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História Do Not Touch The Face - Capítulo Único


Escrita por: Lovren

Notas do Autor


Annyeonghaseyo, my kookies.

Mais uma one Jikook para vocês.


Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Do Not Touch The Face - Capítulo Único

Park Jimin, nos seus exatos dezesseis anos passou a morar sozinho ao ser expulso de casa por seus pais,  o preconceito havia falado mais alto do que o amor que eles sentiam pelo garoto. Desde então passou a se virar sozinho, não podia dizer que era sem porcento feliz, mas também não era totalmente triste, sentia falta de seus país sim, mas não havia mais o que fazer a não ser seguir em frente com sua vida e assim ele o fez. Aos seus dezoito anos, o garoto resolveu fazer universidade de dança, após concluir o ensino médio, porém, não esperava que pudesse passar por tanto sofrimento em sua vida.

O alaranjado sofria agressões verbais e algumas vezes, algo m                   como: socos em seu abdômen. Por parte de alguns alunos. O Park sofria a exato três anos, mas ninguém se preocupava em ajudar o "gay" do campus, nem ao menos pensavam em denunciavam anonimamente o que estava havendo, por medo do grupo dos garotos que praticavam os atos.

Eram no total de quatro garotos, e todos tinham uma certa influência — por seus pais ajudarem bastante com as necessidades do local — perante o campus. Porém, existia um garoto, o líder do grupo, nunca se importou em dirigir a palavra ao Park ou ao menos tocar-lhe. Jungkook apenas via tudo um pouco afastado e não se envolvia. Ele fazia como os outros e na cabeça do mais velho, até pior, porque ele sim poderia fazer algo para lhe ajudar, afinal seu pai era o homem mais rico da cidade e tinha muita influência com outras cidades vizinhas. Então, por isso o pequeno não entendia o motivo do seu coração disparar mais rápido em seu peito toda vez que via o olhar  penetrante do moreno sobre sim e acabou compreendendo ser mágoa.

Naquela manhã de terça feira, Jimin se arrumou para a guerra, por mais que não quisesse ir ao campus não tinha como fugir. Se não fosse ali, seria em outra.

Eu tenho apenas que seguir em frente. — Pensou o garoto ao caminhar para dentro da universidade. — Só mais um ano,  Minnie.

No começo, à três anos atrás, o garoto não entendia o motivo de tanta raiva para consigo. Ele não era feio e tinha plena noção disso, não tinha um corpo deformado, nem nada do tipo, então não tinham justificativas para zoarem o — na época — moreno. Até ouvir um dos agressores gritar "seu gayzinho de merda!", foi então que o Park entendeu. Eles eram como seus pais.

Jimin sempre achou que sua trajetória na universidade seria marcante para si, mas nunca imaginou que seria marcante de um forma terrível.

O sinal havia acabado de tocar, quando o garoto caminhava pelo corredor. Queria chegar a sala de prática o mais rápido possível, mas dessa vez o destino estava ainda mais revolto consigo.

— Aish! Estraguei minha tarde. — resmungou o loiro do grupo. Kim BooShi.

— Não adianta fugir da gente, Jiminnie. — Kim ShueSo, irmão do loiro. Correu em direção ao garoto, que iria dar meia volta, se não fosse impedido pelo braço do moreno sobre seus ombros.

— Estou tentando ir para minha aula. — Jimin retirou o braço do garoto de cima de si.

Já se aglomeravam um pequeno grupinho de curiosos, ao redor dos garotos. Era sempre assim, ninguém se preocupava em ajudar, mas estavam todos lá para ver o sofrimento do alaranjado.

— Aula? Mas é um gayzinho mesmo. — gargalhou Woohyung. — Ainda nessa de dançar? — o moreno levou sua mãos em direção ao rosto do mais novo e iria carícias seu rosto, se não fosse pelo menor empurrar sua mão.

Infelizmente, o Park acabou usando um pouco mais de força, dando um leve tapa a mão alheia. Woo levou isso como uma tentativa de lhe agredir e não mediu forças ao desferir um soco a face do alaranjado.

Todos se calaram e focaram a atenção aos dois garotos, inclusive os seus amigos.  Estavam perplexos, até hoje ninguém havia batido no menor tão duramente, havia os socos no abdômen, mas nada de outras partes. Inclusive no rosto do garoto,  seu rosto era o local qual nunca deveria ser tocado e os garotos sabiam disso, já haviam sido instruídos a nunca, em hipótese algumas, tocar no rosto do alaranjado. Por isso os espanto dos outros agressores.

Woohyung havia quebrado uma regra.

Ao sentir o local arder e queimar onde punho do outro havia acertado em seu rosto,  pela primeira vez em muitos anos Jimin se virou para o mais velho. Seu rosto extremamente vermelho, pela raiva e pela dor então o garoto retirou sua mãos do local acertado, sentindo as lágrimas escorrerem, mas notou algo mais viscoso em seus dedos. Olhou desesperado para a mãos de Woo e viu um anel em seu dedo anelar, e sangue em seus dedos. Seu sangue.

Jimin sentiu seu corpo fraquejar, caiu sobre seus joelhos segundos depois ao que uma tontura lhe atingiu. Não suportava o cheiro, nem a visão do líquido vermelho. Olhou ao redor para ver se alguém notava que ele não estava bem e que fosse lhe ajudar, mas todos estavam petrificados, os olhares de todos presos aos garoto ao lado. Seguindo-os o Park pela primeira vez, viu alguém o defender, por mais que já fosse tarde demais.

Suas vistas se escureceram totalmente.


Não Toque No Rosto


Há um ano atrás, Jeon Jungkook avistou um garoto adentrar ao campus. Todos pararam para olhá-lo, afinal ele era tão belo que seria um insulto se você não tirasse, no mínimo, um minuto para olha-lo.

Jeon sempre foi homossexual e seus pais tinham plena ideia disso e não ligavam para suas escolhas, apenas queria que ele fosse bem na universidade e que futuramente comandasse as empresas. Porém, ninguém do campus sabia sobre sua opção sexual, não por sentir vergonha, mas por não achar que ninguém deveria saber da sua vida. A vida era sua e fazia o que bem entender dela.

Jungkook sempre foi muito calado, por isso não poderia dizer que ele tinha amigos. Havia três garotos que, por se serem riscos se sentiam que deveria andar consigo, já que eram os únicos que tinham tanto dinheiro.

Passado alguns alguns dias os três garotos decidiram aprontar com o Park. Preocuparam saber várias coisas sobre o moreno e consequentemente Jungkook ficava sabendo de tudo, pois estes queriam  sua, mas ele nunca deu a mínima para o que os outros falavam, afinal ele pensava da seguinte forma: não é comigo, não tenho nada a ver. Até um ano e meio depois de tanta agressão ao garoto, — já alaranjado — onde Woohyung passou algo próximo ao rosto do Park e acabou por deixar um pequeno corte em sua bochecha. Escapou uma lágrima do rosto do alaranjado na hora e foi naquele dia que Jungkook brigou com todos os garotos, ainda mais com o Woo e foi então, que foi criada a regra de que, não poderiam tocar no rosto do garoto, de modo algum ou iriam sofrer as consequências depois.

Claro que os garotos batiam no menor, sempre que Jeon não estava por perto, mas ainda sim não tocavam no seu rosto. Isso até hoje.

Jungkook ao ver a aglomeração, se aproximou já sabendo o que era tudo aquilo, mas não esperava ver o rosto do garoto naquele estado. Seu coração disparou no peito ao que viu o mais velho, cair sobre seus joelhos e o mesmo piscar algumas vezes em meio ao sangue e lágrimas. Observou as expressões dos garotos e viu que o culpado estava o fitando. Jeon sequer pensou duas vezes, antes de avançar no rosto do mais velho, deixando toda sua raiva acumulada sair de sua peito, sentindo-se mais leve.

No final do anos passado havia descoberto que a "azia" que sentia, o formigamento, a agonia em seu peito, o disparo frenético ao que o alaranjado o olhava em uma súplica silenciosa por ajuda todas vez que os outros o insultavam das piores formas possíveis, a garganta secar, suar frio e vários outros sintomas que sentia, tinha apenas um nome: amor. Jeon Jungkook estava estupidamente aproximado pelo menor e agora entendia porque se sentiu um lixo ao ver a primeira marca no rosto dos garoto, a primeira lágrima, o desespero por ver o sangue e porque havia feito a regra de nunca tocar do rosto, nunca tocarem no rosto de Park Jimin. Ele o amava, porém agora tinha medo de mostrar isso para o garoto e assustá-lo, ou que pior, ele achasse que era uma brincadeira idiota consigo.

Assim que extravasou sua raiva, deixando o corpo do garoto quase sem vida ao chão,  caminhou ao encontro do corpo do menor desmaiado e deu graças aos céus por ele está assim, pelo menos não tinha visto ele quase matar uma pessoa, nem veria sua raiva para com as pessoas que olhavam a cena. Quando se tratavam dos "riquinhos" nenhum funcionário vinha se envolver, exceto o direito e acabava por não dar em quase nada, afinal eles que ajudam em boa parte das necessidades do campus, fora o que o mesmo recebia da família Jeon.

Seguiu até seu carro com o mais velho, deixando seu corpo deitado sobre o banco do passageiro, adentrou ao automóvel em seguida, deixando as janelas abertas para entrar ar e seguiu para seu apartamento.

Depois de ouvir tudo que os outros garotos haviam descoberto sobre si e ver que o que sentia pelo alaranjado era algo maior do que podia imaginar o moreno passou a observá-lo mais, a ver suas manias, pesquisou tudo sobre seu pânico por sangue, sobre sua família... Até passou a ver o garoto ensaiando na sala de prática e ficava impressionado com o quão talentoso o garoto era.

Assim  que estacionou em sua garagem, Jeon subiu com o Park em seus braços. Sabia que estava sendo insolente e que o outro poderia acordar a qualquer momento, mas no momento não estava nem aí. Só queria que o menor não saísse mais de perto de si e que quando ele abrisse os olhos não sentisse nojo e muito menos que o desprezá-se

— Jungkook, meu anjo. — HwanJi foi de encontro ao garoto ao ouvir o som da chave na porta, mas se assustou ao ver o mais novo carregando um corpo em seus braços. — O que houve? — questionou, preocupada.

— Hwan, preciso da caixinha de primeiros socorros, rápido. — precisava cobrir o corte no rosto do menor, antes que ele acorda-se.  — Estarei no quarto.

HwanJi, era a única empregada existente no apartamento. A mulher correu para algum lugar e Jeon seguiu para seu quarto. Depositou o mais velho em sua cama, o cobrindo com seu cobertor até a altura da cintura.

— O que houve com o rapaz? — a mulher entregou a caixa de primeiros socorros para o mais novo.

— A culpa foi minha, Hwan. — observou bem o rosto do rosado, que dormia serenamente. — Eu poderia ter evitado tudo isso a mais tempo. — levou sua destra de encontro a bochecha alheia e fez um carinho ali.

— É o Jimin? — mesmo com toda a situação a mulher não conseguiu segurar o sorriso que escapou de seus lábios. Era a primeira vez que via o garoto a qual seu menininho sempre falava. Jeon assentiu. — Irei fazer uma sopa para quando ele acordar.

— Obrigado, Hwan. — sorriu terno para a mulher, que apenas retribuiu e saiu de seu quarto.

O moreno procurou as coisas para fazer um pequeno curativo e assim ele o fez. O corte não havia sido muito grande, mas ainda sim foi um pouco profundo por conta da força que o garoto usou. Após limpar todo o sangue, inclusive da mão do alaranjado e ajustar o curativo um pouco abaixo de seu olhos, seguiu para o banheiro. Havia usado tanta força no Woo, que não percebeu que suas próprias mãos e camisa estavam sujas com o sangue do garoto. Jungkook havia detonado com o mais velho e ainda mais com seu rosto.

No quarto, minutos depois do Jeon sair, Jimin se remexeu na cama,  sentindo seu corpo despertar. Já estava acostumado desmaiar após ver o líquido vermelho, mas ainda sim se sentia um pouco enjoado toda vez que acordava e hoje não foi diferente.

Estranhou o quarto, assim que abriu totalmente seus olhos, aquele não era o quarto da enfermaria, não era o quarto de um hospital, nem muito menos o seu quarto. Então, onde estava?

Se levantou, um tanto quanto, rápido demais para alguém que havia acabado de acordar após um desmaio e sentiu o local ao seu redor se escurecer um pouco. Inspirou e suspirou fundos algumas vezes, no canto próximo a cama, passando em sua mente que alguém havia lhe ajudado. Antes de estar inconsciente totalmente, o garoto sentiu alguém o carregar. Iria agradecer o ser abençoado que o ajudou, assim que o visse.

— Ei, mocinho. — Hwan adentrou ao quarto, trazendo consigo uma bandeja com um caldo. — Você deveria estar deitado. Cadê meu menino?

A mulher pôs a bandeja em cima da cama, observando o local. Jimin a fitava em curiosidade, pensando ser a mãe do seu salvador e estava bem próximo disso mesmo. Apesar de ter uma mãe carinhosa, o moreno quase não a via em casa, por isso quando se mudou levou a governanta da casa de seus pais consigo.

— Q-Quando eu acordei estava aqui sozinho. — Jimin respirou um pouco, tentando manter seu coração mais calmo. — Me desculpe, mas você poderia me dizer onde eu estou?

— Ah, perdoe-me meus modos. — sorriu e caminhou em direção ao alaranjado, o levando até a cama novamente. — Eu me chamo Kim HwanJin, e trabalho para os Jeon's.

Como se seu corpo estivesse ligado uma corrente elétrica, o garoto se pôs sobre seus pés rapidamente. Não podia acreditar que estava na casa do moreno, justo ele que fazia parte do grupinho de agressores. Mil e uma coisas passavam pela cabeça do menor, fazendo-o sentir dor no momento. Hwan, vendo que o garoto não reagiu bem, se levantou e segurou suas mãos para lhe passar algum conforto.

— Eu sei que meu menino não faz as coisas certas com você como deveria, mas posso ver que você tem um bom coração. — se sentou na cama, trazendo o mais novo consigo. — Jungkook já sofreu muito mais que você e, acho que por isso ele não se envolvia.

— Sofreu? — questionou. A mulher assentiu. — Com o quê?

 — Isso só ele pode te contar, mas sabia que ele gosta muito de você. — sorriu. — Nunca vi alguém tão besta igual esse menino. — gargalhou brevemente, ao que se lembrou de como o garoto ficava ao contar do seu hyung e como ele ficava mal toda vez que presenciava os garotos lhe agredirem verbalmente. Já havia feito algumas coisas para que eles parassem, mas de nada resolvia. — Eu preparei essa sopinha para você, espero que coma ela toda.

— Obrigado, senho... — a mulher o interrompeu.

— Só, Hwan, por favor. — se levantou. — Espero que fique bem.

A mais velha fez um carinho sobre a cabeça do menor e se retirou do quarto. Jimin pegou a vasilha a sua frente e tomou um pouco da sopa que a mulher havia feito para si. Iria colocar a vasilha de volta a bandeja, quando se assustou ao ouvir o barulho da fechadura. Jeon Jungkook havia saído do banheiro. Agora vestia uma calça de moletom preta, uma camisa de manga longa cinza e pantufas brancas sob seus pés.

— Está melhor? — caminhou em direção ao garoto, mas paralisou no caminho, quando o mesmo se levantou da cama voltando ao canto do quarto.

— P-Por que... — respirou fundo, a fim de controlar seus batimentos cardíacos e se acalmar. — Por que me ajudou? Em todos esses três anos nem você, nem ninguém moveu um dedo para mim ajudar, por que agora?

— Eu tentei, você só não sabe, mas eu juro que tentei. — Jeon se aproximou um pouco mais e sentou sobre sua cama. 

— Pode falar. — apesar do nervosismo e mágoa, o garoto havia feito o que a mulher lhe pediu. Sentou-se para ouvir o que o mais novo tinha a lhe dizer.

— Eu já sofri agressões, mas ao contrário de você alguém me a-ajudou. — sentiu sua garganta travar e parou alguns segundos para respirar. Se sentia mal toda vez que lembrava do ocorrido. — Eu não pude nem agradecê-lo, quando os professores resolveram aparecer ele já não respirava mais. — levou sua desta, trêmula, até seu rosto e limpou algumas lágrimas teimosas que rolavam seu rosto. — Eu tive que fazer tratamento para poder voltar a minha vida normal, afinal alguém havia morrido por minha causa.

— De-esculpa, eu... — tentou se aproximar ao ver que o garoto estava realmente dizendo-lhe a verdade é que o tinha feito se lembrar de algo tão doloroso.

— Tentei de todas a formas possíveis fazer eles pararem, mas de nada estava adiantando. — o menor o fitou, tentando decifrar as expressões do alaranjado. Jungkook levou sua destra ao ferimento coberto e tocou suavemente em sua face. — Me perdoe por isso.

 — A culpa não foi sua. — apesar de tudo, isso ainda era um fato. Não havia sido ele quem o feriu e não tinha motivos para se desculpar, porém não era só por isso que o garoto estava se desculpando. Havia mais coisas envolvidas.

Queria poder se declarar para o menor e dizer o que estava sentindo por si, mas ainda existia o medo presente e não achou que seria o melhor momento para contar que havia começado a amá-lo e que se sentia ainda mais culpado, por saber que alguém tão especial para si sofria e não podia fazer nada mais do que já havia intercedido.

— Eu prometo que a partir de hoje as coisas vão mudar. — mesmo sem saber qual seria a reação do alaranjado, o mais novo puxou-lhe para os seus braços e o abraçou,  tentando ao máximo demonstrar o carinho e afeto que sentia por si. — Eu juro para você, hyung.

Após aquele momento o garoto passou mais uns três dias na casa do moreno. Jeon, junto a mais velha, havia insistido para que ele ficasse mais um tempo ali até que estivesse realmente bem. Durante esses dias, Jungkook não foi para o campus, passava as horas paparicando o mais velho de todas as formas possíveis, a fim de o fazer amenizar todas as suas dores, não só a física, mas também a psicológica e havia dado certo. Jimin nunca se sentiu tão acolhido por alguém, podia até dizer que nem mesmo seus pais — antes de saberem que o garoto gostava de outros homens — haviam lhe dado tanto mimo e atenção como o Jeon havia feito, com coma ajuda da mais velha.

Infelizmente, teve que voltar para sua casa e consequentemente para a universidade.

Jungkook havia conversado com seus pais e os mesmo providenciaram algumas medidas para proteger o alaranjado, não sabiam qual, mas o Woohyung já não frequentava mais ao campus. Os outros dois irmãos depois que presenciarem um quase assassinato, resolveram se afastar do mais velho e apenas falavam com o Jeon quando ele não estava por perto. O que era raro acontecer. Jungkook passou a seguir o mais velho para tudo quanto era canto, começou a frequentar sua casa, a participar mais de sua vida. Assim como Jimin, na sua. O alaranjado — no início, devido a insistências do mais novo. Por saber que o mesmo vivia sozinho — passou a dormir no apartamento alheio. Haviam criado um vínculo muito grande em apenas um ano.

Era natal naquela noite. A noite que Jungkook resolveu colocar para fora todo o sentimento que guardou durante dois anos. A casa estava devidamente decorada com os enfeites de natal, seus amigos de trabalho estavam ali, seus pais, mas ainda faltava a principal presença.

Park Jimin havia acabado de adentrar a casa do moreno. Tinha se atrasado pois não encontrava um armarinho aberto, ao menos alguma loja que vendesse papel para embrulho. Por sorte, achou uma quase fechando no caminho até a casa do Jeon.

A pequena festinha comemorativa havia começado, todos comiam, bebiam e conversavam entre si, vez ou outra, gargalhando de algo engraçado que falavam.

Jungkook fazia de tudo, mas seu foco estava no garoto alaranjado que caminhou em direção ao corredor de seu quarto. Pediu licença aos seus amigos e seguiu os menos passos do mais velho.

— Você deveria entregar pessoalmente, hyung. — citou, recostando-se no batente da porta. — É mais emocionante.

— Idiota, quer me matar do coração? — o alaranjado repousou sua destra sobre o peito, afim de controlar seus batimentos.

— Só se for de amor. — sussurrou.

— O que disse? — Jimin havia ouvido, mas queria ter certeza de que não ouviu coisas. Suas mãos começaram a suar.

O moreno sempre imaginou mil e uma palavras para dizer ao garoto, quando criasse coragem, para lhe dizer o que sentia, mas não fez nada do que planejou durante anos. Caminhou até o mais velho, enlaçando a cintura com sua destra e o puxou para si, tomando os lábios alheios. Era para ser apenas um beijo casto, sem línguas, todavia o mais novo não conseguiu se controlar ao que pressionou ainda mais o garoto ao seu corpo, apertando sua cintura em seguida, consequentemente arrancando um gemido baixo de alaranjado. Jeon penetrou sua língua a boca alheia, explorando e decorando cada canto da boca do menor, sentindo o garoto repetir o ato, para segundos depois estarem tendo uma guerra invisível por espaço. O moreno mantinha, firme, suas mão nas costas do mais baixo, enquanto o outro puxava-lhe os fios de sua nuca.

Tiveram que se separar por conta do ar que lhes faltaram, mas segundos depois o alaranjado tomou os lábios a sua frente para si. Precisava senti-lo mais vezes. Jeon levou sua destra de encontro às coxas do mais velho e o mesmo entendeu o recado, segundos depois estando com as pernas envolta da cintura do moreno, enquanto o mesmo segurava fortemente suas costas. Jungkook caminhou até sua cama, deitando por cima do corpo do menor, dessa vez se separando para respirar normalmente.

— Eu te amo Kookie. — sussurrou o alaranjado ao seu ouvido.

Jeon se surpreendeu com tal declaração e fitou o rosto do garoto que tanto ama, vendo as suas bochechas ganharem um tom avermelhado. O mais novo sorriu com aquilo e selou os lábios, já inchados por conta do beijo afoito que trocaram, seguindo para suas bochechas, nariz, tempora e finalizando a cicatriz que havia ficado um pouco abaixo de seu olho. Selou mais algumas vezes os lábios do mais velho e fitou suas orbes castanhas.

— Eu te amo ainda mais, Jiminnie.


Notas Finais


O que acharam? Já viram né? A bad ainda está presente, mas o final foi feliz. :3
Espero que tenham gostado.


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