História Naruto: Andarilho (Em Hiatus) - Andarilho - Parte 3

Ela voltou a se virar e viu que os inimigos vinham na sua direção e ela ia apagando lentamente, como se estivesse com sono. O inimigos chegaram proximo a ela e ela caiu no chão semi-inconciente e com os olhos semi-cerrados. A ultima coisa que viu foi varios corpos e uma sombra na sua frente antes de desmaiar...
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2 dias depois...

O sol mais uma vez se fez presente naquela manha de Konoha, iluminado timidamente a vila, começando pelo leste de onde surgia. A rua estava fria e coberta por uma camada fininha de neve que havia caido durante a noite. Sim, o inverno chegou em Konoha. Infelizmente, não trouxe consigo aquela sensação de conforto que ali havia antes. Antigamente, o inverno sempre era bom para a vila. As pessoas ficavam no conforto de suas casas, com suas familias, transmitindo um aconchegante calor que todos precisavam nessas épocas de frio. Mas, atualmente, seriam apenas dias normais... Só que mais frios.

Um agoniante ansiedade percorria pelo corpo cansado do Hokage, que há dias não ia para casa. Vivia infurnado dentro de sua sala apenas assinando requirições, relatorios de missões, dentre outras coisas... Era realmente cansativo, mais por mais que seu corpo pedisse por descanso, ele não se daria o luxo de descansar em um momento como esse. A vila estava aumentando exporencialmente seu poderio militar a cada reforma e com a missão de eliminar Naruto em pratica, nao poderia estar mais feliz... Por dentro é claro.

Assinava seus papéis enquanto lutava para se manter acordado, estava quase pronto para fechar os olhos e repousar seu corpo casando em cima da mesa, mas, umas batidas em sua porta o fazem manter acordado. Ele concede a entrada e logo um pequeno sorriso se esboça em sua face ao ver os 11 entrando em sua sala... Sorriso este que se desmancha ao ver os semblantes tristes e desanimados.

- Então, como foi ? - Pergunta seco, tenteando suprimir sua ansiedade

- Hokage-sama, a missão foi um fracasso... - Diz o líder triste

- Como assim, ''um fracasso'' ? - Perguntou visivelmente irritado

- Era uma armadilha... Nos atrairam para uma emboscada, onde varios ninjas nos esperavam.

- Varios ninjas ? - Pergunta sério

- Sim, eram shinobis de nivel Chunnin e Jonnin de Iwagakure no Sato.

- Maldição... - Diz irritado, se virando para eles e percebendo que no meio faltava um. Está faltando um pessoa... Onde está a Hyuuga ? - Pergunta frio.

Um breve silencio tomou conta da sala, todos estavam cabisbaixos e com pesar na alma. Ele não pode deixar de notar que uma lagrima escorreu dos olhos de Sakura, que se segurava para não desabar. O hokage já sabia onde iria dar... Iria logo perguntar mais uma vez, mais é interrompido por Shikamaru que começou a falar:

- Nós estavamos batendo em retirada após cairmos na armadilha... Queriamos evitar lutas desnecesarias então fugimos. Nós corriamos entre as arvores e os inimigos nos perseguiam, estavamos quase fugindo quando os inimigos nos atacaram de surpresa... - Deu uma breve pausa para poder respirar. Nós conseguimos desviar, porém a posição de Hinata era desfavoravel ao golpe e ela foi atingida pelo golpe. - Ele apertou o punho com força, tentando não transparecer sua raiva por não te-la ajudado.

- Humph... Taxem como morta em batalha e saiam, tenho coisas a fazer. - Disse frio e sentou em sua cadeira.

Eles o olharam espantados por sua friesa, mas nada poderia ser feito. Apenas acentiram com a cabeça e foram se retirando do local, pensando em como anunciariam a morte da herdeira do Clã Hyuuga. O Hokage tentou voltar a sua atenção aos papeis, mas fora em vão. Em um surto de raiva e ódio, arrastou seu braço pela mesa, derrubando tudo o que nela estava com violencia no chão. Ele poem as suas duas mãos na cabeça, deixando seus fios de cabelo escuros etrepassarem por seus dedos.

Ele estava com um misto de raiva, ódio, frustação e um pingo de culpa... Não pelo fato de Hinata ter morrido durante a missão, mas por não te-lo matado quando teve chance. Lentamente, ele retirou suas mãos dos cabelos e as colocou sobre a mesa e respirou profundo. Aos poucos ia se acalmando e recobrando sua sanidade, estava cansado demais para mais trabalho. Ele se levantou de sua cadeira, pegou seu casaco que repousava sobre um cabide dentro de um armario e rumou para sua casa, ver se poderia descançar durante aquele dia...

Mais tarde naquele dia...

A noite estava fria e uma leve camada de flocos de neve caia sobre aquele funebre espaço. Quase toda a cidade estava naquele lugar, vestindo roupas pretas e carregando flores. Em sua frente, em um tumulo vazio guardava as lembranças da doce pessoa cuju seu nome havia nela escrito... Hyuuga Hinata. Todo clã Hyuuga estava naquele lugar, lamentando a morte da sua futura lider, que agora estaria apenas em suas lembranças e coraçoes.

Uma pequena Hyuuga debruçava-se sobre o caixão de sua amada irma... As lagrimas cobriam parcialmente seu rosto e estavam quase lavando o caixao vazio. Nem mesmo Hyuuga Hiashi, o tão poderoso líder do clã, não conseguiu conter algumas lágrima por perder sua filha, que mesmo que não demonstrase muita afeição, ele a amava de coração. 

Depois de uma longa cerimonia, os presentes ali se enfileiravam para deixarem flores em seu tumulo e para confortarem seus familiares. O sentimento de culpa era imenso para aqueles que faziam parte da missão. Sentiam que teriam que carregar o fardo que era abandonar um amigo necessitado e o entregar para morte. Quem seria o proximo ? Pensaram nisso, enquanto notavam que seu grupo apenas diminuia...

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Em um lugar distante de Konoha, uma jovem começava a despertar. Sua cabeça latejava irritantemente, ela leva sua mão até a cabeça e para um pouco para analisar onde estava. Estava deitada em uma cama, no que parecia ser um velho chalé. As paredes eram de longos troncos de arvore mofados e sujos, o chão era da mesma cor da parede, haviam poucas janelas naquele pequeno espaço e pode notar que a sua frentre havia uma pequena lareira de pedra que estava quase se apagando.

Ela começa aos poucos a se lembrar das coisas... Lembra de ser atingida, de quebrar sua perna na queda, de ser abandonado por seus companheiros, lembra daquela sombra... Derrepente um arrepio correu pelo seu corpo ao se lembrar da figura a observando um pouco antes de apagar. Ela não pode ver seu rosto, mais estranhamente sentiu uma sensação familiar nele... Como se já tivesse o encontrado. Ela lentamente retira sua coberta do corpo e notou que a sua perna estava totalmente enfaixada e dormente. Ela tenta se levantar, mas percebeu que seu pulso estava amarrado a cabeceira da cama. Ela tenta puxar sua mão, mais para ao escultar passos vindos da porta.

Ela começa a sentir uma sensação ruim, uma mistura de medo e anciedade. Instintivamente, se acuou um pouco até encostar com as costas na parede gelida. Lentamente a porta começa a se abrir e dar espaço a uma pessoa com uma capa preta, tapando metade da cara. A outra metade estava coberta por um cachecol verde azulado com listras brancas. Ele era alto, carregava um enorme pergaminho em suas costas e em suas mãos, algumas toras de lenha.

Ele a encara durante um tempo, e ela acua um pouco assustada e confusa. Ele se vira e vai até a lareira e começa a alimentar o fogo para que ele não se apague. Ela permanece quieta por um tempo, apenas juntando coragem para perguntar oque estava acontecendo. Ela esperou mais um pouco e quebrou aquele desagradavel silencio.

- Q-Quem é v-você e o que e-eu faço aqui ? - Sua voz saiu tremula num misto de medo e ansiedade

- Vejo que não mudou muito... - Ela achou sua voz estranhamente conhecida

- Q-Quem é você ? - Perguntou um pouco mais audaciosa

Ele se levanta e vira para ela e começa a encara-la. Lentamente ele desenrola o cachecol de seu pescoço e ela pode ver seus labios um pouco roxeados do frio e uma barba meio grossa. Ele começa a retirar seu capuz, deixando lentamente visivel seus cabelos loiros e olhos azul céu. Quando ela vê quem era, fica em choque. Ele havia mudado muito, estava quase irreconhecivel, sua pele estava ligeiramente mais palida por conta do frio. Ela sente um nó em sua garganta, seguido por um calor imenso dentro de seu corpo. Sente as maças de seu rosto pegarem fogo... Estava corada. A quanto tempo não corava assim ? Ela o encarava com os olhos arregalados e ela fala:

- N-Naruto-kun... - Sua voz saiu quase morta, sentia que poderia desmaiar a qualquer hora.
- Quanto tempo, Hinata. - Disse dando um pequeno sorriso despreocuado, que a fez quase se derreter

Ela não entendi o motivo por estar assim na sua presença... Ela se sentia fraca e impotente, como se todo seu treinamento de nada valia contra aquele olhos. Seu coração estava a mil, e sua respiração descontrolada. Não sabia o que fazer, só tinha uma duvida na cabeça. O que ele fazia aqui.

- O-O que faz aqui ?

- O que faço aqui ? Hum vamos ver... - Disse pondo a mão no queixo, fingindo estar pensativo. Estou te salvando é claro ! - Ele disse e foi em direção a sua mochila.

- Porque ? - Ela pergunta de cabeça baixa. Porque está fazendo tudo isso ? Porque esta me salvou ? - Ela não evitou e deixou uma pequena lágrima escorrer por seu rosto... Uma lágrima que ela não entendia o motivo de cair.

- Porque te salvei ? Porque ao contrario dos seus companheiros, não gosto de deixar um companheiro para a morte... - Disse ainda revirando sua mochila.

- E o que te faz pensar que somos..... - Ela é interrompida

- Achei !!! - Diz pegando um pergaminho e indo na sua direção.

Ela fica confusa ao ve-lo com aquele pergaminho. Ele chega até a beirada da cama e senta no chão do lado da cama. Ele abre o pergaminho e ela nota que o mesmo estava vazio. Ele se senta na frente do pergaminho e começa a meditar, ela fica desnorteada com a estranha mistutra de medo e curiosidade. Ela olha para ele e vê marcas alaranjadas começando a contorna-los, ele abre seus olhos e vê os mesmos amarelos. Ele ativou o seu modo sabio e ela começa a se preucupar com o que viria a seguir.

- O-Oque você irá fazer ? - Pergunta com a voz tremula e fraca

- Um favor... - Ele responde rindo, a deixando mais assustada

Ele com uma velociade identica a de Kakashi, começa a fazer uma sequencia de selos de mão. Estava dificil de acompanhar seu ritmo, quando termina, ele bate no pergaminho com a palma da mão e diz:

- Senpou: Kaifuku Fūin no Shinsei no Jutsu ( Arte Sábia: Jutsu Selo da Recuperação Divina )

Nisso varias marcas de selamento começam a aparecer sobre o pergaminho, o cobrindo por completo. Ele se levanta e sobe a manga de seu casaco, mostrando seu braço artificial. Ele continha o mesmo padrao do que o que tinha no pergaminho. Ele se vira para Hinata e ela estremesse. Ele começa a se aproximar dela e ela começa a se acuar. Quando ele chega bem perto dela, ela sente que não tinha mais para onde correr. Ela o olha espantada e o braço dele que continha as marcas começa a ficar alaranjado.

- Não vai doer nada. - Disse sorrindo e logo depois colocando sua mão em cima da cabeça da moça.

Em questão de segundos seus olhos começam a pesar e sente como se a mão dele estivesse sugando toda a sua energia... Sem muitas forças, ela apaga.



FIM