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História Não tire seus olhos de mim...! - É normal na Rússia.


Escrita por: GilbertBolinha

Notas do Autor


Descullllpa pela demora, tava sem motivação, mas tá aí, prometo que vou me esforçar da próxima vez!! ;_

Capítulo 2 - É normal na Rússia.


Fanfic / Fanfiction Não tire seus olhos de mim...! - É normal na Rússia.

Eu gostava do jeito que ele olhava pra mim, era de algum modo, sensual, ele sorria, depois parava pra respirar, e depois voltava a falar, a voz era grossa.
—Yuri, estou morrendo de fome...
Ele me puxou e fez com que encostasse o ombro no dele, os cabelos molhados, de pé, o sorriso no rosto dele.
—Você sabe cozinhar?
—Victor, não consigo cozinhar um ovo!
Corei, realmente nunca tentei cozinhar, ele envolveu seu braço em meu quadril e resmungou, encostando a cabeça em meu ombro.
—O que acha de fazermos macarronada? É fácil, eu te ensino!
—Ahh...não sei e...
De repente ele levantou, me segurei pra não xingá-lo, quanta intimidade tínhamos, e isso não era nada bom, toda vez que tomamos banho juntos, ele precisa mostrar o pau dele.
Revirei os olhos e levantei junto, pegando a toalha que estava na borda da piscina, me enrolando com cuidado, ele saiu normal, sem se cobrir, nem nada, apenas ria, como uma criança sem vergonha, não duvidava disso.
Saímos de lá e fomos pro quarto, liguei o aquecedor e me sequei devagar, com toda a paciência do mundo, Victor fez o mesmo, pertíssimo de mim, tremendo de frio, quem mandou não pegar a toalha antes!
—Aproxime-se do aquecedor...
Disse, o empurrando de leve até a cama e puxando o aquecedor, colocando-o ao lado dele, pegando as roupas no armário e as vestindo depressa, não queria que Victor me visse nu, mas foi impossível.
—Yuri! Que belo traseiro!!
—O-oh!!! Que desagradável...!!
Quase tropecei na própria calça, mas me segurei na cama, a ajeitando na cintura, Victor se vestindo logo depois, sem vergonha de mostrar seu corpo malhado.
—Quer que eu saia?
—Oh, não Yuri, fique aqui, me sinto melhor!
Isso foi estranho, se sente melhor tendo o corpo vigiado por outra pessoa? Sinceramente, russos são estranhos...
—Vamos, estou com fome...!
Ele desligou o aquecedor e se aproximou, rindo baixo.
—Certo, certo! Esfomeado!
Discretamente, pôs a mão am minha cintura e puxou meu corpo com tamanha força inesperada, que saltei de susto, colocando as mãos no rosto de Victor, que estava risonho.
—Eu não sei a graça que você acha em me constranger, sério...
—É fofo, olhe só...
E beijou meus lábios outra vez, um selinho longo, capaz de me fazer ferver se vergonha, e o conseguiu, quando separamos os lábios, abanei a mim mesmo, os olhos arregalados.
—Está vendo? Gosto desse seu rosto...!
—Nã-Não tem nada de mais com meu rosto, só estou com calor pelo aquecedor!!
Desviei agilmente, indo em direção a cozinha o mais rápido possível, me apoiando na pia, ofegante, ele veio logo atrás de mim, parando a minha frente, o bico de canto.
—Yuuuri...não fique bravo! Lá na Rússia beijinhos são normais...!
—Não estou bravo...
Ele fez uma cara de desconfiança e espremeu o corpo contra o meu, juntou os lábios novamente, as mãos deslizaram por meu pescoço e ele chupou meus lábios, como um beijo de namorados, já acostumei faz tempo, reteibui tímidamente, com calma, movendo os lábios contra os dele, roçando-os com delicadeza.
Finalmente aprendi a como beijar, bem, pelo menos ele me ensinou de um modo que ninguém deveria saber.
Lentamente envolvi os braços ao redor de seu pescoço e retribuí com mais intensidade, fazendo com que as línguas finalmente se tocassem, arrepiei por inteiro e tentei cortar o beijo, conseguia sentir minha intimidade roçar na dele e não gostava nada disso, bem, pelo menos agora que estávamos ainda nos primeiros beijos.
Ele gemeu baixinho, provavelmemte a falta de ar o tomara, separamos, Victor estava quase ofegante, nada exagerado, eu estava calmo, respirava lento, os lábios molhados.
—Isso é normal na Rússia...?
Perguntei, soltando dele devagar, ele não o fez, continuou abraçado a mim, o sorriso travesso no rosto.
—Não, um beijo de língua é de namorados!
—O-oh!! Victor!!
Maldito, saí de perto dele, escondendo o rosto quando abria uma das gavetas, procurando o molho de tomate, ou a massa.
No final das contas, fizemos a macarronada, Victor me ensinou a como cozinhar, e ela ficou deliciosa! Talvez a companhia de Victor não seja tão ruim assim...


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