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História Não vivo sem você! - Véspera


Escrita por: AryanaEstevao

Capítulo 61 - Véspera


    Último dia, tanto de passeio, como de solteiros. Em seu derradeiro dia, Fernando e Letícia o separaram para o lazer final, fizeram poucas coisas, não saíram muito, curtiram o dia juntos, um na companhia do outro, compartilhando o calor dos corpos, e fazendo planos para os próximo dias, que seriam de extrema alegria, de fato. 

    - Quem vai dirigir a empresa na nossa ausência? - Estavam assistindo a uma comédia, porém Lety pensava enquanto distraído Fernando assistia 

    - Hum? Ah, eu já cuidei disso amor, nem se preocupe. 

    Ela nada mais perguntou, sabia que ele não responderia, e além do mais, se ele tinha resolvido isso, não tinha com quê se preocupar, provavelmente, seria Omar o presidente provisório. Pelo menos era o que ela pensava.  

    - Preocupada? - Percebeu que sua amada estava calada 

    - Nervosa, ansiosa, muitas coisas - Sorriu fraco 

    - Ansiosa eu entendo, estou igual. E o nervosa? 

    - Vamos casar! - Disse eufórica - Estou feliz, mas é um experiência nova, amor eu... Nossa! Casar! - Repetiu 

    - Sim - A abraçou mais apertado - Amanhã é um novo dia, e onde estamos hoje? 

    - Jogados na cama sem prestar atenção no filme? 

    - Exato - Riram 

    - Aproveitamos bastante - Selinho - Adorei minha despedida de solteira - Ri 

    - Ha! Muito melhor que... 

    - "Uma festinha com seminus desavergonhados se insinuando para você" - Imitou a voz dele - Tenho que admitir - Provocou - Foi instigante 

    - E o que mais? - Ficou por cima, ainda não apressados ao momento.  

    - Quer que eu diga tudo o que senti nesses três dias? 

    - Por favor senhorita - Sorriu 

    - Foi incrivelmente maravilhoso. Eu estava ao lado do homem que eu amo, curtindo nosso últimos dias de solteiros da melhor forma possível. O que poderia  ser melhor? 

    - Minha boca na sua - E dito isso ele a beijou sem pressa mas com volúpia. Com delicadeza mas sem deixar de lado a selvageria que a atraía. 

    - Um beijo por três dias? - Riram 

    A estadia foi ótima, foi magnifica, foi estonteante! Mas já era a hora de voltarem, e admirando pela "última" vez a bela paisagem, se despediram do belo lugar, que talvez voltariam a visitar brevemente. 

     Voltar para casa de carro, era cansativo mas não apagaria a felicidade do momento. Como já era de praxe, Fernando animou o caminhou sua palhaçadas e sua cantoria desafinada, que sempre arrancava risos da amada. Aquele era o combustível perfeito para seguir a jornada da vida.  

     Chegaram a casa de Lety pouco depois do pôr-do-sol. Assim que parou, o gentil cavalheiro desceu para abrir a porta da dama, que já tinha o sorriso de contentamento cravado em seu rosto, e não o tiraria, afinal, o período de felicidade prometia se perdurar por muito tempo.  

    - Felizmente chegamos 

    - Felizmente? - Estava surpresa, não era do feitio de Fernando usar aquele termo para as despedidas 

    - Sim - Sorriu - Não imagina porquê? 

    - Imagino sim, mas nunca pensei que lhe ouviria dizer isso 

    - Hoje é uma exceção 

    Os olhos brilhavam, e o amor transbordava, o beijo que veio foi apenas o resultado do que sentiam.  

   - Ram ram - Limpou sutilmente a garganta- Boa noite Mendiola 

    - Ótima noite seu Erasmo - Riu brincalhão - Olha essas estrelas! Que noite linda! 

    - Pois é... 

    - Filhinha! - Dona Julieta atrapalhou uma possível resposta direta abraçando a filha - Finalmente, já estava com saudades. 

    - Eu também mãe - Sorri docemente, sua mãe sempre elevava seu bom humor 

    - Fernando, filho, bom vê-lo de, de novo - Sorriu 

    - Digo o mesmo - Tirou a mala dela - Está entregue, sã e salva, do jeito que busquei - Olhou para o sogro, estava o provocando sem medo algum 

    - Que bom para você, uma infelicidade para minha espingarda 

    - Seu Era, passamos disso, lembra sogrão? 

    - Fernando amor! 

    - Okay, okay. Eu vou indo - A beija mas não demora como queria - Descanse bastante, te espero amanhã, no altar 

    - Não faltarei - Se atreveu a mais uma vez beijá-lo na frente do pai  

    - Até amanhã sogrinha - Abraçou Julieta - Seu Era... Até! - Acenou entrando sorridente em seu carro, saindo dalí apenas quando a família entrou em casa.

    - Vou colocar a mala no meu quarto e tomar banho, desço para o jantar 

    - Tudo bem meu amor 

    Lety entrou em seu quarto como as outras vezes, logicamente, mas ao observar o ambiente se encheu de nostalgia, olhou as paredes com um misto de alegria e realização. Era bom e necessário o que sentia.  

    - Despertador idiota – Bateu no objeto o desligando – Hoje é sábado  

  Virou em sua cama para adormecer novamente, mas uma batida na porta a atrapalhou, frustrada, ia levantar-se para abrir, mas sua mãe apareceu com uma bandeja linda de café da manhã. 

    - Bom dia aniversariante – Sentou ao seu lado, Erasmo a acompanhava e felicitou a filha querida 

    - Só vocês para me tirar um sorriso ao sábado de manhã - Sorriu – Obrigada!  

     - Abre querida – Seu pai lhe entregou uma caixa 

    - Quebra? - Balançou - Melhor abrir logo – Desfez o laço do embrulho e tirou o objeto de dentro, havia uma caixa de música em madeira rústica, que revelava uma bailarina, dançando ao ritmo de uma melodia suave. 

    - Não é o presente adequado para uma mulher – Julieta justificou – Mas ela tem um valor simbólico. Sua vó me presentou, dizendo para eu abrir sempre que algo me afligisse, seria o ombro reconfortante quando ela não pudesse estar comigo.  

    Letícia admirou o objeto por uns minutos, repassando em sua mente todos os momentos que tiveram com sua tão querida vó. Aquele objeto que tinha valor especial para ela também, não só pela pessoa tão meiga que havia pertencido, mas pela forma como chegou as suas mãos.  

   - Pronta para se mudar? - Conversou com o material inanimado 

    Minutos dalí, Fernando se aconchegava em sua cama, fitava o teto pensando. 

    - Filho, me diga realmente o que você quer para seu futuro. 

    O jovem Fernando de 17 anos pensou um pouco, era cheio de sonhos, de aventuras.  

    - Não sei ainda – Riu – Mas sei o que a senhora quer para mim 

    - E o que eu quero?  

    - Que eu me case com a Márcia, que tenhamos filhos para a senhora babar bastante, e que eu seja o sucessor vitalício e exemplar do papai.  

    - É, eu quero isso sim – Sorriu ternamente - Você é meu filho amado, eu quero que tenha um futuro... 

    - Estável - Completou - Eu não tenho certeza que terei toda essa felicidade com a Márcia, quero dizer, somos irmãos! Ou só eu que penso assim? 

    Terezinha calou-se pensativa, claro que queria os dois juntos, mas Fernando ainda era muito jovem para um casamento. 

    - Eu encontrei a mulher que vai me dar essa felicidade mamãe - Conversou com o silêncio, era seu único companheiro nessa noite. 

*** 

   A noite estava tranquila e assim se passou, os corpos revigoraram-se, estavam descansados para o dia que teriam. As emoções estavam a mil, e apesar de estarem só e se depararem com o vazio, tanto Fernando como Letícia abriram os olhos já sorrindo. E por que não estariam? Era o sábado tão esperado, o dia do casamento.


Notas Finais


"A felicidade está onde o coração encontra repouso."


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