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História Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - O Leão e a Serpente


Escrita por: lizzieoliver

Notas do Autor


Ola pessoas liiiindaaa *-* Como foram de feriado?
Segue mais um capitulo...
Boa leitura a todos!!!

Capítulo 7 - O Leão e a Serpente


Fanfic / Fanfiction Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - O Leão e a Serpente

Hermione acordou cedo naquele sábado, assim que abriu os olhos já sentiu os olhos doerem, devido a claridade que entrava nas janelas do salão comunal, que um dia foi a sua moradia. Quantas saudades ela sentia de cada canto daquele lugar. Quantas amizades, aventuras e aprendizado que viveu naquela escola, ela sentia tanto orgulho da pessoa que se transformou, foi graças a Hogwarts que ela pode estar vivendo tudo que sonhou. Trabalhou no Departamento de Regulamentação das Criaturas Magicas, onde batalhou muito pelos direitos dos Elfos Domésticos, depois foi promovida para o Departamento de Execução das Leis Magicas e hoje é Ministra da Magia, mas nenhum desses cargos lhe trás tanto prazer e satisfação, quanto de ser mãe, pensou, olhando Mia que ainda dormia.

 Levantou com muito cuidado para não acordar as meninas que dormiam tranquilamente, sentia um pouco de dores pelo corpo, por dormir de mal jeito, mas estava aliviada por Mia estar bem, todas precisavam descansar depois de tudo que tinham passado na noite anterior. Assim que terminou de se arrumar depois mais ou menos 45 minutos, deu um beijo em Mia, mas não imaginou que a mesma iria acordar...

- Bom dia mãe! – Disse Mia sonolenta – vai sair?

- Oi, Bom dia!!! – sorriu, vendo a cara de sono da mesma – vou precisar resolver algo importante, mas se precisar é so me comunicar, esta se sentindo bem? – Perguntou colocando a mão na testa da filha para verificar se não estava mais com febre.

- Estou sim. O que tem de importante para resolver? – perguntou com certa curiosidade que Hermione conhecia muito bem.

- Depois eu te conto, esta bem? – Mia assentiu. – Preciso ir, até mais, meu amor. – Beijou a testa de Mia e foi até a porta, mas antes de sai, olhou pela ultima vez a filha que estava voltando a dormir.

~*~

Andando por aqueles imensos corredores, indo em direção a sala de Minerva para se despedir, nem percebeu que tinha parado por alguns instantes em frente ao banheiro dos Monitores no quinto andar, as lembranças vieram como uma avalanche, foi ali que tiveram a primeira noite...

"Era madrugada, Hermione tinha pego o costume de ir tomar banho tarde da noite nas semanas de provas. Como passava horas estudando durante o dia, era de madrugada que se sentia mais relaxada para colocar a cabeça em ordem, sem que ninguém a interrompesse. Tomava todo o cuidado para não ser vista, entrava no banheiro e já lançava um abbafiato e trancava a porta, assim ninguém a encontraria e não teria o risco de levar uma detenção por estar fora da cama depois do horário.

Como não tinha ronda naquela noite, poderia ficar naquele banheiro o tempo que precisasse. Se despiu, prendeu o cabelo num coque alto e entrou na grande banheira, com a agua quente, estava se sentindo no paraíso. Encostada na borda da banheira, fechou os olhos para pensar em tudo o que tinha estudado durante o dia e nos seus amigos, principalmente em Malfoy, alias ela tinha reparado que o mesmo estava muito estranho ultimamente, distante, calado demais. Lembrou do que Harry tinha contato sobre as suspeitas que Malfoy tinha virado um Comensal da Morte, mas por algum motivo, ela não estava conseguindo acreditar, não fazia sentindo para ela, ele era muito novo para que Voldemort o recrutasse... Balançou a cabeça para desviar os pensamentos, não queria pensar em nada disso naquele momento, no entanto ficou tensa quando ouviu a porta do banheiro ranger e passos vindos em sua direção. Rapidamente saiu da banheira e se enrolou na toalha. Se xingou mentalmente por ter esquecido de trancar a porta e por ter deixado a varinha longe junto com as roupas, agora estava ferrada. 

- Sabia que eu poderia te dar uma advertência por esta fora da cama, Granger? – Sorriu cínico, vendo o constrangimento da garota. – que eu saiba, não é todos os dias que tem ronda, para ficar por ai de madrugada. – trancou a porta, enquanto andava em direção a Hermione.

- vai embora Malfoy, o que eu faço ou deixo de fazer não é problema seu – Ela estava vermelha de vergonha e de raiva.

- Passa a ser problema meu, a partir no momento que passei a te observar vindo para ca nos dias que não tem ronda – estava cada vez mais próximo dela, Hermione por sua vez, dava passos para trás tentando se afastar, mas não queria demostrar que estava ficando aflita, afinal era o Malfoy quem estava ali, ela nunca abaixava a cabeça para ele.

- Anda me espionando? – o encarou incrédula – quem você pensa que é? – estava indo em direção a ele para agredi-lo, mas acabou escorregando, quase caindo, quase porque Malfoy a segurou a tempo. Ele a segurou com firmeza, seus rostos estavam muito próximos.

-  Não precisa ficar constrangida Granger, não é a primeira vez que te vejo, alias, você é linda, é até um desperdício você ser uma sangue- ruim. – Ele não sabia dizer o que era, mas algo nela estava o atraindo, era algo incontrolável, nunca tinha sentido aquilo por ninguém, era tudo muito novo para ele. O cheiro de rosas, a pele molhada, a respiração ofegante, os olhos castanhos que lhe transmitiam calor, muito calor.

- VOCÊ É UM IDIOTA MALFOY, VOCE ME PAGA, SEU CRETINO – Ela estava sentindo ódio, por suas palavras. Malfoy não teve uma reação se quer diante das ofensas dela, apenas continuava a segura-la firme. Ele não a soltaria. – NÃO É NINGUEM PARA FALAR COMIGO DESSA MANEIRA, SEU ESTUP...

Então Draco a beijou, Hermione resistiu a primeiro momento, afinal foi pega de surpresa, mas depois cedeu, cedeu porque começou a sentir uma sensação estranha. A adrenalina se pôs presente em ambos, um desejo intenso. Eram inimigos, opostos em todos os sentidos e estavam se arriscando naquele banheiro tarde da noite, mas nada disso importava. Seus corpos pareciam que estavam em chamas. Beijaram-se por um longo tempo, até que o ar se fez necessário. Ficaram se olhando, ninguém conseguia dizer uma palavra. Foi ai que Hermione reparou que ele tinha os olhos cansados, como se não estivesse dormindo direito, como se estivesse preocupado com algo.

Draco a pegou no colo e a sentou na pia, enquanto voltaram a se beijar, já estava excitado, mas não iria faltar com respeito a ela, não iria fazer nada que ela não quisesse. Estava se sentindo diferente diante daquela atitude, nunca havia tido muito respeito pelas pessoas de modo geral, fazia o que queria e quando queria, mas com Hermione ali, em seus braços, estava sendo diferente.  Era tudo tão confuso.

Enquanto se beijavam, Hermione foi desabotoando a camisa de Draco, enquanto ele passava a mão em sua coxa de forma delicada. Não tinham pressa, ficariam ali a noite toda se quisessem. Puxou Hermione para mais perto de si, como se quisesse fazer seus corpos se fundirem.  Desceu o beijo até o pescoço dela, a fazendo jogar a cabeça para trás, ela soltou um leve gemido quando sentiu a ereção dele em sua intimidade, o deixando ainda mais excitado.

Devagar foi tirando a toalha do corpo dela, as peles de seus corpos se arrepiavam, conforme se tocavam...

- Não estou conseguindo me controlar, Granger – disse baixo no seu ouvido

- Não quero que se controle – Disse puxando levemente os cabelos platinados de Draco, enquanto ele beijava e tocava cada centímetro do corpo dela.

Entre beijos e caricias nem tinham percebido que já estavam completamente nus dentro da banheira. Estavam fora de si. Totalmente entregues um ao outro.

~*~

- Quero que seja minha – Draco falou ofegante com a voz rouca – apenas minha.

- O mesmo vale pra você, se iremos continuar nos encontrando, quero que seja apenas meu – disse decidida. Draco assentiu.  

- Será o nosso trato, o nosso segredo. - Suspirou olhando Hermione nos olhos – tem mais uma coisa...

- O que? – Hermione perguntou confusa

- Não podemos criar sentimentos a mais um pelo outro, não pode existir mais nada entre a gente a não ser encontros casuais – ele não foi rude, apenas sincero.

- Não se preocupe, não vamos nos apaixonar, eu não irei me apaixonar por você... é uma promessa. – Ela tinha convicção em suas palavras, eles ainda eram inimigos.

- É uma promessa – repetiu Draco. Hermione o beijou e ambos se entregaram pela segunda vez naquela noite."

- Hermione? Hermione!!, esta tudo bem, querida? – Perguntou Minerva

- hã? Aa... Esta sim Minerva, desculpe! Estava distraída – sorriu sem graça

- Estava indo até o salão comunal para ver se já estava acordada, quando te encontro olhando estática para o banheiro dos monitores. Fiquei preocupada.

- Desculpe esta tudo bem... só estava pensando nas coisas que tinha que fazer hoje – Mentiu - que alias estava indo até a sua sala para me despedir.

- Mia esta melhor?

- Esta sim, obrigada. A deixei dormindo. Antes de sair pedi para ela me comunicar caso precise de alguma coisa ou se sinta mal de novo.

- Pode deixar que ficarei de olho nela, qualquer coisa eu te aviso.

- Muito obrigada Minerva, até mais – se despediu da Diretora

- Ate mais querida.

~duas horas depois

Já era a terceira vez que batia na porta e nada de abrirem, não era possível que não tinha ninguém em casa...

- Granger??? – A mulher de olhos verdade e cabelos negros a olhou assustada – O que estava fazendo na minha casa a essa hora e como sabia onde eu morava?

- Bom dia para você também, Parkinson. Zabini me deu o endereço, preciso muito conversar com você. Posso entrar? – Hermione não mostrava nem um pouco de simpatia

- Claro – se afastou da entrada para a Hermione passar – também estava precisando falar com você, eu ia até o Ministério essa semana, mas vejo que não será mais necessário. O que quer?

- Conversar sobre nossas filhas. Suponho que já saiba o que aconteceu – disse se sentando no sofá da sala.

- Já estou sabendo sim, Mcgonagall ja me comunicou. Inclusive Anne esta de detenção por culpa da sua filha, Granger. Caso não saiba a sua filha agrediu a minha – se sentou numa poltrona próxima a ela.

- Ninguém mandou a sua filha se intrometer em coisas que não diz respeito a ela, Parkinson.  Amélia foi errada, mas Anne foi muito pior. Como pode? Como pode desrespeitar o homem que dizia que amava para a própria filha, por puro ódio, isso é golpe baixo.

- Não coloque Draco nessa historia – disse levantando e andando de um lado para o outro na sala.

- Você colocou Draco nessa historia no momento em que fez Anne contar a Mia que ele era um comensal da morte... – Hermione estava começando a ficar com raiva.

- Sabe... No final do sexto ano, Draco começou a ficar estranho de repente, não me queria mais por perto, estava distante, não queria mais que eu o tocasse. Eu tentava conversar com ele, para saber o que estava acontecendo, mas ele so dizia que era problemas em casa e logo tratava de mudar o assunto. Ate que um dia, eu o peguei olhando para você, não era um olhar de desprezo ou raiva como ele costumava olhar,  era um olhar apaixonado, era o mesmo olhar que eu tinha quando olhava para ele, foi então que comecei a suspeitar que vocês estavam tendo um caso, - Hermione ficou incrédula com a revelação -  não faz ideia do ódio que passei a sentir de vocês mais ainda depois daquelas suspeitas. Então a guerra acabou e  Draco foi condenado. Pela primeira vez, depois de tanto tempo eu sentia paz, sentia paz porque sabia que Draco não poderia mais estar com você, mas quando vi sua filha pela primeira vez na estação indo para o primeiro ano, o ódio que tinha adormecido por tanto tempo, tinha nascido novamente, era insuportável olhar para a Mia e ver o Draco ali, era eu quem tinha que estar no seu lugar, era por mim que ele tinha que estar apaixonado quando estávamos em Hogwarts.

- Que tipo de amor é esse, que sentiu ou sente por ele, que a fez sentir paz, quando ele foi condenado? Isso não é amor Parkinson, isso é obsessão. E não faz o menor sentido Draco ter se apaixonado por mim – estava tão confusa com tudo aquilo.

 - A por favor Granger, não venha me dar lição sobre os meus sentimentos, deles cuido eu e ele era sim apaixonado por você, eu conhecia ele mais do que ninguém. Ele podia negar para quem quisesse, mas eu sabia... Ele a olhava como se você trouxesse um pouco de paz para o mundo dele.

- Independente do que tenha acontecido entre Draco e eu no passado, não justifica a sua atitude de fazer Anne dizer qualquer coisa sobre ele na frente da Mia, elas são apenas crianças, elas não têm culpa dos desentendimentos que tínhamos na época da escola. Todo mundo sabe o que Draco fez ou deixou de fazer naquela guerra, mas isso não diz respeito a ninguém, somente a ele. Não use uma criança para fazer acusações de alguém que nem pode se defender. – Estava levantando para ir embora, quando Parkinson a parou

- Desde quando defende ele? – perguntou com raiva

- Você gostando ou não, Mia é filha dele, independente da pessoa que ele foi um dia, Draco sempre fez e fara parte da minha vida e da vida da Mia. - Andou até a porta

- Ele sabe sobre ela? – Hermione ficou sem ar

- Isso não vem ao caso, isso apenas diz respeito a mim. Tenha um bom dia, Parkinson – saiu fechando a porta daquela casa, que pretendia nunca mais voltar.

Hermione nem reparou no sorriso cínico que Pansy carregava em seus lábios. Como uma legitima Sonserina que era, ela sabia que vingança era um prato que se comia frio, muito frio e ela não poderia se esquecer de levar um casaco.

– Tenha um bom dia você também, Granger.


Notas Finais


Espero que tenham gostado... geeeenteeeen kkkk
Comentem, Comentem comentem *--* adoro ver o que acham (=
beijão


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