História Nascida Para Lutar - Adeus Tobby

Respiro fundo, são 25 pessoas contando com os coroas sentados na mesa e o babaca chefe, eu tenho duas armas carregadas, quatro adagas e a minha katana, derrubo eles fácil.

Sem pronunciar uma palavra sequer descarrego as armas nos seguranças, consigo derrubar sete, jogo as armas pra longe a atiro uma das adagas que atravessa o pescoço de um segurança que estava próximo a mim espirrando sangue na minha roupa.
-esse era meu sobretudo favorito, acho bom você está vivo pra pagar a lavanderia- falo olhando o estado da minha roupa, noto que um dos homem na mesa estava sacando uma arma e atiro outra adaga em sua direção, ela atravessa a mão dele prendendo-a na mesa.

   Lanço outra adaga que passa raspando na orelha de um dos armários.
-droga, essa foi por pouco- Saco minha espada e vejo o olhar espantado dos homens, os seguranças se entreolharam e saíram correndo, os homens presentes na mesa fizeram o mesmo excerto um que ficou ao lado do Tobby e falou calmo.
-Lamento pelo comportamento explosivo de meu sobrinho, ele é só um jove...- seu discurso barato foi interrompido pelo som de um tiro, o idiota do Tobby atirou em mim. Ainda chocada com a ação rosno furiosa, retiro a bala que se alojou no meu ombro e observo o ferimento cicatrizar. Com um movimento rápido corto a garganta do suposto tio, fazendo o sangue jorrar no garoto.
-agora se não for incomodar, eu gostaria de fazer algumas perguntas- Falo encostando a ponta da espada no peito dele.
 
Saímos do restaurante pela porta de trás deixando a bagunça de corpos jogados no chão e copos e garrafas quebradas. Vejo-o subir numa moto, subo logo atrás e encosto a ponta da espada em suas costas, caso ele tente algo.

Andamos pouco mais de 15 minutos até chegarmos num apartamento muito bonito, a sala tinha uma janela enorme que dava para o mar, acho que passei tempo de mais observando que nem notei que ele se afastou.
-ainda gosta de olhar o mar?-  Fala ele bebendo alguma coisa
-eu gostava disso?- pergunto olhando de canto para ele. -Muito, você passava horas enfrente a essa janela, não se lembra de nada?- Fala se aproximando de mim, balanço a cabeça negativamente e me afasto.
-como nos conhecemos? Quem eu era?- Falo olhando-o diretamente, ele da de ombros e suspira.
-você era diferente, misteriosa, foi a única que me dispensou numa festa. Não conversávamos muito assuntos pessoais, era nossa regra, só sexo e estava dando certo mas ai você começou a fazer perguntas, e eu não gosto muito de gente curiosa- Fala bebericando sua bebida.
-E a solução que você encontrou foi me matar?- Pergunto irônica.
-Eu não curto muito conversas sabe, mas parece que não fiz bem meu trabalho já que você está muito bem viva- Diz me olhando de cima abaixo.
-Como eu era quando nos conhecemos?- Pergunto ignorando o olhar. -Eu já disse que não conversávamos muito, era pura conveniência mas pelo que me lembro você tinha alguns problemas com seu pai.- Fala entediado.
-Já chegou a ver o meu pai?- Pergunto esperançosa. -Graças a Deus não, ele devia ser assustador, já que você tremia só de imaginar irrita-lo- Diz com um sorriso brincalhão nos lábios.
-Só mais uma coisa, quando foi a ultima vez que nos vimos? No dia que você me matou mais exatamente?- Pergunto indo em direção a janela com ele me seguindo. - Las Vegas, numa boate em Las Vegas- Diz olhando para a paisagem.
-Muito obrigada pela informação- Me viro pra sair e ele se vira junto, dito isso, chuto seu peito fazendo com que ele vá contra a janela quebrando-a, na tentativa de não cair, ele se segura no meu sobretudo e me olha assustado.
-O que ta fazendo? Eu respondi suas perguntas, e não te matei la no bar.- Grita desesperado.
-Esse foi o seu erro, da próxima vez que atirar em mim, atire pra matar- Tiro sua mão do meu sobretudo fazendo com que ele caísse, passo alguns segundos observando seu corpo morto no chão enquanto varias pessoas se amontoavam para ver o que tinha acontecido.

Saio daquele apartamento e volto pro hotel, hora de viajar de novo.