olhos mais arregalados do que antes como resposta e um pedido mudo para eu trocar logo o caralho dos meus jeans baratos por um moletom, visto que tua vergonha tava tanta que era exposta fortemente em um tom rosado por tuas bochechas. 

Aproveitando dessa tua timidez repentina pro meu lado, já entrei no teu quarto sem ao menos bater na droga da porta e me joguei na tua cama fofinha, só notando depois que vergonha nenhuma impediria que tu atirasse teu chinelo na minha cara. 

- JÁ AVISEI PRA BATER NA PORTA, CACETE! 

- PORRA, HYUNG, ESSA MERDA DÓI! 

- VAI EMBORA QUE EU TO SEM ROUPA! 

- Tu meteu o chinelo na minha cara, não to enxergando nada, fica tranquilo. 

- Puta merda! Eu te machuquei mesmo? 

- Machucou - fiz manha, mas não me contive quando abri meus olhos e dei de cara com a tua pele bronzeada. - CARALHO, HYUNG, DE ONDE TU TIROU ESSE ABS? 

- TU NÃO TAVA MACHUCADO, CRIANÇA? 

- AAI, NOSSA, COMO DÓI! Acho que tu vai ter que buscar meu sorvete. 

- Para de fingir. 

- TU ME DEU UMA CHINELADA NA CARA, JIMINNIE, TU ACHA QUE NÃO DÓI, NÃO? 

- Beleza, desculpa, vou lá pegar o sorvete. 

Tu voltou com os nossos copinhos - eu tava ligado que nenhum de nós dois tinha grana suficiente para comprar um pote daquele sorvete caro pra porra sem passar o mês na pura miséria, por isso só enalteci sim algumas entidades superiores por aquele e fiquei de boa - em uma embalagem no maior estilo conceitual. Enfim, vou ser sincero, eu achava uma verdadeira esquisitice tu comprar um bagulho tão valioso justo de limão, tipo é limão; limão a gente tem em casa, hyung! Limão tu acha no fundo da geladeira, na tequila e nesses shakes detox, em sorvete não, porra. 

- Ta derretendo. 

- Que merda. 

Sempre achei engraçadinha a forma como tu se empenhava pra caralho em chupar sorvete sem fazer muita bagunça, no entanto, falhava feio nessa tarefa tão árdua e terminava todo lambuzado com um cheirinho fresco de limão. Só que naquele momento, eu não sei que desgraça tava rolando comigo, contudo eu posso afirmar que não devia ser um bagulho muito normal, visto que eu me sentia a droga de um filho da puta pervertido por maliciar tua língua percorrendo todo aquele doce. 

- Jiminnie, tem necessidade de lamber essa parada assim? 

- Mas ta caindo. 

- Ta. 

Até tentei fixar meu olhar no filme estrangeiro que passava na tv do teu quarto - prestei tanta atenção naquela bosta que só notei que o bagulho era em francês depois de cinco minutos, porque eu não tava entendendo porra nenhuma -, mas foi meio impossível quando vi de relance tua língua deslizar lentamente pela tua boca e, afoita, contornar os lados do copinho que transbordavam o sorvete derretido, puta merda! 

- Jiminnie, tem realmente necessidade de lamber o copo desse jeito? 

- Ta caindo, já disse. 

- Teu sorvete não acaba nunca? 

- Porque tu ta me olhando assim? - teu olhos pararam em mim e, caralho, tu tava com a boca bem vermelhinha todo sujo daquele sorvete branquinho (pensei merda mesmo, desculpa) e, porra, fodidamente gostoso. 

- Assim como? 

- Como se eu tivesse fazendo um oral? 

- Porque parece - suspirei e só depois me dei conta. - NÃO! Merda, não é isso. Olha, eu não disse nada, finge que eu não disse nada, hyung, por favor. 

Tu riu bonitinho antes de deixar tuas últimas lambidas tímidas pelo copinho e logo seguir para o banheiro a fim de dar um jeito no teu rosto todo lambuzado. Pra ser sincero, posso até não curtir limão como sabor de sorvete, mas cacete, eu não me negaria à limpar aquela sujeira toda com a minha língua se tu quisesse. 

- Tu quer que eu coloque legenda? 

- No quê? 

- No filme? 

- Ah, o filme, é, acho legal, não to entendendo caralho nenhum. 

Embora tu fosse ótimo com idiomas e soubesse no mínimo uns dez, tanto que tu tava assistindo de boa aquele filme, eu era uma anta para aprender algo mais difícil do que o inglês - por isso eu acreditava veementemente que a habilidade da família de compreensão daquelas paradas complexas de linguística compartilhadas igualmente entre a gente não tinha sido, não. 

- Hm, eu vou deitar. 

- Beleza. 

Obviamente, nem em outra droga de vida eu esperava que além de colocar uma legenda em inglês para eu entender o que aquela mina meio hipster de cabelo azul falava, tu fosse também se infiltrar entre minhas pernas com o intuito de, tranquilamente, abaixar teu rosto no meu peito e afagar devagar a minha cintura. 

- Jeongguk? - tu sussurrou. 

- Hm? 

- Teu coração, ele ta acelerado. 

- Eu sei. 

- Por quê? 

- É porque tem uma criatura linda pra caralho em cima de mim. Daí ele ta meio desesperado. 

Em resposta, senti teu corpo tremer em uma risadinha contida e, porra, só pude te achar ainda mais adorável quando vi tu apoiar teu queixo no meu peitoral em uma tentativa (bem falha) de manter nossos olhares na mesma altura. 

- Tu me acha lindo, Gukkie? 

- Acho, bastante. Só que, olha, meu coração, ta mais doido agora, ta sentindo? Não é por nada não, hyung, mas será que dá pra tu se afastar um pouco? Acho que, sabe, sei lá, tua boca, hm, ta muito perto da minha. 

- Eu gosto dessa tua cicatriz, sabia? 

- Tanto faz essa marca feia na minha bochecha, Jiminnie, que merda! Só dá um espacinho para eu não morrer tão jovem, vai, por favor, não consigo respirar contigo assim. 

- Eu acho bem bonita. 

- A-aham. 

- Posso beijar ela? 

- Melhor não. 

Aquela imensidão de sentimentos que eu nutria por ti já tava guardada há uma caralhada de tempo, então, pra ser sincero, eu não dei uma foda para aqueles dilemas morais que surgiam só para arruinar o bagulho todo devido a minha insegurança. 

Eu finalmente resolvi devolver aquela bosta de prêmio de otário para o mundo quando eu te joguei contra os teus lençóis, apertei forte minha mão na porra da tua cintura tão gostosa e beijei devagar teus lábios gelados, sentindo o gosto refrescante do teu sorvete na minha língua e constatando que, juntos, nós conseguíamos definir bem pra caralho o conceito de "certo" que essa sociedade de merda falava. Tudo bem que não totalmente, porque achei errado pra porra tu ter mordido minha boca e quase chutado a minha cara, alegando que não me criou para eu ser tão babaca a ponto de te empurrar daquele jeito todo rude na cama. 

 

Eu: 

Deixa eu dormir contigo, vai, hyung 

 

Jiminnie hyung <3:

NÃO, SEU PURO! 

*duro 

*PUTO 

 

- QUE MERCADO, HYUNG! 

- VAI SE FODER, JEONGGUK!


Notas Finais


OOPA, SERÁ QUE ALGUÉM AINDA LEMBRA DISSO AQUI? askjdai VOLTEEEI! (ninguém se importa)

Dscp pela demora, viu? Eu to toda confusa e com medo de estragar mais a fanfic. Tanto que eu até pensei em finalizar assim, mas eu quero muito explorar mais o plot - e tentar escrever um lemon (ALGUÉM ME SEGURA QUE EU TO MALUCA PRA POSTAR PORN AQUI PRA VOCÊS, MDS!) -, vocês iriam curtir?

E muito obrigada pelos comentários e faves, uAU! ❤ Eu fico toda doida quando aparece notificação aqui, vocês não fazem ideia asjhslw <33


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