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História Não vivo sem você! - O tempo passa e o amor aumenta


Escrita por: AryanaEstevao

Capítulo 67 - O tempo passa e o amor aumenta


 

 

 

...

- Você está babando. - Riu baixinho.

 

- An? - A olhou com um meio sorriso, desde que viu sua esposa bem com a filha nos braços, não conseguiu tirar a felicidade estampada em seu rosto. - Ela é linda, assim como você.

 

- É, ela é linda. - Sorriu - Os genes do papai bonitão também são muito visíveis. Não me admiraria se esses cabelinhos pretinhos ficarem cacheados.

 

Voltaram sua atenção para a pequena, que já estava dormindo novamente depois de mamar.

 

- Acha que ela vai aguentar minhas neuras? - Aquela repentina preocupação era engraçada, e Lety riu disso

 

- Eu ouvi isso? Você está admitindo ser neurótico? - Olhou para a dorminhoca em seus braços - Você tem um poder extraordinário sobre seu pai, vamos nos aproveitar muito disso minha filha.

 

Fernando riu da malícia de Letícia, ambos sabiam a resposta para aquela pergunta, que não tão brevemente seria respondida pela própria Beatriz, mas, o mesmo assumiu-se "preocupado", e esse título era tão verídico quanto o amor evidente entre eles.

Em dois dias, mãe e filha foram liberadas, estavam muito bem de saúde, e prontas para desfrutarem do melhor que estava por vir.

Ter uma recém-nascida em casa era uma experiência nova -, afinal, eram pais de primeira viagem – e que trouxe várias novas sensações, estas que foram desfrutadas em noites “interrompidas” por uma pequena, que apesar de bem acomodada em seu moisés no quarto dos país, sempre os acordava no meio da noite.

 

- Amor, sua vez.

 

Letícia se levantou sonolenta, eram quase duas da madrugada e a pequena chorava, com certeza estava faminta novamente.

Tomou a filha em seus braços, caminhou a ninando e se sentou na poltrona, seu alarido havia diminuído, mas ainda reclamava de algo.

Com cuidado, liberou o “provedor de alimento”, Beatriz abocanhou com gana, cessando seus resmungos.

 

- Tudo bem aí?

 

- Sim, é fome. – Bocejou – Volte a dormir amor, daqui a pouco volto.

 

Fernando a ignorou e se aproximou, parou ao lado da esposa e admirou a filha.

 

- Dorminhoca. – Riu bobo

 

A felicidade que sentiam se multiplicava graças a pequena, o motivo de tamanha alegria.

Quando Beatriz deu seus primeiros passos, a casa ficou mais movimentada; a garotinha enérgica queria percorrer cada cômodo com seu andador, não parava um instante, característica herdada do pai, segundo a avó paterna.

 

- Filha! – Sorriu

 

- Quer ajuda senhora? - Nice, uma auxiliar da casa se aproximava

 

- Não, obrigada. – Olhou para os lados – Cadê a princesa da mamãe?

 

A menininha havia parado em um canto, se encantou com algo que estava suspenso e com as mãozinhas esticadas sinalizava querer pegar o objeto.

 

- Não não, bebê. – A trouxe para perto – Hora de comer, mamãe trouxe frutinha. – Mostrou o que carregava, porém a pequena voltou a olhar para seu objeto de atenção.

 

- Quando quer algo... Igual ao pai.

 

- Igual a mim o quê? – Entrou

 

- Papá! – Bateu palminhas

 

- Ela disse papai?

 

- Ela disse papai! – Soltou a pasta em qualquer canto e a passos rápidos se aproximou, pegou a filha nos braços e cobriu de beijos.

 

- Diz de novo? – Um beijinho

 

- Tantas horas dedicadas e a primeira palavra é “papai” – Resmungou consigo

 

- Falou algo amor?

 

- Não. – Sorriu – Como foi na empresa? – Selinho

 

Quando ela fez dois anos, o tema de seu aniversário foi fadas, e quem estava com asas brilhantes? Aquele núcleo familiar inteiro. (Sem excluir o paizão)

 

- Já disse como está lindo com essas asinhas? – Lety caçoou

 

- Sim, você e toda a nossa família. – Revirou os olhos – Acha mesmo necessário isso? Estou “fofinho”

 

- Exatamente por isso! – Riu – Não é ruim querido – Selinho

 

Suspirou – Cadê nossa fadinha?

 

- Com Lu, em algum lugar por aí, eu vou procurar.

 

“Por aí” era o jardim, Luiza e - o já marido – Ryan estavam com a pequena saltitando, balançando suas asinhas.

 

- Voltei! – Se aproximou – Tudo bem aí?

 

- Sim. – Ry sorriu

 

- Lu? – Estranhou – Tudo bem?

 

- Apenas um enjoo da gravidez, nada demais.

 

- Gravidez?

 

- Eu ainda não tinha contado, seu fofoqueiro! – Deu um tapinha no marido

 

- Eita...

 

Aos dois anos e meio Beatriz já era a tagarela da família, não falava corretamente, mas isso não a impedia de dizer tudo o que queria.

 

- Qué isso mamãe?

 

 

- Um bloquinho. – Mostrou - Vermelho, e encaixa aqui...

 

- Eu boto! – Pegou o brinquedinho.

 

- Licença Dona Lety, seu Fernando ligou no escritório.

 

- Papai! – Sorriu largo, como sempre fazia quando algo relacionado a ele era dito.

 

- Vamos falar com ele meu amor. – Estendeu a não para a filha – Ele deve estar surtando porque não sei onde deixei o celular.

 

De novo.

 

Beatriz completou três anos e entrou para a escola, o primeiro dia não fui muito fácil, assim como não era para a maioria das crianças, contudo foram necessários apenas alguns dias para que as novas amizades fizessem a pequena entrar tranquila.

A essa altura do campeonato, desfrutando de toda a alegria que a filha proporcionava, Letícia e Fernando não tinha pensando em aumentar a família, o desejo de ter 11 filhos por parte de Fernando parecia ter sido colocado no baú do esquecimento. O tempo passava e esporadicamente o assunto era levantado, mas nunca finalizado, ou melhor, encerrado na cama.

Em um dos meses mais corridos do ano, Lety havia decidido voltar a trabalhar de fato, dentro da empresa (Pelo menos no período que a filha estivesse na escola). A empresa estava um caos! Funcionários em todas as partes faziam algo, sobrecarga e lucro andavam lado a lado.

Toda essa correria contagiou Letícia, que acabou deixando desapercebido algumas coisas.

Em um belo dia de trabalho, Lety finalmente de tocou do que acontecia em seu corpo.

 

- Não... Será?

 

- Será o quê, amor? – Fernando digitava algo em seu computador, enquanto vários papéis estavam espalhados em sua mesa.

 

- Hoje é quanto?

 

- 13, por que? – Virou a cadeira na direção da porta aberta da sala dela.

 

- 8 dias Fernando, estou atrasada 8 dias.


Notas Finais


“Só quem é pai ou mãe sabe o significa o som da porta se abrindo na chegada de um filho de madrugada.”


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