O lugar visitado no dia seguinte era particular de muitas pessoas, mas não poderia deixar de ser admirado: A praia. Fernando e Letícia tinha passando por ela no dia anterior, mas não poderiam voltar para a cidade sem dar um mergulho naquele imenso mar azul.
- Olha amor! Frescobol! Por que não compramos para jogar?
- Você sabe jogar?
- Você poderia me ensinar
Fernando riu - Tudo bem - Selinho - Não demoro
Ele saiu do lugar que estavam e caminhou a passos largos para a lojinha que tinha alí perto, no calçadão. Comprou o objeto que Lety viu de uma incrível distância considerável, e voltou já o tirando do pacote. Um pensamento divertido lhe veio a cabeça em relação àquele jogo e ele queria por logo em prática.
- Não deve ser difícil - Ela analisou bem a raquete
- E não é - Riu maroto - O único objetivo é não deixar a bola cair
- Fácil - Cantou vitória antes do tempo, antes do tempo mesmo
- Pronta? - Ele já estava um pouco distante, quase a beira mar, com sua raquete em uma mão e a bola na outra
- Prontíssima - Se distanciou - Pode jogar - Riu
Fernando lançou a bolinha de leve, não pegaria "pesado" com ela logo no início. Com o grau de dificuldade (Ditado por Fernando) baixo, Letícia fácil rebateu lançando o objeto fora do alcance de Fernando. Ela riu instantaneamente, já estava gostando pelo simples fato de conseguir fazer um "ponto". Mal sabia ela que o noivo estava apenas facilitando as coisas.
Por mais umas cinco ou sete vezes ela jogou "perfeitamente" não dando chance para que o adversário rebatesse sua jogada perfeita.
- Agora vamos jogar amor - Riu de canto. Pegou a pequena bola, lançou ao alto e bateu. O objeto voou muito acima da cabeça de Letícia
- Amor eu sou baixinha lembra? - Indignada por ter errado depois de uma série de vitórias
- Desculpa querida - Conteu o riso
- Minha vez - Jogou como das outras vezes, para seu total desprazer, Fernando rebateu e mais uma vez a bola foi longe da área de abrangência dela - Amor!
- Desculpa vida - Riu - Vou controlar a mão tudo bem?
- Espero
Lançou. E de novo Fernando bateu e a bola saiu do campo abrangido por Lety. E de novo. E de novo. E... de novo.
- Você está roubando Fernando - Bebeu água - Como assim? Eu estava ganhando!
- Parece que o jogo virou não é mesmo? - Gargalhou
- Isso não foi justo!
- Melhor de três? - Provocou
- Não quero mais, estou cansada - Se sentou
- Ah, que pena. Que tal vôlei?
- Não, vou ficar aqui me bronzeando
- É tão linda quando está brava - Lhe roubou um beijo
- Eu não... Deixa para lá
...
- Amor você não está com raiva de mim não é? - Ele ainda ria da cara raivosa dela ao fim da partida
- Não - Abriu a porta do quarto - Por que estaria?
- Quer mesmo que eu fale?
- Não - Riram - Que ideia foi aquela de entrarmos no mar de qualquer jeito? - Desconversou - Acho que tem água no meu ouvido!
- Simples: Você estava com raiva de mim, por um motivo que eu não sei - Fez-se de inocente - A água tiraria aquele biquinho, que acho lindo, mas era um biquinho, de raiva
- Bobo - Selinho - Vou tirar essa água salgada do corpo
- Eu entendi banho? Esse convite se estende para mais uma pessoa?
Gargalhou - Se agora estamos assim, imagino quando nos casarmos, você não vai tomar banho sozinho nunca mais
- Isso me aflora as ideias, e os sentidos também - Com malícia
- Nossa senhora dos forninhos! O que você tem aí dentro amor? - Preguntou inocente
Fernando, tomado de malícia, gargalhou. Ela logo entendeu o teor impúdico que sua pergunta tomou.
- Quer mesmo que eu responda?
- Não acredito que fiz uma pergunta dessa - Corou - Vou tomar meu banho, se aguente aí por favor!
- Não fuja de mim Letícia!
Lidar com Fernando Mendiola era uma verdadeira montanha russa, oscilante em emoções e estados, mas prazerosa de se experimentar. Aquele banho teve um certo pitada subliminar, mas não chegou ao seu extremo. Felizmente ou infelizmente.
- Mamãe não colocou minha blusa azul? - Revirou a mala
- Não é essa? - Mostrou uma peça
- Essa mesma – Pegou – Onde estava?
- Aqui. Nessa bagunça - Se referiu as roupas dela. A mala estava toda desfeita, havia roupa para todos os lados – Amor vamos à um restaurante, não à um evento
- Eu sei amor, mas eu queria essa – Começou a recolocar as roupas no lugar – Gosto dela
- É linda sim, mas você mostrou outras até mais bonitas - Se virou na cama – Pelo menos eu sabia que isso poderia acontecer – Olhou no relógio - Temos quarenta minutos
- Não demoro nem 20! - Tirou o roupão mostrando suas peças íntimas
- Preta? Justamente preta? Está brincando comigo?
- Prefere vermelha? - Vestiu sedutoramente seu short – Branca? Azul? Com renda?
- Quanta variedade – Riu sardonicamente
Ela se aproximou do ouvido dele, estava mais que atraente ao olhos de Fernando, seus corpos tinhas as curvas perfeitas e estava bem evidenciado sem a blusa. Como uma tentação lasciva e torturante, ela deixou que sua respiração tocasse a orelha dele, atiçando os sentidos.
- Deixei uma exclusiva para nossa noite de núpcias
Uma corrente elétrica correu pelo corpo de Fernando e o mesmo se arrepiou por inteiro
- Temos um reserva – Colou seus corpos – Mas você não colabora
- Eu sei – Jogou a cabeça para trás dando mais liberdade para ele beijar seu pescoço - Mas como você mesmo disse... - O parou – Temos uma reserva
- Se não estivéssemos com fome esse almoço poderia esperar – Parou, mas estava decepcionado
- Teremos tempo, nem se preocupe – Vestiu a blusa
- Está pronta?
- Quase – Arrumou o cabelo - Está mesmo com fome ou já está pensando em voltar? - Ri
- Estava fazendo planos para nossa tarde – Sorriu inocente – Quer ir a praia de novo?
- Talvez amanhã, antes de voltarmos
- Como você quiser
- Vamos? - Colocou seu perfume maravilhosamente adocicada fazendo com que Fernando procurasse no ar aquele aroma
- Sim – Ela entrelaçou o braço ao dele – Amor?
- Sim?
- Você é linda
Ela sorriu ternamente
- Você também é, demais na verdade. Nossos filhos nascerão lindos não acha? - Ri
- Claro que sim! Com pais tão belos como nós...
Com aqueles planos, e uma alegria meiga, o casal seguiu a rota planejada, e logo após, passearam cidade adentro, admirando os belos lugares, com a agradável companhia um do outro.
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