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História Nas Entrelinhas do Destino - Quem fez isso?


Escrita por: SoleLua_

Notas do Autor


Hello amores!!
Sim, demorei um pouco, mas estou aqui. Tô postando rapidinho porque tô morrendo de sono, então nem vou enrolar muito, espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 23 - Quem fez isso?


Fanfic / Fanfiction Nas Entrelinhas do Destino - Quem fez isso?

Pov Karina


Hoje no ensaio eu estava muito nervosa porque seria o primeiro ensaio aberto ao pessoal da Ribalta e seria também a primeira vez que eu me apresentaria para uma platéia. Eu já tinha acostumado a ensaiar com o Edgard e até com a Bianca vendo, mas ensaiar com dezenas de pessoas assistindo é diferente e muito assustador também, principalmente porque eu vou ter que beijar o Pedro na frente de todos. Não que eu tenha vergonha dele ou algo do tipo, e é claro que eu também adoro beijá-lo, mas não na frente dos outros, e além do nervosismo óbvio, eu também temia que alguém percebesse que existe algo a mais entre nós durante o beijo, eu tinha medo que percebessem que tinha muito mais que técnica ali, afinal, nossos beijos eram reais e pensar nisso só me deixava mais nervosa, tanto que chegou ao ponto de eu achar que não conseguiria.

De repente parecia que eu não lembrava de mais nada. O texto sumiu da minha cabeça e eu estava prestes a travar quando lembrei que Pedro estava ali ao meu lado. Ele sempre faz com que eu me sinta bem, então busquei sua mão e ao sentir seu toque familiar me senti melhor quase que instantaneamente. Ele percebeu meu nervosismo e conseguiu me acalmar; suas palavras junto ao seu olhar profundo e ao toque suave de sua mão na minha conseguiu me deixar mais confiante e ao subir no palco tudo correu bem, assim como ele disse que correria, e eu realmente só consegui por conta do apoio dele. 

Pedro estava confiante em cima do palco e eu acho que isso me passou segurança, ele me passa segurança e após perceber isso eu tive ainda mais certeza de que ter dado uma chance pra nós valeu muito a pena, e percebi também que precisava agradecer todo o seu apoio de alguma forma. Eu queria recompensá-lo por estar sendo tão maravilhoso comigo, eu precisava fazer algo especial por ele e eu faria.

Quando eu era mais nova e via a Bianca toda boba por algum namoradinho achava ridículo, principalmente quando ela ficava procurando formas de agradá-lo e eu jurei pra mim mesma que se algum dia tivesse algo sério com alguém eu jamais agiria daquela forma. Eu achava que se aquela pessoa estava comigo, era por realmente gostar de mim, então eu não precisaria inventar mil maneiras para tentar agradá-lo. Eu pensava que somente isso era suficiente, porém, agora que estou numa relação séria com Pedro, estou repensando algumas coisas.

Eu percebi por exemplo, que adoro toda a atenção que ele me dá; Pedro faz eu me sentir importante, especial, única. E eu adoro me sentir assim. Na verdade, acho que toda mulher gosta de ter a sensação de que é uma raridade pra alguém e eu sinto isso com o Pedro. Ele é super carinhoso comigo, é todo fofo, sempre me apoia em tudo, e sempre está atento ao que eu peciso, além do quê, eu sei que mesmo não gostando desse namoro escondido ele aceita só pra me agradar e eu pecebi que só se faz isso quando realmente se gosta de alguém. Ele gosta de mim de verdade e se ele é capaz de sacrificar suas vontades por mim, então por que eu não posso fazer o mesmo por ele? Pedro se mostrou capaz de tudo para me agradar e eu sei que posso sim fazer algo para agradar meu guitarrista, e sei também que isso é preciso para fortalecer nossa relação.

Quando gostamos de alguém é necessário demonstrar o que sentimos, principalmente no meu caso. Eu nunca falei abertamente com o Pedro sobre o que eu sinto, mesmo que eu já tenha dentro de mim a confirmação da intensidade dos meus sentimentos por ele, eu nunca explanei, ao contrário dele que já demonstrou não só com palavras, mas também com suas ações o quanto gosta de mim, o quanto eu sou importante pra ele, então eu decidi que tinha chegado a minha vez. Essa noite eu declararia a ele meus sentimentos e faria algo para agradá-lo também, eu queria que tivéssemos uma noite especial e sabia exatamente quem podia me ajudar com isso: Bianca.

Assim que o ensaio acabou e nós deixamos a Ribalta, eu contei pra ela que queria fazer algo para agradar o Pê e pedi sua ajuda, ela adorou e disse que ajudaria com certeza. Eu ainda não sabia exatamente o que faria, mas eu sabia o que o Pedro queria. Ele queria algo simples, algo que é comum para outros casais, mas não comum para nós, algo que não temos sempre e eu acho que eu também queria ter um momento assim com ele, então ao contar isso para minha irmã ela sugeriu que eu armasse um piquenique improvisado na academia. Bianca disse que Pedro adoraria ver que eu dediquei meu tempo para fazer algo pra ele, por mais simples que seja, porque o mais importante é saber que eu quero agradá-lo e me empenho pra isso, é bom saber que eu me importo com ele e com a nossa relação e eu sei que ela está certa. Pedro não me cobra, mas eu sei que ele quer mais atenção, eu percebo e ate acho fofo o jeito que ele demonstra sentir minha falta, eu adoro o jeitinho carente dele. Eu sei que ele ainda se sente inseguro em relação aos meus sentimentos, mas hoje eu mostraria que ele não precisa mais se sentir assim. Essa noite seria diferente, eu iria lhe dar toda atenção que ele merece, hoje eu vou suprir todas as suas carências e aproveitar muito de suas carícias também.

— Você ainda está me devendo um prêmio, lembra? — Pedro perguntou após me beijar.

Nós já estávamos ali havia um bom tempo, e assim como Bianca dissera, Pedro realmente adorou a surpresa. Eu juro que nunca vi os olhos dele brilharem tanto em toda a minha vida. Aquela imensidão castanha ficou clarinha, daquela cor caramelada que eu adoro, tão límpido, tão maravilhoso que eu me perdi em seu olhar e juro que continuaria mergulhada ali se seu sorriso radiante não tivesse me roubado atenção. Ele fica tão lindo quando sorri assim, seu rosto se ilumina, seus olhos brilham e a falhinha no meio dos seus dentes se evidência deixando-o ainda mais fofo e eu senti vontade de beijar cada pedacinho de seu lindo rosto. Ele estava tão feliz e sua alegria se refletia em mim e eu adorei saber que ele estava feliz daquele jeito por minha causa.

Eu também estava me sentindo muito bem, realmente era muito bom passar aquele tempo com ele, só nós dois, trocando carinhos, contando histórias, nos conhecendo cada vez mais. Parecia que nossa conexão crescia a cada minuto. Não posso negar, Pedro com esse seu jeitinho especial me ganhou de maneira única, e não é a toa que eu me sinto cada vez mais ligada a ele. Parece que o laço que nos une se reforça a cada minuto, como se nossas historias estivessem se misturando, como se nossas vidas estivessem se interligando para não soltar nunca mais. Aquilo era tão especial, algo que eu jamais vivi, então aproveitei esse momento único para deixá-lo mais importante ainda.

Eu confessei a ele que também me apaixonei.

Contei sobre os meus sentimentos e presenciei então mais um dos seus maravilhosos sorrisos. Ele me beijou e eu senti seu coração bater tão rápido que não pude impedir que meu coração acelerasse também, agora os dois pulsam numa sintonia única. Na verdade, parecia que todos os nossos atos estavam incrivelmente sincronizados, assim como nossos corpos. Nossos lábios, línguas, mãos, tudo. Sentir aquilo era tão bom que esquentava o peito, era uma sensação reconfortante, eu nunca tinha sentido aquilo antes e estava encantada.

— Sim... — Eu respondi num suspiro e só então abri os olhos.

Sua testa estava contra a minha, assim como seu corpo também estava parcialmente contra o meu, eu sentia sua respiração desregulada contra meus lábios e eu adoro estar assim com ele. Quando Pedro está comigo parece que nada mais importa, e pensar nisso fez aquele calorzinho bom voltar ao meu peito, eu sorri por conta disso.

— E se eu te disser que quero o meu prêmio agora? — Pedro sussurrou em meu ouvido e só então eu me dei conta da situação em que estávamos.

Quando Pedro chegou eu fiz uma brincadeira em que eu tapei seus olhos e disse que se ele acertasse quem era eu lhe daria um prêmio. Eu disse que ele podia me pedir o que quisesse, mas eu não estava levando aquilo muito a sério e até pensei que ele tivesse esquecido, mas pelo visto me enganei. Pedro ainda estava com essa ideia viva em sua mente e tinha planos. De repente eu senti uma breve onda de nevorsismo percorrer meu corpo e fiquei ofegante por conta disso, mas ainda assim consegui respondê-lo.

— Eu vou dizer que tudo bem, mas... — Comecei a falar e senti meu coração acelerar em expectativa.

Não posso mentir, eu tinha um certo receio sobre o que ele pediria, eu tinha meus palpites e não sabia se estava realmente preparada caso minhas suposições se confirmassem, porém, eu não queria cortar o nosso momento. Eu confio nele e sei que ele sabe quais são os meus limites, mas eu também sei que talvez eu não consiga resistir caso ele tente ir mais além. Eu sei que eu vou ceder, assim como cedi aquele dia em meu quarto porque eu gostei. Foi tão bom... e não seria nada mal se repetissemos. Eu queria mais momentos daqueles, então eu respirei fundo tentando varrer pra longe minhas preocupações e engoli em seco antes de perguntar:

— O que você vai querer? — Perguntei e minha voz saiu quase num susurro, eu me amaldiçoei mentalmente por ter soado tão insegura. Eu não queria parecer assim, porém falhei miseravelmente. Pedro sorriu, mas não respondeu minha pergunta.

— Você tem certeza que ninguém vai chegar  aqui e nos atrapalhar, 'né? — Ele perguntou enquanto passeava com o nariz em meu rosto, indo em direção ao meu pescoço, eu assenti mordendo o lábio, ele deu um rápido beijo ali. — Mesmo assim eu acho melhor dar uma conferida. — Disse sorridente e então se afastou. — Espera um pouco, linda. — Pediu e me deu um selinho antes de se afastar de vez.

Assim que vi sua silhueta sumir na escuridão respirei fundo e sentei no ringue. Eu sabia que ele tinha ido verificar a porta, seja qual for o seu pedido ele não queria interrupções e  por não saber com exatidão o que ele pretendia — ou por saber sim — eu sentia meu coração bater a mil. Sim, eu estava nervosa e cada segundo longe dele piorava minha situação já que o calor do seu corpo servia de distração aos meus receios. Pensei que isso era uma boa solução pra me acalmar, então fechei os olhos e comecei a pensar somente nele enquanto o esperava, sorri ao perceber o quanto Pedro consegue me desligar do mundo e o quão maravilhoso isso é.

Ouvir sua voz me tranquiliza não só quando ele canta, mas quando ele fala também; basta um sussurro seu ao pé do ouvido para eu me focar somente nisso e ficar completamente presa as suas palavras. Seus toques também conseguem me tirar a atenção de tudo, só de lembrar do toque firme de suas mãos passeando por meu corpo e acariciando minha pele, me sinto quente. Outra coisa que também me deixa quente são seus beijos, ah como eu adoro o jeito que ele me beija... seus beijos são maravilhosos, seus lábios são viciantes e tê-lo juntos aos meus é um delícia. Suspirei ao pensar nisso e senti então aqueles lábios macios chegarem ao meu pescoço, minha respiração acelerou imediatamente. Eu estava tão envolta nos meus pensamentos, lembrando seus beijos e toques que sequer percebi sua aproximação.

— Você foi trancar a porta? — Perguntei enquanto sentia seus lábios passearem por meu pescoço, meus olhos permaneceram fechados apreciando aquela sensação.

— Sim... — Sussurrou enquanto acomodava-se melhor. Ele sentou atrás de mim, sem desgrudar os lábios do meu pescoço. Agora eu estava sentada entre suas pernas e sentia todo o calor que seu corpo emanava. — Eu 'tô com uma ideia maravilhosa na cabeça, e não quero que nada atrapalhe. — Completou ainda sussurrando, senti um arrepio me percorrer e a sensação só aumentou quando senti sua mão quente começar a deslizar por minha barriga desnuda.

— Que ideia, Pê? — Perguntei ofegante, ele riu e som de sua risada muito próxima ao meu ouvido fez outra onda de arrepio me percorrer. — O que você vai fazer?

— Calma, não precisa ficar tensa, esquentadinha. — Disse e então afastou meu cabelo para ter melhor acesso aquela área e beijou minha nuca, suspirei com o contato. — Relaxa, minha linda, eu ainda não vou fazer nada. Eu quero te deixar a vontade primeiro, então só relaxa.

— Tudo bem... — Murmurei sentindo seus beijos se intensificarem e decidi fazer o que ele pediu, relaxar. Comecei a me concentrar apenas nas sensações que seus lábios estavam me proporcionando e minhas preocupações foram se esvaindo.

Pedro mantinha a boca em meu pescoço, eu também sentia sua língua passear por ali enquanto ele chupava e mordiscava aquela região e eu sentia um calor repentino se espalhar por todo o meu corpo e se concentrar numa área sensível: minha intimidade. Sua mão esquerda estava em minha cintura num aperto firme, deixando minhas costas coladas ao seu peitoral. Eu estava tão colada a ele que podia sentir sua ereção roçar em minha bunda, isso me fez arfar e o calor em meu corpo aumentou ainda mais. Senti os dedos de sua outra mão tamborilarem por meu abdômen em movimentos sútis, subindo e descendo por meu tronco até chegar a borda do meu sutiã, uma carícia leve, mas somente isso era capaz de fazer minha pele formigar. Eu nunca imaginei  que poderia ficar tão afetada por esses simples toques, mas Pedro tem esse efeito sobre mim, ele sempre consegue me deixar entregue, ele sabe o que fazer pra me deixar molinha em seus braços.

Senti seu polegar roçar no bojo do meu sutiã e  meu mamilo enrijeceu instantaneamente, ele também sentiu pois continuou a movimentar seu polegar naquele ponto me proporcionando certo alívio. Sua mão que estava em minha cintura subiu por meu tronco e logo seu polegar estava sobre meu outro seio movimentando-se igualmente sobre aquele ponto sensível, porém, aquilo não era suficiente pra mim, eu queria mais de seus toques, estava ansiosa por isso, então arqueei o corpo ao encontro de suas mãos. Pedro sorriu contra meu pescoço ao perceber o que eu queria e enfim levou suas mão aos meus seios num aperto firme e eu não pude evitar que um gemido me escapasse.

— Isso... quero que aproveite. — Pedro sussurrou enquanto continuava a massagear meus seios e eu só sentia aquele calor aumentar a medida que seus toques se intensificavam. Minha respiração estava descompassada e eu sentia meus seios cada vez mais sensíveis aos seus toques. — 'Tá gostando? — Perguntou e eu senti então ele morder meu pescoço, adoro quando ele faz isso, parece acender meu corpo de uma forma extraordinária, tive que morder o lábio para conter um gemido e respirei fundo antes de respondê-lo.

— Sim... — Murmurei ao sentir seu aperto firme em meus seios e então ele mordiscou minha orelha, senti um arrepio delicioso me percorrer e sorri por conta da sensação. — 'Tá muito bom, Pê. — Falei e foi a vez dele sorrir.

— Que bom que está gostando. — Disse e beijou meu ombro, logo emendando uma trilha de beijos molhados até chegar ao meu ouvido. — Porque agora vai ficar melhor. — Sussurrou e então me fez encará-lo, eu vi que ele tinha aquele sorriso sacana nos lábios, isso o deixava fodidamente sexy e eu senti uma vontade imensa de beijá-lo.

— Melhor? — Perguntei aproximando nossos rostos. — Como? — Disse contra seus lábios, mirando-os com desejo, ele sorriu novamente ao perceber meu olhar e também desceu seu olhar aos meus.

— Assim. — Disse e enfim me beijou.

Pedro me puxou pra mais junto de si com urgência, uma de suas mãos estava agora em minha cintura enquanto a outra estava entre meus cabelos e quando percebi já estava em seu colo, de frente pra ele, com uma perna de cada lado de seu corpo e eu estava adorando a maneira que ele estava me beijando. Minhas mãos voaram em seus cabelos e eu os puxei com certa força ao sentir uma mordida no meu lábio inferior. Pedro gemeu entre o beijo e isso só me deixou mais sedenta por sua boca, eu sentia sua língua se enroscar com a minha num beijo cheio de desejo que eu correspondia igualmente. Sua mão desceu por meu quadril e chegou a minha bunda num aperto firme e foi então a minha vez de gemer. Pedro deixou meus lábios e voltou ao meu pescoço, eu sentia ele dar atenção aquela região enquanto suas mãos permaneciam firmes em minha bunda. Ele me puxou mais para si, encaixando nossos quadris e eu senti então sua ereção pressionar minha virilha, muito próxima a minha intimidade, aquilo me fez gemer novamente.

Senti suas mãos voltarem a minha cintura e chegarem a barra da minha blusa, rapidamente aquela peça tinha deixado o meu corpo e eu sentia agora beijos molhados no meu colo. Meu corpo estava quente e eu estava tão excitada que não pude evitar me ajeitar melhor em seu colo e friccionar nossas intimidades. Pedro gemeu e voltou a me beijar, senti suas mãos subirem por minhas costas e chegarem ao fecho do meu sutiã logo desabotoando-o e eu mesma o retirei já ansiosa por seus toques. Pedro levou suas mãos aos meus seios num leve aperto e eu gemi entre o beijo ao sentir suas palmas quentes ali. Rebolei novamente em seu colo, senti um aperto mais firme em meu seio enquanto o ouvia gemer, e adorei ouvi-lo. Nossos lábios separaram-se minimamente, nossas testas estavam coladas e ele mirava meus olhos intensamente daquele jeito único que somente ele me olha, daquele jeito que me faz arrepiar.

— Você é tão linda... — Sussurrou contra meus lábios e os beijou rapidamente, então começou a fazer uma trilha de beijos até meu pescoço. — Seu cheiro e tão bom... — Disse passeando com o nariz na curvatura entre meu ombro e pescoço e deixou um leve beijo ali. — Sua pele é tão macia... — Falou descendo seus lábios ao meu colo e eu senti um arrepio em antecipação quando sua língua começou a deslizar por minha pele completamente arrepiada. Pedro continuou brincando com sua boca por ali, demorando-se um pouco em minha clavícula, voltando ao meu pescoço... ele parecia estar se divertindo muito ali e eu também estava adorando as sensações maravilhosas que sua boca estava me proporcionando, até que ele enfim chegou ao meu seio e o abocanhou com tudo.

Wow, como aquilo era bom!

Eu gemi sonoramente sentindo a pulsação em minha intimidade aumentar. Sua língua deslizava sobre meu mamilo enquanto ele o sugava suavemente e sua outra mão ainda permanecia sobre meu outro seio, brincando habilmente com meu mamilo e eu sentia suas carícias reverberarem por todo o meu corpo. Minha pele parecia ferver sob seus lábios, eu estava quente e muito molhada, eu já não me continha mais e gemia baixinho, acariciando seu cabelo e o estimulando a continuar. Pedro se revezava entre meus seios enquanto os lambia, chupava, mordiscava... ele estava adorando aquilo, parecia estar aproveitando aquelas sensações igualmente a mim, que já não conseguia mais conter minha excitação e rebolava sem pudor em seu colo, me esfregando em seu mebro que estava duro feito pedra, mas isso não parecia incomodá-lo, muito pelo contrario. Pedro gemia baixinho a cada movimento que eu fazia sobre sua ereção, aquela fricção estava realmente maravilhosa e eu só ficava cada vez molhada, assim como o sentia endurecer mais e mais sob mim. Não tinha como negar, ele também estava muito excitado e estava apreciando aquele contato gostoso de nossas intimidades  tanto quanto eu.

Ele foi me deitando sutilmente, ainda dando atenção aos meus seios e agora suas mãos estavam sobre minhas coxas, ele se acomodou melhor entre elas e eu senti suas mãos invadirem o short que eu vestia num aperto firme, gemi novamente e ele voltou a me beijar. Sua língua entrou em minha boca imediatamente, num beijo cheio de volúpia, cheio de fogo que só me deixava cada vez mais molhada. Eu sentia suas mãos passearem entre minhas coxas, quadril e bunda enquanto nos beijamos ardentemente e então o ar nos faltou. Pedro separou nossos lábios e se afastou somente o bastante para poder mirar meu tronco nu. Ele tinha um sorriso fascinado no rosto, seus olhos estavam escuros e queimavam sobre mim. O desejo emanava dele e eu estavam tão excitada que podia jurar que meus olhos também estavam assim, escuros e desejosos. Talvez não tão escuros como os dele, mas tão desejosos quanto.

Eu nunca quis tocar tanto em alguém, assim como nunca desejei tão ardentemente que alguém me tocasse.

Que ele me tocasse.

— Por que você 'tá tão vestido? — Perguntei o analisando, ele olhou pro próprio corpo e sorriu ao perceber que realmente estava com todas as suas roupas e então deu de ombros.

— Não sei. — Disse por fim. — Mas se você quiser, nós podemos mudar isso. — Falou aproximando nossos rostos. — Você quer? — Perguntou levando minhas mãos à barra de sua camiseta, eu sorri e tentei tirá-la, mas ele as manteve firme ali. — Quer? — Perguntou novamente, suspirei.

— Você sabe que sim. — Falei impaciente, ele sorriu e me beijou deixando minhas mãos livres, eu logo me livrei de sua camiseta.

Nos separamos rapidamente para que eu pudesse retirá-la de vez, mas logo voltamos a nos beijar. Agora ele estava parcialmente sobre mim, eu suspirei ao sentir meus seios comprimidos contra seu peitoral, e passei minhas unhas por suas costas másculas arranhando levemente, isso o fez gemer e eu sorri entre o beijo. Suas mãos deslizavam pelas laterais do meu corpo, explorando minhas curvas e eu me sentia cada vez mais entregue a ele. O calor de sua pele junto ao seu cheiro começou a me entorpecer, seus lábios, sua língua e seus toques eram tudo que importavam pra mim e eu não sei precisar o tempo que permanecemos ali, apenas sentindo um ao outro pois só fui prestar real atenção em algo quando senti suas mãos forçarem meu short para baixo e ele o retirou. Confesso que uma vozinha no meu subconsciente me alertou de que estávamos indo meio longe, porém, Pedro voltou seus lábios aos meus e aquela vozinha foi diminuindo, diminuindo, até sumir de vez.

Voltei a me concentrar no Pedro e em suas carícias, minhas mãos também estavam sobre seu corpo, tocando-o, passando por suas costas largas, embrenhando-se entre seus cabelos, descendo por seu peito e abdômen, onde eu arranhei levemente e o ouvi gemer. Suas mãos estavam firmes em minhas coxas e ele tinha voltado a dar atenção aos meus seios, mas então ele se afastou por um momento me mirou. Seu olhar era intenso, cheio de desejo, mas tinha algo a mais, parecia... admiração. Ele parecia encantado  com o que via e me olhava como se eu fosse a coisa mais preciosa a qual seus olhos tiveram a oportunidade de ver, eu não pude evitar corar sob seu olhar. Pedro levou sua mão a minha bochecha rubra e a acariciou antes de me beijar os lábios rapidamente, não pude evitar sorrir.

— Por que 'tá me olhando assim? — Perguntei contra seus lábios, ainda sentindo seus dedos deslizarem sob minha face, ele sorriu.

— É que você é tão linda que chega a me hipnotizar. — Ele disse e eu ri. — É sério, às vezes eu me perco te admirando... você é tão perfeita que nem parece que é real. — Afirmou e foi a minha vez de sorrir.

— Eu sou real e 'tô aqui, com você. — Falei levando minha mão ao seu cabelo e o acariciei lhe beijando os labios.

— Eu sei. — Disse e então encaminhou a boca até meu ouvido. — Mas mesmo assim eu poderia facilmente passar a noite inteira apenas te olhando só pra ter certeza. — Sussurrou e eu me arrepiei ao sentir seu hálito quente ali.

— E você vai fazer isso? — Perguntei ofegante. — Vai ficar só olhando? — Arqueei a sombrancelha.

— Não. — Ele disse me olhando fundo nos olhos. — Não, porque eu não consigo te ter assim tão perto e não te tocar. — Afirmou e voltou a beijar meu pescoço. — Você é linda. — Disse encaminhando os lábios ao meu colo e deixou um beijo ali antes de voltar aos meus seios. — Seu corpo é maravilhoso. — Falou e deixou um beijo sobre cada um antes de cobri-los com suas mãos. Fechei os olhos ao sentir sua boca continuar a descer por minha barriga e chegar ao meu umbigo, onde ele beijou e eu senti sua boca descer mais, até chegar ao cós da minha calcinha. — E eu aposto que seu gosto deve ser delicioso. — Disse rouco.

Meu corpo ficou tenso e eu abri os olhos abruptamente.

— Pedro... — Eu o chamei, ele levantou os olhos mas permaneceu ali, de frente para a minha intimidade. — Você... o que você vai fazer? — Perguntei me apoiando em meu cotovelos e ele riu abrindo um pouco mais minhas pernas e me puxou mais para perto de si, senti sua respiração muito próxima a minha intimidade, suspirei.

— Você lembra aquele dia no seu quarto? Aquele em que estávamos sozinhos e a Bianca nos atrapalhou? — Ele perguntou, eu assenti. — Você confiou em mim, me deixou te tocar... — Disse e então começou a acariciar minha intimidade ainda sobre a calcinha, mordi o lábio contendo um gemido, ele riu. — Eu te toquei assim, e você 'tava tão molhada quanto hoje... Foi bom, não foi? — Assenti novamente. — Foi muito bom pra mim também, e desde aquele dia eu fiquei imaginando seu sabor.

— Pedro... — Engoli em seco sentindo seu dedo se movimentar sobre meu clitóris. — Você não vai...

— Sim. — Ele me cortou e beijou meus lábios rapidamente. — Você me disse que eu podia pedir o que quisesse, lembra? — Sussurrou em meu ouvido e eu não sabia se me concentrava em sua voz ou em seus movimentos em meu clitóris.

— Sim, mas...

— Sem mas. — Me cortou novamente. — Eu quero te provar, Karina. — Ele sussurrou muito próximo a minha orelha e eu senti meu corpo inteiro arrepiar. — Diz que sim?

— Pedro... — Sussurrei ao sentir seus dedos brincarem com o elástico da minha calcinha.

— Vai ser bom pra você, eu prometo. — Disse beijando meu pescoço. — Mas eu só vou fazer se você deixar. — Ele mordiscou aquela área e eu gemi. — Você deixa?

— Deixo. — Falei rapidamente, ele sorriu e me fez voltar a deitar.

A verdade é que eu estava excitada e curiosa demais pra parar. Eu queria mais de seus beijos, queria mais de seus toques e queria que ele me tocasse e beijasse lá. E ele o faria. Senti a última peça que me cobria deixar meu corpo. Pronto. Eu estava completamente nua e exposta para ele. Minhas pernas estavam abertas, Pedro se posicionou entre elas e só de sentir sua respiração naquela área sensível eu me arrepiei. Seus lábios foram parar em minha coxa, ele beijou ali algumas vezes e fez o mesmo com a outra, enquanto isso eu sentia uma sensação de formigamento percorrer meu corpo e minha pele começou a esquentar. Ele xingou baixinho e passou seus dedos na minha entrada.

— Tão molhada... — Murmurou e eu senti em fim sua língua.

Puta que pariu.

Pedro labeu minha intimidade de cima a baixo e eu me arrepiei inteira. Sua boca chegou ao meu clitóris e na primeira sucção em meu ponto sensível não pude evitar soltar um sonoro gemido. Pedro começou a trabalhar ali habilmente, seus lábios e língua passeavam por toda a extensão da minha intimidade, ele estava literalmente caindo de boca e eu, ah... eu sentia como se meu corpo estivesse entrando em ebulição. Algo parecia crescer em meu interior e eu sentia contrações reberverarem por todo o meu corpo. Aquilo era bom demais. Uma de suas mãos foi de encontro ao meu seio e eu senti então sua língua me penetrar.

Minhas pernas fraquejaram, aquela sensação era indescritível. Claro que eu já havia escutado sobre sexo oral, mas nunca pude imaginar o quão gostoso aquilo era. Eu sentia minha epiderme tremer e esquentar cada vez mais, sua língua continuava a entra e sair de minha fenda úmida enquanto seu polegar rodeava meu clitóris e eu gemia sonoramente enquanto minhas mãos bagunçavam seus cabelos e acho até que houve uma hora que eu arranhei sua nuca tamanha era a excitação que me consumia. Aquela coisa crescente dentro de mim parecia ter dominado todo o meu corpo e ao sentir uma última sucção em meu clitóris, eu explodi. Sim, eu cheguei ao orgasmo — o meu primeiro e céus, como aquilo era bom. Meu corpo inteiro estava dormente, minhas pernas cederam e ainda bem que eu estava deitada. Eu sentia como se pudesse flutuar e Pedro ainda continuava a trabalhar com a língua em minha intimidade, ele estava me provando, assim como disse que faria.

Enquanto eu sentia o torpor deixar meu corpo, Pedro deitou do meu lado e me puxou para seus braços, deitei em seu peito e senti ele afastar os cabelos da minha testa suada e beijar ali. Permanecemos em silêncio por alguns minutos e eu comecei a acariciar seu peitoral, passando a mão por suas pintinhas, criando linhas e tentando interligá-las, Pedro riu, eu o encarei de cenho franzido.

— Eu não imaginei que isso fosse acontecer tão cedo.

— Isso, o quê? — Perguntei.

— Ter você assim, nua nos meus braços. — Disse me apertando um pouco mais, sorri.

— Eu também nunca me imaginei assim, nua, nos seus braços e ainda mais em cima do ringue. — Falei e nós rimos. — Sabia que a Bianca disse que nós temos tara pelo ringue? Imagina se ela soubesse!

— Sua irmã sabe das coisas, mas dessa vez ela errou. — Ele disse me fazendo encará-lo. — Eu não tenho tara pelo ringue, tenho tara por você. — Falou e eu sorri, ele me beijou.

Nós ainda permanecemos ali por algum tempo, trocando beijos e carícias, mas eu sabia que estava ficando tarde e a nossa noite ia ter que acabar por ali.

— Acho que 'tá na hora de ir pra casa, Pê. — Falei em meio a um suspiro.

— Eu sei. — Falou também desgostoso. — Mas eu queria tanto dormir assim, agarradinho com você. — Disse beijando meu pescoço, sorri.

— Eu também. — Afirmei. — Mas a gente não pode. — Falei tirando sua blusa que eu tinha vestido e o entreguei. — Vai logo, guitarrista, vai na frente porque eu ainda tenho que arrumar essa pequena bagunça e vou tomar um banho antes de voltar pra casa.

— Banho, é? — Perguntou voltando a me abraçar. — Também 'tô precisando de um banho, deixa eu ir com você?

— Não. — Falei e ele fez beicinho. — Não adianta, vai logo Pê!

— 'Tá bom. — Disse e pegou meu rosto entre suas mãos antes de me beijar os lábios rapidamente. — Karina... — Disse e permaneceu um tempo me encarando, seus olhos indecifráveis, eu senti que ele queria me dizer algo. — Eu, adorei meu prêmio. — Disse e eu sorri, mas fiquei um tanto intrigada. Parecia que ele ia me dizer outra coisa, mas perdeu a coragem. — Boa noite. — Disse em meio a um suspiro e me beijou a testa.

— Boa noite, Pê. — Respondi e ele sorriu se afastando.

[...]


Depois de arrumar razoavelmente a academia tomei um demorado banho ainda pensando na minha noite com o Pedro e logo depois fui pra casa. Meu pai estava assistindo a algum filme junto a Dandara, mas estava tão sonolento que acho que nem me percebeu chegar. Dandara falou comigo rapidamente, perguntou como tinha sido o treino, inventei qualquer coisa só para não deixá-la sem resposta e encontrei minha irmã na cozinha.

— Hum, pela carinha aposto que a noite foi boa! — Falou e eu ri revirando os olhos.

— Você nem imagina o quanto. — Falei e lhe mandei um beijo no ar antes de deixar aquele cômodo e ir em direção ao quarto. Ainda pude ouvir ela dizer que queria saber de tudo e ri subindo as escadas sabendo que sim, ela me perturbaria para saber como foi.

Troquei de roupa e soltei meus cabelos do rabo de cavalo em que eu o tinha prendido após o banho e sentei em minha cama começando a penteá-lo. Comecei a pensar no momento em que achei que Pedro queria me falar algo mas não o fez. O que seria? O que ele queria me dizer?

Suspirei me recostando a cabeceira da cama e ouvi então aquelas tão conhecidas batidinhas na porta.

João.

— Entra. — Falei e assim ele fez. Não demorou para que ele estivesse sentado na ponta da minha cama, ele estava meio emburrado. — O que foi? Não conseguiu fazer as pazes com a Vicky? — Perguntei.

— O fofoqueiro do Pedro já te contou? — Sorri assentindo enquanto lembrava do exagero do Pedro ao contar sobre o Drama que o João fez na casa dele mais cedo. — Ah, a gente meio que se acertou.

— Meio?

— É, ela ainda 'tá puta comigo, disse que não queria me ouvir, mas não recusou quando eu a beijei, então? — Deu de ombros e eu revirei os olhos. — Acho que não vai demorar pra ela me desculpar.

— É. — Concordei. — Mas só se você não pisar na bola de novo. — Falei voltando a atenção para meu cabelo. — Se você não der outro ataque de ciúme porque sinceramente, às vezes você exagera. O que de tão suspeito você viu na apresentação dela que te fez ficar tão enciumado? — Perguntei e ele não respondeu. — João? — Chamei levantando os olhos e percebi que ele me encarava fixamente. — Por que 'tá me olhando assim?

— O que é isso? — Perguntou entredentes.

— Isso o quê? — Retruquei confusa.

— Isso no seu pescoço! — Disse enraivecido e o jeito que ele falou fez um arrepio me percorrer, e não foi de um jeito bom.

— O que tem no meu pescoço, João? — Falei e levantei indo até o espelho da penteadeira, ele veio junto, praticamente bufando de raiva e assim que eu cheguei em frente ao espelho identifiquei o que ele tinha visto ali.

Pedro me deixou marcada. Sim, agora eu exibia uma bela marca de chupão no meu pescoço. Ah, mas esse guitarrista me paga! Como é que ele me deixa marcada assim? E se meu pai vê? Eu devia imaginar que aqueles chupões marcariam... 

— Quem foi, Karina? — Fui retirada dos meus pensamentos por João, que puxou meu braço bruscamente e me fez encará-lo. — Quem fez isso?


Notas Finais


Vixi, João tá querendo explicações, e agora?
Vcs gostaram de Perina🔥❤🔥 ??
Me digam, tá? Olha só, vou tentar voltar rápido, prometo!
Comentem, favoritem, enfim... Bjs amores 😘😘


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