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História Nascida Para Lutar - Descuido Fatal (parte 2)


Escrita por: GirlWolf17

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 4 - Descuido Fatal (parte 2)


Meu corpo estava dormente, os rostos e vozes já se confundiam, meu equilíbrio estava seriamente  comprometido, o álcool corria no meu sangue me deixando cada vez mais anestesiada e por mais que uma parte de mim queira ficar, a outra me fez perceber que está mais que na hora de ir embora. Cambaleando um pouco saio do lugar ainda lotado, de canto de olho vejo novamente a sombra que havia me perseguido durante toda a noite, aperto uma das adagas presas na meia calça e ando até um beco escuro ao lado da boate, jogo minha bolsa encima de uma caixas e me viro para a entrada do beco ainda vazio.
-Vocês acharam mesmo que iam passar despercebidos?  Vão ter que melhorar um pouco- Falo e em poucos instantes uma criatura pousa na minha frente, diferente do anjo que eu matei essas coisas são horrendas, suas asas são negras e cheiram a morte,  sua pele era podre, seu rosto era monstruoso, seus olhos eram de um negro que se olhasse por tempo demais capaz de se perder em meio a escuridão, a adrenalina que corria em minhas veias faz com que o álcool desapareça, me deixando totalmente alerta.
- Que pena, estragou nossa brincadeira- fala ele com um sorriso macabro, sua voz soava como trovões.
-Arg, eu  tinha esquecido o quanto vocês fedem- falo fazendo uma careta de nojo, ele rosna e da um passo a frente, permaneço imóvel, levo minha mão até a adaga que estava escondida na parte de trás do vestido e a lanço acertando seu olho.
- AHHHH sua vagabunda, vamos ver se você é tudo isso que dizem- Ele puxa uma espada longa e afiada, retira a minha adaga do olho que começa a sangrar um liquido negro, ele joga-a em algum lugar e parte pra cima de mim, desvio do primeiro ataque mas acabo levando um corte no braço em seguida. Puxo outra adaga da meia e bloqueio outro ataque, chuto-o fazendo com que ele recuasse um pouco, me dando tempo para estudar a situação, se eu não estou errada eu ainda tenho quatro adagas, mais que o suficiente pra derrubar esse desgraçado. 

Me viro pra ele e espero o próximo ataque, ele parte pra cima e eu uso da vantagem de ser menor e mais rápida, faço um corte profundo em sua garganta, mas infelizmente essas coisas só morrem quando perdem a cabeça, suspiro irritada.
-Tinha esquecido que vocês eram difíceis de matar também- ele me olha furioso, mas no fim da um sorriso debochado, sem entender me viro e descubro o motivo do sorriso, haviam mais três deles atrás de mim. Vejo um deles sacar a espada.
-Calma ai bonitão, eu mato você já já, deixa só eu cuidar do seu amigo- me volto para o demônio já machucado, sorrio e corro na direção dele e ele faz o mesmo, quando chego perto o bastante, passo por baixo das suas pernas, aproveito a breve surpresa dele, subo em suas costas e rasgo sua garganta, seu corpo cai inerte no chão e sua cabeça rola até os pés dos seus companheiros.
-que droga, eu tinha lavado o cabelo sabia?- falo olhando o estado do mesmo. -E ai? Quem é o próximo?- Falo com um sorriso de lado. 

Eles se entreolham e partem em minha direção, me abaixo e pego a a espada do que já estava morto, passo de uma mão para outra''não é a minha katana, mais vai servir'' penso. Me abaixo a tempo de escapar do ataque dos três.
-Isso é injusto, só vocês três contra mim?- Digo e parto pro ataque, minha espada é bloqueada por um deles, desvio o rosto do ataque do segundo mas acabo sendo atingida na barriga pelo terceiro, gemo de dor e vejo o rasgo no vestido, quase que instantaneamente eu sinto o corte começar a cicatrizar.
- Estragaram o meu vestido novo, agora eu estou começando a me irritar-  Já com o ferimento praticamente fechado, corro na direção deles, com um ataque corto a mão esquerda de um, com a outra mão lanço uma adaga que atravessa o pescoço do outro. Estava tão focada nesses dois que não percebi que o terceiro tinha se afastado, e antes que eu pudesse me virar para ele sinto uma dor dilacerante no meu peito, quando olho pra baixo vejo a espada dele atravessada entre os meus seios, sinto meu corpo tentar curar a ferida, mas é muito grave pra cicatrizar a tempo, tento reagir mas meus braços perdem a força e derrubam a espada, a perda de sangue era grande, minhas pernas não aguentavam mais meu peso, meus olhos começaram a fechar e e tudo que eu pensei foi: ''que droga, da próxima vez eu venho de sapatilhas, esses saltos não são confortáveis'' 



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