História Nee, sensei...? - Eu te amo.

Acordei sem saber o que estava acontecendo, estava com uma puta dor de cabeça e de pau duro... merda. suspiro levemente e vejo Nagisa deitado ao meu lado com, que diabos? Um vibrador de diabinho? Mas que porra aconteceu noite passada? E por que tem uma tonelada de mensagens daquele aluno estúpido no meu celular? Calma, esse não é o meu celular! É o celular de Nagisa... acho que estou começando a lembrar da noite passada.

...

 Bom bom bom. Quase tudo pronto para festa. Falta encontrar meus chifres de demônio, sinceramente eu estou muito animado para essa festa desde que Nagisa me chamou para ir com ele, mal posso esperar pra ver ele com aquela roupa que separei para ele, vai ser uma delícia total! As coxas dele tão apertadas por aquelas meias, e ah, aquele seu rostinho vermelho que sempre faz ele ficar mais fofo e obsceno conforme olha... okay, Karma! Melhor parar de imaginar antes que eu tenha uma ereção aqui mesmo. Fiquei sabendo que a festa vai ser no saguão de um hotel e na piscina de um hotel que fica aqui perto, poderia até mesmo ir a pé mas é claro que vou buscar Nagisa antes de ir para festa. Suspiro jogando meus cabelos para trás e sorrindo em frente ao espelho, essa vai ser a noite. Sigo para cozinha pegando as chaves encima da mesa e corro as escadas até meu carro, que cá entre nós, é uma lamborghini vermelha.

 Assim que chego no apartamento de Nagisa noto a porta aberta e entro sem pedir licença, vejo pernas finas dentro de meias transparentes e pretas com padrão xadrez, subindo para coxas gordinhas e deliciosas que seguiam para um short preto com uma cauda de diabinho que deixava a poupa da bunda exposta, bunda que aliás era perfeitamente empinada, levando a uma camisa de botões cinza com um colete preto pendurado por cima ambos abertos, seu cabelo estava uma bagunça e ele parecia tão fodidamente sexy e fofo daquele jeito. Sorrio suavemente e me aproximo daquele garoto que era praticamente um pecado de tão lindo, aperto sua bunda com vontade o fazendo dar um pulinho e corar:

 — Você está tão lindo assim ~ — ronrono suavemente.

 — K-Karma-kun! Não sabia que estava aqui... você veio cedo, nem terminei minha maquiagem ainda. — ele sorri docemente, me fazendo sentir como uma espécie de pontada lá embaixo.

 — Você não precisa de maquiagem, meu amor... já é lindo o suficiente sem nada. Bem, quer ajuda para abotoar isso? — pergunto observando seus dois botões rosinha.

 — Ah, se quiser abotoar isso pra mim. — ele se inclina para cima fechando os olhos.

 — Hmm, parece que faz isso de propósito para me deixar com vontade. — digo começando a abotoar sua camisa lentamente.

 — Se eu fizer vai ser tão ruim assim? — ele pergunta mordendo o lábio inferior.

 — Se você não quer sofrer as consequências e não ir na festa é melhor parar por aí. 

 — Ah... obrigado. — ele revira os olhos e me puxa pela gola da camisa — É bom você não tentar nenhuma gracinha durante a festa. 

 "Quente..." penso olhando para suas coxas conforme ele andava até a sala, ele senta em seu sofá ao lado seu gato que estava dormindo tranquilamente, e calça um allstar também preto que combinava perfeitamente com as roupas que ele estava usando. Sorrio quando ele se levanta indo até a porta e o sigo para festa.

 Assim que chegamos lá tinham várias pessoas conhecidas ao redor, até mesmo Irina estava lá! E sinceramente, atualmente não consigo me interessar por mulheres como ela, nem por qualquer mulher, nem mesmo naquela época conseguia me interessar por garotas de qualquer que seja o tipo. Eu sempre tive olhos para Nagisa. Me encosto na parede vendo Issa se aproximar de mim furtivamente, ela usava uma saia rodada xadrez meio rasgada com suspensórios juntamente com a camisa de mangas cumpridas preta e uma meia igual a de Nagisa, porém também rasgada, ela parecia estar sangrando. Assim que olhei para seu rosto percebi que seus cabelos estavam soltos e eram cacheados nas pontas, a deixando fofa para alguém tão escandalosa quanto ela, também tinha um corte do lado da boca formando um sorriso estranho, ela parecia a mulher de uma lenda que ouvi quando estava no primário. Ela sorriu olhando para meus chifres e minha roupa vermelha:

 — Demônio vermelho-sama está vestido a caráter? Não vai fazer nada de errado com o sensei, não vai? — ela pergunta virando um diabinho, igual eu fazia no fundamental.

 — Hah? Se ele continuar me provocando não garanto nada. — viro também um diabinho, nós dois começamos a rir.

 — Nee, Karma-kun. Como conheceu o sensei? — ela pergunta de forma inocente.

 — É mais complicado do que parece. Eu e ele por um bom tempo fomos apenas amigos, mas um certo polvo me fez ver por outro lado. Ver tudo que aquele garoto tinha, a sutileza e aquele jeito de me provocar tão felino, eu diria que ele era uma verdadeira cobra. — observo Nagisa dançar conforme a música e bebo um gole de vodka.

 — Cobra? — a garota inclina a cabeça

 — Ele era um mestre em assassinar os outros delicadamente, experiência própria. — digo com um sorriso estranho, diferente do sorriso malicioso que sempre carregava.

 — Vocês parecem ser feitos um para o outro... combinam perfeitamente. Olha, eu sei que Koji pode ser muito irritante e irresponsável as vezes mas, ele também é apaixonado pelo Nagisa-sensei. Claro que iria ser louco por ele depois de conhecer, quem não seria? — ela sorri para mim.

 — É... eu e Nagisa nem estamos namorando e eu sinto tanto, mas tanto por ele. Ele parece ser um gato fofo mas na verdade é uma cobra só se preparando para atacar. — suspiro e sorrio suavemente.

 — Ah! Rápido Demônio-sama! Ele está vindo para cá te atacar! — ela diz e corre para onde Kayano estava.

 — Conversando com a Issa? Você não parece estar se divertindo muito... — Nagisa infla as bochechas e se senta em um banco do bar para se debruçar na bancada.

 — É porque estava esperando você vir conversar comigo. — digo suspirando.

 — Hm, mesmo? — ele se inclina para mim.

 — Claro... tenho que te dizer uma coisa, mas em particular. — sorrio me aproximando dele que se senta na bancada.

 — Oh? O que é tão importante para ser falado em particular? — ele abre as pernas e me deixa ficar entre elas agarrando suas coxas, logo morde o lábio inferior se apoiando com as mãos na bancada.

 — Eu te amo. — sussurro em seu ouvido.