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História Não vivo sem você! - Nosso "Para sempre"


Escrita por: AryanaEstevao

Capítulo 68 - Nosso "Para sempre"


Fanfic / Fanfiction Não vivo sem você! - Nosso "Para sempre"

 

Sim, Letícia estava grávida novamente, a família aumentaria mais, como sempre quisera, só não imaginaram que isso aconteceria tão... Rápido.

Revelar mais um integrante da família Padilha/Mendiola foi uma cena que sozinho Fernando planejou, nem Lety sabia ao certo o que ele estava tramando, mas se agradou bastante quando soube.

- Bom família... Eu quero fazer um brinde.

Letícia achou que o marido iria contar a novidade, já que Padilha e Mendiola estavam reunidos à mesa, não haveria melhor momento.

- Um brinde para comemorar, claro! - Continuou - Há pouco tempo completou-se quatro anos que me casei com a mulher da minha vida. - Olhou para Letícia - Aquela que alegrou meus dias e sei que fará isso por muito tempo. Aquela que me provou que amar vai muito além de beijos e "eu te amo". - Sorri enquanto a vê corada - Aquela que me deu o maior presente. Um brinde a nossa felicidade!

- A felicidade! - Alguém puxou

- Vamos tirar uma foto em família? Um momento tão lindo como esse... - Sorriu maroto, como sempre era, por isso sua intenção passou desapercebida

- Gostei da ideia. - Julieta sorriu

Nesse meio tempo a família deslocou-se para a sala, era um ambiente melhor para ser registrado.

- Sentem aí que eu vou tirar!

- Que fique registrado esse momento especial. - Humberto ressaltou

- Quando estiver pronto diremos "Xis"?

- Não. Isso é tão... Passado. - Riu

- Pronto! - Uma empregada segurava o celular enquanto Fernando se juntava aos demais - Digam: LETY ESTÁ GRÁVIDA!

- Lety está...

- Grávida?!

A reação inicial dos familiares à notícia estava registrada, e sempre que olhavam aquela foto Fernando e Letícia riam, lembrando da "mini-confusão" que se formou depois da notícia.

A medida que o tempo passava, Beatriz ficava mais esperta, e muito perguntadeira.

- Meu papai chegou, mamãe? - Entrou saltitando, estavam chegando em casa depois de voltarem da escola

- Sim, o carro dele está aí. - Sorriu – Vamos procurá-lo?

- Vamos! - Correu

- Devagar Bia! - Sorriu.

Quando Letícia chegou no quarto principal, encontrou seus dois amores sentados na cama conversando.

- ...E a tia Vaninha disse que eu acertei tudo, e que merecia uma notinha 10. - Disse sorridente

- Mesmo? Isso é ótimo minha princesa! - Lhe deu um beijo - Mamãe chegou, você fica com ela enquanto eu tomo banho, certo?

- Sim. - Balançou as perninhas, que curtas, estava suspensas na cama

- Você não terminou de me contar sobre seu 10. - Lety sentou-se ao lado da filha.

- Eu fiz direitinho. - Gesticulou com se escrevesse algo

- Parabéns meu amorzinho. - Sorriu

- Mamãe?

- Sim?

- Sua barriga cresceu. - Deu um risinho - A senhora comeu muito doce?

- Muito! - Fernando, que ainda não havia entrado no banheiro, sorriu, Lety todavia lhe jogou um travesseiro, o repreendendo

- Não foi bem por isso meu amor. Estou "gordinha" por causa de seu irmão.

- E onde ele está? Vamos ligar para ele? Igual fazemos com a Vovó Terezinha. Vamos mamãe!

- Meu amor, ainda vai levar um tempinho para ele chegar. - Riu de sua inocência - Ele está bem pertinho de nós, aqui. - Acariciou a barriga protuberante

- A senhora comeu meu irmão? - Arregalou os olhos incrédula, Fernando do seu canto conteu o riso.

- Não é bem assim querida. - Riu – Mas você é tão pequenina para entender...

- Eu sou grande. - Pulou da cama, ficando de pé, levou a mãozinha acima da cabeça e voltou a falar. - Tá vendo? Sou grande.

- Claro que é. - Lhe deu um beijo – Vamos tomar banho? Depois vamos fazer o dever de casa.

Três meses depois Lety sentiu contrações, e logo mais, Fernando Filho veio ao mundo, o segundo herdeiro do casal Mendiola.

- Ele não fala? - Perguntou a mãe, estavam no quarto de Nandinho, o mesmo havia sido trocado há pouco.

- Por enquanto não, meu amor. - Guardou os objetos do bebê.

- E ele dorme muito. - Olhou para dentro do berço, o pequenino estava bem acordado, porém a irmã mais velha o observava desde sua chegada a casa, há três dias.

- Você quando era desse tamanhinho também dormia muito, dormia o dia inteiro na verdade, acordava de madrugada, chorando. - Riu lembrando de todas as noites que ela e Fernando interromperam o sono por causa de um choro de Beatriz.

- Mas eu chorava muito?

- Um pouquinho. - Se aproximou da filha – Viu seu pai?

- No jardim. - Apontou para a janela – Lendo o jornal.

Nandinho cresceu um garotinho bastante esperto, e junto a sua irmã, (Sua companheira de travessuras) fez da vida dos pais um parque de diversões: Agitado e divertido.

- O que houve? - Perguntou quando viu o marido entrar sorrateiramente na cozinha

- Fala baixo. - Sussurrou

- O que houve? - Repetiu a pergunta, dessa vez falando baixo como ele pediu

- Estamos brincando de esconde-esconde. - Respondeu como se fosse óbvio - Viu uma das crianças?

- Não. Correr dentro de casa amor? O jardim tão grande...

- Eu sei amor, mas é que... - Sentiu um cheirinho no ar – O que está fazendo?

- Pudim. - Voltou-se para o balcão, Fernando permaneceu atrás dela, olhando o que fazia

- Ponto fraco amor. - Riu

- Te achamos! - Beatriz e Fernandinho entraram gritando sorridentes

- Está vendo? Você me desconcentrou da brincadeira - Balançou a cabeça negativamente, após riu

- Papai o senhor conta de novo.

- Eu de novo? Tudo bem, vamos lá.

Sua família lhe sustentava, era seu pilar, se mexessem com eles, consequentemente a afetaria. (O que para a alegria geral, não aconteceu) Tanto Letícia quanto Fernando achavam que não precisavam de mais nada para serem felizes, tinham amor um no outro, e nos filhos, e além de amor, traziam alegria para aquela casa, porém, o destino resolveu presenteá-los.

- Grávida? Como assim? Você tem certeza?

Letícia entregou um papel ao marido, ele leu e logo após confirmou.

- Positivo. - A encarou, a mesma andava em círculos pelo quarto. - Mas você não tomava a pílula?

- Também achei estranho ver duas listrinhas nesses testes de farmácia, procurei minha ginecologista, fiz os exames e... Positivo. - Suspirou – Perguntei sobre as pílulas, primeiramente ela ressaltou que a eficácia é de 98%...

- Esse bebê é fruto desses 2%? - Riu sincero – Com essa sorte posso jogar na loteria!

- Fernando escuta. - Passou a mão pelo rosto – Disse que havia coisas que reduziam essa eficácia consideravelmente.

- Tipo?

- Uso de antibióticos.

- Mas... Você.... Ah...

Recentemente Letícia teve um pequeno acidente com um vidro quebrado, e lhe foi receitado sim o uso de medicamentos mais fortes.

- Por quê está tão apreensiva? - Gentilmente perguntou

- Eu não sei! - Virou-se – Eu não estou rejeitando esse filho, pelo contrário, só... Estou surpresa. Surpresa por ele ter vindo quando menos esperávamos, quando eu achava que dois filhos estava ótimo!

- Ei! - A abraçou - Não fica assim.

- Filho é uma benção, eu sei.

- Esse filho vai ser muito amado, assim como Nando e Bia. - A olhou – Estamos juntos, não estamos? Já disse uma vez que temos amor para um time de futebol.

Ela riu fraco aninhada em seus braços.

- Obrigada por estar sempre comigo.

O susto foi apenas inicial apesar de tudo. A terceira gravidez de Letícia não era de risco, mas como a mesma se aproximava dos quarenta e já havia tido dois filhos de parto normal, alguns cuidados a mais precisavam ser tomados, uma vigilância extra, que foi seguida a risca pelo maridão e pelos filhos, que estavam influenciados pelo pai.

- Devagar amor. - Segurando sua mão a ajudava a descer os degraus, os pequenos assistiam na sala.

- Tão quietinhos... O que assistem?

- Eu queria Dora.

- E eu queria Blaze. - Nando ameaçou chorar

- E ficou decidido que seria bananas de pijama. - Duda, a babá por meio período juntava os brinquedos que estavam espalhados por alí.

- Mamãe tá bem?

- Sim querida. - Sorriu – Vamos ver seu irmão, não demoramos.

E com um beijo nos filhos se despediram.

Na sala de ultrassom, Fernando estava ansioso.

- Menina... Menino... – O médico comentou, no entanto, o casal pensou que o mesmo estava fazendo suspense.

- Já sabe?

- Sim. - Olhou - São dois, um casal.

- Oh my God...

A descoberta dos gêmeos fez Letícia tomar uma decisão, que após muito falar com o marido, obteve consenso: Fechariam a "fábrica", parariam a produção de bebês no número quatro, e seriam felizes com suas crianças e uma família relativamente numerosa.

- Quais serão os nomes? - Bia perguntou, já entendia melhor a situação, diferente de Nando, que brincava junto a eles.

- Ainda não pensamos. Quer sugerir algum?

A menina pensou por um tempo mas depois negou.

- Eu tenho algo em mente. - Fernando se pronunciou

- Qual?

- Lembra que há muito, muito tempo eu pensei em nomes?

- Então você não está mesmo grávida?

- Não – Suspirou mais calma – Eu não estou grávida

- Poxa... – Disse com pesar – Eu já tinha pensado nos nomes...

- Nomes?

- Sim! – Seus olhos brilharam – Você gosta de Jonathan? E que tal Valentina?

[Trecho do capítulo 10]

- Poderíamos chamá-lo de Jonjon. - A pequena sugeriu – Ela de... Vale. Eu gostei.

- Está decidido então.

Jonjon e Vale nasceram de uma cesariana, quando Lety passou do oitavo mês, ambos saudáveis, e que causaram certo ciúmes no pequeno Fernando. (Beatriz já estava acostumada a não ser a única a dividir o amor dos pais)

3 anos depois...

Letícia estava jogada na cama do casal, havia acabado de voltar com o marido de uma reunião importante na empresa, quando seu celular toca, era uma de suas comadres, Luiza.

- Olá sumida! - Sua voz expressava felicidade

- Com 5 crianças dentro de casa não dá para ser ativa como antigamente. - Riu

- 5? Não eram quatro filhos? - Gargalhou

- Fernando quando se junta com as crianças parece um menino. - Sorriu – E você? Vocês na verdade.

- Estamos de férias, viemos visitar minha família. Eu, Enzo e Ry, viajando pela América Latina.

- Que ótimo. - Fernando apareceu no quarto.

- Amor você acha que... Ih, desculpa. - Calou-se

- Vocês estão bem? Acredito que sim, a mãezona sabe lidar muito bem. Admiro como você administra bem tudo, quatro filhos, marido, casa, empresa e vida social. - Riu

- Eu admiro você, que só teve um! - Gargalharam - Não é nada fácil, mas com um esfocinho aqui... - Dessa vez Beatriz entrou no quarto

- Mãe, a dinda Carol... - Fernando fez sinal de silêncio e a mesma sentou também, esperando na "fila"

- Enzo é enérgico demais, tenho certeza que vale por dois ou três.

- Acho que não. - Sorriu; Nando apareceu

- Mãe, a minha bo... - O mesmo foi impedido de falar e posto para esperar também

- Quando nos farão uma visita?

- Se a família Lewis não resolver morar em Nova Iorque, - Brincou – Assim que retornarem ao México.

- Perfeito! - Os gêmeos entraram reclamando.

- Mãe! O Jonathan está implicando comigo!

- Eu sou o mais velho!

- Tudo bem aí, Lety?

- Sim. - Suspirou feliz - São apenas meus bebês. Eu preciso desligar, nos falamos, tudo bem? E diga que deixei um beijo.

- Claro, beijos em todos. – Encerrou a chamada

- Então? – Olhou para a família – Vamos por partes. Jonathan e Valentina, quantas vezes disse para não brigarem por causa disso? São só 2 minutos de diferença!

- Eu disse que era mais velho. – Jon sorriu vitorioso e saiu, Valentina foi atrás

- Nando você não esqueceu na casa do tio Tomás não?

- Ah... Foi mesmo. – Saiu a procura de outra coisa para de entreter, antes que falasse Beatriz se pronunciou

- A dinda Carol está em Milão de novo. – Um Largo sorriso estava sua face – Quando vamos lá mamãe?

- Não sei, mas pensarei no assunto com carinho, tudo bem? – Sorriu

- Aham. – Saiu feliz

- E o meu marido... Ah! - Gargalhou, Fernando pulou na cama deitando ao seu lado

- Você é uma mãe incrível. – Lhe deu um selinho

- Você também é um pai maravilhoso. – Voltaram a de beijar

- Somos uma dupla perfeita, você coloca a ordem, e eu animo a criançada.

- É... – Ponderou – Quem diria que hoje teríamos um família tão linda? Digo, tínhamos tudo para dar errado, mas...

Fernando calou a esposa com um beijo, calmo, delicado, carregado de amor, findou o contato de seus lábios acariciando seu rosto, e olhando docemente para aqueles olhos castanhos que há tanto tempo lhe encantou, e que até hoje tem esse efeito.

- Eu te disse que você é o amor da minha vida. – Lhe deu um curto e delicado beijo.

- Eu te amo Don Fernando, sempre te amarei.


E agora que eu conheço os caminhos.

Que me levam pros seus braços.

Agora que o silêncio é uma carícia.

Que a felicidade traz.

Você e o seu sorriso iluminam minha vida.

E meus espaços.

E chega me dizendo num sorriso.

Não me deixe nunca mais...

The end.


Notas Finais


“O tempo tem uma forma maravilhosa de nos mostrar o que realmente importa” – Caio Fernando de Abreu

A todos(as) que acompanharam, meus sinceros obrigada! O capítulo pode ter ficado estranho, eu sei, foi muito informação/momento sintetizado tão rapidamente, espero que me perdoem. Essa foi minha primeira fic e eu fiquei bastante feliz com a “visibilidade” dela. Obrigada por cada comentário e favorito, cada “continua” que me motivou a prosseguir. Love you darlings. 😘
Obrigada por tudo, e quem sabe, nos vemos me breve.
    Até logo! 😘


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