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História Não vivo sem você! - Mais surpresas?


Escrita por: AryanaEstevao

Notas do Autor


Aqui estou novamente!

Capítulo 54 - Mais surpresas?


   Pelo restante da tarde Fernando continuou “estranho”. Lety resolveu não insistir mais em saber o porquê, já tinha coisas suficientes para se preocupar, não queria adicionar à confusão de sua mente a atitude excêntrica dele.

    No dia seguinte, esse ponto estava “resolvido”, já que nenhum dos dois voltou a falar sobre isso, e Fernando estava o mesmo de sempre: paranoico.

    Sim, o dia mal se iniciara e ele já evidenciava estar assim. O motivo não surpreenderia ninguém: ciúmes. Em um de seus passeios (Que sempre terminavam na sala de Letícia) pela empresa, a escutou conversando animadamente ao telefone, poderia ser uma amiga, e considerando isso sorriu contente, mas ouviu claramente quando o apelido que o irritava foi exprimido. “Sério Ry?!”. Mas não poderia enciumar-se, afinal, era sua Lety alí! Tinha total confiança nela e no seu amor, mas, só de pensar na mínima, talvez inexistente, possibilidade de ela deixá-lo, lhe apertava o coração. Ou seja, o ciúmes sempre faria parte dele.

    Pensando nisso, as horas para ele passaram vagarosamente

    - Oi... – Estava pensativo em sua sala quando aquela voz doce o despertou

    - Entra – Sorriu timidamente

    - Você não foi na minha sala hoje, estranhei

    - Ah... Estava ocupado amor

    - Ocupadíssimo vejo. Computador desligado e a mesa permanece organizada. Ocupado em pensamentos, isso sim – Riu – Quer me contar o que está acontecendo? – Seu olhar era terno, e não de cobrança como fazia quando estranhava de algo

    - Não há nada querida – Suspirou pesado – Estou pensando em fazer uma reforma na minha sala – Mudou de assunto para que não permanecesse naquilo ou se preocupasse

    - E isso por que?

    - Para te tirar daquela sala no outro lado do mundo!

    Lety gargalhou

    - Que exagerado!

    - Estou falando sério! – Pôs firmeza em seu tom de voz – Vou mandar derrubar aquela parede – Olhou na direção da salinha – A nova vai ficar mais a frente, vai aumentar a salinha

    - Mas vai diminuir sua sala

    - Não me importo – Voltou a olhar naquela direção como se esquematizasse seu projeto – E colocar uma janela gigantesca alí, ou a parede inteira de vidro. Você sabe que vai ter uma visão panorâmica da transversal, não é?

    - Ahn, sim

    - Perfeito. Depois um decorador vai lhe ouvir para deixar ao seu gosto

    - Deixa eu ver se entendi, você vai se desfazer da sua sala grande e confortável para ficar com duas salas médias apenas para não ter que cruzar o hall para ir até mim?

    - Falando assim parece um capricho meu

    - Não amor, não foi isso que eu quis dizer. Eu apenas pensei que você tivesse “superado” essa pequena distância, que não é tão grande como daqui para o outro lado do mundo

    - Raciocine comigo – Levantou-se para ficar junto à ela – Eu sou o presidente, certo?

    - Correto

    - E você a vice, confirma?

    - Sim

    - Nosso trabalho está interligado amor! Não há necessidade de estarmos tão distantes

    - Jura?! Desconfio que se eu voltasse para a salinha, não trabalharíamos

    - E por que a senhorita acha isso?

    - É simples, agora por exemplo – Puxou sua gravata colando de fato seu corpos – Acha que se eu viesse entregar uns papéis nos trataríamos como profissionais?

    - Depende de como a senhorita se comportou durante o dia – Tocou sua cintura - Ou como está vestida

    - Está insinuando que seus ataques de perversão são culpa minha?

    - Claro que sim, admita que estou certo doutora

    Fernando possuía seu sorriso maldoso como em muitas vezes, usava do toque suave das mãos para envolver Letícia e sempre conseguia atingir seu propósito. Nesse caso, ela compactuava com as intenções dele o dando total liberdade para beijá-la sem contestação sobre interrompimento.

    - Quando você virou arquiteto?

    - Há casos em que precisamos saber fazer de tudo querido – Delicadamente passou o nariz em seu pescoço fazendo-a arrepiar-se

    - Amor...

    - Eu sei, estamos na presidência - Resmungou

    - Não é isso... Está escutando?

    - O quê? - Parou

    - Preste atenção

    Quando o silêncio se instaurou, puderam escutar o toque do celular de Fernando que estava na gaveta.

    - Ah! É a dona Julietinha – Leu o nome na tela

    - Esquecemos do almoço! – Exclamou

    - Sogrinha!

    - Meu genro querido – A senhora riu – Que bom que consegui falar com você, Lety não atende. Vocês estão bem?

    - Sim, não se preocupe, apenas nos distraímos com o trabalho

    - Vocês ainda vem? Já perdi as contas de quantas vezes Erasmo reclamou da demora

    - Não se preocupe, estamos chegando – Piscou para Lety

    - Tudo bem querido, nos vemos em minutos então

    - Até – Desligou

    - E você ainda quer que trabalhemos lado a lado - Riu

    - Esse assunto não está encerrado, mas agora precisamos ir, antes que o seu Era prepare o molho para me cozinhar vivo!

***

    O almoço com os sogros foi agradável. Erasmo já estava se acostumando com Fernando, o que tornou tudo mais tranquilo. Ver sua filha contente por ter encontrado o amor da sua vida era motivo suficiente para o pai protetor e turrão se conformar que sua não mais pequena menina, se tornou uma mulher forte e independente.

    Para selar essa “paz’ entre genro e sogro, Lety os deixou sozinho saindo para ajudar a mãe à retirar a mesa.

    - Erasmo e Fernando estão conversando?

    - Sim! Não é maravilhoso mãe?

   - Claro! Já estava mais do que na hora de isso acontecer, em... em dias você vai se casar e...

    - Mãe...

    - Eu sei que não devia, mas é impossível meu amor. Você está entrando em uma nova etapa da sua vida, dessa vez sem nós...

    - Não! – Abraçou sua tão querida mãe – Eu nunca vou me distanciar de vocês – Um barulho atrapalhou a fala – O que o telefone tem hoje? Está atrapalhando todos os meus momentos! – Reclamou irritada

    - Letícia Padilha por favor

    - Sim, quem fala?

    A pessoa se identificou e Letícia logo se lembrou que estava esperando aquela ligação. Concordou e escutou atentamente o que a pessoa lhe falava. Já no fim da ligação, sorriu largamente em felicidade

    - Como a senhora pediu que ligássemos antes...

    - Agradeço por isso. Posso pegar amanhã?

    - Claro. Está ponto

    - Obrigada novamente, tenha um bom dia - Desligou

    - O que houve querida?

    - Recebi a confirmação que tanto queria mãe!

    - E que confirmação é essa?

    - Surpresa – Sorriu – Vamos nos sentar os senhores?

    - Vocês não vão voltar para a empresa?

    - Sim, mas estou feliz demais para me preocupar com horário


Notas Finais


“Quem inventa surpresas para melhorar o dia de alguém, se não for um anjo, tem tudo para ser”


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