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História Não Sou Todo Mundo - Pedindo ajuda


Escrita por: saraleo e mhyukie

Notas do Autor


Notas ~jeonaja: Olá gente!! Chegamos cedo dessa vez, hein. Espero que consigamos manter esse ritmo. Espero que gostem do capitulo assim como gostamos de escrevê-lo.

Notas ~ChenChenChen: Preparem a pipoca que o capítulo tá bom! Tem altas revelações e muito drama, por que drama sempre veremos por aqui!!!!

Desculpem os erros e boa leitura <3

Capítulo 7 - Pedindo ajuda


Fanfic / Fanfiction Não Sou Todo Mundo - Pedindo ajuda

O tempo fechou novamente. Agora chovia fraco e algumas nuvens escuras passeavam pelo céu. A água doce que caía das nuvens, misturava-se com a água salgada que caía dos olhos do moreno, que corria em desgosto.

— Sehun, espera! Pare de correr, por favor! — dizia Chanyeol, enquanto o seguia.

Sehun não obedece seu hyung, muito pelo contrário, passa a correr ainda mais rápido, agora atravessando a rua com o sinal aberto para si.

Sehun só queria ficar sozinho. Estava tão magoando e com razão. Acabou de ver seu namorado, que tanto dizia que não poderia os assumir, beijar um outro rapaz em público. Foi demais para seu pobre coração suportar.

— Sehun! — Chanyeol continuava o chamando. Quando finalmente o alcança, agarra em seu braço.

— Me solta, Chanyeol! — Sehun puxa seu braço, mas não consegue se soltar.

— Não, Nós vamos conversar!

— Eu não quero conversar, Chanyeol. Me deixa sozinho... por favor — Sehun já tentava segurar as lágrimas que tanto insistiam em cair, mas não demonstraria fraqueza na frente de ninguém.

— Ficar sozinho não é bom — Chanyeol diz.

— Diz o cara que se isolou do mundo depois de uma decepção amorosa e desde então não consegue se envolver amorosamente com mais ninguém — sua fala deixou o outro tão surpreso, que afrouxou ou aperto no braço alheio, dando a possibilidade de se soltar. — Eu não preciso dos seus conselhos, Chanyeol.

Chanyeol não disse nada, apenas ficou observando o mais novo correr para longe. A chuva começou a piorar, então resolveu voltar para dentro do restaurante. Até poderia correr ao amigo, mas sabia que era capaz de ser jogado na frente de um trem. Sehun ainda está de cabeça quente, melhor esperar. Depois congersariam.

— Cadê ele? — mal pôs os pés dentro do estabelecimento e já foi atingindo por perguntas, todas vindas de Luhan.

— Por que quer saber? Afinal, você nem ao menos se importa.

— É claro que eu me importo com ele. Foi tudo um mal entendido, precisamos conversar!

— Boa sorte com isso. Ele não quis conversar nem comigo, que sou seu melhor amigo, imagina com cara que causou isso tudo — Chanyeol, respondeu enquanto tirava o casaco que agora estava molhado devido à chuva.

— Ele precisa me ouvir! Não é o que ele está pensando — Luhan ainda insistia. Baekhyun apareceu ao seu lado, o que só aumentou a raiva do Park.

— Quer saber? Vocês dois se merecem mesmo. — apontou para os dois homens. — Nasceram pra se tornarem melhores amigos. São dois falsos que adoram brincar com sentimentos alheios. Não vou mais perder meu tempo com vocês.

Então Chanyeol se retirou. Caminhando em passos pesados até a cozinha, onde sua mãe estava. Os olhares dos clientes, que antes se focavam na conversa, agora despersaram-se novamente para assuntos irrelevantes, enquanto Luhan e Baekhyun permaneciam na porta, parados, sem saberem o que fazer.

~x~

Uma semana; sete dias; 168 horas se passaram e Sehun se sentia vazio.

Começou a faltar as aulas, não tinha ânimo nem para sair do quarto; só o fazendo quando sua mãe insistia muito.

Também não conseguia mas dormir. Sempre que pregava os olhos, a imagem de Luhan beijando outro cara lhe invadia os pensamentos. Daqui a pouco começaria a sonhar com aquilo, então preferia manter-se acordado.

Em seu celular, constavam inúmeras mensagens e chamadas não atendidas. A maioria delas pertencentes a Luhan e Chanyeol. Não estava bravo com seu amigo, muito pelo contrário, afinal ele não sabia de nada, nem tinha culpa. Mas simplesmente não queria falar com ninguém naquele momento. Queria apenas um tempo para refletir em tudo, por a cabeça no lugar. Sentia como se fosse explodir. Não queria acabar sendo grosso com as pessoas que só queriam lhe ajudar.

E quanto a Luhan, Iria o ignorar eternamente se possível. Agradecia internamente por não gostar de humanas e nunca na sua vida correr o risco de ter aulas com ele. Não imaginava que a pessoa que tanto amava, seria aquele que o trairia da forma mais cruel e dolorosa.

Nesses três dias no qual estava afastado, tanto seu ex, quanto seu amigo, foram várias vezes em sua casa mas em todas elas, a seu pedido, sua mãe expulsou cada um deles de forma educada.

Era melhor assim afinal.

Do outro lado da cidade não era diferente com certo chinês, que se recusava a levantar da cama. Estava deitado em posição fetal com a cabeça no colo de Baekhyun. Não chorava; nem tinha mais lágrimas para isso. As esgotou na noite passada e em todas as vezes que ligava ou tentava falar com Sehun, que sempre recusava.

A dor em seu peito só aumentava, a medida que ligava para seu namorado e era ignorado. Se bem que a esse altura, nem sabia se podia chamá-lo assim.

Mesmo com tudo isso não tinha a opção de largar tudo e parar de frequentar seu trabalho, era seu ganha-pão, o que poderia fazer? Então, mesmo com toda tristeza, tinha que levantar todas as manhãs para dar aula; o que até o animava já que é sua verdadeira paixão.

— Você precisa sair desse quarto Lu... não está lhe fazendo bem ficar aqui o tempo todo — o Byun acariciava as madeixas acastanhadas do amigo, enquanto falava sutilmente.

— Pra quê? Não tenho nada para fazer lá fora.

Em todos os dias que frequentou a faculdade após o ocorrido, em nenhum deles viu Sehun. Apenas Chanyeol, que ignorava sua existência, como sempre.

— Mas, vamos mudar de assunto que eu já estou depressivo o suficiente — Luhan sorriu triste, virando para o amigo. — Como vai sua relação com o Park?

— Tudo igual. Ele me odeia e sempre que eu penso que estou avançando algo acontece — lamentou.

— Desculpa por isso... — Luhan sussurrou.

— A culpa não é sua — olhou em seu relógio, constatando o que imaginava. — Já está tarde. Tem certeza que não quer que eu fique aqui?

— Tenho sim. Você já me ajudou demais, Baek. Você tem suas coisas para fazer e também eu preciso ficar um pouco sozinho.

Se abraçaram antes de levantarem e irem em direção à saída. Depois que seu amigo foi embora, a única coisa que o restou foi se jogar novamente na cama e pelo menos tentar dormir.

~x~

— O que você está fazendo? — Baekhyun perguntou assim quem pôs os pés em sua casa; quer dizer, a casa de Lay.

O chinês se mantinha em cima da mesinha de centro — que Baekhyun se surpreendeu por não ter quebrado — enquanto mantinha o celular entendido para o alto. Lay fazendo Layzisses.

— Estou tentando ver o sinal pega — o amigo respondeu, enquanto balançava o aparelho celular de um lado para o outro.

— Tudo bem então — caminhou até o sofá onde sentou, recostou-se e fechou os olhos.

Nem percebeu quando Lay desistiu de movimentar o celular em busca do sinal, desceu da mesinha e sentou ao seu lado.

— E aí, como o Luhan está?

— O mesmo — Baek respondeu, após se recuperar do pequeno susto de ver o amigo ao seu lado.

— Sabe, acho que você não foi o único afetado com isso tudo — Baekhyun o encarou confuso. — Eu estava no estacionamento mais cedo e ouvi o Chanyeol mandando várias mensagens de voz para o Sehun. Parece que ele não está dando gelo só no Luhan.

Baekhyun nunca agradeceu tanto pelo espírito fofoqueiro do seu amigo.

Nem esperou que o outro dissesse mais nada, apenas correu em direção ao apartamento de seu vizinho. Mal a porta foi aberta e nem mesmo esperou ser convidado, já foi entrando como se tivesse muita intimidade com o dono da casa.

— Isso aqui virou a casa da mãe Joana, agora? — Chanyeol indagou enquanto fechava a porta.

— Precisamos conversar.

— Não temos nada para conversar, Byun.

— Temos sim — insistiu.

— E o que seria?

— Você vai me ajudar a fazer o Sehun e o Luhan conversarem — Chanyeol gargalhou falsamente.

— E por que eu faria isso?

— Ah, qual é Chanyeol. Vai dizer que você nunca sofreu por amor? Deve ter sofrido muito para ser amargo desse jeito.

— Sim, é claro que sim. Mas isso não é da sua conta — respondeu rude. — E outra, por que eu ajudaria alguém que eu não suporto?

— Sério que seu ódio por mim e maior que a preocupação com seu melhor amigo?

— Não fale do que você não sabe! — exaltou o tom de voz.

— Se eu não sei, me explica. O que eu te fiz, Chanyeol?

— Pois bem. Eu vou dizer. Foi a cerca de cinco anos atrás, o nome dela era Jiyeon. Nós estudávamos juntos no ensino médio e resolvemos fazer a mesma faculdade. Tínhamos planos. Ela sempre dizia que me amava e eu sempre fazia questão de deixar claro que eu a correspondia da mesma forma. Sabe, quando te vi pela primeira vez eu lembrei dela. Seu jeito fofo, alegre e chamativo de ser, que faz com que todos ao seu redor gostem de ti. Acho que se tivessem combinado de fazer cosplay não ficaria tão parecido assim. Talvez por isso eu te odiassr tanto; talvez não, é por isso. Jiyeon era a pessoa que eu mais confiava na vida e ela me traiu. Um belo dia quando eu cheguei da faculdade fui até a sua casa; ela não tinha ido naquele dia então eu fiquei preocupado. Quando cheguei lá não tinha ninguém, mas ela sempre deixava a chave reserva debaixo do tapete, então eu entrei. Teria sido melhor se não o tivesse feito. Ela estava na cama com outro. Aquela foi sem dúvidas a pior experiência que eu tive na vida. O mais engraçado é que sempre que eu conto isso para alguém que a conhece a pessoa acha que eu estou mentindo, afinal ela é a pessoa que todos gostam. É exatamente como você. Por isso eu não gosto do seu jeito, Baekhyun. Porque eu sei que por trás dessa pele de cordeiro, existe o pior dos lobos.

Quando Chanyeol terminou, Baekhyun não pôde evitar a expressão surpresa em seu olhar. Nunca imaginou que o Park havia sofrido por tamanha decepção amorosa. Na verdade, nunca imaginou que ele se quer já tivesse se apaixonado por alguém.

— Ok, eu entendi que você sofreu muito, mas eu não entendi o que eu tenho a ver com isso. O fato dela ter sido um completa vaca, não significa que eu sou também. Não é só porque ela era falsa e te traiu, que eu vou fazer igual. As pessoas são diferentes, Park Chanyeol.

O de cabelos descoloridos não respondeu. Continuou quieto em seu lugar, olhando para o chão. Baekhyun suspirou e seguiu em direção a porta, mas parou quando ouviu o outro se pronunciar novamente.

— Eu aceito.

Baekhyun virou para ele com um olhar confuso.

— Aceita o quê?

— Te ajudar no seu plano.

.


Notas Finais


E então? Considerações????? Sintam-se à vontade para dizerem o que acharam, beleza?

Nossos twitters são @/kunpifav e @/jonggie. Podem chamar ^^

Enfim, até o próximo capítulo.
/beijinhos :*


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