- Embora? – Ilkay indagou incrédulo.
- Sim Ilkay! – Balancei a cabeça positivamente.
- Mas... Por quê? - Ele gesticulou com as mãos.
- Desde quando se importa em saber o que está acontecendo comigo? – Coloquei meus óculos. – Obrigada por tudo, Ilkay. Nos últimos anos, a melhor coisa que me aconteceu foi conhecer você, mas... – Fiz uma pausa. – Tenho que ir. – Saí em direção ao elevador.
- NÃO! POR FAVOR?! – Ele correu na minha frente e se colocou na frente do elevador, atrapalhando minha passagem. – Vamos conversar, só nós dois. Precisamos esclarecer algumas coisas.
- Como, por exemplo? – Ele me olhou com um olhar de reprovação. – Okay! Vamos ao meu quarto. – Virei-me voltando a puxar minha mala em direção ao quarto.
- Lois, por favor, não vai?! – Ele disse fechando a porta atrás de si.
- O que? Você não está nem olhando na minha cara.
- Eu estou agindo dessa forma pelo que aconteceu na boate entre você e o Mats. – Suspirou decepcionado.
- Você ao menos procurou saber o que realmente aconteceu, Ilkay? – Tirei meus óculos. – Eu quero uma reposta! – Encarei-o. – Vamos, estou esperando! – Balancei a cabeça. – Não, você não procurou. Não é mesmo? – Voltei a encará-lo.
- Eu procurei, okay?! – Ele levou as mãos até o rosto. – Marco me contou.
- E porque não veio falar comigo, Ilkay? – Me sentei ao seu lado e comecei passar as mãos em seus cabelos.
– Eu estava com vergonha. – Suspirava. – Eu não estava... – Ele se levantou e saiu até a sacada. – Eu ainda estou com vergonha pelo que eu fiz, mas te ver beijando o Mats foi a pior cena do mundo. – Ele ainda fitava a cidade à sua frente. – Eu senti meu coração despedaçado. – Ele se virou para mim. – Doeu, Lois. Doeu muito!
- Ilkay, eu não...
- Calma! - Ele me interrompeu. – Eu senti tanta raiva que quase quebrei o copo da minha bebida. – Ele coçou a nuca. – Eu não vi a parte que você bateu na cara dele. – Sorriu fraco. – Eu fui até o Gotze...
- E lá você conheceu a Thifanny. – Interrompi com a voz falha. – Já sei o final dessa história.
- Eu juro que te procurei! – Ele alterou o tom de voz. – Assim que Marco me contou, eu te procurei.
- Me procurou? Tem certeza? – Sorri sarcástica. – Acho que você não estava muito afim disso.
Ilkay’s Point Of View
Flashback on:
- Vamos embora, Marco. – Chamei-o.
- Não podemos ir agora. – Ele disse mexendo no celular.
- Como não, Marco? Você está bêbado. – Afirmei.
- PORRA, ILKAY! NÃO PODEMOS IR AGORA. – Ele coçou a cabeça. – Não sem a Lois. Ela é nossa irmã mais nova agora, devemos cuidar dela. – Bufei.
- Marco, ela sabe se virar.
- Não consigo falar com ela. – Disse ele.
- Marco, vamos! – Afirmei frustrado.
- Olha aqui, Ilkay! – Ele apontou o dedo na minha cara e alterou o tom de voz. – A Lois brigou com o Mats assim que chegamos. Ele a beijou à força, e ela não gostou muito da pegada do garanhão. Socou um tapa na cara dele.
- Ela o que? – Indaguei.
- Isso mesmo, Ilkay. – Ele balançou a cabeça. – O problema é que depois disso, ela sumiu. Ninguém a viu e agora nós estamos preocupados. – Meu coração foi o chão, quão burro eu fui por pensar isso. Se eu tivesse ido pelo menos tirar satisfação, não a teria decepcionado.
- Ilkay! – Marco me cutucou, tirando-me dos meus pensamentos. – Vamos, ela está hotel.
Flashback off.
- Assim que cheguei ao hotel, vim até a porta do seu quarto. Pensei em bater na porta, mas...
- Mas...? – Perguntei.
- Eu não sei o que me aconteceu, eu desisti. – Ele passou a mão no rosto frustrado. – E no dia da lanchonete, eu pensei em falar com você, mas fui inundado por uma vergonha insana.
- Eu só quero que entenda que eu nunca me interessei pelo Mats. - Me levantei. – Eu não sinto por ele, o mesmo que sinto por você. Quando está perto de mim ou quando te vejo... Ele nunca me interessou. – Peguei minha mala. – Se me der licença Ilkay, tenho que ir embora. Meu voo sai daqui a poucos minutos.
- Lois, não! – Ele se atreveu na minha frente mais uma vez. - Por favor, não vá. – Ele me virou e me fez recuar com passos leves até encostar minhas costas na porta atrás de mim. Colocou suas mãos na porta acima de meus ombros. Ótimo. Estava sem saída. – Me perdoa, eu fui um tolo. – Eu já sentia saboroso hálito de menta. – Eu preciso de você, Lois. – Os calafrios e arrepios já tomavam conta de mim. Ele começou a dar leves beijos em meu pescoço, o que me fazia arrepiar e suspirar ainda mais. Eu não negaria, eu estava querendo isso há muito tempo.
Ilkay começou a me fitar e logo depois começou um beijo selvagem. Ele apertou minhas coxas e com um impulso entrelaçou minhas pernas em sua cintura.
- Eu só quero você! - Ele disse e voltou ao beijo selvagem e quente.
Ele começou a andar em direção à cama e logo me deitou na mesma. Começou a me fitar, novamente calafrios e arrepios. Ele tirou sua blusa e se deitou em cima de mim, me beijando e acariciando minha cintura. Ele tirou minha blusa suavemente e deu alguns beijos molhados na região acima dos meus seios. Levantou-se e logo segurou uma de minhas pernas, retirando lentamente o meu scapin preto e o jogando no chão. Ilkay massageou rapidamente o meu pé e depositou um beijo no mesmo. Ele se voltou à minha outra perna, repetindo tudo o que havia feito há segundos atrás. Tirou minha calça e logo voltou a me beijar. Sua mão percorreu até minha intimidade, ele massageava a mesma com movimento circulares por cima da calcinha o que me fazia arfar durante o beijo.
Ilkay parou e novamente me fitou. Eu nem preciso falar o que eu sentia, dessa vez estava mais forte, mais intenso. Ele tirou meu sutiã e começou fazer trilhas de beijos. Ele beijava meus seios e depois descia até o centro de minha barriga. Voltou a me fitar intensamente e logo depois desceu com sua trilha até minha intimidade e a beijou por cima do pequeno pedaço de pano. Ele logo tirou minha calcinha, e começou seu trabalho com a língua, eu estava adorando aquilo, eu estava sentindo um prazer enorme por tê-lo. Eu gemia e gritava por seu nome.
- Eu quero tê-lo, Ilkay! – Ele lançou um olhar perverso sobre mim e começou a me beijar ferozmente. Eu o ajudei a tirar sua calça e o virei em cima da cama, ficando por cima, ainda na continuidade do beijo. Eu comecei a massagear seu membro que já tinha sinais de ereção. Em Mais um movimento, Ilkay ficou por cima de mim. Ele tirou sua cueca e logo seu membro encontrou minha intimidade. Ele era rápido e sempre fazia movimentos precisos. Confesso que ele estava me levando às alturas como mais ninguém.
Eu arranhava suas costas, gemia e chamava por seu nome. Era disso que eu estava precisando desde o primeiro dia em que o vi.
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