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História Não Sou Todo Mundo - Executando o plano B


Escrita por: saraleo e mhyukie

Notas do Autor


Notas ~jeonaja: Depois de 84 anos nós voltamos. Será que ainda tem alguém por aqui?

Notas ~ChenChenChen: "Demoramos? Demoramos! A culpa é minha então podem atirar pedras. O capítulo - ao meu ver - Não está lá aquelas coisas por que fiz sem muita criatividade. Então, me desculpem se não agradou a vocês também, prometo que nos próximos capítulos eu darei o máximo de mim! Bom... espero que gostem - apesar de tudo - e boa leitura! Amo vocês!"

Capítulo 8 - Executando o plano B


Fanfic / Fanfiction Não Sou Todo Mundo - Executando o plano B

Lá estava Park Chanyeol. Acordado às cinco da manhã em pleno domingo, indo visitar seu amigo. Por que tão cedo? Bem, os pais de Sehun o obrigavam a ir em um curso especial na faculdade, tipo um reforço, todo domingo e se Chanyeol não fosse cedo, não encontraria o amigo em casa.

"Esse garoto tem que me considerar o melhor amigo do mundo", resmungou em pensamento.

Mas Chanyeol sabia que era tudo graças a ideia maluca de Baekhyun. É óbvio que queria ajudar seu amigo, não tinha dúvidas nisso. Mas não queria se meter dessa forma. Se Sehun não que ouvir o que Luhan tem a dizer, paciência. Só não aguentaria ter um ser de cabelos avermelhados lhe enchendo o saco o dia inteiro sobre o assunto.

Essa parte do plano é fazer o Sehun se abrir contigo, mostrar seu lado sentimental e ver se consegue convencer o moreno a conversar com o ex. Coisa que pode ser difícil.

Ao finalmente por os pés na varanda da casa — diga-se de passagem enorme — de Sehun, Chanyeol suspira aliviado. O mais novo mora em Gangnam, enquanto o Park é o extremo oposto disso. Então é natural que as moradias de ambos sejam distantes. Ainda mais porque decidiu ir à pé mesmo para economizar gasolina.

Toca interfone e segundos depois alguém atende.

"Sim...?"

Era uma voz feminina, provavelmente a empregada.

"O Sehun está?"

"Só um momento."

Alguns minutos se passaram até que Chanyeol ouviu uma outra voz pelo aparelho.

"Alô."

A voz sonolenta atende.

"Oi, Sehun. É o Chanyeol. Podemos conversar?"

"Chanyeol? Olha, eu te disse que queria ficar sozinho."

"Desde quando você está fazendo cosplay de Samara pra ficar no fundo do poço?"

"O quê?"

Chanyeol bufou. Por que será que Sehun nunca entende suas referências cinematográficas?

"Eu estou indo aí"

Não demorou muito para que o Oh fosse até atender Chanyeol. Sehun estava com um pijama azul e cabelos desgrenhados. Em silêncio atende a porta e em silêncio faz sinal para que o Park lhe seguisse. Chanyeol não diz nada, mas se não fosse fazer muito escândalo, com certeza o amigo lhe ouviria ali mesmo. 

Seguiram até o quarto; Chanyeol não fica nada surpreso pela enorme bagunça presente no cômodo.

— O quê que você está fazendo? — Chanyeol pergunta olhando assustado para o amigo, agora quase nu, se não fosse pela cueca preta.

— Me trocando, ué — foi simplista, pondo as mãos na cintura. — Eu tenho que me arrumar para ir na merda daquele reforço, do qual já estou atrasado.

— Não poderia ter pedido para eu sair do quarto, me virar ou coisa assim? — seu rosto estava vermelho de vergonha. Mas também pudera, seu amigo estava quase pelado na sua frente.

— Aish! Acho que já somos bastante íntimos para essas preocupações — revirou os olhos. Realmente não via problema nenhum em se trocar na frente do amigo.

Chanyeol ficou um tanto admirado com tal reação. Não poderia mentir, seu amigo é bem bonito. Tem um tórax definido e corpo magro...

— Chanyeol?! — Sehun passava as mãos na frente do rosto alheio.

— Sim...?

— Vai dizer logo o que veio fazer aqui ou vai ficar aí parado sem falar nada?

— É... claro —pigarreia. — Como você está?

— Horrível — sentou na cama ainda só de cueca e um moletom. — Nunca pensei que ficaria nesse estado por causa de alguém. Nunca pensei que seria tão ruim com pessoas que gosto por causa de um pessoa.

— Foi isso que eu quis dizer com "ficar sozinho não é bom". E eu digo por experiência própria — aproxima-se do amigo, sentando ao seu lado.

— Nem precisa continuar, hyung — pôs sua mão no ombro do mais velho. — Eu entendo agora. Ficar sozinho te deixa mais deprimido, você fica rude com as pessoas mesmo não querendo. Sem falar da solidão que sente. Até tem o lado bom de ficar sozinho. Você fica pensando sobre sua vida, refletindo aonde errou, afim de poder concertar futuramente em outras ocasiões. Mas eu não queria acabar explodindo e sendo grosso contigo, eu sei que você só queria me ajudar.

Ao fim de seu monólogo, abaixa a cabeça e se põe a encarar o piso brando com detalhes dourados.

Chanyeol encara o amigo sem nenhuma expressão. Nunca tinha o visto tão afetivo. Parece que ficar sozinho o fez bem, pensa em meio a procura por palavras, como não encontrou nenhuma, apenas o abraçou.

Um abraço forte e cheio de sentimentos. Não apenas do recém traído, mas também do que passou pela mesma situação e não soube lidar com seus sentimentos.

— Chanyeol... – chama o amigo perto do ouvido alheio.

— Sim...

— Eu preciso me arrumar – dito isso, se afastou.

— Cortou o clima – brincou. – Aliás, já que estamos nesse clima de superação e voltar a se relacionar com pessoas essenciais, você irá conversar com Luhan — Chanyeol recebe um olhar de reprovação do mais novo, mas não se deixa intimidar. — E isso não é uma sugestão.

— Nem morto – responde seco. — Ele me traiu da pior maneira. Vivia dizendo que não podíamos nos assumir, andar abraçados ou de mãos dadas na rua, aí eu vejo ele beijando outro rapaz em público — exasperou-se.

— Você deveria ao menos ouvir o que ele tem a dizer — levantou. – Nem tudo é o que parece ser.

— Chanyeol, se você só vai ficar falando daquele cretino então é melhor ir embora! – termina D se vestir, abrindo a porta em seguida.

Sabia que não seria tão fácil...

— Okay, não vou falar mais dele. – O rapaz voltou a se sentar na cama. – Agora se arruma logo que vou contigo e eu vim a pé.

— E você acha que eu vou até o outro lado da cidade a pé? Eu vou com meu motorista.

— Então vai me dar uma carona, rei da cocada preta — debochou enquanto pegava seu celular, abrindo a conversa com Baekhyun.

"Teremos que fazer o plano B. Sehun continua não querendo ver Luhan."

"Mas conseguiram fazer as pazes?"

"Essa parte foi concluída com sucesso. Até irei com ele à faculdade.

Como está com o Luhan?"

"Péssimo. Ele não quer sair de casa."

"Arrasta ele pelo cabelo!"

"Eu vou dar meu jeito, relaxa. Até a faculdade. Ele está reclamando que estou mexendo muito no celular e não dando atenção a ele."

"Até lá. Aliás, ele já terminou de se arrumar e já estamos indo"

"Okay"

"Baekhyun, se você não tiver na universidade com o Luhan, eu te mato!"

"Você não confia em mim, Park Chanyeol?"

"É pra responder?"

"Aigoo! Grosso."

"Um grosso que confia em você"

-x-

Durante toda a viagem, a única coisa que Sehun conseguia pensar era que quando tivesse um filho, não iria forçá-lo a ir para a escola. Toda semana daria um dia pra ele faltar por faltar. E quando estivesse muito triste, ficaria semanas dentro de casa. Quem visse perceberia o quão bom pai ele seria.

Chanyeol caminhava ao seu lado, o que lhe possibilitava observar o quão estranho o amigo está. Estavam no carro fazia uns quinze minutos e o professor estava mais agitado que o comum. Olhava pela janela o tempo todo, quando se aproximaram do campus, como se estivesse à procura de algo. Sehun resolveu esquecer o assunto e observar o outro lado do carro.

Não demorou muito para seu motorista estacionar e sairem do veículo.

— Hyung, quer que ele te leve até em casa? — chamou a atenção do rapaz que finalmente lhe encarou.

— Não precisa, eu tenho que resolver alguns assuntos.

Estranhou, já que o Park nunca ia até lá aos domingos, mas não contestou, dispensou o motorista e seguiram universidade adentro. Chanyeol continuava procurando por algo, o que já fazia Sehun se irritar.

— Hyung, você tá bem?

— Está sim — sorriu amarelo, deixando seu corpo ereto.

— Você tá estranho...

— Estou apenas com sono.

— O que você tem tanto que resolver? Faço esse reforço há muito tempo e nunca te vi por aqui.

— Um negócio muito importante e que não é da sua conta.

— Nossa, que grosseria. E não poderia esperar até amanhã?

— Não, sou ansioso.

Isso é verdade. Sehun conseguia se lembrar de várias vezes onde se meteram em encrenca por causa dessa "ansiedade" do Park.

Estava se preparando para seguí-lo, quando vê um baixinho vindo logo atrás.

— Olha, o Baekhyun – o mais novo aponta. — O que raios veio todo mundo fazer aqui, hoje?

— Onde? – pergunta animado.

— Por que ficou animado?

— Não fiquei, não. É coisa da sua cabeça.

Sehun sabia que se dependesse do amigo lhe confessar o que estava acontecendo, não chegariam à lugar algum. Foi pensando nisso que caminhou até Baekhyun, se arrependendo no instante seguinte.

Luhan estava bem atrás dele. Com aquele sorriso encantador e ao mesmo tempo nervoso que o mais novo amava. Não! É tortura demais.

Antes que pudesse se enfiar em qualquer uma daquelas salas de aula, Chanyeol o segurou pelo braço lhe fazendo parar.

— Sehun, só escute o que ele tem a dizer.

– Eu não quero ouvir nada! — já estava se exaltando.

— Não precisa ouvir — desta vez foi Luhan quem disse. – Apenas me beije.

O chinês pegou no braço do Oh, virando-o para si e colando os lábios, que há muito não tinha contato algum, de uma só vez. Na frente de todos que quisesse ver.


Notas Finais


Esse capítulo é basicamente só diálogos mesmo, pra fazer a história andar.

Se gostou, tiver alguma dúvida ou sugestão de melhora fique à vontade para deixar um comentário.

Nossos twitters são @/kunpifav e @/jonggie.

Então é isso, até o próximo. ~kissuz


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