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História Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - Seus olhos não mentem


Escrita por: lizzieoliver

Notas do Autor


Ola pessoas *--* Como estão nessa sexta de muita chuva?
Dia ideal para ler mais um capitulo, o que acham?
Espero que gostem e BOA LEITURA!!!

Capítulo 10 - Seus olhos não mentem


Fanfic / Fanfiction Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - Seus olhos não mentem

Mia? – Blásio encarou surpreso, aquela menininha de cabelos cacheados, castanhos claros, pele pálida e de olhos acinzentados, chegando pela sua lareira.

- Desculpa senhor Zabini, chegar assim sem avisar, mas Vitor tinha me dito que o senhor estaria em casa e eu precisava conversar... – limpou a roupa de pó de Flu e saiu da lareira, indo em direção a Blasio e lhe estendeu a mão. – Como esta senhor? – Blasio a cumprimentou espantado com a semelhança que ela tinha com o pai, não conseguiu segurar o leve riso ao olhar aqueles olhos tão azuis quando de Draco.

- Estou bem e você? – a cumprimentou

- Bem também – sorriu. Zabini a conduziu até o sofá para se sentarem – O senhor estava ocupado?

- Não, estava apenas esperando a minha esposa voltar do Beco Diagonal.

Mia viu um retrato de Blasio com a esposa e Vitor. Sua esposa tinha cabelos e olhos castanhos escuros, pele clara e passava a imagem de ser uma pessoa simpática... Vitor não tinha puxado quase nada da mãe, apenas a boca ou o nariz...

- Sua esposa é muito bonita – ainda olhava o retrato – qual o nome dela?

- Astória. Acredito que daqui a pouco ela chegue e poderão se conhecer.

Mia deu um leve sorriso simpático com a possibilidade. 

– Mas me diga, em que posso te ajudar? - Blásio perguntou. 

- Talvez eu não devesse estar aqui, mas eu não tinha alternativa. Acho que o senhor é o único que pode me responder algumas coisas... Sobre o meu pai já que vocês eram amigos...

- Sua mãe sabe que esta aqui? –  Perguntou preocupado. Não tinha a certeza se era o certo conversar sobre Draco sem a presença de Hermione. Mia negou com a cabeça – ótimo – ironizou – sabe que se ela souber teremos problemas, não sabe?

- Ela não vai descobrir. Qualquer coisa eu me viro com ela – disse tentando convence-lo

- Tudo bem – suspirou. Ele não conseguia lhe negar ajuda. Era evidente a necessidade que ela tinha daquela conversa. – O que quer saber?

- Como o meu pai lidava com o fato de ser um... Comensal de Morte? – Blasio não esperava que ela fosse tão direta e lamentava por ela ter descoberto essa dura realidade. Percebeu que ela tinha a esperteza de Hermione, mas era evidente o orgulho de Draco, quando a observou segurar o choro.

- Como descobriu? – Não resistiu perguntar. Sabia que Hermione não iria revelar esse tipo de coisa a filha, ainda mais sendo tão pequena.

- Parkinson... Eu e Anne, não nos damos bem. Ela acabou me contando... – Blasio ficou pasmo. Ele sabia das suspeitas que Pansy tinha em relação a Hermione e Draco na época de escola, mas nunca imaginaria que Pansy permitiria uma coisas dessas, ainda mais depois de tantos anos. Na época achou um absurdo a possibilidade de Draco e Hermione estarem juntos, pela rixa que tinham, pelo ódio que sentiam um do outro e principalmente pelo preconceito. Tanto ele, quanto Draco tinham aprendido que os nascidos-trouxas não eram merecedores de viverem no mesmo espaço que os puros-sangue. Uma pena que so percebeu que estava errado em acreditar naquilo, quando era tarde demais – Eu sei que o meu pai fez muitas coisas erradas, mas também acredito que ele pode ter se arrependido... O que ele te contava?

- Olha Mia... Eu e Draco nos aproximamos mais no sexto ano. Ele sempre foi uma pessoa muito reservada e orgulhosa, principalmente quando o assunto era relacionado a Voldemort ou sua família. Diferente de mim ou da minha família, os Malfoys fazem parte do ciclo interno, eram os “favoritos” de Voldemort. Lembro que no inicio do ano, ele estava decidido que cumpriria a miss... – se xingou por ter dito aquilo.

- Que missão? – Mia perguntou levantando num pulo.

- Droga... – Blasio murmurou – Voldemort tinha lhe dado uma missão, mas Draco nunca me contou, apenas muito tempo depois é que fui descobrir qual era. Notava que ele andava sempre cabisbaixo e muito cansado. Nunca me atrevia a perguntar o que realmente estava acontecendo, porque ele odiava que se intrometessem nos assuntos dele.  

- Qual missão era essa? – perguntou lhe encarando como se quisesse ler a sua mente

- Mia... é tudo muito mais complexo do que possa imaginar...

- Por favor senhor Zabini, eu preciso saber... Depois que descobrir que o meu pai esta preso por ter sido um Comensal da Morte, nada do que me disser vai fazer mudar o que eu sinto ou penso sobre ele...

Blásio suspirou frustrado. Era impossível esconder qualquer coisa dela e entendia toda a curiosidade que estava sentindo. Mesmo que nunca tenha tido contato com Draco, ela o amava. Por mais doloroso que fosse para aquela criança saber do passado obscuro dele, ela se mantinha forte. Ficou admirado com a força que demostrava diante da realidade, era muito madura para uma menina de apenas 13 anos...

- Voldemort tinha lhe dado a missão de matar Dumbledore – Mia o encarou assustada – mas ele falhou... Depois daquele dia ele estava com um comportamento estranho, se isolava mais ainda e sempre tinha com ele... Parecia um livro, ja vi Draco anotando algumas coisas nesse livro...

- Que livro é esse? O que tem nele? Como ele era? – Mia perguntava de uma vez 

- Eu não sei, Mia. Ele sempre dava um jeito de esconder quando eu o pegava com ele. Na época até procurei pelo nosso dormitório, mas nunca o encontrei. Draco deve ter escondido ou se desfeito dele... – Mia olhou para o chão lamentando.

- Como ele era? Esse livro?

- Ele perecia ser de capa dura e de couro... – Blasio encarou o nada tentando se lembrar de mais algum detalhe – se eu não me engano era verde escuro... é só isso que eu me lembro...

Mia se afastou, andando pela imensa sala da mansão Zabini, tentando organizar a sua mente. Sentia-se frustrada por não ter conseguido informações o suficiente que pudesse lhe ajudar. Olhando os retratos da família, não aguentou e chorou baixinho para que Blásio não percebesse. Sempre tinha sonhado com um retrato como aquele, um retrato que estaria seu pai todo arrumado e elegante como um perfeito Malfoy, sua mãe linda como sempre e ela, juntos, sorrindo felizes em algum momento marcante em suas vidas. Imaginava como seria ter toda a família reunida na Toca, comemorando quem sabe, algum aniversário, natal ou simplesmente um almoço de domingo. Tudo que imaginava parecia ser tão distante naquelas circunstancias. Parecia tão impossível de acontecer...

Mia? – Chamou se aproximando devagar dela, enquanto a observava olhando o retrato de sua família. – O que esta pensando? – perguntou enxugando uma lagrima no rosto de Mia que insistia em cair, por mais que ela se esforçasse para evitar.

- Minha mãe falou que eles sempre brigavam, principalmente por ela ser uma nascida- trouxa e amiga do Harry Potter... Acho que algo tenha mudado dentro deles em algum momento, por isso eu acredito muito que ele tinha se arrependido, porque assim como o senhor, ele também aprendeu a acreditar nas coisas de maneira errada. Mas como eu posso provar isso? – perguntou voltando a olhar o retrato.

Blásio suspirou, sentindo um enorme arrependimento lhe atingir. Nunca foi visitar Draco em Azkaban, por pura covardia. Tinha medo de como ele iria reagir depois de tanto tempo, mas aquela altura ele tinha que enfrentar os seus medo e lutar pelo amigo, mostrar a ele que não era como os outros, não era como Pansy ou qualquer outra pessoa que tenha dito se importar com Draco, mas na primeira oportunidade lhe viraram as costas... ele não era como eles.

- Eu vou te ajudar – Mia o encarou surpresa - Tem lições que só a vida e o tempo é que podem nos ensinar. Eu tive que aprender do jeito mais doloroso. Aprendi tendo que bater de frente com a realidade daquela guerra. Infelizmente passei tempo demais lutando do lado errado. Acredito que a vida também deve ter dado a ele alguma lição... Vou te ajudar te ajudar porque eu sei o quanto é importante para você e Draco é o meu amigo... é importante para mim também – Sorriu, Mia lhe abraçou com força emocionada.

- Muito obrigada, senhor Zabini! – Agora nem estava se importando se estava chorando ou não.  

- Imagina, querida! – agachou para ficar na altura dela e abraçou mais forte ainda – Mas tem uma condição. – deu um leve sorriso olhando Mia preocupada

- Qual? – perguntou confusa

- Que a senhorita não me chame mais se senhor Zabini – riu – é muito formal não acha? – Mia riu aliviada – Pode me chamar apenas de Blas ou tio Blas, afinal Draco é como um irmão pra mim, então automaticamente você é minha sobrinha – apertou levemente a bochecha pálida da garota.

- Tudo bem, tio Blas – riu. Mia estava se sentindo tão radiante naquele momento. Embora não tenha conseguido muitas informações, estava feliz porque tinha alguém com quem pudesse contar, alguém que estava disposto a lutar pelo seu pai tão intensamente quanto ela. – Tio, posso te fazer uma pergunta?

- Claro, o que quer saber?...

- Você já foi visita-lo em Azkaban?   

- Nunca consegui, para ser sincero. Não por ele, mas pelo lugar. No inicio era horrível imaginar que eu poderia estar la, mas agora estou disposto a enfrentar meus medos e irei visita-lo assim que puder... 

- Eu entendo... – Mia disse compreensiva – Vai ser bom para ele saber que não foi esquecido. Assim como você, minha mãe também nunca teve coragem de ir visita-lo. Quando descobrir que ele foi um Comensal da Morte, ela me pediu desculpas por não ter me contado, disse que nunca soube lidar com as magoas que ele causou a ela.

- Eu reconheço que éramos muito preconceituosos e fazíamos coisas muitos ruins, mas se quiser posso conversa com ela para tentar lhe mostrar uma outra realidade, talvez assim a dor que ela sente seja um pouco menor, tudo bem?

- Tudo bem, acho que será bom para ela. Muito obrigada por tudo tio – Mia o abraçou novamente – Acho melhor eu voltar para a escola, se Minerva descobri que eu sai, estou perdida – saiu dos braços do Blas indo em direção a lareira – Uma pena não ter conhecido a sua esposa, mas fica para a próxima, tio. Ainda iremos ter um almoço todos juntos. – Mia pegou o pó de Flu e sumiu pela chama verde ao dizer claramente o seu destino.  Blásio ficou ainda alguns instantes encarando a lareira, pensativo.

- Será um dia especial, isso eu não tenho duvidas – Blasio virou espantado e encontrou sua esposa sorrindo radiante. Estava tão distraído que nem viu ela chegar

- Oi amor, esta faz tempo ai? – sorriu de volta indo em direção a ela

- Cheguei faz um tempo, mas não quis atrapalhar.

- Acha que ela pode estar certa?

- A gente nunca pode perder as esperanças, meu amor, todos nos merecemos uma segunda chance. Assim como tivemos a nossa, Draco também terá a dele, é só uma questão de tempo... Vem, vamos almoçar – conduziu o marido até a sala de jantar.

~*~

Agradeceu ao universo por não ter encontrado Minerva na sua sala quando chegou em Hogwarts, mas antes de sair não pode deixar de olhar o quadro de Dumbledore. Na hora lembrou da missão que seu pai tinha recebido...

- O chapéu seletor não estava errado quando te colocou na Grifinória. Existe uma coragem muito grande dentro de você, a mesma coragem da sua mãe e de seu pai...

- Do meu pai? – Mia perguntou confusa

- A coragem nem sempre vem pelo lado ou da maneira certa, minha querida, mas isso não quer dizer que ela não exista.

- Mas ele ia matar o senhor... – Mia perguntou chorosa

- Diferente do que acreditam, existia algo dentro de Draco, que ele soube muito bem esconder até o momento que ele tinha que cumprir a missão...

- O que? – perguntou secando as lagrimas

- Medo... Por mais orgulhoso que ele fosse, ele foi muito corajoso em demostrar o próprio medo, era nítido o quanto tudo aqui era demais pra ele...

- Eu queria tanto pode ajuda-lo. Tirar ele daquele lugar... – Mia se assustou ouvindo vozes em direção a sala... Precisava sair o mais rápido de la. Saiu correndo em direção à porta, mas parou para escutar as ultimas palavras de Dumbledore.

- Somos como lagos, pequena Mia, alguns menores e outros maiores, mas que independente do tamanho da nossa alma, podemos possuir o que há de mais belo nas profundezas de nossos corações, mas que nem todos tem o interesse de mergulhar para conhecer. Siga o seu coração que encontrara as repostas que procura. Mas lembre-se, as repostas podem também estar nas consequências de nossos atos.

- Obrigada senhor – disse Mia lhe dando um leve sorriso intrigada com suas palavras.  

- De nada Mia, agora vá. – Mia assentiu descendo correndo as escadas indo corujal.   

~*~

A caminho de volta para o castelo, Mia estava pensativa, intrigada na verdade pelas palavras de Dumbledore... Será que ele quis dizer algo relacionado ao meu pai?, mas como vou pode ajuda-lo? Perguntou para si mesma. Lembrou o tal livro que Blasio tinha lhe contado, respirou frustrada por não ter a mínima ideia de onde encontra-lo. Sentou nas margens do lago, onde era o seu lugar favorito e ficou admirando aquela imensidão enquanto o brisa batia em seus cabelos, as única alternativa mesmo era seguir com o plano. Ficou um tempão brincando com o formulário de Hogmeade que nem percebeu sua mãe atrás de si

- As vezes eu vinha ler aqui também, sempre achei esse lugar fascinante...

- Mãe, oi! Nem tinha te visto! – Mia deu um leve sorriso disfarçando o susto de levou

- Oi, meu amor, como esta? – Hermione perguntou se sentando ao lado dela – Vim assim que recebi a sua carta...

- Estou bem... mãe – suspirou – queria te contar uma coisas, eu sei que vai ficar chateada, mas queria que entendesse que eu precisava fazer isso... – O medo que sentia era enorme, mas não queria perder a confiança de sua mãe, então resolveu contar a verdade. Era melhor ela descobrir pela filha do que por qualquer outra pessoa.  

- O que você aprontou? – Hermione já perguntou preocupada

Mia engoliu seco. 

– Eu fui até a casa do Blasio Zabini...

Hermione a encarou incrédula

- Eu não acredito que você saiu do castelo sem a minha autorização Amélia, e ainda para ir até o Zabini, o que você pensava?

- Desculpa mãe, eu sei que fiz errado, mas eu precisava falar com ele...

- Que pedisse para mim, eu iria te levar até la... Eu entendo que queira saber o que puder sobre seu pai e que tem esperanças de um dia ele sair de Azkaban, mas isso não te da o direito de agir pelas minhas costas, eu sou a sua mãe e me preocupo muito com você – Hermione estava com a voz um pouco alterada, mas não chegava a gritar.

- Desculpa mãe, eu imaginava que ficaria chateada, mas eu precisava saber mais sobre o meu pai e não pensei em pessoa melhor do que o Zabini. Você nunca gosta de falar muito sobre o papai e não sabia que se realmente podia contar com você. Eu te entendo, mas eu precisa ir...

- Tudo bem, mas o que te faz pensar que não pode contar comigo? – suspirou. Embora estivesse muito decepcionada com a filha, reconheceu suas intenções – O que ele te contou?

- Seus olhos não mentem, eles não conseguem esconder que fica triste cada vez que lembra do papai, quando olha pra mim.. – Mia encarou o lago – Zabini disse que embora eles fossem amigos, papai nunca se abriu com ele sobre o que acontecia nas reuniões e nem sobre a família, disse que papai era orgulhoso demais para isso e que não gostava que se intrometessem nos assuntos dele. – suspirou – Disse que o papai se isolava muito e que tinha pegado ele algumas vezes com um livro, mas sempre que o Blas chegava perto dele para saber o que era, ele desconversava e escondia.

- Que livro? Como assim? – Hermione não fazia ideia da existência desse livro  

- Ele não se lembrava direito... disse que era um livro verde escuro de couro. Ate chegou a procurar do dormitório, mas nunca o encontrou. – Hermione estava cada vez mais intrigada com aquilo. Iria conversar Zabini o quanto antes...

- O que mais ele te contou?

- Disse que nunca foi visitar o papai, nunca teve coragem, assim como você. Disse que não ia, não pelo papai, mas pelo lugar. No inicio era doloroso pensar que ele poderia estar la também. Ele se arrependeu muito por tudo o que ele fez. Vitor falou que ele nem gosta de lembrar... Você acha que o papai deve ter se arrependido, assim como o Zabini?

-  Olha... não é que eu não acredite, mas no caso do Draco é diferente. Ele sempre foi uma pessoa muito orgulhosa, uma pessoa fria. O tio Harry e o tio Rony contaram que no dia em que ele foi condenado, ele se mostrava o tempo todo confiante, demostrava que não estava nem um pouco arrependido pelos seus atos. Respondia as perguntas como se tivesse feito algo normal, sem gravidade nenhuma. – Mia abaixou o olhar - Eu mais do que ninguém, queria que as coisas fossem diferentes, mas infelizmente essa não é a realidade.

- Mas ele já esta preso a tanto tempo... E se ele estiver se arrependido?

- Mesmo que ele esteja e eu espero de coração que sim... nunca foi encontrado provas de que ele tenha sido forçado a agir no lado das trevas. Talvez o único quem pudesse ajuda-lo é Lucius, mas ele esta desaparecido. Mesmo que seu pai diga que se arrependeu ou foi ameaçado, são so palavras...

- Eu queria tanto que as coisas fossem diferentes... – Mia abraçou a mãe

- Eu também meu amor, mas vamos procurar seguir em frente, tudo bem? – beijou a bochecha pálida da filha – Ele te falou mais alguma coisa? – Mia negou com a cabeça. Não iria contar sobre o que Dumbledore tinha lhe dito, afinal, como a sua mãe mesmo falou, eram só palavras, não exista nada que pudesse provar.

- E você, consegui resolver o tal assunto importante?

- Eu fui até a casa da Parkinson, precisava conversar com ela... – Mia se afastou da mãe a olhando assustada

- Mas mãe, você foi falar com ela? Não precisava, eu sei me virar sozinha com a Anne

- Eu sei que sabe... mas não achei certo o que fizeram. Elas não tinham o direito de te agredir daquela maneira, apenas porque Pansy não aceita o fato de eu ter me relacionado com o seu pai um dia. Você não tem culpa de nada. Promete pra mim uma coisa?

- O que?

- Promete que não ira se meter mais em confusão? Eu entendo que o seu pai é importante para você, e queria defende-lo e ajuda-lo, mas tente ignorar o que as pessoas dizem, tudo bem? Elas so querem te fazer sofrer mais... Promete?

- Prometo – Mia suspirou. Não tinha como cumprir aquela promessa, tinha que colocar o seu plano em ação, não podia desistir, por mais que sua mãe ficasse desapontada. Como disse Dumbledore, ela tinha que seguir o seu coração. – Mãe, posso ir pra casa hoje?

- Porque? Não esta se sentindo bem? – Hermione, preocupada, passou a mão levemente pelo tosto da filha para ver se estava com febre.

- Estou bem, mas é que não estou afim de ficar aqui essa noite, é so isso. – deu um leve sorriso, se sentindo culpada por mentir, mas não tinha outro jeito.

- Tudo bem... vamos falar com a Minerva e avisa-la que estará de volta amanha depois do almoço – levantaram indo de mãos dadas em direção ao imenso castelo. 


Notas Finais


Comentem que me deixaram muito feliz, amo ver os comentários de vocês S2
Se esse Draco fosse menos orgulhoso, não estaria sendo tão dificil )=
Mas não vamos perder as esperanças, assim como a Astória falou!!!


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