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História Naturally Dead - In the devil's den


Escrita por: AFilhaDaNoite

Capítulo 8 - In the devil's den


Chegamos na Universidade "dos riquinhos", provavelmente deve ter equipamento de ponta lá dentro. Afinal, era a única universidade da cidade com o equivalente de espaço de um estádio de futebol. Tudo que talvez pudesse salvar nossas vidas e a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo, ou talvez só nós tenhamos sobrado, estava ali.

S: Ela consegue dar de dez a zero na nossa Universidade, tipo bem fácil!- falou maravilhado

Eu: Com certeza, tentei uma bolsa pra cá, mas não me aceitaram! Devo ser menos inteligente do que eles queriam, ou algo do tipo.

C:Em qual andar é? Vocês sabem?

Tinha um mapa na parede, sobre todos os andares. Informando o que era feito em cada andar, claro né, ninguém queria se perder ali dentro.

Eu: 11 andar.

C: Ok, vamos de elevador que é mais rápido.

Eu: Não é confiável, vamos pela escada que é melhor.

S: Vai ser uma eternidade, são onze lances de escada. Você é doida?- falou serio

Eu: Vamos logo, deixa de conversa fiada, você já deve ter passado por coisas piores.

 Subimos as escadas devagar e sem problemas ate chegar ao laboratório do famoso Dr. Félix Staton. O cara que fez enumeras descobertas sobre fungos que causam cegueira e sobre alguns vírus.

S: Vai com cuidado, não sabemos o que tem lá dentro!

Eu: Como assim? Não tem ninguém aqui, deixa de ser medroso.- falei abrindo a porta

J: Quem te disse isso, Amanda?

John havia achado mas sobreviventes que renderam César e Spencer, não sei como aquilo era possível, já que antes a cidade era só corpos e lugares abandonados.

J: Vou cuidar... eu vou cuidar de você, Amanda.- falou meio desnorteado- As coisas vão melhorar.

Eu: O que você vai fazer comigo seu lunático?

S: Solta ela agora, seu doente.

J: Cale-se seu imbecil idiota. Sabem como vocês ficaram em coma aquele tempo todo? Sabe como vocês acordaram? Não acham que foi coincidência, vocês acordarem ao mesmo tempo?

S: Você drogou a gente?

Eu: Me solta. Quero ir embora, por favor, me deixa ir.

J: Muito sedativo em vocês, aí ficaram lá dormindo, enquanto eu tomava minhas precauções.

Me debati muito, não ia deixar que ele me pegasse sem lutar, mas era em vão, o cara que estava me segurando era muito forte.

J: Você vai ser minha cobaia, preciso fazer alguns testes. Coloquem ela na cama e amarrem. Levem os outros para a cela.

Eu: O que você vai injetar em mim?- perguntei assustada

J: Bom, não lembro que vírus soltei no mundo. Vou testar todos, até achar o certo, pode ser que demore, mas nós temos tempo.

Ele colocou um sedativo numa seringa.

Eu: O quê? Não... Não faz isso por favor...

" Enquanto isso na Cela"

S: Nós temos que fugir, pra ajudar a Amanda, não quero nem pensar no que aquele cara vai fazer com ela.

C: Como você pretende fazer isso? Vai atravessar essa porta com o poder da sua mente?

S: Sei lá, só não posso deixar ela sozinha com aquele maluco, não tem como.

C: Começa a pensar em algo.

S: Faz o mesmo também.

" Voltando pra Amanda"

J: Você só vai sentir uma picadinha.... 

Estava perdendo a consciência de novo. John injetou vários vírus e drogas em mim, a intenção verdadeira não era matar mas sim descobrir a cura. Depois de uma horas finalmente acordei.

J: Bom dia, flor do dia. Como você está nessa primavera?

Eu: O que tá acontecendo? Por que eu tô me sentido muito mas forte e ,sei lá, tô estranha.

J: Você conseguiu, é uma campeã. Olha que coisa mais perfeita.

Eu: Como assim?

J: Conseguiu sobreviver e ganhou um presente do nosso vírus. Que aliás, já descobri qual é.

Eu: O que eu me tornei?

J: Uma superhumana, eu acho. Força, agilidade, cura acelerada, etc. Agora seu sangue é a cura.

Eu: Sou um monstro? Você vai me deixar igual a eles!

J: Não querida você não vai virar um deles. Você é uma rainha.

Eu: Me tira daqui,faço o que você quiser, prometo.

J: Eu sei reconhecer mentirosos, querida.

Eu: Mas não estou mentindo!

J: É o que veremos!

Eu: Cara, você tem trinta e dois anos, cheio de vida pela frente, varias mulheres na sua cola, por que fez isso tudo?

J: Nenhuma mulher me queria depois que via o que eu realmente sou.

Eu: Você não é feio, não pode ser tão ruim.

Ele levantou a blusa, me deixando ver uma cicatriz que ia do peito esquerdo até a ultima costela, em zig zag.

Eu: Como você conseguiu essa cicatriz?

J: Meu pai era meio louco, depois de um dia de bebedeira, ele chegou em casa e usou a faca de carne em mim. Ainda acha que muitas mulheres me querem?

Eu: Isso não é nada, só gente futil liga muito pra beleza. Então foi por isso que você criou todo esse apocalipse?

J: Cala a boca, você só quer se soltar e ir embora. Criei tudo isso por que eu queria uma sociedade melhor, os maus iram morrer.

Pior que ele estava certo, o mundo tava todo fudido.

Cheio de estupradores, pedófilos, assassinos e pessoas da pior espécie, mas ele acabou matando todo mundo. 



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