História Natsu - O dragon slayer infinito - Dia problematico

-Esse chocolate quente é muito bom –Natsu diz sorrindo tomando mais um pouco do chocolate.

-Que bom que acha isso –Diz a garçonete que trouxe o chocolate.

-Obrigado por me trazer aqui –O rosado diz sorrindo.

-Tudo bem, você nos salvou –Diz Ur comendo um pão de queijo.

-Não foi nada…

-QUE NADA!? VOCÊ FOI DEMAIS, VOCÊ FEZ ASSIM, E ASSIM E ASSIM –Gray grita escandaloso se levantando e fazendo poses nada a ver, como se estivesse imitando Natsu quando ele estava lutando.

Ur não se aguentou e começou a rir levemente, Natsu ficou olhando para o rosto dela por alguns minutos, para sorrir em seguida.

-Você é muito bonita, sabia?

Ur, por algum motivo, corou levemente por causa do elogio de Natsu.

-Obrigado –Ela responde tentando esconder seu rubor.

Lyon olhava tudo atentamente, aquele garoto era forte e legal, mas sua mestra estava estranha perto dele, não sabia porquê.

 Depois de Ur pagar, todos saíram do café e começaram a andar pela cidade, eles pareciam ser realmente uma família, três garotinhos e uma mulher.

Mas algo estava estranha, tinha gente olhando para eles de cara feia, como se eles fossem monstros. Gray e Lyon sequer notaram, já Ur e Natsu notaram muito bem e já estavam preocupados.

Eles andaram e andaram até parar em um pequeno quiosque de sorvete, eles pararam e pediram casquinhas, Lyon e Gray de chocolate, Ur de menta e Natsu de morango, quando o homem chegou com as casquinhas, ele deu para todos normalmente, porém, na hora de dar para Natsu, ele literalmente destruiu a casquinha na cara de Natsu, derrubando ele no chão.

-Ei! Por que fez isso!? –Pergunta Ur indignada.

-Ele é END! Um demônio, e vocês estão andando com ele!

-Se ele fosse um demônio ele não teria deixado você fazer isso! –Ur retruca, mas era tarde demais, diversas pessoas pegavam madeiras, pedaços de metal, entre outras coisas, e se preparavam para atacar eles.

-O que está acontecendo? –Pergunta Gray assustado.

-Crianças, fiquem para traz, eu cuido disso –Ur diz entrando na frente de todos, inclusive de Natsu que já havia se levantado.

-Pare de tentar me proteger –Diz Natsu se colocando ao lado de Ur e fazendo um fogo negro cobrir seu punho direito.

-Eu apenas me sinto na necessidade de fazer isso –Ela responde.

-Então vamos acabar com eles juntos.

-Claro.

Natsu logo pulou na direção de um grupo de cidadões que se preparavam para se defender, mas ele deu um soco no rosto do cidadão que estava na frente que voo e bateu em vários outros, derrubando eles e quebrando a defesa deles.

-Ice make – Ice lance.

Ela criou uma lança de gelo e lançou a mesma na direção dos moradores como se fosse um bumerangue, acertando diversas pessoas e derrubando. Natsu deu um grande salto, ficando uns cinco metros acima dos moradores derrubados.

-Akuryū no no Hōkō!

Natsu colocou as mãos na frente da boca e cuspiu uma enorme rajada de chamas negras que ia destruindo tudo o que encostava, ao encostar nos corpos, todos começaram a queimar rapidamente, nenhum deles gritava pelo fato de já estarem desacordados.

Natsu caiu facilmente no chão, sequer sentindo o impacto.

O homem da sorveteria estava tremendo, ele se afastava um passo a cada movimento, mesmo que mínimo, dos outros.

-Você acha que vai escapar? –A voz de Natsu havia ficado deformada, era grossa, alta e parecia fazer eco na cidade que, agora, estava vazia.

-Akuryū no Tekken.

Natsu apareceu na frente do homem e deu um soco com chamas obscuras no meio do peito do homem da sorveteria que, ao invés de sair voando, teve seu corpo consumido pelas chamas negras e depois seu corpo entrou em convulsão ao ponto de explodir.

Gray e Lyon tremiam, haviam visto sua “mãe” e um garoto “de sua idade” matarem diversas pessoas sem dó.

-Crianças –Ur diz se agachando na frente deles –Não se preocupem, apenas fizemos isso para proteger vocês.

Eles se acalmaram e viram o garoto se aproximando.

-Vocês estão bem?

-Hai! –As crianças responderam.

Mas, depois disso, o garoto se virou para Ur que tentava esconder seu braço.

-Por que está tentando esconder o braço?

-P-por nada.

Irritado, Natsu puxou o braço de Ur, com certa força, mas não ao ponto de machucar, vendo que havia um grande corte no braço de Ur.

-Quem fez isso?

-Bem…

{Flash back on}

Ur criou uma espada com seu poder e cortou a cabeça de um morador, mas outro morador veio por traz com uma faca, ela usou seu braço para se defender, logo depois cortou o morador ao meio […]

{Flash back off}

-Vamos até a casa, temos que cuidar disso –Diz Natsu pegando Ur no estilo noiva.

-Ei, espere, não precisa me carregar! –Diz Ur.

-Fique quieta, assim vamos mais rápido.

-Garotos, se segurem em mim.

Eles se seguraram e, todos eles, foram tele transportados para a casa de Ur, mais precisamente no quarto dela. Natsu, cuidadosamente, depositou Ur na cama.

-Garotos, peguem um Anti-inflamatório, bandagens e uma toalha molhada.

-Hai!

Depois eles voltaram com as coisas, Natsu fez Ur tomar o Anti-inflamatório, limpou o machucado com a toalha, usou seu poder para estancar o sangue, isso fez ela grunhir um pouco de dor, e depois enfaixou o braço dela com as bandagens.

-Pronto, daqui mais ou menos uma semana você está melhor.

-Desculpa te dar trabalho –Ur diz envergonhada.

-Que isso, fico feliz em ajudar.

As crianças estavam na sala assistindo Televisão, então Ur chamou Natsu.

-Natsu, se aproxima um pouco.

Natsu fez como pedido.

Em seguida, Ur passou um braço pelo pescoço dele e puxou ele pega nuca, dando um selinho demorado nele.

-Por que fez isso? –Ele diz surpreso.

-Por estar me ajudando, e quando eu estiver melhor posso te dar ainda mais.

Natsu, por ter sua antiga personalidade misturada a sua “habitual” sorriu pervertidamente.

-Estarei esperando.

Natsu passou o dia cuidando de Ur, mas não apenas aquele dia, mas sim sete dias seguidos, o tempo que demoraria para o machucado cicatrizar.

Continua…