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História Naturally Dead - Poderes


Escrita por: AFilhaDaNoite

Capítulo 10 - Poderes


Ouvi barulhos na fechadura, o César tentava abrir sem sucesso a porta, então resolvi tentar algo. Não sei o quanto aquele vírus tinha mexido com meu corpo, mas iria descobrir um pouco mais agora.

Eu: Perai, eu quero tentar algo. Saiam da frente da porta!

S: Como assim? O que você vai fazer?

Eu: Só se afastem, por favor!

Arrombei a porta com apenas o poder do meu pensamento, aquilo foi esforço demais, senti um pouco da minha força indo embora. Finalmente tinha me tornado um monstro, agora eu era um dos problemas a serem resolvidos.

Eu: Como será que eu consegui isso?- sussurei

Minha cabeça doía muito.

S: Nós que deveriamos te perguntar isso, você tá pálida.- falou me olhando

C: O que tem nos seus olhos? Você virou um deles, você virou um monstro!- falou apontando a arma pra mim

Eu: O que? Não, sem chance! Não sou uma daquelas coisas, estou falando e lembro de vocês, então não faz sentido.

S: Seus olhos estão vermelhos, e a pupila tá bem dilatada, parece com os olhos daquelas coisas, mas é impossível. César abaixa a arma!

Ele obedeceu.

Eu: Ele me ligou de algum jeito. Me injetou vírus e umas coisas loucas e agora tô assim. Não sei o que me tornei, só pensei em arrombar a porta e ai está!

S: Isso é extremamente preocupante, você pode se transformar a qualquer momento ou nem se transformar, estamos caminhando num campo minado.

C: Você ainda acha que voltar pra salvar ela foi uma boa ideia?- falou com raiva

S: Temos que fugir e você, César, cala a boquinha, ela tá bem.

Eu: Não, quero curar a Bárbara, devo isso a ela. Preciso fazer isso!

S: Como assim curar a Barbara? Ela foi transformada? Que merda anda acontecendo?

Eu: A Bárbara virou um zumbi e preciso salvar ela. Tudo isso é culpa minha, se não tivesse arrastado ela por ai, talvez estivesse bem!- falei triste

S: Ok, mesmo achando que a gente vai morrer, temos que ir. Precisamos curar o mundo, vamos ser super heróis.

Saímos pra ir ao laboratório, no caminho podemos ver outras celas cheias de mortos vivos, me lembro de pensar que merda será que o John tá fazendo? Seria aquele um plano de contingência caso tudo não corra como ele quer?

Chegando lá, John já não estava mas, as outras coisas que precisaríamos estavam todas lá. Essa seria minha chance de fazer uma cura, minha chance de talvez conseguir curar o mundo, não poderia estragar.

Eu: Spencer, tira uma bolsa de sangue minha!- falei pegando os equipamentos

S: O que? Pra que você precisa disso?- perguntou confuso

Eu: Meu sangue é a cura! Ele é esperto, sabe que tentaremos fazer a cura e precisa do meu sangue, por isso não me matou.

C: Então foi tudo por isso? Tudo que ele te injetou, toda a tortura! Esse maluco tá apaixonado por você!- falou rindo

Eu: Não, ele só é louco mesmo. Tira logo meu sangue Spencer e para de falar merda César!

S: Não consigo, não quero te machucar!- falou nervoso

Eu: Se pudesse, eu mesma faria. Então por favor, faz isso.

C: Deixa comigo, ele é muito gayzinho pra isso!- falou pegando a agulha

O César foi firme e fez o que pedi, depois de uma bolsa de sangue, fomos pra os equipamentos. 

Comecei a tentar fazer a cura, só que demoraria 3 dias pra isolar o vírus do meu sangue e ficar pronta, pra minha total infelicidade. Muitas coisas ainda iriam rolar naqueles 3 longos dias, muitas coisas podiam dar certo e errado também.

Sabia muito bem das consequências, de que não só precisariamos de uma bolsa de sangue, pra curar o mundo, a gente precisaria do meu sangue inteiro. Sabia que pra salvar o mundo daquele caos, eu teria que morrer como uma heroina.

Sacrifícios deviam ser feitos, pra salvar as pessoas que ainda estavam vivas.



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