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História Nasce um romance - Franky e Robin - O segredo vem a tona


Escrita por: BulbaBulbarelli

Capítulo 3 - O segredo vem a tona


- Ai! Não da pra ser mais delicado? – Chopper era o mais delicado possível. Tinha as patas pequenas e muita habilidade, além de experiência. Mas a dor era insuportável. 

- Fique parado... não vou conseguir limpar se você ficar se mexendo tanto. – O algodão já estava encharcado de sangue novamente. Chopper jogou-o fora, pegou outro, passou pelo álcool e depositou no corte de Franky. 

- AAAAIII! – O grito foi ouvido pelo navio todo. Estavam na enfermaria e já era a terceira vez na semana que Franky procurava o medico do navio para tratar de suas estranhas feridas nas costas. 

- Como foi mesmo que se machucou assim? 

 - Eu já disse... ai.... estava trabalhando com madeira e as farpas entraram nas... aaai... costas e eu arranquei elas... Aaaai CHOPPER!!

- Me desculpe... vou ser mais cuidadoso... mas isso parece mais com arranhões! 

- Mas não são! E lembre-se você não pode contar para ninguém... senão o pessoal vai rir de mim! - Chopper caiu direitinho. Os cortes nas suas costas eram uma pequena consequência do que vinha levantando o humor de Franky ultimamente. Todas as noites quando todos no navio estavam dormindo Nico vinha ao seu encontro. Cada vez era melhor do que a anterior. Eles já estavam se adaptando um ao outro. Os arranhões eram constantes e precisavam ser tratados, mas Chopper não poderia saber a real razão de seus ferimentos pois Robin e Franky mantinham a sua relação em segredo. Não era difícil enganar a rena ingênua porem o mesmo não podia ser dito dos demais tripulantes. Usupp estava sempre no encalço de Franky querendo saber porque ia tanto á enfermaria, Brook já o vira mais de uma vez sair do quarto quando todos os outros estavam dormindo e Sanji andava cismado com o bom humor de Franky. O cyborg tinha sempre que inventar uma desculpa para que o deixassem em paz. Robin também estava tendo problemas. As ultimas noites Franky deixou hematomas de chupões pelo seus ombros, seios e coxas, e a morena teve de evitar tomar banho de sol ou usar vestidos mesmo em dias quentes. O problema foi quando Chopper viu um hematoma em sua coxa. Ele fez um escândalo, alarmando todos do perigo e indicando inúmeras doenças que causavam hematomas. Robin teve de fingir que estava realmente doente. Enquanto o velho hentai ria da situação. 

 Mas mesmo diante dos problemas os dois não abriam mão de seus encontros secretos. Cada noite era um local diferente, o carpinteiro do navio conhecia-o como ninguém (levando em consideração que fora ele mesmo que projetara e construíra o Sunny Go) e sempre arranjava uma câmara onde ninguém mais ia além dele. Robin se divertia com seus encontros secretos, o que fazia Franky se apaixonar mais e mais. Ela era atenciosa e topava as mais loucas ideias que ele tinha. Ela sabia ser meiga e gentil ou sensual e raivosa e isso deixava Franky louco, as vezes ela insinuava coisas na frente de todos que apenas ele compreendia e isso tornava seu relacionamento secreto mais excitante. O cyborg estava cada vez mais louco pela morena e cada vez era mais difícil de esconder. 

 A mare estava calma e uma brisa salgada enchia as velas do navio. O Sunny navegava como se fosse o único navio na imensidão da Grand Line e a tripulação aproveitava mais uma tarde tranquila onde a única perturbação do dia tinha sido o grito de dor do carpinteiro. Luffy parecia entediado diante a calmaria do mar e procurava perturbar Nami com brincadeiras irritantes. Zoro estava dormindo encostado no beiral do navio de braços e pernas cruzados como de costume. Chopper estava atarefado, as recentes visitas de Franky á enfermaria esgotara o estoque de remédios de ervas do medico e este agora estava tratando de produzir mais remédios. Robin estava contemplando o mar pensativa. Como é linda, pensou o velho hentai. Os cabelos negros da morena acompanhavam o movimento da brisa e espalhavam-se no ar. Enquanto a observava Franky percebeu que estava sendo observado. 

 Usupp, Brook e Sanji o observavam e cochichavam alguma coisa que Franky não podia ouvir. Quando o cyborg direcionou o olhar para eles, os mesmos tentaram disfarçar desviando seus olhares, mas assim que Franky virou de costas sentiu que voltaram a observa-lo. A tarde seguiu-se e o sol se pôs no horizonte deixando o céu com cores vivas de vermelho, amarelo e laranja. Usupp, Sanji e Brook passaram a tarde toda na cola de Franky. O cyborg flagrou o atirador conversando em segredo com Chopper mas não pode ouvir de que se tratava a conversa. Brook ficava encarando Franky com as suas orbitas vazias e sempre que o cyborg o olhava tentava disfarçar das piores formas possíveis, rindo descontroladamente, assobiando, fingindo estar distraído com alguma coisa ou o mais estranho de todos: fingia que estava morto. Mas era Sanji que estava incomodando de verdade, o cozinheiro o encarava o tempo todo e não desviava o olhar. Parecia impaciente ou estressado. Olhava para Franky com profunda severidade, como se pudesse ver o seu interior. 

Naquela noite o carpinteiro não participou do jantar, alguma coisa estava errada e o estava incomodando. Precisava conversar com Robin. Havia deixado um bilhete escondido entre as paginas do livro que Robin estava lendo aquela tarde. No bilhete Franky pedia que Robin o encontrasse em frente ao quarto feminino, ele sabia que Nami não voltaria para o quarto após o jantar e ninguém acharia suspeito se Robin fosse para o próprio quarto. Após alguns minutos inquietantes de espera a arqueóloga apareceu, tão esguia e silenciosa com um gato, e tão serene e sensual como poderia ser. Mas Franky queria apenas conversar: 

- Nico Robin – disse o cyborg sem rodeios – acho que alguém sabe sobre nós dois. Usupp, Brook e Sanji para ser mais especifico. – Robin ficou surpresa e confusa. Ficou calada como se estivesse pensando e após algum tempo de silencio, Robin falou: 

- Não é possível hentai-san. Somos cuidadosos, e ninguém nos viu até hoje.

- Os três estão estranhos... ficam me rodeando e fazendo perguntas estranhas... 

- Mas eles são estranhos – riu – isso não significa que saibam de alguma coisa... 

- Não disse que eles sabem de alguma coisa... mas eles suspeitam... Hum eu não sei... Usupp fica me interrogando a respeito das minhas idas á enfermaria, Brook já me viu sair do quarto enquanto os outros dormiam e... 

- E? 

- Sanji. Ele esta mas estranho que o normal... me olha como se fosse um criminoso... ele sabe... eles sabem... temos de ser mais cautelosos a não ser que queiramos expor o nosso relacionamento! – Robin sorriu. Parecia curiosamente divertida. 

- Nós temos um relacionamento Franky? – Franky irritou-se. Apesar de seus encontros noturnos e de suas intimidades, nem Franky e nem Robin haviam assumido um relacionamento entre os dois, era como se tivessem uma amizade colorida apenas, sem compromisso. Porem para Franky havia algo a mais. 

- Não temos? – Robin não respondeu. Em vez disso o beijou, um beijo simples e esguio e em seguida se dirigiu para o seu quarto fechando a porta atrás de si. Ambos já haviam combinado o encontro daquela noite. Iriam para o dispensa do navio onde guardavam os mantimentos do Sunny Go. Devido a perseguição do dia todo, Franky não teve oportunidade de confirmar com a morena se iriam mesmo se encontrar, e a conversa em frente ao quarto dela fora rápida e objetiva demais e acabara esquecendo de perguntar. Por via das duvidas ele esperou dar a hora combinada e se dirigiu para o local de encontro. 

O compartimento estava escuro e havia vários barris de tamanhos e cores diferentes. Dentro deles tinham frutas, grãos, farinha, azeitonas, azeites, sakes, rum, vinhos, além de sedas, joias, ouro e outras mercadorias que os mugwaras conseguiram no ultimo porto onde atracaram. Com tantos barris era difícil de encontrar alguém lá, mas uma vela surgiu iluminando o local e quem a carregava era Nico Robin. Ela estava vestindo um vestidinho de chiffon transparente, seus olhos eram misteriosos e seus cabelos negros caiam sobre os seios avantajados. Franky dirigiu-se a ela. Ele a ergueu com facilidade e sentou-a em um barriu. Passou o dia todo preocupado com os outros, mas agora que estavam novamente a sós não se importava mais. Ele apenas queria ela. 

Os dois não conversaram. Ele beijou-a e ela o beijou. Úmido, quente e doce. Robin deixou a vela apoiada no barril ao lado, e com um sopro Franky a apagou. O beijo tornou-se quente e Franky já estava com a sua virilha formigando quando ouviu um barulho distinto. Ele assustou-se, mas Robin puxou-o para si. 

- Esqueça a tripulação. Somos só nós dois. – Franky não precisaria que ela insistisse muito no assunto. Voltou sua atenção para ela. No escuro não era possível ver seu rosto ou o seu corpo nu, mas ele sentia a sua respiração ofegante e o suor de seu corpo. Ele tirou o vestido lentamente enquanto o tecido deslizava suavemente pelo corpo dela. Ela pegou uma de suas mãos e levou-a até suas coxas. Franky podia sentir que estava úmida e o seu membro viril estava latejando de desejos. Da boca foi para o pescoço e do pescoço para os seios, grandes, macios e cheirosos. O cheiro de Robin era para Franky a perdição. Ela estava nua e ele perdido em seus seios quando uma luz iluminou-os. Franky não percebera que mais alguém estava ali ate que fosse tarde demais. Robin cobriu os seios e olhou amedrontada para quem estava atrás do cyborg. Franky virou-se e viu-o... 

- Afastasse dela seu hentai cretino... – o ódio queimava nos olhos de Sanji.   



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