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História Não vivo sem você! - Primeiro passo: acalmar-se


Escrita por: AryanaEstevao

Notas do Autor


Bom dia pessoinhas! Olha eu aqui com o capítulo de hoje 👍😊
Boa leitura ☺

Capítulo 17 - Primeiro passo: acalmar-se


- Fernando você não vai fazer nada – Segurou seu antebraço

- E por que não? – Lhe olhou ainda furioso

- Deixa que eu resolvo isso. Digo que estou ocupada e ele vai embora

- Não se preocupe meu amor – Se soltou e lhe deu um selinho – Não vou fazer nada que não deveria ser feito – Sorriu e saiu

- Isso não me cheira a coisa boa – O seguiu

- Bom dia – Estendeu-lhe a mão – Fernando Mendiola, presidente, em que posso ajudar?

- Aldo Domenzaín – Apertou sua mão – Letícia Padilla por favor

- Aldo! – Surgiu de detrás dele temerosa

- Me desculpe se fui sufocante – Beijou sua mão – Mas quis resolver logo esse assunto já que tomei uma decisão

- Qual assunto?

- É! Qual assunto? – Lety lhe deu uma cotovelada por trás

- Eu quero um comercial

- Oh, por isso não! Conceitos é uma ótima produtora, me siga e resolveremos isso – Fernando interveio

- Letícia vai participar da reunião? Digo por que confio no trabalho dela

Cerrou os punhos – Claro que sim – Forçou um sorriso – Me acompanhem

- Você primeiro – Falou com Lety

- Muito obrigada

- Então? – Iniciou assim que se acomodaram

- Minha preferência é cinco comerciais, para divulgar meu novo restaurante na cidade e os novos pratos – Olhou para Lety – Ou um único comercial, bem caprichado que contesse tudo isso

- Se fosse fazer um único seria mais longo, tem certeza disso Aldo?

- Ótima observação Letícia – Sorriu lhe olhando – Então eu quero os cinco, Conceitos consegue produzir tudo isso em duas semanas?

- Mas é claro que sim! – Exaltou-se

- Que maravilha! Que tal uma feira gastronômica já que a conceitos consegue dar conta? – Enfatizou olhando para Fernando

- Aldo...

- Mas é claro que conseguimos! – Retrucou lhe devolvendo o olhar desafiador

- Seu Fernando...

- Essa é minha proposta – Lhe entregou um pedaço de papel – Podemos entrar em acordo, não precisa me responder agora, ainda tem tempo de desistir – Se levantou – Mas se aceitarem, Letícia me ligue por favor

- Claro Aldo, eu te acompanho

- Não precisa Lety, eu mesmo faço isso, assim converso um pouco mais com nosso futuro cliente – Riu falso e saiu

- Isso vai dar problemas... – Suspirou balançando a cabeça e voltou para a salinha

***

- Não precisa me acompanhar Mandiola

- É MENdiola, e sim, precisa, Domezolin

- Domenzaín

- Tanto faz – Parou perto do elevador – Aceitarei esse acordo para te provar que a Conceitos é capaz

- Não duvido da capacidade dos funcionários, principalmente da Letícia...

- E mais um aviso Domenzaín. Fique. Longe. Da. Lety. Me entendeu?

- O que você é? Namorado dela?

- E se eu for? O que você vai fazer?

Ele calou-se

- Quem tem que dizer se me quer afastado é a Letícia. Você não pode interferir nas decisões dela. Podemos muito bem ser amigos

- Ah é mesmo? – Gargalhou irônico cruzando os braços – E se ela não quiser ser sua amiga?

- Essa decisão só diz respeito a ela

- Certo, dono da razão. Seu elevador chegou Domenzolin

- Mimado – Entrou – Mandiola

- Foi bom te conhecer – Acenou sorrindo e do mesmo jeito voltou a presidência – Oi meninas – Sorriu e continuou andando como se nada tivesse acontecido

***

- Foi muito ridículo da sua parte mandar tirar as fotos

- Ridículo seria ficar emanando ódio sem fazer nada. Seja racional Márcia, você não tinha nada em mente

- Ah claro! E você tinha não é? Admita que o Aldo ter aparecido caiu como uma luva nesse seu plano mais fajuto que o meu!

- Se não agi antes foi por calcular bem meus movimentos. Diferentemente de você, que age no impulso e estraga tudo

- Afinal, qual seu interesse na Letícia?

- O mesmo que o Fernando tem nela

- Negócios? – Esnobou

- Não sua anta! Carinho! Letícia é uma mulher encantadora...

- Ora me poupe! Foi só ela se vestir decentemente para você cair de amores?

- Eu observei Letícia de longe por muito – Continuou ignorando sua fala – Ela é uma mulher bela, em todos os sentidos que essa palavra possa carregar

- E você acha que eu vou acreditar nisso? Menos por favor

- Sórdida, não vou perder meu tempo com você. Quando for o momento de agir novamente eu lhe procuro, do contrário, não ouse tocar em um fio de cabelo se quer da Letícia. Estamos entendidos Márcia?

- Sim – Desligou – Eu não serei seu capacho

***

- Não! Definitivamente não! Mil vezes não!

- Como quer que o comercial saia do agrado dele?

- Ele não impôs detalhe algum! Não quero o Domenzolin aqui

- Fernando ele é o cliente! Tem que acompanhar a produção! – O olhou - Então faremos comerciais sem o menor esmero? É isso?

- Você me entendeu Lety, eu nem deveria ter aceitado isso!

- Você viu a quantidade de zeros desse valor? Não tem como recusar! Isso é suficiente para pagar quase metade da dívida!

- Ótimo! Agora seremos salvos por causa daquele fritador de batatinhas?

- Qual é o seu problema com o Aldo?

- Nenhum! Tudo estava perfeitamente bem! Até ele querer dar em cima da minha namorada!

- Tudo bem – Suspirou impaciente – Vou confirmar o acordo – Virou-se para ir a salinha

- Ah mas não vai mesmo! – Correu de sua cadeira impedindo que pegasse o telefone

- O que foi agora Fernando?

- Você não vai falar com ele!

Meu Deus! Dai-me paciência para os ataques de ciúmes do Fernando! – E por que não? Eu sou sua assistente, é meu trabalho

- É um caso à parte, eu mesmo faço isso

- Certo – Lhe entregou o cartão com o número – Mas você não vai poder me privar de vê-lo, afinal, a Carol é nossa amiga em comum

- Letícia Padilla... Não me faça gritar as quatro ventos que você é comprometida com um ciumento...

- Você não seria capaz...

- Ah não?

Arqueou uma das sobrancelhas e lhe deu as costas, em poucos passos pôs a mão na maçaneta abrindo a porta, olhou para o hall, que coincidente estava movimentado, as meninas do quartel presenciavam a cena e mais alguns funcionários de peso. Alice, Lopes, Márcia, Omar e Luigi passavam pelo local e seriam a plateia perfeita para a cena. Sorriu vitorioso olhando para Lety e estufou o peito para gritar, sua ação seria concretizada se a mesma não o tivesse puxado e batido a porta logo em seguida

- Enlouqueceu de vez?

- Te avisei – Abraçou sua cintura – Estamos acertados?

- Mais ou menos. Você deveria confiar mais em mim

- Eu confio plenamente em você! Mas o loiro azedo deixou bem claro suas intenções em relação a você – Beijou seu pescoço

- Fernando não faz isso...

- Você me ama com esse ciúme todo – Mordeu sua orelha

- Amo... Demais...

- E eu só faço isso devido ao meu imenso amor por você – Beijou novamente seu pescoço fazendo uma trilha de beijos, e entre eles caminharam

- Não – Suspirou meio ofegante e se separou dele – Já estávamos caminhando para o sofá de novo! – Viu seu sorriso sardônico – Fernando Mendiola, você definitivamente não tem jeito


Notas Finais


“O amor é mais quente que frio, é mais doce que temperado, é mais guerra do que paz!”


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