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História Neji Hyuuga - O Gênio Narrador (NejiTen) - Novamente Ela?


Escrita por: AFM17

Notas do Autor


Olá senhor leitor ou senhora leitora!

Agradeço profundamente por estar lendo o primeiro capítulo desta história.

Espero que gostem da narrativa e se puder, opine sobre o que achou nos comentários, ok?

Abraços ^^

Capítulo 1 - Novamente Ela?


Mas que lugar é esse? Por que estou aqui? Não é meu o quarto, não é a minha casa. Tem tantas portas, tantos corredores...

-Neji!

-Quem foi que disse isso? -eu perguntei me virando, mas não vi ninguém.

-Neji!

-Quem é? Apareça! Por que estou aqui? -eu gritei. 

-Você é tão bobo -disse a voz. 

Notei que era uma voz de uma menina e se afastava cada vez mais. Acho que ela está descendo as escadas! Desci correndo e vi uma sombra, deve ser a pessoa que estava me chamando.

-Ei -gritei chegando em uma grande sala que eu nunca havia estado. Tinha perdido a garota.

-Você nunca consegue me pegar -falou novamente a voz da menina, que correu para fora da casa.

-Volta aqui! Me explica o que está acontecendo -disse correndo atrás da garota. 

Ao sair, me deparei com o luminoso sol que cegava minha visão.

-Onde você se escondeu? -gritei, mas não consegui resposta.

 Corri para olhar por detrás das árvores. Nenhum sinal da garota.

-Droga, acho que me perdi!

Estou no meio de uma floresta. Não percebi que tinha me afastado tanto da casa. Não entendo. Por que eu?

-Bobo! -gritou a garota pulando em cima de mim.

Era uma menina, uma criança. Pequenina, de bochechas vermelhas e cabelos castanhos, amarrados em dois coques em cima da cabeça.

-Vamos entrar, está na hora do café -disse a menina me puxando pelo braço.

-Espera -eu disse parando bruscamente.

-O que há de errado, Neji?

-Quem é você? Por que estou aqui? -eu perguntei aflito. 

-Como assim? Não sabe quem sou eu? -perguntou a garota parecendo surpresa.- Pare de brincadeira, vamos entrar de uma vez -disse ela me arrastando de volta para a casa.

-Você quer por favor me explicar o fato de eu estar numa casa desconhecida com uma pirralha que sabe meu nome, mas que eu nunca a vi?

-Pirralha? Se olha no espelho, garoto -disse ela correndo para outro cômodo da casa.

-Essa menina só pode ser doida. Por que eu deveria me olhar no espelho -me perguntei chegando perto de um espelho.- Mas... o que....

Era eu no espelho, mas não eu do presente. Eu estava tão pequenino, com roupas de crianças e com cara de criança.

-Será que eu voltei no tempo? Sou eu, mas quando eu tinha uns três anos de idade.

-Se não quiser comer, vamos para o jardim -disse a menina saindo pela porta dos fundos.

-Ei, espera -eu disse correndo atrás dela.

Quando saí pela porta, me deparei com um grande e florido jardim. A garota estava sentada próxima à sombra de uma cerejeira.

-Vem, pode vir -disse a garota fazendo sinal para que eu me aproximasse.

Eu estava com medo. Não dela, ela era só me parecia uma criança inofensiva. Mas da situação. De qualquer modo, a chave para sair dessa loucura era me aproximando dessa estranha menina.

-Vem logo, seu bobo -insistiu a garota e dessa vez eu cedi. Me aproximei dela.

-Onde eu estou? -perguntei já perto da menina enquanto ela mexia no bolso do short.

Ela nada me respondeu. Apenas ficou tentando tirar algo do bolso.

-Ei, eu estou falando com você, poderia me responder? -gritei já com raiva.

-Peguei escondido -a garota me confidenciou mostrando alguns doces tirados do bolso.- Vamos comer rápido, se nos pegarem aqui, vão nos castigar por comer besteira antes do almoço.

-Quem irá nos castigar? 

-Você está estranho hoje, Neji. Senta comigo -disse a garota me puxando pela mão para sentar ao lado dela.

-Quem irá nos pegar?

-Toma -ela disse me entregando metade dos doces.

-Por que sabe meu nome?

-Neji, eu não gosto dessa brincadeira. Foi engraçado no começo, mas agora não estou mais achando graça. Pega os doces logo -disse ela me estendendo os bombons.

-Eu não quero essa porcaria -eu disse dando um tapa na mão dela e derrubando todos os doces.- Me diga por que estou nesse lugar estranho e quem é você!

-Seu idiota! -ela gritou com os olhos lacrimejando.- Nunca mais vou falar com você -disse se levantando e correndo.

-Ei, não fuja! -eu disse correndo atrás dela e a segurando.

-Me larga, me larga! -ela gritava enquanto eu a trazia de volta à sombra da árvore.

-Eu solto se você se acalmar.

-Tá bom -ela concordou limpando as lágrimas que escorriam do rosto.

-Vamos nos sentar? -eu pedi sentando e fazendo sinal para que ela também o fizesse.

-Por que está tão implicante hoje? -ela perguntou sentando.

-Desculpe, mas acho que não pertenço à esse lugar -eu expliquei pegando os doces que derrubei no chão e devolvendo-os para ela.

-Ninguém pertence à esse lugar, mas somos obrigados a ficar.

-Obrigados por quem?

Ela nada me respondeu. Ficou fitando atentamente as flores do jardim.

-Qual seu nome? -eu perguntei, mas ela continuou encarando as flores.

-Olhe pra cima, pode lhe dar uma dica -ela disse sem me olhar nos olhos.

Eu levantei minha cabeça. Bem no meio da árvore que nos oferecia a sombra, tinha um coração desenhado e dentro, tinha um "N e T"

-"N e T"? -eu perguntei.- "N" é de Neji?

-É claro -ela me respondeu abrindo um grande sorriso.

-E o "T" suponho que se refere à você.

-Talvez -ela disse rindo e deitando na grama.

-Vou ter que perguntar de novo -eu disse deitando ao lado dela.

-Por que não tenta adivinhar?

-Eu acho que caí e bati a cabeça. Eu morri? Estou no céu?

-Danado do jeito que você é, duvido que vá para o céu -ela disse gargalhando.

-Quem bom que eu a divirto. Então eu estou em coma?

-Não sei -ela falou num sorriso confiante. Confiante demais para o meu gosto. Isso me incomodou.

-Então, eu apareci numa casa na qual eu nunca tinha pisado antes, conheci uma menina que não quer dizer o nome, provavelmente que começa com a letra "T". O que acontece depois?

-Não sei.

-Só sabe dizer isso?

-Desculpe -ela disse me dando um beijo na bochecha.

-Sério, me diga seu nome.

-Tudo bem -ela concordou, finalmente se dando por vencida.- Eu me chamo...

-Neji! -gritou a voz de uma mulher adulta.

Nós dois olhamos imediatamente, assustados. Me deparei com uma mulher loira, com uma cara mal encarada, segurando alguns papéis nas mãos.

-Neji, venha comigo -ordenou-me a estranha mulher.

-Quem é ela? -eu perguntei à menina.

-Ah não -exclamou a menina com uma expressão assustada.- Aqueles papéis nas mãos dela... isso só pode significar....

-Significar o quê?

-Neji, corra! -ela gritou se levantando e me puxando.

-Mas por quê?

-Corra! -ela disse me empurrando para a floresta.

-Neji, não me faça ir até aí buscar você -gritou a mulher loira.

-Vai de uma vez -pediu a menina.

Não sabia o que fazer. Essa menina... é a única pessoa que conheço nesse estranho universo paralelo. E não sei bem o porquê, mas eu sinto que posso confiar nela.

-Neji! -gritou a menina aflita com a aproximação da loira.

Eu corri o mais rápido que pude de lá. Quando olhei para trás, vi que a menina estava assustada e que a mulher loira estava me perseguindo. Entrei por entre as grandes árvores, umas juntas das outras. Pareceu que eu corri por horas. Não aguentava mais nenhum minuto. Parei, minhas pernas não me respondiam. Sentei atrás de uma árvore. Se eu estivesse no meu corpo normal, não conseguiria ficar fora da vista de quem viesse por trás, mas com esse corpo de criança, fiquei totalmente escondido no tronco da árvore. 

-Por que isso está acontecendo comigo? Por que estou nesse corpo? -eu perguntei a mim mesmo, eu acho, ou à um ser superior que pudesse estar vendo meu desespero.

Acho que consegui despistar aquela mulher. Mas e a garotinha? Eu a deixei sozinha. E se a loira a pegou? Não, não. Ela está em segurança. A mulher passou por ela enquanto me perseguia e nada fez de mal à menina.

-Te achei -disse a loira me pegando pela blusa.

-Me larga -eu lutei contra ela sem sucesso. Se tivesse com minha altura e força normais, podia me livrar dela, mas aqueles meus bracinhos não conseguiam se soltar das grandes mãos da mulher.

-Neji, pare de espernear. Será o melhor para você -ela disse me arrastando de volta ao jardim.

-Não quero ir! Me solta -eu gritei sem sucesso.

-Larga ele -gritou a menina batendo na mulher, também sem sucesso.

-Sai daqui, garota atrevida -disse a mulher empurrando a menininha para longe.- É o melhor para ele.

-Não, não é -a garota esbravejou começando a chorar.

-Vamos -disse a loira me arrastando para dentro da casa.- Preste bem atenção no que vou lhe dizer, Neji. A maioria dos que vivem nesta casa não tem a chance que você está tendo, então não faça nada para estragar sua incrível sorte.

-Me solta! -eu gritei desesperado.

-Neji, por favor -a loira disse se abaixando ao ponto de ficar de minha altura. Ela passou a mão pelos meus cabelos, arrumando-os e tirou as folhas  e a lama que estavam na minha blusa.- Ele já o está esperando detrás daquela porta -ela falou apontando para um cômodo próximo à nós, que estava fechado.

-Ele quem?

-Vamos -ela disse me puxando pelo braço na direção da porta.

-Não quero ir -eu gritei, tentando me soltar, mas sem conseguir.

-Neji! -disse a menininha entrando na sala correndo.- Não deixe que o levem.

-Sai daqui, menina -ordenou a loira.

A mulher impediu a menina de chegar até mim. Abriu a porta e me jogou para dentro.

-Neji! Neji -gritava a menina através da porta.

Eu não conseguia me virar. Sentia a presença de mais alguém.

-Neji -disse a voz de um homem.

Me virei com um medo que nunca antes tinha sentido. Não podia ser. Era um homem, mas eu só soube disso pela voz. Ele tinha corpo e cabeça, mas seu rosto era um borrão.

-Se afaste de mim -eu disse quase sem voz me afastando enquanto aquele rosto borrado se aproximava de mim.

-Venha comigo.

-Sai! -gritei, agora com mais medo.

Não tinha mais para onde ir. Tinha encostado na parede. O homem se aproximava. Não tinha mais o que fazer. Me encolhi e coloquei a cabeça entre as pernas e fechei os olhos com toda minha força.

-Venha -disse a voz do homem, agora no meu ouvido.

-Socorroooooooooooo!

..................................................

De repente, tudo ficou branco. As cores desapareceram, não via mais nada além do vazio.

-Neji! Neji! -chamou uma voz diferente.

Abri os olhos e levantei de uma vez.

-Ai, você bateu sua cabeça com a minha! 

-Naruto?

-Quem mais eu seria? Por que estava gritando no meio da noite?

-O quê?....

Estava de volta ao meu quarto. Tudo estava lá, do jeito que eu lembrava. 

-Neji, são duas da manhã. Por que está gritando feito um louco? Daqui à pouco a minha mãe bate na porta para saber que baderna é essa.

Eu estava completamente molhado de suor. Tentava controlar minha respiração, mas ofegava cada vez mais.

-Teve um pesadelo novamente?

Eu assenti com a cabeça, incapaz de falar.

-Você devia ir à um médico. Quase toda noite isso acontece. O mesmo sonho?

-Não, esse foi diferente dos outros. Todos eles são diferentes. A úncia coisa que continua a mesma é a garotinha.

-Ela estava nos seus sonhos de novo?

-Ela sempre está.

-Realmente não sabe quem é ela?

-Não. Não consigo me lembrar, mas ela sempre está presente quando fecho os olhos.

-Vamos voltar a dormir, amanhã temos muito o que fazer -Naruto disse voltando a se deitar.- Posso fechar as luzes?

-Pode sim -eu respondi me cobrindo com meu lençol.

-Boa noite -ele disse apagando as luzes e deixando o quarto escuro, mas não 100% porque a luz do luar invadia pela janela.

Quem é você? Por que sempre sonho com você, menininha?


 


Notas Finais


Muito obrigada por ler até aqui!
Se puder opinar sobre o capítulo de hoje, ficarei muito feliz, mas se não puder, já agradeço muito por ter lido.
Abraços e até a próxima ^^


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