Lucy on
Sou Lucy rsrs bem agora estou indo pra escola ( contra meu gosto se pudesse ficaria em casa ). Cheguei na escola e senti uma pontada na minha perna ignoreiz revirando os olhos. Tinha que começar a doer logo na escola ? Tsc. Cheguei perdi deles sorrindo como sempre. Cumprimentei todos e procurei com o olhar uma certa ruiva que sempre chega atrasada e hoje não foi diferente. Quando o portão estava prestes a fechar ela entra. Sorri com aquilo rsrs ela veio andando em minha direção seria e quando chegou perto me abraçou. Como eu adoro o abraço dela é meu único porto seguro uma das minhas únicas amigas e ela é a melhor de todas. Erza é durona e seria para os outros porém esse ano ela tem socializado mais do que o ano passado o que já é um grande avanço. Já que ano passado ela ficava sozinha lendo sem ninguém por perto e digamos que eu mudei isso me aproximei dela aos poucos e hoje bem não vivo sem ela.
- já disse o quanto amo seu abraço morango - ela adora bolo de morango - que saudade
- nunca disse Lucy essa é a primeira vez - disse ela sorrindo, outra pontada só que essa foi absurdamente mais forte. Me apoiei nela contendo o gemido de dor - luh ? Está bem ? - e como sempre ela parece que advinha.
- minhas pernas -disse colocando minha testa em seu ombro segurando as lágrimas - estão piores
- já foi ao médico ? - neguei com a cabeça, ela suspirou - luh voce sabe que tem que ir ao médico
- odeio aquele lugar tem cheiro de morte er - disse triste
- você fala como se eu amasse aquele lugar - disse ela me levando pra um banco próximo - você tem que ir ao médico !!! - exclamou ela após ver minha expressão de dor, sacou o celular e discou o número da ambulância e depois ligou para meu pai falando que ela me levou ao médico.
- você vai ver é só a dorzinha de sempre er, não se preocupe. - forcei um sorriso enquanto o moço chegava a porta da ambulância ela não pudia vir comigo - te amo morango
- não é uma despedida idiota - disse ela curta e virou as costas e foi em direção ao portão mas antes de entrar olhou pra trás e eu sorri ela também ai o moço fechou a porta cai de costas na maca suspirando pesado, dor maldita.
Chegando ao hospital me levaram pra um doutor bem jovem até estranhei
- a senhorita poderia me dizer onde doi ? - perguntou ele calmo
- pernas, as duas só que essa doi muito mais - coloquei a mão da perna direita
- entendo que tal uns exames ? Vão ser rápidos - tiraram meu sangue e fizeram um monte de exames e depois me levaram pra uma sala onde tinha uma máquina que eu não gostava nem um pouco. Tumorgrafia. -senhorita poderia deitar aqui ? Não se mecha de mais se não irar demorar
- tem risco de ser ? - -perguntei curta e fria e depois olhei pra ele que acentiu após fiquei deitada lá meia hora e até que acabou - meu pai está aí ?
- Sim, sinto muito senhorita. - aquilo significava que o tumor está presente em mim isso era ruim - terminal. - chorei muito eu estava morrendo - todo seu corpo.
- não pode ser. - disse levantando minhas pernas falalharam e eu cai desmaiada acordei no outro dia pedi pra ir embora mais negaram e meu pai concordou com eles -EU ESTOU MORRENDO E VOCES QUREM ME PRENDER AQUI ? NÃO MESMO - insisti tanto que deixaram fui pra escola de muletas minhas pernas estavam deploráveis cumprimentei meus amigos normalmente procurei ela com os olhos e a vi sentada em um banco e fui ate la - Er ?
- luh ! - ela levantou e me abraçou - o que você tem ? Qual é a das muletas ? - não quero que ela saiba isso a mataria
- bati as pernas e nao consigo andar - eu nunca soube mentir
- péssima mentirosa - disse ela se afastando do abraço - fala
- preciso sentar - disse sentando ao lado de seu livro - Erza estou com câncer - eu disse olhando para meus pés
- pare de brincadeiras Lucynda - disse ela seria. Ela sabia que eu não estava mentindo mas é muito mais fácil nehar a realidade não é mesmo ? - diz que está mentindo Lucy
- terminal - soltei a última frase fria e com raiva - estou morrendo Erza tudo esta começando a doer ao poucos.
- oh Lucy pare de mentir tanto - exclamou ela ajoelhando a minha frente e deitando a cabeça em minhas fichas doía um pouconmas eu não iria reclamar - está mentindo não está ? - ela disse baixo, saia soluços e gemidos de dor enquanto ela colocava a mão no peito chorando, eu comecei a fazer carinho em sua cabeça vê lá daquela maneira tão frágil me fez chorar e soluçar eu estou a magoando muito. Ela levantou a cabeça e me olhou - você é minha irmãzinha não pode me deixar de jeito nenhum - ela chrava enquanto falava eu não aguentava mais me ajoelhei ao seu lado esquecendo a dor é a abraçando fazendo seu rosto ficar em meu ombro e apertei contra mim gentilmente
- não se preocupe, não se preocupe irá ficar tudo bem morango - eu dizia com gentileza. Essa foi a primeira vez que consegui mentir pra ela - não se preocupe morango não vai acontecer nada.
- quanto tempo ? - perguntou ela com a voz embargada
- o tempo não importa, só fique sabendo que eu nunca te deixarei sempre vou estar aqui sendo se porto seguro onde você pode chorar, gritar, sorrir, ficar brava, tacar o livro em mim, onde você pode chorar enquanto come um bolo de morango delicioso, se o tempo for curto não importa eu so quero sorrir mais um pouco ao lado da minha irmã. - ela. Confirmou com a cabeça chorando sentei e ela voltou a deitar a cabeça em meu colo
- luh quero ficar perto de voce por esse tempo quero passar o máximo de tempo assim com você te abraçar e não soltar mais.
- eu também quero meu doce morango. Sempre amigas.
- sempre irmãs - ela me corrigiu
- sempre - disse beijando a cabeça dela. - não se preocupe anjo.
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