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História Não vivo sem você! - Apenas um casal normal


Escrita por: AryanaEstevao

Notas do Autor


Com um 3G horrível e um Wifi roubado de alguém, 😂 eu estou aqui
Boa leitura 💬

Capítulo 26 - Apenas um casal normal


Fanfic / Fanfiction Não vivo sem você! - Apenas um casal normal


- Papai, a conceitos além de produzir vários comerciais produziu um evento.

- Isso é maravilhoso.

- E eu precisarei ir para esse evento.

Ele suspirou – E quando será?

- Amanhã à noite. E o Fernando vem me buscar para irmos

- Seu namorado?

- Sim.

- Quando ele terá a coragem de vir falar comigo?

- Em breve papaizinho

- Quando ele vir avise meu amor

- Sim mãe.

- Eu não acredito que você me escondeu que seu namorado é o Fernando! – A voz de Carol a tirou de sua lembrança

Ela riu

- Foram tantas coisas que eu esqueci

- Isso não é justificativa Letícia Padilla – Entraram em uma loja – Como escondeu esse diamante em seu dedo por tanto tempo?

- Que exagero! Não é nem tão grande assim – Olhou para seu dedo

- Claro que é! E lindo. Muito bom gosto ele tem

- Sim. E você também – Riu – Adorei a escolha – Olhou para o vestido que apontava

- Maravilha. Então vai lá provar. Eu vou estar aqui, quem sabe não compro algo também?

***

- Não vai chegar muito tarde não é Letícia?

- Não papaizinho – Ele olhava da porta do quarto enquanto ela colocava os brincos

- Você está tão linda...

- Papai... – O olhou carinhosamente

- Parece que foi ontem. Eu entrava nesse quarto e você estava brincando com bonecas

- Erasmo Padilla nostálgico – Riu e o abraçou – Essa função é da mamãe

Ele riu e secou sua lágrima. Era satisfatório ver sua filha feliz.

- Abraço de família sem mim? – Julieta sorriu os vendo na porta – Lety o Fernando já chegou

- Mas já?

- Que ótimo. Então vamos descer – Estendeu o braço para Lety – Quero dar umas instruçõezinhas a ele antes de irem

- Papai...

- Não se preocupe. Eu não vou colocar uma faca no pescoço dele – A não ser que ele não siga o figurino

Depois de educadamente cumprimentar dona Julieta, Fernando sentou-se a mando dela para esperar Lety. Estava trajado em um terno azul marinho e uma gravata da mesma cor que contrastava com sua camisa branca. Enquanto esperava, ajeitou suas abotoaduras distraindo-se dos passos delicados que tocavam os degraus.

Dona Julieta descia na frente, mas seu foco estava na mulher excessivamente bonita que vinha atrás. Ela descia de braços dados com o pai, radiante com seu sorriso lindo. Estava mais majestosa que o normal, o vestido azul-petróleo escuro que usava parecia ter sido desenhado exclusivamente para ela, delineando seu corpo de forma comportada e elegante. Até a fenda do vestido... Oh meu Deus!

Talvez ela tenha percebido que ele a olhava detalhadamente de boca aberta já que sorriu timidamente.

- Fernando Mendiola – Erasmo cortou sua maravilhosa visão com sua voz penetrante

- Boa noite – Apertou sua mão – Muito prazer senhor Padilla

- Igualmente. Letícia tem horários já deve imaginar

- Sim, não se preocupe. A bela dama estará de volta antes da meia-noite – Sorriu e seus olhos encontraram os de Lety

- Acho bom – Olhou torto

- Senhor, sei que deveria ter vindo falar sobre nosso relacionamento, mas...

- Letícia me explicou a situação. É claro que eu estaria mais calmo se você tivesse vindo aqui, me entenda, ela é minha única filha. Minha preciosa.

- Compreendo perfeitamente. Quero apenas deixar claro que minhas intenções com sua filha são as melhores. E não se preocupe, quando as coisas na empresa se normalizarem, farei questão de dar um jantar com nossas famílias para deixar formal nosso namoro.

- Isso me agrada em muito meu rapaz – Tocou seu ombro e sorriu. Fernando relaxou – Agora sim – Olhou para trás e Lety deu um passo à frente – Podem ir, não se atrasem. Tanto para ir como para voltar

- Erasmo!

- Não se preocupe Dona Julieta – Sorriu e segurou a mão de Lety – Boa noite para vocês

- Até mais tarde – Beijou os pais

Fernando tentou dirigir tranquilo. Mas para isso precisaria não se distrair na beleza de Letícia e na sua perna exposta pela fenda do vestido. Foi um trajeto difícil, mas ele conseguiu. A rua do restaurante do pasteleiro estava lotada de carros. Não tinha espaço – ao menos não visível -, para estacionar, acabaram por deixar o carro em uma rua ao lado, que já estava bem cheia também.

Como bom cavalheiro ele desceu para abrir a porta para ela e entrelaçando suas mãos percebeu algo em seu dedo. O anel de compromisso que havia dado a ela.

- Você está usando!

- Sim, acho que já está mais do que na hora

Ele sorriu e a beijou

- Mas você só deixa para fazer essas coisas em público, onde eu não posso ter uma reação, digamos...

- É melhor irmos, não é?

- Eu só ia dizer exaltada – Riu – Vamos

Caminharam de mãos dadas para a entrada do restaurante. O lugar já estava bem movimentado, Aldo resolveu de última hora emendar a feira com a inauguração oficial do restaurante. Alguns jornalistas estavam de prontidão na porta fotografando todos os convidados, Fernando sem hesitar segurou a cintura de Lety e sorriu para os flashs.

- Não lhe importa que saiamos em algum tabloide?

- Claro que me importo – Sorriu pela última vez e entraram – Está na hora de acabar com a imagem de solteiro de Fernando Mendiola

- Você não existe – Riu

- Eu já disse como você está sedutoramente sexy? – Cochichou no ouvido dela

- E você está elegantemente charmoso

Sorriram cumplices, felizes. Mas a pessoa que os observava não se podia dizer o mesmo. Aldo se aproximou dos dois com um sorriso forçado, mas muito convincente.

- Boa noite. Letícia – Beijou sua mão

Esse cara não tem um cumprimento melhor do que beijar a mão? Será que ele não percebeu que POR CAUSA DELE Letícia soltou minha mão!

- Boa noite – Respondeu seco

- Ah, oi Mandiola – Sorriu

CÍNICO!

- Domenzolín – Apertou sua mão mais forte do que deveria

- Espero que sejam muito bem servidos. Com licença – Olhou para Lety e sorriu. Fernando bufou

- Melhor irmos para nossa mesa

- Você está bem? – Perguntou após sentarem

- Sim

- Não, não está. Agora sabe por que eu não achei boa a ideia de você vir?

- E te deixar aqui? Com o pasteleiro a solta? Nem se eu enlouquecesse faria isso

Lety suspirou e espantou o pensamento. Aquela era a primeira noite que ela podia sair com Fernando tendo o consentimento de seu pai, deveria ser ao menos agradável.

Fernando estava tentando ficar calmo, por ela. Mas ao passar a vista pelo lugar avistou seu odiado, ele olhava diretamente para onde estavam, e tinha certeza que ele não olhava para Fernando.

Resolveu pegar algo para beberem, talvez assim se distraísse. Mas os garçons que serviam os coquetéis simplesmente não passavam pela mesa deles e quando Fernando fazia algum sinal os chamando, eles simplesmente viravam as costas e serviam outras mesas.

Poderia ser loucura da sua cabeça, ou uma simples coincidência, mas no momento das tentativas falhas de Fernando, Aldo sorriu estranhamente tomando sua bebida.

- Vou no bar pegar algo para beber, quer algo?

- Não muito forte por favor

Ele levantou-se e saiu, aproveitando a deixa, Aldo aproximou-se sentando com Lety.

- Parabéns pelo... relacionamento

- Obrigada – Rebateu com um largo sorriso sua falta de entusiasmo

- Você está segura nisso?

- O que você quer dizer com isso?

- Digo.... Pelo que eu sei o Mandiola é um mulherengo. Você não tem medo que ele te use para satisfazer os desejos carnais?

- Está me chamando de meretriz? - Perguntou ofendida

- Não! Longe disso, é que...

Ela bufou pesado. Sabia muito bem que a imagem Don Juan de Fernando seria difícil de reverter e mais difícil ainda seria fazer as pessoas acreditarem que ele estava mudado, mas depois do ocorrido na última semana, ela sabia muito bem por que Aldo havia tocado nesse assunto e não lhe alegrava saber que ele queria desmerecer Fernando para conseguir algo com ela.

- Me sinto totalmente segura – Pôs confiança em suas palavras para responder a primeira pergunta – Se ele fosse brincar comigo não teria me dado isso – mostrou com gosto o anel – E além do mais, Fernando foi um mulherengo sim, mas você, que tem um belo conceito do amor, deveria lembrar-se que ele é capaz de mudar as pessoas. Estou certa?

Ele calou-se por um momento.

- Digo isso por que gosto de você – Tocou sua mão – Você não deveria acreditar tão facilmente em quem saiu com metade das mulheres do país.

- Soltou sua mão. – Você andou pesquisando sobre a vida dele? O que mais sabe? Que ele não é o mimado, prepotente e fanfarrão que você imaginava?

- Lety – Fernando surgiu com as bebidas e não se agradou da companhia – Aqui está – Sentou-se ao lado dela – Você não disse que seríamos bem servidos? Cadê os garçons daqui?

- Me perdoem – Fez sinal e um garçom apareceu coincidentemente com três taças – Essas são especiais – Entregou uma taça a Lety e pegou uma para Fernando, mas ele foi mais rápido e pegou a outra, restando para Aldo a que daria a Fernando – Espero que gostem

Lety bebeu um pouco e Fernando fez o mesmo, Aldo não tocou na sua taça

- Não vai beber Aldo? – Sorriu vitorioso

- Não, já bebi algo, não quero ficar ébrio antes da exibição dos comerciais – Sorriu desconcertado – Vou providenciar para que os garçons passem por aqui. Com licença

- Toda – Respondeu feliz – Champanhe francês.... É, ele tem bom gosto – Saboreou a bebida com um sorriso nos lábios

- O que foi isso?

- Ele quis me matar, simplesmente. Mas não se preocupe, eu estou vivinho e sou inteiramente seu – Lhe deu um selinho

- E por que você acha isso?

- Você não percebeu? – Fez uma pausa dramática – É a clássica cena em que o vilão manda servir as taças de vinho e uma delas está envenenada, mas nesse caso – Sorriu imaginando – O mocinho aqui foi mais esperto e trocou as taças. O vilão pegou a envenenada – Gargalhou

- Só você mesmo para imagina uma coisa dessas – O acompanhou no riso

- Não é imaginação. Você não acha muito acaso ele não querer beber? Ele ia me matar! Aquele cozinheiro sociopata – Resmungou

- E se ele simplesmente não quisesse ficar bêbado?

- Vocês mulheres são ingênuas. Não veem maldade em nada. Lety, o fritangueiro não é o anjo que ele aparenta ser

- Vocês homens assistem muitos filmes de assassinato, está influenciando no julgamento de vocês.

Gargalharam. Não brigariam por isso, Fernando estava muito bem se sentindo o mocinho esperto e Lety ria de suas anedotas. Estava tudo ótimo, até um conflito vestido de mulher surgir para cumprimentar Fernando.

- Nandinho! – Aproximou-se – Quanto tempo? Por que não me ligou?

- Fui roubado, perdi todos os meus contatos Carla – Riu desconfortável

- Que pena, eu lhe dou meu número e quem sabe nós...

- Não é necessário. Antes de tudo quero que conheça minha namorada – Segurou a mão dela – Letícia Padilla, a dona do meu coração

- Ah sim, prazer – Riu um pouco – E quando podemos nos ver?

- No dia de São Nunca sua piriguete de quinta – Ralhou – Não está vendo que ele é comprometido? Vaza!

    - Se ache menos por favor! Fernando não se amarra a ninguém, e se isso viesse a acontecer, você não tem isso – Passou a mão pelo corpo

    - Verdade, tenho melhor – Riu sarcástica – E você acha que magricela assim conquista alguém? Talvez um ortopedista, ele sim gosta de ossos

    - Abusada! Fernando deve ter sido ameaçado para ficar com você – A olhou de cima a baixo

    Lety estava incontrolável. De uma maneira que ninguém nunca viu. Já havia trocado farpas com a sirigaita que estava dando m cima de Fernando, o que custaria bater nela também?

    Tomada por uma ira sobrenatural, ela avançou em Carla e lhe acertou com um tapa certeiro fazendo com que inclinasse a cabeça. Não satisfeita, segurou em seu pescoço com as duas mãos e o apertou com força. Fernando observava a cena abismado.

    - E você? O que tem agora? - Debochou

    A respiração dela estava falha, quase nula, sua face se arroxeava. Lety a soltou e ela caiu tentando recuperar o fôlego, mais um pouco e tinha morrido.

    - Sua... Doente - Disse com dificuldade - Poderia... Ter... Me matado

    - Poderia mesmo, agradeça por eu não ter feito isso. Se quer evitar que isso aconteça novamente eu lhe dou apenas um conselho: Não. Mecha. Com. O. Meu. Homem. Entendeu amore?

    - Lety? Lety! Amor!

    - An?

    Olhou a frente e Carla estava na mesma posição de antes, e não tinha nenhuma marca em seu pescoço. Letícia repreendeu-se mentalmente por um pensamento tão assasino e maldoso.

    - Estava perdida Letícia. Algo em mente? - Alfinetou

    - Claro - Riu - Um dos momentos lindos que tive com meu amor - Tocou a mão de Fernando e sorriu para ele - Foi maravilhoso... - Suspirou

    - É... Melhor eu ir - Riu desconcertada - Foi bom te ver Fernando. Foi um prazer conhecê-la Letícia.

    - O prazer foi todo meu querida - Sibilou risonha e Carla saiu - Me fale tudo sobre essa saí - Voltou sua atenção para Fernando - Desde quando a conheceu, até o envolvimento de vocês

    - Ciúmes?

    - Cuidado com o que é meu

    - Possessividade - Aproximou seus rostos - Adoro isso

    Beijou seus lábios ferozmente e de pronto ela correspondeu, ele explorava seus lábios com gana e ela retribuia com gosto. Finalizando o beijo ela mordicou o lábio dele e ambos sorriram.

    - Meu...

    - Somente seu meu amor

    Um voz ao fundo chamou a atenção deles interrompendo o clima maravilhoso que estavam. Era Aldo. Ele estava um pouco distante, com o microfone em mão e um holofote sobre si, iniciou belas palavras de um discurso muito bem ensaiado. Todos prestavam atenção no chef, inclusive Lety, que parecia convencida com cada coisa que ele entoava.

    Findado, deu-se início aos comerciais e logo após o pianista voltou a tocar seu instrumento e os garçons serviram mais uma rodada de quitutes, dessa vez das receitas novas criadas por Aldo e anunciadas no comerciais, que iriam ao ar na próxima segunda-feira.

    Para a felicidade de Fernando e para a segurança de Aldo, ele não voltou a mesa deles mas ainda lançava olhares para Lety.

    - Um dia eu mato ele... - Resmungou

    - O que disse querido?

    - Nada - Olhou para ela - Vamos? Prometi a seu pai que voltaria antes da meia noite

    - Vamos sim... - Ela estava um pouco alta, havia bebido demais

    Sairam discretamente. Lety sentou pesadamente no carro, fechou os olhos e colocou o cinto.

    - Parece que alguém está bebada - Sorriu

    - Quem?

   - Você

    - O quê que tem?

   - Está bêbada

    - Não... - Escostou a cabeça no vidro - Só estou cansada

    - Oh sim, se eu não tivesse te segurado, você teria caído - Riu

    - Mas foi só uma tacinha... - Choramingou

   - Uma tacinha de champanhe, um copinho de wisky, uns coquetéis, umas margueritas, umas dose de vodka...

    - Vou dizer ao seu Erasmo que você me embebedou, só assim não levo sermão sozinha

    - E eu estando muito mais sóbrio que você que você, ele vai acreditar na filha bêbada?

    Resmumgou algo indecifrável

   - Chegamos - Abriu a porta para ela - Cinderela chapada - Gargalhou

    - Amor não tem graça... - Tombou para seus braços

    - Vem - Passou o braço dela por seu pescoço e a levou para a porta. Dona Julieta abriu

    - Minha filha o que aconteceu com você?

   - Digamos que ela exagerou no álcool - Riu

    - Seu Fernando obrigada por trazê-la

   - Não se preocupe - A ajudou a se sentar no sofá - Sugiro um café bem forte, e amanhã de manhã um antiácido, vai ajudar na dor de cabeça da ressaca

    - Letícia nunca bebeu. Ainda bem que Erasmo já dormiu. Hihihi

    - Ainda bem, sou jovem para morrer

    - Ele não é capaz de fazer algo assim - Olhou Lety apagada - É apenas proteção. Lety é nosso tesouro. Não sei como iremos reagir quando vocês casarem... E ela sair de casa - Suspirou

    - Não se preocupe com isso agora Dona Julieta. Lety não vai deixar de vê-los e nem vocês serão impedidos de nos visitar, pelo contrário, será um prazer recebê-los em nossa casa

    - Vocês já conversaram sobre isso? Casar, ter filhos?

    - Não diretamente, mas ela sabe que quero que nos casemos e que tenhamos filhos, muitos - Riu sincero, Julieta admirou seu pensamento

    - Você será o melhor genro que eu poderia ter - Tocou o ombro dele e sorriu

    - E a senhora a melhor sogrinha - Riram


Notas Finais


"Que a felicidade vire rotina"


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