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História Natural. - Único.


Escrita por: tearsandtea

Notas do Autor


eu tô nervosíssima.

Capítulo 1 - Único.


Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira.*

O coração de Jeon doía tanto, tanto, tanto. O pequeno coraçãozinho palpitava, ardia, apertava, sufocava e Jeon sentia que a qualquer momento poderia se desconcertar ali mesmo. Jeon sentia que poderia morrer e, honestamente, ele sabia que seria uma morte mais que digna. Ele sabia, ali no fundinho, que o seu pequeno príncipe o levaria a loucura em algum momento – ele só não esperava que fosse justo naquele, onde o menor se encontrava completamente encolhidinho sob o peito do maior, respirando levinho e ronronando como um gatinho dengoso. Jeon esperava enlouquecer de vez em um momento mais quente, mais voraz, mais carnal. Mas, bem... ele sabia que o seu menininho era surpreende e até mesmo no ato de o levar a loucura não faria diferente.
 

Park Jimin era lindo, tão lindo. Todo pequeno mas tão cheio de amor e afeto dentro de si; todo quietinho mas tão intenso e tão vívido. Park Jimin era maravilhoso – a melhor das criações, segundo Jeon.
Ele não tinha bom hálito matinal e também não acordava com uma feição muito gostosa, não – a sua preguiça o deixava absurdamente ranzinza e era bastante complicado conversar com Park antes das dez da manhã; ele tinha manchinhas pelos ombros, a maioria delas por conta da acnes que tivera na adolescência; seu cabelo precisava de frequentes hidratações porque – e isso Jeon jamais conseguirá entender – o pequenino gosta, e gosta muito, de mudar a cor dos fios; ele tinha um dentinho levemente torto, as mãos gordinhas, os pés machucados pela dança e os joelhos sempre pincelados de roxo-verde-amarelo-vermelho.

Jeon o analisava de bem perto, roçando seus lábios finos nos mais grossos do seu bebê... e ele gostava do que via ali. Acariciava a cintura delicada com a ponta de seus dedos e sentia o menorzinho suspirar mais fundo, vez ou outra gemendo baixinho algo como "amor, tenta dormir também..." e encolhendo seu corpinho um pouco mais, só porque sabia que isso deixaria o seu coelhinho ainda mais apaixonado.

O relacionamento de Jeon e Park era simples, bem simples. Suave, sem muitas inovações. Típico, clássico – mas não tradicional. Brigavam pouco porque entendiam que aquilo que eles tinham, aquilo ali, aquele amor todinho, era precioso demais para ser desgastado ou mal cuidado. Eles sabiam que, quando duas pessoas se amam e se respeitam mutuamente, o peso da convivência não os afetaria. Eles não tinham dependência um do outro, tinham a plena certeza de que ficariam bem vivinhos caso o relacionamento chegasse ao fim. Jeon saía sem avisar, Park tratava seus amigos como se fossem irmãos; Jeon dizia, sem medo algum de ofender ou ferir, quando não queria transar e Park entendia muito bem que nem todo o momento é o momento certo e, então, eles apenas abraçavam-se e dormiam com os lábios colados; Jeon nunca pedia mais do que Park poderia dar e Park nunca tentava ir além dos seus limites pessoais apenas para satisfazer ao outro. Iam ao cinema juntos mas, às vezes, Park queria mesmo era assistir ao filme sozinho e discutir as cenas no seu cantinho, então sentavam separados e se encontravam no final – e esse momento era absolutamente sagrado porque ambos mergulhavam nas ideias e nas teorias um do outro; às vezes Jeon dizia que queria ficar em silêncio e o loirinho entendia completamente, saindo do apartamento e indo fazer alguma coisa qualquer, como encontrar com seus amigos ou dar uma volta por aí. Park tinha recaídas e chorava, chorava muito... sentia-se inútil e não amado, e em momentos como esse Jeon apenas colocava um música baixinha, preparava algo gostoso e rápido – geralmente bolinhos de arroz porque depois da crise Park sentiria muita fome e o maior sabia –, deixava um beijinho demorado nos lábios gordinhos e saía, voltando apenas quando seu bebê o ligava ou mandava um mensagem dizendo que estava tudo bem.

Eles não eram radicais na cama. Eles não usavam linguagem suja e não faziam ceninha alguma, não era para ser técnico, afinal. Eles tinham suas posições preferidas e procuravam sempre fazer do mesmo jeitinho, era especial dessa forma e eles gostavam assim. Jeon iniciava com leves beijinhos pela nuca do menor enquanto esse gemia baixinho e formulava incontáveis eu-amo-você-meu-amor. Era clichê, tinha preparação, tinha lubrificante de morango, tinha beijinho na testa e alguns "puta que pariu" murmurados em sincronia quando as paredes internas de Park se estreitavam e Jeon era pego de surpresa. Eles não gostavam de inovar porque, naquele momento, naquela altura do campeonato, eles sabiam que era daquela forma que deveria ser. E era sempre, absolutamente sempre, surpreendente.

Jeon beijou a pontinha do nariz do seu gatinho, sussurrou alguma coisinha qualquer, fechou os olhos e sentiu-se enlouquecendo um pouquinho mais. Porque Park Jimin era enlouquecedor e Jeon gostava assim.


Notas Finais


não sei o que dizer, sinceramente. eu só... o fiz. deve ter ficado um horror mesmo mas eu PRECISO colocar pra fora essas coisas que eu guardo comigo sobre esses dois. vamos fingir que e nunca fiz isso, tá?

*o trecho logo no início é dum soneto do Neruda (A Dança).
não tem capa porque eu não sei fazer e eu já acho que publicar isso é vergonhoso o suficiente... também não quero pagar trezentos micões de uma vez só, né? heh.

amem os menino bangtão, amem os menino kookmin. vejam fire no youtube, pelo amor de deus, vamos ajudar as crianças a ficarem ricas. tomem bastante água, comam direitinho, durmam mais que quatro horas por noite e beijem quantas bocas vocês quiserem.

s.


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