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História Neji Hyuuga - O Gênio Narrador (NejiTen) - Feliz Aniversário - Parte 1


Escrita por: AFM17

Notas do Autor


Olá, queridos leitores, como vão?

Queria pedir desculpas por estar postando um capítulo sem antes responder aos comentários do anterior. Essa semana está sendo louca na minha vida, então não tive tempo. Só posto um capítulo quando respondo a todos os comentários que os leitores deixam no anterior, mas ainda não foi possível e hoje não poderia deixar de postar já que é em homenagem ao aniversário do meu amado Hyuuga, que eu pensei ser hoje, grande fã que sou eu, kk. Estou mega chateada por ter achado que era hoje, mas na verdade foi ontem :´( Mas continua minha homenagem.

É um capítulo de duas partes com uma pequena homenagem ao grande personagem que Neji foi.

Espero que todos apreciem. Agradeço a todos que acompanham e, especialmente aos que comentaram o capítulo anterior e que eu juro que até amanhã irei responder. Obrigada a: Scotland-, LuYasmin14, Sara035, Nyank0chan, NefTheWeirdo, Jhecassy, Hyuuga-yume, Mitsashi_Mari, myouimina, KaahViana, AmineHokusho, Hana_Hyuga, Amore_Haruno123, GarotaAnonima12, Beta_Kawaii, Piper25, Hestia-_, Berredo, Saah_Hyuuga, luluzinha22, wtsthay, rafa2468.

Tenham todos uma ótima leitura ^^

Capítulo 20 - Feliz Aniversário - Parte 1


Anteriormente...........................

-Ai, tá machucando o meu braço -disse Tenten enquanto eu a puxava para longe do nosso quarto.

-Desculpe, mas eu precisava sair de lá.

-Por quê? E quem é aquele homem parado na porta do nosso quarto?

-Muito provavelmente o segurança do meu pai.

-E o que ele está fazendo aqui?

-Provavelmente me procurando para me arrastar de volta para casa.

.......................................................

-Vamos voltar e ver se aquele segurança ainda está feito uma estátua, preciso ir no banheiro -disse Tenten.

-Tá, mas sem movimentos cavalares ou ele pode desconfiar.

-Talvez ele já tenha ido embora -ela disse quando viramos o corredor e vimos além dele, outra pessoa.

-Mais um segurança? -Tenten me perguntou.

-Não -eu disse me escondendo na dobra da parede. Esse aí é o meu pai.

...........................................................

-Sério? -disse Tenten.- Eu achei que você tivesse narrando uma tortura que seu pai te fez passar.

-Mas foi uma tortura. Não falei que ele era uma pessoa idiota e sem coração?

-Essa história não faz seu pai parecer idiota, faz você parecer idiota. Me deu até vontade de conhecer ele pessoalmente. Não aparenta ser o monstro que você descreve. Vamos lá falar com ele.

-Nem pensar!

-Deixa de ser frouxo!

-Tá, mas prepare-se para uma decepção.

-Vem logo -ela disse me puxando pela mão.

-Espera -eu disse parando.- Me faz um favor?

-Qual?

-Finja ser a minha namorada.

-O quê?

Atualmente..................................

-Por que diabos você quer que eu finja ser sua namorada?

-Meu pai sempre dizia que eu não era capaz de nada, inclusive de arranjar uma pessoa que goste de mim. Só agora que consegui me livrar dele e ainda não conquistei muita coisa de valor. Sei que ele vai passar isso na minha cara.

-E por que você acha que eu passaria por esse papel?

-Não sei.... você está sozinha, então.....

-Eu não estou sozinha.

-Não?

-Não. Eu estou me namorando.

-Deixa disso, por favor. Só por hoje.

-Não.

-Tá, talvez seja até melhor, eu nem queria ir falar com meu pai mesmo -eu disse indo embora.

-Não senhor -Tenten falou me puxando pelo braço.- Vai falar com ele sim! Está com medo, por acaso?

-Sim, não é você que apanha depois.

-Não seja ridículo, Neji, você já é grande, seu pai não vai te dar uma surra. E exagerado do jeito que você é, me baseando pela história do cabelo, aposto que ele nunca nem encostou a mão em você.

-O quê? -eu exclamei ofendido.

Lembranças.......................

Eu tinha oito anos. Estava sentado no canto da sala, encolhido, encarando a porta. Tinha planejado o ano inteiro ir ao parque de diversões que só passava uma vez por ano na minha cidade. Iria com meu pai e minhas irmãs, mas horas antes de nossa saída, inventei de brincar na sala de futebol.

Meu pai tinha me proibido de jogar na sala, então eu esperei ele ir dormir. Confesso que eu era uma criança levada. Toda vida que ia fazer algo proibido, ao invés de não fazer, esperava meu pai dormir pra fazer minhas danações. Nessa brincadeira acabei quebrando o vaso da sala que estava na minha família a gerações. O castigo foi não ir ao parque de diversões.

Entendo que eu errei. Meu pai tinha me avisado nove vezes que não era para brincar de bola na sala, mas todos que me conhecem sabem que eu só assimilo uma informação depois da décima vez que me dizem, então acho que meu pai poderia ter relevado, mas não, fez questão de ir ao passeio com as minhas irmãs e me deixar trancado sozinho e chorando da surra que levei.

O que eu podia fazer era só imaginar como teria sido o passeio. Tarde da noite os três chegaram. Hannabi entrou correndo com um enorme pirulito em uma das mãos e um balão na outra. Hinata veio comendo uma maçã-do-amor.

-Oi Neji -Hinata falou ao me ver.- Pena que você não pode ir, foi tão bom, fiquei super feliz por ter ido.

-Mesmo? -eu disse.- Pois espero que morra de tanta felicidade.

Atualmente................................

-Me lembro até hoje o nome da companhia do parque “Dois Pandas” Isso mostra a você o quão ruim esse homem é? –eu indaguei já irritado com Tenten.

-Pode até ser, mas se eu fosse seu pai e tivesse lhe avisado nove vezes para não fazer uma coisa e você fazer, com toda a certeza teria te dado umas boas palmadas também. Já não sou muito fã de criança, você então, maligno do jeito que era, não teria durado uma semana comigo.

-Sem sentimentos! -eu a xinguei.

-Ah, vamos logo -Tenten falou me puxando pelo braço até os dois homens que estavam parados em frente ao nosso quarto.- Olá –ela falou, chamando a atenção dos dois.

-Neji? -disse meu pai.

-Oi pai, como vai? -eu falei um pouco sem graça.

-Como é que eu vou? Como ainda se atreve a perguntar? Some durante quase um ano sem dar notícia e me vem com “oi pai”? -ele gritou exaltado.

-Não gostou? Pois tá bom, que tal “tchau pai”?

-Não me provoque, seu mau agradecido! Já fiz tanta coisa por você.... dei educação, te alimentei, levei pra passear....

-Não fez mais que a obrigação. Botou no mundo, tem que criar mesmo.

-Não tente mudar o foco do assunto, moleque! Quer saber? Vou manter a calma. Não irei ter um ataque cardíaco por sua causa. Vamos começar de novo então. Quem é você? -ele perguntou olhando para Tenten.

-Sou colega de quarto do Neji, prazer -ela falou estendendo a mão.

-O prazer é meu, sou Hiashi, pai do Neji.

-É, deu pra notar pela alegria dele em ver o senhor.

-Colegas de quarto? Achei que fosse separado por sexo.

-E é, mas estavam sem vagas no feminino, então me colocaram com Neji.

-Uhm.... interessante.

-E além de colega de quarto, Tenten é minha namorada -eu interrompi.

-Mesmo? -meu pai indagou encarando Tenten.

-É -ela respondeu me olhando desconfiada.

-Grande surpresa você estar namorando. Achei que nunca encontraria alguém.

-Achou que eu ficaria sozinho pro resto da vida? -eu indaguei magoado.

-Não, filho, apenas até metade dela. A outra metade você seria cuidado por enfermeiras.

-Credo, vira essa boca pra lá, pai.

-Enfim, vamos ficar aqui parados enfeitando o corredor ou você vai me convidar para entrar e conhecer seu quarto?

-Prefiro que continuemos a ser enfeites de corredor.

-Deixa de besteira, Neji -reclamou meu pai.

-Eu o conheço, vai reclamar.

-Eu? Claro que não, me mostre o lugar em que está vivendo, como pai, acho que isso é o mínimo direito que eu deveria ter.

-Tá, mas não quero ouvir reclamações -eu disse abrindo a porta do quarto e dando passagem aos outros.

-Mas que muquifo (local sujo e em que falta ordem) que você foi se meter.

-Sabia que você ia reclamar.

-Neji, você vivia no luxo, não entendo por que resolveu sair e tentar uma vida simples.

-É simples, mas é o que eu consegui com meu esforço.

-Tudo bem então -ele falou analisando as paredes. Posso saber que curso está fazendo?

-Direito.

-Direito? Você tinha que estar fazendo era Administração para quando for dono da minha empresa.

-Tava demorando -eu disse olhando para Tenten.

-Você foge de casa e ainda me vem com uma história de estar cursando Direito? Quer que eu morra do coração? E que bicho é esse? -ele disse apontando para Ursinho Feliz e Nejizinho.

-Aqui é um quarto/zoológico.

-Quanta decadência!

-Com licença -disse Ino batendo na porta e entrando.

-Ino? -eu falei surpreso.- O que faz aqui?

-Vim ver você, querido -ela disse sorrindo e me beijando.

-Achei que essa fosse sua namorada -disse meu pai apontando para Tenten.

-Quem? Essa horrorosa? -Ino disse olhando para Tenten.- Neji não é nem louco.

-Ino, o que faz aqui? -perguntei confuso.

-Ela deve ter visto a limusine do seu pai do lado de fora e veio correndo tirar proveito da situação -Tenten disse.

-Cala a boca, coisa feia -exclamou Ino.- Por que você não dá o fora e me deixa à sós com meu namorado e o meu sogro?

-Esse quarto é meu, daqui não saio, daqui ninguém me tira.

-O que está acontecendo aqui, Neji? -perguntou meu pai.

-Nada, senhor Hyuuga -disse Ino sorrindo-, é que tem gente burra que não entende que relacionamento é que nem moto, só cabem dois -ela falou fuzilando Tenten.

-Se cabem dois você é que tá sobrando -eu disse firme.- Já conhece o caminho da porta, pode segui-lo.

-Como? -Ino disse surpresa.

-Você não tem idade para ser surda, fora daqui -eu disse a arrastando pelo braço.

-Mas.... -ela tentou argumentar.

-Tchau -eu disse batendo a porta na cara dela.- Onde estávamos? -eu falei virando para os demais.

............................................................

O tempo pareceu passar lentamente para mim, mas voou. Ontem eu tinha acabado de entrar na faculdade, hoje já é 3 de Julho. Final de semestre, ou seja, estou que nem louco. Os professores parecem que combinam entre si para colocar todas as provas e trabalhos para serem entregues no mesmo dia. Há duas semanas que eu não sei o que é viver.

Ao longo desse tempo, Naruto e Hinata continuaram o relacionamento deles, e o pior, no meu quarto. Meu pai parou de me perseguir com a história de eu fazer Administração ao invés de Direito. Sakura continua fofocando aos quatro ventos, com informações verídicas ou não.

-Oi, posso entrar? -disse meu pai batendo na porta e entrando.

-Já entrou -eu falei tirando os olhos do livro.

-Feliz aniversário -ele disse sorrindo e me dando um abraço.- E então, vamos comemorar onde?

-A festa será aqui mesmo. Os convidados são os livros de legislação e Sociologia.

-São os seus 18 anos, não pode comemorar com a cara enfiada nos livros.

-Desculpe, não posso. Estou até nervoso. Tenho prova amanhã. Tô até pensando em começar a estudar. Mas talvez mais tarde eu dê uma saída com meus amigos.

-Você não tem amigos.

-Vai, humilha, me bota pra baixo.

-Desculpe, filho -ele disse rindo.- Sua namorada também vai?

-Quem?

-Tenten.

-Ela não é minha..... -eu disse lembrando da minha mentira-, vai sim.

-Estou convidado também?

-Se quiser ir, esteja à vontade. Iremos a um bar. Agora sou maior de idade, posso beber à vontade.

-Ótimo, vai oficializar o que você fazia desde os quinze. Bom, já vou indo, tenho que trabalhar. Mais tarde nos encontramos. Ah sim -ele disse voltando da porta.- Trouxe uma lembrancinha simples, mais tarde dou seu presente -ele falou me entregando um embrulho.

-Obrigado. Não quero nada muito espalhafatoso. Até mais -eu disse quando ele saiu.

-Chocolates? -eu disse abrindo o embrulho.- Melhor presente.

-Oi -disse Tenten entrando.- Acabei de encontrar com seu pai no corredor.

-É, ele veio aqui perguntar o que eu ia fazer hoje. E me deu chocolates.

-Divide comigo, então.

-Claro, um pra você e o resto pra mim -disse abrindo a caixa.

-Essa divisão não é justa.

-A vida não é justa -falei mastigando um chocolate.

 -Você vai ao bar comigo e com os outros, não vai?

-Claro, mas antes tenho que mostrar a você o presente que vou te dar.

-O que é?

-Só vai saber na hora.

.................................................

Mais tarde, já de noite, me encontrei com Tenten na saída da faculdade.

-Então, qual é o meu presente? -perguntei ao vê-la se aproximar.

-Aqui -ela disse me entregando uma bandana preta.

-Um pedaço de pano? Obrigado.

-Não, idiota, é pra você colocar nos olhos.

-Por quê?

-Não pergunte, só faça -ela falou cobrindo meus olhos.- Agora venha comigo.

Nós andamos uns dez minutos e Tenten ia me guiando. O silêncio da noite, de repente, deu espaço a uma crescente barulheira.

-Aonde estamos indo? Já posso tirar essa venda dos olhos?

-Não.

-Por que não?

-Agora não.

-Falta quanto tempo para.... ai! -eu gritei tropeçando em algo.- Você tem que me guiar, garota.

-Desculpe. Pronto, pode tirar -ela falou retirando a venda de meus olhos.

 


Notas Finais


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