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História Nasce um Astro - Capítulo 8


Escrita por: SUNGHAEWON

Notas do Autor


Meus queridíssimos leitores, voltei! Saudades mil!

Peço desculpas por deixar vocês nesta espera, mas o tempo é um fator que não colabora muito.
Como alguns já sabem, eu trabalho e estou iniciando uma pós. Nas minhas férias tentei terminar a história para evitar exatamente isso. Mas não deu. Vocês ficam ansiosos para lerem e eu também fico ansiosa para postar!

Vamos ao que interessa?
Capítulo 8 mais light, mas necessário para a conexão do próximo capítulo. A cabeça já está fervilhando de ideias!

Ah! Personagem novo na fic. Nas notas finais explicarei melhor.

Espero que curtam!
Nos vemos lá embaixo.

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Nasce um Astro - Capítulo 8

 

 

Antes:

 

MoonBin deu a partida no carro, com a intenção de sair dali e passar em uma farmácia. Quando o portão do estacionamento se abriu, via-se um pequeno grupo de pessoas aglomerando-se a frente do carro.

-É ele! É o Rocky! –Uma jovem gritou.

Acompanhando aquele grito, outras garotas também gritaram e começaram a fotografar os rapazes. Aquela movimentação só veio a piorar a situação. 

 

 

Depois:

 

MoonBin fechou os vidros do carro, que eram escuros e buzinando, numa habilidade fora do comum, desviou o carro das fãs que tentavam bloquear a saída. Depois que a surpresa passou, conseguiu relaxar um pouco e olhou para seu carona. Este apoiava a cabeça em seus joelhos. O susto havia superado o choro. Inconscientemente conteve as lágrimas.

-Rocky, tá tudo bem?

-Não... –Respondeu ao se erguer e depositar a cabeça no encosto do banco. –Será que elas me fotografaram? –Perguntou receoso.

-Não sei...

-Droga! –Com o punho cerrado, socou a própria coxa. Em seguida suspirou e levou as mãos ao peito.

-O que tá sentindo? –Dividia a atenção com o Rocky e o trânsito.

-E-eu tô angustiado...  -Em vista de todos os sintomas que sentia, ficava realmente difícil definir. E aquela situação não ajudou em nada. –Eu quero sumir... –Respondeu com uma evidente falta de ar. Uma pequena e solitária lágrima desceu pela face ainda pálida. –Eu quero ir para casa. –Pediu em tom manhoso.

-Não. Eu vou levá-lo ao médico. –Falou com firmeza.

-Não!... Por favor, me leve para casa... –Com sua mão, apertou a coxa de MoonBin com a intenção de ter seu pedido atendido.

-O-ok... –A voz do executivo saiu falha, procurando disfarçar a sensação gostosa que sentiu, como uma leve excitação. O toque inocente do músico desencadeou pensamentos impuros por parte do moreno mais alto. Sentiu-se culpado, pois Rocky estava frágil, precisando de um ombro amigo e não de uma pessoa que tem uma fixação por tê-lo abaixo de si outra vez.

Ficaram em silêncio por alguns minutos. MoonBim dirigia com pressa e acompanhava pelo retrovisor a possibilidade de estarem sendo seguidos, enquanto Rocky lutava para manter seu controle. Desta vez a crise estava durando mais do que de costume e isso preocupava MoonBin.

-Vou levá-lo para minha casa, tudo bem? –MoonBin perguntou, mas não obteve resposta alguma. Sem dúvida entendeu o receio de Rocky. –Lá poderei chamar um médico amigo meu, de confiança. Não teremos informações vazadas... não seria nada bom para sua carreira. –Explicou calmamente.

 

                                                           (...)

 

Chegando à mansão, preferiu continuar carregando Rocky em seus braços, por que o rapaz tremia muito ainda. Embora não chorasse mais e a crise já estivesse em declínio, até que cessasse totalmente, levava algum tempo. Adentrou a casa, subiu as escadas e seguiu o corredor que dava acesso a seu quarto. Com delicadeza acomodou o corpo cansado do mais baixo sobre a cama, gentilmente retirou seus tênis e o cobriu com lençol que estava dobrado à beira da mesma, em direção aos pés. Tinha o par de olhos de Rocky atentos a cada movimento seu. Não estava nada confortável em estar naquele lugar novamente. Mas não estava em condição psicológica para protestar. Com frio, acabou de puxar o lençol até os ombros para se proteger, mas no fundo de quem inconscientemente se protegia era de MoonBin.

MoonBin chamou o médico que avaliou o jovem, lhe fez diversas perguntas, orientou algumas atividades físicas e alimentação adequada para ajudar a controlar a ansiedade. Trocou o calmante para um mais eficiente e marcou uma consulta para daqui alguns dias em seu consultório.

 

                                                             (...)

 

Mais tarde, depois de conseguir dormir, por causa do calmante que ingeriu, acordou quando já escurecia. Num susto se pôs de pé, ao concluir que havia pego num sono profundo. Precisou amparar-se no criado mudo, por conta de uma pequena tontura que o acometeu. Havia se levantado muito rápido. Observou que começava a chover. Buscou seus calçados e seu celular. Chamou por MoonBin e nada. Estranhou o silêncio. Resolveu sair do quarto, mesmo com receio de encontrar com alguém que não conhecesse. Ao descer as escadas lentamente, pode ver uma mulher que colocava a mesa do jantar.

-Com licença... -Mesmo extremamente sem jeito, pediu a atenção.

-Toda. –Parou o que fazia para responder ao rapaz.

-Posso falar com MoonBin?... Eu sou um amigo dele. –Parou no último degrau. De maneira irônica riu, internamente, por ter chamado o outro de amigo. Na verdade nunca parou para analisar que tipo de relação eles tinham.

-Vou chamá-lo. Fique a vontade, já vou servir o jantar. –Disse apontando para uma das cadeiras e se retirou.

Rocky, parado ali, ficou encantado ao observar como era tudo muito bonito. Grandiosamente decorado. Os dois lustres que se prendiam ao teto através de correntes douradas, iluminavam a mesa de jantar. Seus cristais em forma de gotas sextavadas conferiam um ar celestial.

Sua avaliação do local foi interrompida com a chegada de MoonBin à sala de jantar. Conversava ao telefone e com um gesto chamou Rocky para que esse se aproximasse. O jovem havia ficado onde a senhora o viu antes de sair para chamar seu patrão. Rocky se aproximou, mas não sentou-se à mesa.

-Vem! –Ao encerrar a ligação, o executivo convidou novamente, já sentando-se.

-Obrigado, mas eu vou pra casa.

-Eu acho melhor você jantar. –Disse já servindo-se de uma porção de arroz. –Heechul acaba de me ligar, marcando uma nova reunião para amanhã.

-E o que tem uma coisa a ver com a outra?

-Que logo iremos dormir para estarmos de pé. Marcou para às oito horas! –Foi simplista, não perdendo a atenção do jantar que cheirava muito bem.

-Mas eu não pretendo ficar aqui! –Disparou.

-Já viu como chove? –Olhou em direção da janela.

-Eu não sou de açúcar! –Foi ríspido.

Neste exato momento um relâmpago cortou o céu e com seu ruído característico estremeceu os rapazes ali presentes. A empregada gritou assustada lá da cozinha.

-Você escolhe. –MoonBin não riu, mas bem que teve vontade. Percebeu pelo comportamento assustado de jovenzinho malcriado que era o suficiente para ele desistir.

-Aish! –Rocky puxou uma cadeira e, contrariado, sentou-se.

A conversa entre ambos foi estritamente profissional. Como de costume MoonBin era o que mais falava. Notou o mais novo travado e aparentemente tenso, mal tocava a comida. Achou que era pelo fato de estar jantando em sua casa pela primeira vez. Então resolveu fazer um comentário tentando relaxá-lo.

-Meus pais estão num evento, não chegarão agora. Estão no desfile da nova coleção da grife A Priori de bolsas e sapatos. Mamãe é louca por ela.

 

                                                           XXX

                                                        

JinJin via-se sem estímulo depois que Rocky se envolvia cada vez mais com seu novo ofício. Seus dias e sua noites eram intermináveis. O fim de semana, eram dias extremamente entediantes. Logo no começo não conseguia nem ânimo para seus desenhos, mesmo sendo um dos favoritos a ganhar a votação no projeto cultural.

Uma tarde vindo da cafeteria, passou em frente a uma boate LGBT. Foi diminuindo a velocidade de sua caminhada, até parar totalmente e observou o lugar com certa curiosidade. Decidiu que um dia iria conhecê-la. Então aquela sexta-feira era o dia ideal já que sentia que precisava de novos ares. Convidou um amigo da cafeteria, mas este teve um imprevisto e não pode acompanhá-lo. Todo arrumado, prometeu a si mesmo que não ficaria em casa aquele noite. Já chovia quando JinJin chegou ao estabelecimento sozinho. Comprou sua entrada e seguiu, timidamente, para o interior onde a música alta movia corpos bastante atraentes na pista de dança. A penumbra do local era quebrada pelo jogo de iluminação que conferia uma atmosfera mágica e instigante. Acomodou-se em um cantinho do bar querendo apenas ficar como espectador, sem maiores preocupações. Seus dedos tamborilavam no balcão acompanhado a batida das músicas. O barman se aproximou e ele pediu um drink. Degustava lentamente a bebida, cantarolando alguns refrãos.

 

                                                           XXX

 

-Pode deixar, eu deito no chão. –Rocky falou.

Estavam no quarto de MoonBin. O mais baixo em pé e o outro sentado à beira da cama.

-Nada disso! Fique aqui na cama então, eu vou para o quarto de hóspede. Você não quer ficar lá. Já te falei que ninguém vai incomodá-lo.

-É que... é que eu não estou acostumado a dormir num quarto só pra mim... tipo sozinho. –Proferiu baixo, evidenciando seu desconforto ao reconhecer.

-Ah, tá com medinho, tá?! –Teceu o comentário em tom de brincadeira.

Rocky o encarou sério.

-Tá, parei! –O mais alto percebeu a brincadeira de mal gosto. 

-Você não sabe do que está falando... Por favor, cadê o colchonete? –Mudou de assunto e ficou agitado.

-Desculpa... não está mais aqui quem falou. –Reconheceu. Levantou-se e foi até ao armário pegar a roupa de cama e o colchonete. –Toma. –Jogou um por um para o músico.

-Obrigado. –Rocky os pegou e começou a arrumá-los no chão.

MoonBin já deitado observava o mais novo preparando seu colchonete ao lado de sua cama.

-Boa noite. –Disse o músico ajeitando seu travesseiro e cobrindo-se com o edredom.

-Boa noite. –Respondeu hesitante. Na verdade, preferia que aquele colchonete não estivesse ali.

 

                                                           XXX

 

JinJin, na boate, pode perceber quando um rapaz insistentemente olhava para ele. Num dado momento quando os olhares se cruzaram, o outro deu uma piscadela cheia de charme. Fingiu que não viu, desviando o olhar para outro lado. A hora foi avançando e já estava incomodado com a situação, resolveu que iria ao banheiro para despistar o rapaz. Na volta, no corredor que dava acesso a pista de dança e ao bar, foi abordado pelo outro. 

-Boa noite, loirinho lindo. -Disse muito simpático.

-Ah!... boa noite. -Foi pego de surpresa.

-Você está sozinho, acertei? 

-É... eu levei um bolo. –Timidamente riu ao final do comentário.

-De quem? Namorada ou namorado? 

-Não... eu não tenho namorado.

-Posso me candidatar?

 JinJin corou e riu sem jeito.

-Prazer, meu nome é Jim HyunJoong. -O rapaz estendeu a mão.

-O meu é Park JinWoo. -Apertou a mão em resposta.

-Gosta de dançar?

-Gosto.

-Eu vi você, tão quietinho, ali no cantinho...

-Ah, é que eu estava sem coragem para chegar na pista sozinho.

-Que sorte a sua, aqui estou eu para te fazer companhia. -Deu um sorriso encantador.

Foram para pista. No início, muito tímido, JinJin balançava discretamente seu corpo. Enquanto o rapaz a sua frente lhe lançava um olhar de predador. Com o passar da hora, o jovem  foi ganhando confiança e um pensamento o levava a liberar-se. “Rocky nunca será meu... Aquele engomadinho do MoonBin se destaca. O que ele vai querer comigo?”

Se aproximou mais de HyunJoong, diminuindo sua distância. O rapaz se animou, fazendo uma dança sexy, mordendo o lábio inferior, encarando JinJin diretamente nos olhos.

“Ele é um gato!” O loiro analisava o homem dos cabelos negros, forte e alto, enquanto procurava ficar a vontade na frente do mais novo amigo na pista de dança. Neste momento, como se HyunJoong pudesse ler seu pensamento, tentou roubar um beijo de JinJin, mas este como reação ao inesperado, recuou.

 

                                                            XXX

 

Mais um ruído ensurdecedor  foi ouvido e a noite virou dia no quarto de MoonBin. A chuva se intensificou, tornando-se um temporal. O executivo pode perceber o jovem se encolher. Viu quando este rapidamente tirou o aparelho de audição e o fechou nas mãos. “Ele tem medo mesmo... não quer ouvir os trovões.” Concluiu.

-Rocky. -Chamou. -Rocky. -Chamou mais alto para certificar-se de que o outro não ouvia nada mesmo. Deitou-se de lado sustentando a cabeça em seu punho e continuou: -Eu... eu acho que isso é desnecessário...Você ficar aí no chão, morrendo de medo e eu aqui numa cama enorme, confortável. -Fez uma pausa. -Cara, nós já estivemos aqui antes fazendo coisas bem mais comprometedoras. Tudo bem, eu te entendo... mas hoje era uma questão diferente. Não iria tocar em nenhum fio de cabelo seu. -Ficou a contemplar aquele corpo que, mesmo coberto, era cobiçado. -Se bem que eu adoraria ter você aqui na minha cama com outras intenções. -Falou e riu maliciosamente.

Parou de falar e no silêncio do quarto, permaneceu a encarar o jovem que respirava de maneira agitada e discretamente... “soluçava?”

-Hei, Rocky? –Mesmo sabendo que o outro não poderia ouvir, a força do hábito o fez chamar pelo seu nome. –Deus, porque ele está chorando agora? Ele é muito problemático... –Conversava consigo mesmo. Um pouco curioso, desceu de sua cama e foi até o colchonete. Ao tocar o ombro de Rocky, este saltou de susto. Não estava esperando por aquilo, mas acabou sentando-se.

-Calma, sou eu. O que você tem? –MoonBin sentou de frente para ele. Pegou entre as mãos o rosto de Rocky, exigindo que este olhasse para ele. Não adiantaria falar sem que o outro lesse seus lábios.

-Vai dormir... –Desviando o olhar para qualquer ponto naquele quarto, respondeu quase inaudível, pois estava sem o aparelho.

-O-lha pa-ra mim! Vo-cê es-tá bem? –Forçou o jovem e falou calma e pausadamente.

Rocky assentiu, secando as poucas lágrimas com o dorso da mão.

-Por-que es-tá cho-ran-do?

O jovem abaixou o olhar. Não queria responder.

-Bo-ta o a-pa-re-lho pra gen-te con-ver-sar. –Pediu.

Rocky negou com a cabeça.

Percebendo o nível de comprometimento que o músico tinha em função de seus conflitos internos, ficou claro que ele precisava de um acompanhamento psicológico não somente por ser portador da Síndrome de Pânico. Num abraço desajeitado afagou as costas do menor, que aceitou o gesto, surpreendentemente, com facilidade.

-Quando eu era criança, fiquei sozinho em casa num dia como esse, achando que minha mãe tinha morrido. –Com seu queixo apoiado no ombro de mais alto e de olhos fechados, desabafou.

-E o que a-con-te-ceu com e-la? –Lentamente desfez o abraço e o fitou diretamente nos olhos.

-Ficou dois dias na casa da patroa, sem conseguir voltar pra casa. -Um outro abraço foi bem recebido pelo músico.

 

                                                           XXX     

 

A madrugada avançou e os recéns conhecidos se encontravam no bar. A pedido de HyunJoong, JinJin experimentou algo mais forte. Sentiu-se um pouco zonzo e já ria a toa. 

O beijo negado logo no começo, agora já era agradavelmente aceito. E podia se dizer que as coisas esquentavam entre o novo casal naquele bar. A intimidade gradativamente ia crescendo, mas um toque um pouco afoito por parte de HyunJoong  deixou o loirinho constrangido. Os dedos alheios começaram a passear pelas coxas de JinJin e em terminado momento tocaram seu membro. Depois de apartar a mão do outro, o jovem advertiu, envergonhado:

-Aqui não... -Ficou ruborizado ao extremo. 

-E aonde você prefere?

-Não... não é isso. –Deu mais um gole na bebida, evitando encarar o apressadinho.

-A gente pode conversar num lugar mais calmo. –Era perceptível o tom de malícia em sua voz.

-Eu tenho que acordar cedo amanhã. –Inventou uma desculpa, esse não o motivo real.

-É uma pena... eu queria te conhecer melhor. –Antes que o outro pudesse se manifestar, continuou: -Você está de carro?

-Não.

-Ótimo! Posso te levar em casa, então. Está chovendo muito! 

 Depois de muito tempo, sem se divertir, JinJin estava muito animado com aquela noite, mas mesmo que sob efeito do álcool, mantinha sua consciência. HyunJoong depois de parar o carro em frente a entrada da vila onde o loiro morava, trocou ainda outros beijos com o seu carona. Neste momento a chuvarada dava uma trégua, apenas chuviscava.

-Hummm... você é muito gostoso... passa à noite comigo?... –HyunJoong disse entre uma carícia e outra.

-Olha, obrigado pela companhia, eu adorei... mas...

-Mas, eu não sou o seu tipo? É isso? –Perguntou de maneira divertida.

JinJin riu.       

-Não vou acreditar se você disser isso! Você gostou de minha companhia... e de meus beijos?

-Gostei também. –Respondeu com um sorriso nos olhos. Achou HyunJoong um rapaz bastante simpático, divertido e com outras qualidades mais, mas não pretendia nada além do que estava acontecendo até aquele momento.

-Então vem cá, quero mais. –Abraçou o mais baixo com uma pegada mais forte. Este correspondia até o instante em que as mãos alheias começaram a levantar sua camisa e o mais alto mordiscar seus mamilos com os dentes.

-Mmmm... –JinJin não conseguiu segurar um gemido que saiu contido, pois estava tenso.

-Delícia... –HyunJoong tinha seus olhos fechados, curtia a sensação. De repente sua mão desceu para o zíper do jeans de JinJin, que o deteve. Mas o rapaz tinha mais força, se desvencilhou e continuou.

-Não! –Exclamou.

-Está tão bom assim... deixa. –Apertou o membro do outro sob o boxer.

-Para! –Pediu, nervoso.

-Gosto desse joguinho, sabia... –Falou safado e continuou a carícia, querendo avançar para dentro da boxer do jovem. –Me dá essa bundinha, vai?

-Eu não estou fazendo joguinho! –Disse com mais firmeza.

-Ah, que isso, cara! Olha como você me deixou! –Olhou para seu falo, o qual era possível perceber seu tamanho mesmo por baixo da calça. Este latejava. –Faz um boquete gostoso, então? –Com a voz arrastada pediu.

-Não! –Tentou sair do carro, mas foi impedido. HyunJoong segurou-o firmemente pelo pulso. –Me solta! –Se encararam por alguns segundos. O menor sentiu medo.

-Hei, calma! –Ainda segurava o braço de JinJin. –Eu só achei que você também queria... olha como você tá duro! –Liberou seu punho.

Sem perceber o mais baixo, corou violentamente e fechou seu zíper. Depois cobriu seu membro, com a barra da camisa que usava.

-Não vai embora assim não. Desculpa! –Disse quando loiro abriu a porta do carona.

Logo o JinJin estava dentro de casa. Sentado no sofá xingava-se mentalmente por seu comportamento. Estava cheio de tesão também, mas não conseguiu, mesmo na companhia daquele moreno sensual, esquecer Rocky.

 

                                                                   XXX

 

  Na manhã seguinte, o despertador tocou acordando MoonBin e Rocky que se perceberam em uma posição embaraçosa. No mesmo colchonete e de conchinha, o braço do executivo circundava a cintura do músico. Se entreolharam e este momento durou alguns segundos, com a respiração densa o único movimento realizado foi pelo menor que recolocou seu aparelho auditivo em seu ouvido direito, afastando-se do executivo.

-Oh... desculpa! –O próprio MoonBin se assustou pela posição tão íntima que se encontrava e retirou o braço rapidamente da cintura do mais novo. –E-eu... foi, foi... acho que eu apaguei. –Se levantou e se adiantou para sua suíte.

-Eu dormi bem... –Soou como agradecimento e o mais alto, antes de entrar para sua ducha matinal, fez uma expressão surpresa e por fim esboçou nos lábios um sorriso de aprovação.

Rocky ajeitou o travesseiro debaixo da cabeça e voltou fechar os olhos, no entanto não queria dormir. Apenas procurava organizar os inúmeros pensamentos que invadiam a sua mente.

-Rocky, nós vamos nos atrasar. –Depois do banho rápido, com a toalha enrolada na cintura, MoonBin o alertou enquanto escolhia uma roupa em seu armário. Se vestiu e observou que o músico ainda estava deitado. –Rocky, deixa de preguiça, cara! –Falou brincando.

-Sabe o que andei pensando? –Sentou-se, abraçando os joelhos.

-No que tem pra comer de café da manhã? –Riu. –Eu quero saber. Estou morrendo de fome.

-Esta noite pensei sobre tudo que anda acontecendo na minha vida.

-E? –Sentou novamente no colchonete, que ainda não havia sido retirado, fazendo companhia para o jovem.

-Acho que eu não tô preparado... –Mordeu o lábio inferior e apertou as mãos. Ficou nervoso ao verbalizar seu sentimento.

-Calma...

-MoonBin, e-eu, eu não vou conseguir... –Cobriu o rosto com as mãos.

-Você só tá assim por que não tá cem por cento saudável para aproveitar tudo isso plenamente. Rocky, como seu patrocinador... presta bem atenção, vou repetir: como seu patrocinador, vou investir em sua saúde. Todo seu tratamento. Terapias, remédios... Apenas como um profissional, exercendo o meu papel, entende isso?

 

                                                           XXX

 

Dias depois do incidente com SanHa, JinJin ainda estava muito mexido. No trabalho pouco rendia e em função disso, seu patrão chamava sua atenção várias vezes aquela semana. Estava muito preocupado com a votação deste trimestre, queria conseguir se estabelecer o suficiente para voltar a chamar a atenção de seu dongsaeng para si, porque sabia que já havia o perdido para MoonBin, embora o amigo negasse qualquer envolvimento com este, toda vez que tocavam no assunto.

Numa tarde, a TV da cafeteria estava ligada e um comercial da pré-estreia do show de Rocky, passou numa breve chamada. Os antigos colegas de profissão ficaram animados com a reviravolta do moreno, o que rendeu muitos comentários durante o dia todo. JinJin esboçou um sorriso triste. Estava feliz sim por seu tão querido amigo, mas ao mesmo tempo sentia um aperto no coração por ter a consciência de que aquele se afastava a cada dia mais.

 

                                                          XXX

 

Uma noite, quando finalmente seus compromissos favoreceram um encontro entre Rocky e JinJin em casa, as coisas não terminaram muito bem.

-Oi, Jinnie, cheguei! –Rocky abriu a porta da sala e ficou surpreso com a cena que presenciou.

JinJin e HyunJoong estavam no sofá seminus, trocando beijos e carícias. Apenas de jeans, ambos se levantaram assustados, e envergonhados começaram a recolocar suas camisas e calçados.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 


Notas Finais


E então? O que acharam?

MoonBin agarradinho com Rocky? Humm... o que significa isso?!

JinJin lindo se jogando na night! E beijando uma boca gostosa? É isso mesmo, dando a volta por cima!

Lembram de HyunJoong? Da extinta SS501? Ele está um belo rapaz, com 30 anos (A unnie gostou disso! kkk)
Aí vocês me perguntam (ou não... rs), por que ele?
Numa rápida pesquisa pela internet, descobri um fato sobre ele que se encaixa perfeitamente no personagem.
Quando chegar a hora, explicarei melhor.

Link da foto de HyunJoong: http://images.kdramastars.com/data/images/full/154650/kim-hyun-joong.jpg


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