1. Spirit Fanfics >
  2. Nashville - O despertar do Mal >
  3. Epílogo

História Nashville - O despertar do Mal - Epílogo


Escrita por: BiaHoward

Notas do Autor


Olá galerinha, EU DENOVO AQUI.
Como prometido, estou trazendo mais uma fic para o site e espero que curtem, compartilhem, comentem....

Boa Leitura!

Capítulo 2 - Epílogo


 

 

 

 

                 Dylan acorda dentro de uma sala escura, cheirando a corpos em estado de decomposição. Seu corpo ainda parece estar dentro de um transe compulsivo. A única coisa que cerca seu corpo são os outros cadáveres, deitados numa maca. De repente, surgiu uma sombra grande na porta. Dylan espreitou os olhos para não chamar atenção. A criatura era alta e seu porte-físico (parecia um monstro-Humano) em suas mãos carregava uma Serra-elelétrica. A criatura misteriosa caminhou atentamente e pegou um dos cadáveres, arrastando-o no chão, sujando de sangue. Dylan segurou o nervosismo e logo percebeu que estava amarrado e por sorte, conseguiu  soltar as mãos. Permaneceu deitado até o monstro sair e em seguida avistou uma tesoura no crânio de um defunto e não pensou duas vezes para retirá-la e usar para finalmente sair dali.

        Ao se soltar, Dylan seguiu agaichado e o rádio à pilha tocava uma música cowntry bem brega. O jovem olhou para a porta  e viu a chance de fugir de vez. Quase engatinhando Dylan chegou na porta e com cuidado, apertou a maçaneta. Seu coração palpitou fortemente ao perceber que a porta estava trancada. Pronto, sua única saída para sobreviver, estava travada. Então viu dentro de um pesadelo. O monstro  continuava  na salinha ao lado, mexendo com o corpo do cadáver. Dylan precisava sair, mas antes precisava achar a chave, pois não poderia fazer barulho (ao tentar arrombar). Respirou fortemente e caminhou agaichado até a porta onde a criatura estranha estava. Seus olhos brilharam ao ver as chaves, balançando na porta chaves. O barulho do rádio ecoava no ambiente e tornava a situação terrivelmente cômica. Dylan percebeu que o monstro estava de costas e a única forma de alcançar as chaves era ser agilmente agarrar as chaves, não fazendo  vulto e nem barulho (porém o barulho do rádio estava alto), o que ajudava bastante.

         Dylan respirou fortemente e pulou no painel de chaves, pegando todas as chaves que estavam em um chaveiro de cruz e se escondeu em um dos armários. O monstro  nem percebeu que Dylan estava prestes a fugir. Ao voltar, para a sala de cadáveres, Dylan suspirou calmamente e continuou agachado até a porta. Foi milagre, a primeira chave que colocou na fechadura da porta, a destrancou e o rapaz pôde sentir um vento gelado. A porta deu em uma saída à um corredor pequeno e uma escada de ferro. Dylan subiu as escadas com cuidado, mas já caminhava normalmente, sem estar agachado. As escadas faziam um pouco de barulho, mas o monstro  não parecia estar atento e mantinha concentrado no cadáver. Ao terminar de subir  as escadas, outra porta surgiu : seria essa finalmente a  sáida? O rapaz  não demorou para abri-la e ver o que realmente lhe aguardava. Mais um corredor surgiu, porém sem escada. Deu alguns passos à frente e sem notar, seu pé esbarrou num barbante, acionando um alarme. Seu coração voltou a acelerar e o suor escorria no rosto. Um vulto apareceu atrás dele e era o monstro, segurando a serra elétrica ligada, pronto para fazer-lhe picadinho. Dylan olhou fixamente  para frente e seguiu correndo, sem pensar duas vezes. A cada corrida, o jovem só pensava em sobreviver, enquanto o barulho da serra-elétrica ficava mais perto dele. O corredor era extenso e curto em largura, uma escorregada ou tropeçada seria fatal. Enfim, Dylan chega na porta do fim do corredor e esta parece estar emperrada. Com um pouco de força, o rapaz jogou todo seu corpo e abriu, porém a infelicidade o ocorreu: O monstro acertou a perna dele :

            -- Droga ! -- Gritou Dylan, quase caindo no chão, com a perna direita ensanguentada.

            Um portão fechou e o monstro acionou um botão e  o ambiente se tornou quente, como uma sauna. Foi então que Dylan se viu dentro de um grande "fogão" gigante e estava prestes a ser queimado vivo. Dylan se arrastou e ficou meio em pé, avistando uma porta, torcendo para que estivesse aberta. Ao apoiar seu corpo na porta, sentiu apenas que estava um pouco emperrada e não hesitou em abri-la, jogando toda sua força corporal. Ao abrir, o rapaz caiu, dentro de um tobogã escuro. Seu corpo passou ralando nas poucas brechas que tinha, sentindo sua pele raspar, surgindo pequenas lesões. O buraco era comprido e longo, e logo Dylan caiu num poço sujo e cheirando mal. O fedor que estava, parecia que todo sangue dos corpos caiu ali. Seus olhos abriram e a piscina de cheiro horrível era grande  e parecia profunda, tendo pedaços de corpo humano dentro. O rapaz se equilibrou e conseguiu subir, mas mesmo assim, o monstro parecia estar perto, pois o jovem podia escutar a serra-elétrica ligada. Ele subiu e se deparou com um corredor estreito e com pouca iluminação.

             Seguindo em frente, Dylan abriu devagar a porta e percebeu que sua perna sangrava:

             -- Estou deixando meu rastro, preciso evitar que " aquilo " me encontre... -- Sussurrou para si mesmo.

             Dylan se agachou e notou que a perna direita sangrava, mas com a adrenalina, havia esquecido até mesmo da dor. Por sorte, rasgou um pano que encontrou  jogado nos meios de caixas rasgadas debaixo da mesa. Amarrou na perna e suspirou por alguns segundos. Fechou seus olhos e imaginou como seria capaz de sair dali vivo. Seu alívio foi quebrado quando a criatura monstruosa surgiu no corredor onde ele havia passado. O jovem se escondeu debaixo da mesa,e rezava mentalmente para aquele monstro não entrar naquele momento. Não havia sorte naquele ambiente, naquele lugar. O monstro abriu a porta descaradamente e Dylan permaneceu calado, escondido e cuidadoso. Qualquer respiração ofegante ou movimento, custaria sua vida. O monstro caminhou devagar, ao redor e esperto, seguia alguns pingos de sangue deixados por Dylan alguns segundos atrás. O rapaz olhou levemente  e percebeu que o monstro parou e desligou a serra-elétrica. O plano dele era pegar Dylan  quando este pensasse que ele tinha saído do local.

             -- É estratégico e sanguinário....-- Dylan pensou, buscando uma solução rápida.

            Os olhos do jovem fixaram na porta de ferro que havia um painel verde ao lado, e logo acima, uma placa dizendo : Saída de emergência. Seria mais um corredor enorme com escadas ou elevador? O monstro continuou andando, agora com passos lentos. Dylan não tinha escolha: encarar aquela porta, pois  não podia esperar que o monstro o encontrasse, caso ficasse parado. Calculou quantos passos deveria dar para alcançar a porta e mesmo com a perna machucada. A criatura  voltou para a porta e uma sirene tocou. Ainda não saiu do local, apesar de olhar para todo o ambiente, ainda desconfiado que Dylan estaria lá. Como a criatura estava de costas, o rapaz se levantou rápido e apressou em direção à porta, mas por azar, esbarrou em umas das caixas, derrubando-as e atraindo a atenção do monstro:

           -- Droga ! -- Exclamou Dylan, evitando olhar para trás, mas sentindo os passos do monstro rápido e rugido, ligando a serra-elétrica.

           Dylan apertou um botão do painel verde e percebeu que realmente era um elevador e não uma porta à base de cartão magnético. Aquilo soou uma sirene e o monstro começou a correr atrás dele, já com a serra-elétrica, pronto para matá-lo. A porta do elevador abriu e Dylan jogou seu corpo para dentro, e por sorte, a porta se fechou no momento que a criatura bateu violentamente a serra-elétrica ,saindo faíscas. O elevador subiu e Dylan pôde respirar mais tranquilo.

 

                       =============================CONT==========================================



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...