1. Spirit Fanfics >
  2. Need You >
  3. Capítulo 3

História Need You - Capítulo 3


Escrita por: Kagome_saan

Notas do Autor


Eita eita eita! Me desculpem pela demora >.< Não estava me sentindo muito bem nesses últimos dias, então não consegui voltar mais cedo...

Enfim... Vamos ao que interessa! Espero do fundo do meu coração que gostem!

Desculpem os erros e boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo 3


     Mesmo com o sono agitado a noite toda, por causa de todos os últimos acontecimentos, acabo acordando antes do sol, mais uma vez. Mas, diferente dos outros dias, que me dei o luxo de voltar a dormir, hoje decidi levantar assim que abri os olhos. Eu precisava falar com meu pai, tantas coisas aconteceram desde que voltei, que não tive tempo de pensar no que aconteceu enquanto eu estava fora.

Levanto com cuidado, para não acordar minhas irmãs, e caminho bem quieta pelos corredores, até chegar a cozinha. Preparo um chá, e depois vou até onde sabia que encontraria meu pai nesse horário. Já fazia tanto tempo que não fazíamos isso. Meu peito se encheu de saudades e preocupação, de repente, me lembrei que logo estaria bem longe daqui.

- Papai, posso entrar? - Pergunto do lado de fora, respirando bem fundo para evitar que as lágrimas de desespero aparecessem.

- Entre, filha. - Entro, e para minha surpresa, ele não está só. Mentalmente, me repreendo com vários xingamentos pouco femininos que havia aprendido nessa última viagem.

- Me perdoem. Não notei que estava acompanhado... Volto em outra hora. - Coloco a bandeja de chá em cima de uma mesa que tinha ali.

- Fique aqui e beba-o também, você já o preparou. E, além disso, poderia mostrar para seu noivo e sogro que você faz pelo menos um chá muito bom! - Meu pai diz com bastante naturalidade, e sinto meu rosto esquentar, quando Inu no Taisho acaba soltando uma risada. Meu pai tinha acabado de deixar mais claro ainda que eu não sabia fazer nada que era esperado de uma esposa. Já tinha um tempo que eu andava escutando o quanto falavam de mim e da minha falta de habilidades como “mulher”, mas agora, com meu pai dizendo, e na frente dos dois mais interessados no assunto, por assim dizer, eu estava realmente preocupada e no momento, muito envergonhada.

- C-claro... – Fui rapidamente buscar mais copos, e quando volto, tento servir com o maior cuidado que posso.

- De fato, seu chá é muito saboroso. - Inu no Taisho diz, sorrindo gentil e atencioso para mim. Acho que pra quebrar o clima esquisito do meu nervosismo. 

- Obrigada. – Mas o que era isso? – Pergunto para mim mesma. - Eu estava vermelha de novo, e em menos de dez minutos!

- Dando continuidade ao assunto, acho que precisamos de uma estratégia melhor. - Meu pai diz. E finalmente esqueço a vergonha, para ficar atenta a conversa.

- Concordo, precisamos de bastante cuidado com essa situação. - Sesshoumaru se pronuncia. - Eu tenho algumas ideias e com base no que Miroku nos trouxe das terras do Sul, dá para saber a melhor forma de atacar.

- Atacar? Vocês estão planejando um ataque contra Menomaru ??.. Perdão!- Peço no mesmo instante que declaro minha surpresa, colocando a mão na boca.

- Você sabe que não há problema em estar a par de tudo. Só não esqueça que não tem mais um lugar lá fora. - Meu pai disse, me olhando severo.

- Não esqueci, senhor. - Abaixei a cabeça. - Mas eu poderia ajudar pelo menos na estratégia? - Ele olha para os dois ao nosso lado. E por alguns segundos, eles trocam olhares.

- Estou curioso sobre isso. - Sesshoumaru diz para eles.

- Bom, então acho que tudo bem... - Meu pai concorda.

Eles explicam toda a situação para mim, e depois de ouvir tudo, penso e digo sobre o que acho.

- Bom, pelo que entendi, eles tem bem mais homens que nós, mas são fracos, e a maioria são humanos. A força maior dele são as duas mulheres que o acompanham. É óbvio que somente um de nós poderia acabar com os humanos, enquanto os outros se concentravam nos mais fortes... Porém eu descobri algo à um tempo atrás. – Me cortei. – Eu ia contar antes, mas desde que cheguei...Bom, não tivemos tempo. - Nesse momento, me voltei para meu pai, e me encorajei mentalmente, tenho quase certeza que seu bom humor vai embora.

- Nos diga, o que descobriu? – Exigiu, num tom severo, bem diferente de poucos minutos atrás. Tomei coragem, pois sabia que ele ficaria furioso antes mesmo de ouvir minha explicação até o fim.

- Descobri que eles estão usando a magia de uma pedra muito antiga. Eu não havia entendido muito bem a situação no começo, e por isso acabamos tendo problemas. Mas juntando com as outras informações, o que eu entendi é que vão usar isso para deixarem os humanos, e a si mesmos, mais fortes. – E assim como pensei, ele já me olhava furioso.

- Como conseguiu essas informações, Rin? Não venha me dizer que agiu contra eles, sem minha permissão?

- Pai! Por favor, se acalme. O senhor sabe que eu não o desobedeceria. Eu...em partes me coloquei no meio de onde não devia. – Parei por alguns segundos, vendo sua expressão piorar. Então, me apressei em continuar. - Mas não fui até lá. Foi tudo por acaso. Nós estávamos acampando em uma floresta, quando vimos vários movimentos. Tinha um homem que parecia estar à beira da loucura. Dizendo coisas sem sentido. Ele gritava " A joia, a joia tão linda, brilha... Nos dá poder... Mas depois nos mata..." coisas assim. Depois que isso aconteceu, chegaram vários homens, que tinham a marca do clã dele. Eles não estavam normais.

- E foi assim que Bankotsu, um de nossos melhores homens, que estava com você, morreu? - Abaixei a cabeça mais uma vez hoje, por decepciona-lo, sim, mas, mais que tudo, por nossa perda. Bankotsu havia deixado esposa e filha, para lutar, e eu que estava no comando e devia ter dado um jeito, não pude fazer nada, se não o ver morrer. – Termino meu pensamento balançando a cabeça em afirmação.

- Isso é muito sério... Então é esse o plano deles. Agora faz sentido estarem com um monte de humanos. – Inu no Taisho disse, e depois disso, continuei com a explicação do plano que eu tinha em mente, e ao final Sesshoumaru me olhava com certa surpresa.

- O plano é muito bom, na verdade - Ele disse.

- É perfeito - seu pai acrescentou.

Fiquei feliz de verdade pelos elogios, mas eles não iriam fazer nada por mim e minha posição de não poder fazer mais nada agora. Sendo assim, decidi que era hora de deixá-los.

- Bom... Acho que vou me retirar. Tudo bem?

 - Claro. – Os dois mais velhos disserem. Já Sesshoumaru, se levantou.

- Vou acompanhá-la. – Disse, passando na minha frente para abrir a porta.

E então saímos de lá. Andei em sua frente para ver se ele iria para outro lado, mas ele continuou a me seguir.

- Para onde o senhor vai agora? – Resolvi parar e perguntar.

- Me diga a senhorita. Estou apenas a acompanhando, como disse agora pouco. - Ele me responde com aquele leve sorriso mais uma vez. Ainda não consigo acreditar que signifique algo bom.

- Pensei que apenas quisesse uma desculpa para sair de lá...

- Acredito que ontem deixei claro que faço apenas o que tenho vontade. Se quisesse apenas sair de lá, teria feito. – Enchi os pulmões de ar, pensando em finalmente usar aquelas palavras feias que pensei mais cedo, mas então, ele retomou suas palavras, cortando toda a minha raiva com um tom diferente. - Uma volta? Até agora não pude visitar nenhum outro lugar a não ser o quarto, sala de jantar e o salão que acabamos de sair. – O olhei desconfiada, mas a essa altura, acho que não posso fazer desfeita.

- Tudo bem.

Caminhamos um ao lado do outro. Mostrei algumas partes que julguei importantes no castelo, mas logo estávamos do lado de fora. Já não sabia onde leva-lo, e ele tão pouco parecia estar satisfeito com nosso passeio, sendo assim, acabei indo para o lugar que eu sempre ia quando estava em busca de sossego. Ele me seguiu em silêncio, diferente do que pensei que seria, por ser um pouco longe.

Fiquei satisfeita quando chegamos, seus olhos até mudaram, com a beleza do lugar. Tinha uma pequena cachoeira, cheia de flores em volta e várias árvores. Me lembrei que já tinha dormido muitas tardes embaixo dessas sombras.

- Você quer entrar um pouco? - Sesshoumaru pergunta. Me fazendo sair dos pensamentos e o olhar com surpresa.

- Não trouxemos outra roupa... – Respondi, ainda pensando no que acontecia na cabeça desse homem, quando percebo ele me olhar com um sorriso. Uma ideia indecente do que ele poderia estar pensando me atravessa.  - Não vou tirar minhas roupas! – Me viro, cruzando os braços, e pronta para voltar quando ele explode de rir atrás de mim.

- hahaha! - Me viro de volta. - Eu não pediria algo assim... Boba! Só estava brincando. Não me importo em voltar com as roupas molhadas. Você sim? – Pronto, eu não sabia de forma alguma o que pensar desse Sesshoumaru, mas decidi me libertar do nervosismo, e, se ele queria brincar comigo, não iria me deixar louca sozinha.

- Também não me importo...Bobo! – Uso o mesmo tom que ele, sorrindo. Tiramos os sapatos e então entramos, nossa reunião de mais cedo tinha sido bem demorada e o sol estava lá em cima.

- Não imaginei que soubesse tanto daquelas coisas... Pensei que fosse mais bobinha, visto minha primeira impressão. - Ele diz quando entramos, e de novo com um ar irônico. Olhei para ele irritada e enchi minhas mãos com água, antes de pensar melhor, já estava jogando em seu rosto.

- Não acredito que fez mesmo isso! – Sesshoumaru fala indignado. Fecho os olhos com força, e tudo o que sinto é meu rosto sendo molhado também. Como nada tinha sido levado como ofensa, decidi que aproveitaria minha oportunidade. Fui para cima dele tentando segurar sua cabeça embaixo da água, mas me surpreendi quando tive meus braços segurados e senti nossos corpos ficarem mais próximos.

- Me solte! - Puxei meus braços, porém ele era muito mais forte que eu, tudo o que consegui, foi fazer ele ficar mais próximo ainda. Senti sua respiração batendo em meu rosto, e quando olhei em seus olhos, não vi nenhum vestígio de brincadeira. Nesse momento, uma vontade estranha percorreu meu corpo, eu nunca tinha sentido isso. Mas queria ele mais perto.

- Não se perca sozinha quando está comigo... Deveria tomar mais cuidado. – Não tive tempo de perguntar o que ele queria dizer, só me dei conta do que estava acontecendo, e que tive meus lábios tocados, quando sua língua invadiu minha boca. Eu não sabia o que fazer, mas não queria que acabasse. Tentei seguir seus movimentos e quando comecei a achar que estava fazendo algo certo, Sesshoumaru me apertou no seu abraço e então me soltou. Vários pensamentos estavam me atravessando com muita rapidez, enquanto ainda tentava normalizar minha respiração. Ele não disse nada, e muito menos eu consegui dizer qualquer coisa.

 

Continua...

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Eu queria saber... Vocês estão gostando? Da história, da forma que estou escrevendo?! Espero que sim!

Obrigada, e até logo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...