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História Não vivo sem você! - Só um fim de semana


Escrita por: AryanaEstevao

Capítulo 29 - Só um fim de semana


Fanfic / Fanfiction Não vivo sem você! - Só um fim de semana

    Naquela tarde Fernando e Lety foram a um parque de diversões, Fernando levou ao pé da letra a parte do ‘divertido’ daquele dia.

    - Montanha russa! – Olhou para a altura do brinquedo – Vamos?

    Lety estava insegura quanto a isso, tinha medo de altura.

    - Não precisa ter medo Lety – Estendeu a mão – Eu estarei com você lembra?

    Ela suspirou e seguiram, entraram em um dos carrinhos encaixando a proteção, Lety apertou a mão de Fernando assim que o brinquedo deu seu primeiro movimento. Durante todo o percurso ela não gritou, mas com certeza deixou a mão dele vermelha de tanto aperto. Saíram e ela ainda tinha a expressão assustada.

    - Meu amor eu não deveria ter insistido nisso, me perdoe...

    A expressão dela mudou voltando a respirar normalmente

    - Vamos de novo!

    O resto da semana não foi tão agitado, Fernando fechou o contrato com Diego e os dois comerciais da empresa de confecções começariam a ser gravados na mesma semana.

    Lety saiu com o quartel e contou tudo o que elas queriam e poderiam saber sobre o namoro dela com Fernando, e por causa disso, toda vez que o casal chegava ou saía, uma delas fazia um sinalzinho de coração ou olhava feliz para eles.

    Márcia ainda estava ‘sumida’ e a única que se importava com isso era Terezinha, Fernando já tinha esquecido desse assunto e de Ariel, principalmente por que assim como a irmã, ele evitava aparecer na mansão Mendiola.

    Era enfim sexta-feira, o dia tão aguardado por preceder o final de semana de descanso, coisas que todos precisavam já que essa semana estava sendo agitada, Conceitos estava se reerguendo como Humberto esperava, metade da dívida estava paga e é claro, a confiança no filho subiu mais depois de saber disso.

    Quase início de noite daquela sexta, o expediente acabava e a empresa se esvaziava. Letícia saiu de sua salinha para encontrar Fernando que estava concentrado em seu computador.

    - O que meu presidente faz tão concentrado aí? - Surgiu atrás dele massageando-lhe os ombros.

    - Nada de muito importante, só matando o tempo mesmo – Fechou a guia do computador – E você?

    - Deixando minha salinha em ordem – Sentou em seu colo – Você parece cansado – Acariciou seu rosto

    - Não muito meu amor – beijou sua mão – Mas já pensei em desistir dessa vida de empresário – Riram

     - Me parece cansado mesmo... – Abriu uns botões de sua camisa

    - Lety... – Gemeu sentindo a carícia de sua mão macia

    - A empresa está vazia - Beijou seu pescoço

    Ela o provocava, mexia em seu ponto fraco, com a agitação da Conceitos até seus encontros foram restritos e o cansaço tomava conta dos fins de semana, e agora ela estava ali... O acariciando, totalmente despudorada, sexy como ele gostava e como só ela sabia ser. Se necessitavam. Sentiam falta da interação de corpos, se desejavam como loucos, a essa altura suas mãos subiam por dentro e por fora da saia, procurando o zíper, explorando a parte interna de suas coxas. Apesar de estarem loucos, envolvidos pelo momento, não era na sala da presidência que Letícia consumaria seu desejo.

    - Vamos para minha casa... – Falou entre o beijo

    - An? – Se afastou de vez entendendo suas intenções – Lety meu amor, você ficou louca? Tem seus pais...

    - Não se preocupe, eles viajaram hoje pela manhã para a casa do tio Lázaro, e como ultimamente eu ando muito cansada trabalhando para meu presidente - Voltou as mãos para o peitoral de seu amado – Passarei o final de semana em casa. Sozinha. Descansando caso alguém não fique comigo

    Ele sorriu a vendo rir também. Travessa.

    - Sozinha?! Mas isso não se faz!

    - Eu sei – Choramingou – Preciso de alguém comigo, talvez o senhor possa me ajudar com isso...

    - Mas é claro! Com todo prazer para a bela dama – Sorriu

    - Eu só não quero dormir sozinha – Suspirou – São 27 anos nessa rotina. Eu nunca me separei dos meus pais...

    - Não se preocupe querida – Levantou sua cabeça segurando em seu queixo – Se depender de mim isso nunca vai acontecer – Os olhos dela brilharam

    - Então vamos!

***

    - Programação barata – Resmungou dando mais uma mordida na sua pizza – Tudo baboseira, não tem nada mais interessante para se noticiar?

    - Acho que não - Riu degustando o vinho.

    Ambos estavam mais relaxados depois de se ‘alimentarem’, Fernando já havia tirado seu paletó e a gravata e Lety tinha tirado sua blusa social restando apenas uma mais fina e regata que evidenciava seu busto. Esse detalhe, é claro, foi percebido por Fernando.

     - Vamos procurar outra coisa

    Se esticou para pegar o controle que estava do lado de Fernando e acabou caindo no seu colo levando os dois a gargalhada. Inesperadamente o clima ficou sossegado. Nenhum dos dois riam mais. Era o momento da troca de olhares. Quebrando o clima Fernando lhe deu um selinho e a olhou sorridente.

    Ela lhe retribuiu o sorriso, mas de forma maliciosa, enlaçando seu pescoço com um dos braços ela lhe beijou sendo prontamente correspondida. Talvez estivesse sendo influenciada pela taça de vinho que havia bebido, mas seu corpo estava quente, incendiado de desejo.

    Aprofundando o beijo, ela se inclinava para frente e ele fazia o mesmo para trás se deitando no sofá. Suas mãos procuravam desesperadamente os botões da camisa de Fernando, abrindo alguns antes de ser interrompida.

    - Nada de sofás lembra? – Sorriu travesso

    - Como poderia esquecer? – Rebateu a provocação

    Se levantou e andou até a escada parando no primeiro degrau e sensualmente o chamou com o dedo. – Não vem?

    - Com toda a certeza – A seguiu escada a cima

    O caçador e sua caça. Letícia ia na frente sorrindo e vez ou outra Fernando a segurava a fazendo rir mais. Na última vez que fez isso, estavam no fim do corredor, ela abriu uma porta e entraram.

    Era um quarto de casal muito bem conservado e arejado. Ele não fazia ideia que aquele cômodo existia

    - Lety esse é...

    - O quarto do Tomás. A mãe dele, quando erámos adolescentes, de vez em quando deixava ele dormir aqui depois de fazermos os trabalhos da escola. Por isso os tons de azul claro

    - O quarto do Tomás tem cama de casal e o seu não?

    - Uma injustiça, eu sei - Riu se aproximando e na ponta dos pés lhe deu um selinho segurando em seu colarinho – Mas não viemos para falar disso certo?

    - Tem toda razão – Aproximou seus corpos – O que viemos fazer envolve ações e não conversa

    - Gosto desse rumo

    Circundou os braços novamente em seu pescoço e ele apertou sua cintura. A distância entre seus corpos era quase nula. As respirações se misturavam descompassadamente e um novo beijo se iniciara. Agora, mais sedento que qualquer outro.

    De repente a temperatura do ambiente subiu e o calor do desejo se fazia mais que presente. Fernando a beijou mais e impulsionando-a fez com que enlaçasse sua cintura com as pernas. Era maravilhosa a visão que tinha e esplendorosa a sensação que sentia.

    Sôfregos por esse momento, caminhou para a cama e a pôs ali com todo o cuidado que poderia ter, sem deixar de olhar em seus belos olhos. Era a constatação perfeita de que se amavam.

    Engatinhando pela cama e ficando por cima, beijou mais uma vez sua boca e desceu por seu pescoço fazendo uma trilha que descia pela garganta e parava em seu busto. Ele encarou por uns segundos e sorrindo tirou sua blusa fina revelando a parte superior de sua lingerie rendada preta.

    Sentia-se fascinado pelo corpo dela, é claro que o conhecia perfeitamente, mas nunca perderia a oportunidade de admira-lo. Era a melhor escultura do criador. Era um conjunto que reunia todas as qualidades, sem defeitos a serem contestados.

    Ainda estava desejoso dela, sempre estaria, mas Letícia era frágil e delicada, um verdadeiro tesouro, por isso merecia algo terno, que afirmasse, mesmo que ela já o soubesse, o quanto era importante para ele.

    Mas parece que ela estava pouco se importando para o romantismo que Fernando queria passar, já que percebendo que a admirava, levantou rápido o puxando para si e devorando seus lábios tomou as rédeas da situação.

    Depois de ter virado, fez impulso em seus ombros e ele caiu deitado. Ela estava por cima agora, tendo sedutoramente o domínio da situação, e exercendo desse domínio, ajeitou-se sobre ele, com os joelhos apoiados na cama, ela pôs um de cada lado e se sentou em seu quadril, onde tinha certeza que o enlouqueceria. Desabotoou finalmente toda sua camisa e passou as suas mãos nos músculos de seu tórax incrivelmente definido. E a cada movimento de suas mãos ela fazia questão de movimentar seu quadril, fazendo roçar ambas as intimidades, e isso fazia ecoar da boca de Fernando seus gemidos satisfeitos, mesmo estando os dois ainda vestido com a parte de baixo de suas roupas.

    Quadro que não demorou a ser revertido. Ainda por cima dominante e após torturar como podia, partiu para baixo. Descendo suas mãos chegou ao cinto dele tirando e jogando em qualquer canto. Mordeu o lábio o encarando, totalmente impudica, desabotoou sua calça com vagar. Agora ela o tinha. Depois de tê-lo enlouquecido como podia, era a hora da tortura, seu sorriso ardiloso evidenciava isso.

    Voltou sua atenção ao que fazia tirando a calça dele e seu sorriso com segundas intenções logo se alargou quando observou que o ‘mini Fernando’ estava animado. Mesmo contido na cueca boxer, era evidente as reações que ela o havia provocado.

    Levantou-se tirando sua própria calça revelando a peça salaz que Fernando tanto desejou tirar nesse meio tempo. Só que contrariando o que pensara, ela ainda pretendia manter aquela tortura obscena. Ela iniciara movimentos lúbricos de dança incitando os desejos carnais. Só que a isso ele não assistiria sem fazer nada.

    - Sem torturas meu amor – Com a mão nas suas costas – Vamos pular para aproxima etapa – E a segurando em seus braços pôs novamente na cama

    Beijou seus lábios e tirou sua calcinha. Ela também estava ávida por aquilo mas por algum motivo que não sabia queria tortura-los. Fernando também tirou a única peça que lhe restava e iniciou seus movimentos. Primordialmente remansados, mas vendo Lety relaxada, não pode evitar de exalar suas verdadeiras intenções e aumentando, continuou seus movimentos.

    Eram rápidos, profundos e frenéticos. Nesses entre meios ambos gemiam simultaneamente deixando em evidência o que a muito tempo sabiam: O desejo.

    Mas o ápice estava próximo. Letícia apertou os lençóis o atingindo e Fernando deu os últimos movimentos a acompanhando no cume do prazer. Caiu ao seu lado ofegante e trocaram olhares e sorrisos apaixonados.

    A fina camada de suor que resguardava seus corpos era suas cobertas depois de uma rodada de pura satisfação.

    A temperatura dos corpos baixava gradativamente assim como o descompasso de suas respirações. Mas ainda havia um calor diferente no ambiente, ou melhor, nos corpos que a pouco dançavam amorosamente. E sendo mais rápida em transformar em palavras seus desejos, Lety falou:

    - Vamos tomar banho

    Fernando sorriu em cumplicidade. Claro que aquele não seria um banho normal onde a pessoa lava as impurezas de seu corpo, a proposta tinha outras intenções, aliás, tudo que Letícia havia dito naquela noite tinha um lado malicioso. Não sabia quando ela tinha ficado tão pervertida, mas lhe agradava em muito descobrir o que ela faria estando assim.

    - Espera amor! – Levantou-se rápido e a seguiu 


Notas Finais


“Você é o único que pode apaziguar o desejo que consome meu corpo” – Aryana Estevão

Postei e saí correndo KKK


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