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História Neko world - The Great War


Escrita por: Joyfull_Nothing

Notas do Autor


HELLO!
IT'S ME!

Essa história veio aleatóriamente quando eu estava na casa de uma amiga, então perdoem esse excesso de maconha!
(Eu disse que ia postar, Bianca, eu disse)

Podem ler, eu deixo!

Capítulo 1 - The Great War


Fanfic / Fanfiction Neko world - The Great War

Há vários anos atrás, havia um jovem cientista. Ele tinha doutorado em vários cursos, sempre tirou notas altas, e sempre se empenhava ao máximo para ser o melhor. O objetivo desse jovem era ganhar um prêmio Nobel. Ele passou vários anos trancado dentro de sua casa com apenas a companhia de seu gato. Ao chegar aos quarenta e dois anos ele finalmente conseguiu a fórmula que desejava e a testou no seu único e fiel amigo: seu gato.

Injetando a substância azul com ajuda de uma seringa, ele criou o primeiro Neko Boy do mundo inteiro.

O pequeno Neko foi exposto e adorado por todos. Ficou reconhecido apenas pelo nome “Neko”. O jovem cientista ganhou o tão almejado prêmio junto com dinheiro, fama, tudo que pôde sonhar. Mas como nem todas as cores são vibrantes, O Neko Boy se sentia solitário, pois quem não se sentiria sozinho sendo o único de sua espécie?

Então, invadindo o laboratório do cientista, Neko roubou a substância e a injetou em outros gatos, os transformando em Neko boys e Neko girls. A raça Neko foi se desenvolvendo em segredo, se acostumando com seu corpo humano e formando costumes.

Um Neko específico, antigamente chamado de Fluffy pela sua dona, sugeriu para o primeiro Neko uma rebelião contra os humanos, pois a tribo dos Nekos estava crescendo muito rápido e os humanos não os aceitariam como seres iguais. Mas o Primeiro se recusou. Ele propôs que iria falar com os humanos sobre aceitar os Nekos. Se eles reagissem bem à proposta, os Nekos e os humanos viveriam em harmonia como um só. Se eles reagissem mal, que a rebelião fosse feita sem impedimentos. Mas já sabemos como eles reagiram, não é meus pequenos Nekos? – A classe começa a rir – E então a guerra foi travada. Durante dois longos anos, A raça humana lutou bravamente pelos seus motivos egoístas, enquanto os bravos guerreiros Neko lutaram pela nossa liberdade e sobrevivência. A batalha foi encerrada quando o presidente humano foi morto pela espada Capitão Fluffy. Até hoje, mais Nekos são transformados graças ao nosso querido rei, o Primeiro Neko, com seu marechal, Fluffy.

O sinal toca. Todos os pequenos Nekos começam a guardar seu material.

-- Já? Ok, não se esqueçam do trabalho sobre a grande guerra dos corvos para próxima semana!

-- Hai! – Os alunos respondem e saem da sala.

Hoje era mais um dia normal no mundo Neko. As crianças saiam da escola para ir para suas casas onde humanos trabalhavam arduamente como escravos. Sério que depois de uma hora ouvindo uma aula de história sobre a guerra dos corvos, eu descubro que minha sobrinha não está aqui?

-- Tio! – A pequena loira aparece por trás e agarra minhas pernas. – O que o senhor está fazendo aqui?

-- Oras, eu vim buscar minha sobrinha favorita! – Eu pego a pequena no colo e acaricio sua cabeça, encarando as orelhas de gato no alto de sua cabeça. – É minha impressão, ou suas orelhas estão maiores?

-- É claro que estão maiores, eu estou crescendo!

-- Não! Eu quero minha Cherry pequenina de novo! – Abraço a loira enquanto ando para fora da escola.

-- Tio, onde está a mamãe? Ela que vem me buscar.

-- Ela está muito ocupada em casa, então, como eu sou desocupado, ela pediu para eu vir te buscar hoje. – Abro a porta do meu carro para pequena.

-- Ah, sim...

-- Então, como vão as notas? – Dou a partida.

-- Ótimas! Só estou um pouco fraca em história.

-- História, você diz. – Abro um sorriso largo. – Sabia que meu avô nasceu no meio da grande guerra dos corvos?

-- Sério? – As orelhas da pequena loira estão levantadas dando sinal que ela está atenta.

-- Sim. Até hoje seu avô fala sobre as histórias que o pai dele contava. Quando eu tinha sua idade, ele contava para mim e para sua mãe e para suas tias. Quer que eu te conte?

-- Claro! Por favor! Eu preciso urgentemente de conteúdo para minha redação sobre a guerra!

-- Ok! Até um pouco depois da nossa vitória, os Nekos eram divididos em classe alta, média e baixa. Depois de um ano tendo o grande presidente Primeiro no comando, só havia classe alta entre os Nekos. E é assim até hoje. Todos os Nekos têm uma mansão, empregados, e etc.

-- Todos menos o senhor.

-- Como assim? Minha casa é até maior que a da sua mãe.

-- Minha mãe tem empregados. Você não.

-- Eu tenho empregados. – Me aproximo do interfone no portão externo. A proximidade da casa deles para escola é absurda. Praticamente na mesma rua.

-- Não tem! Você dirige o próprio carro!

-- Ah! Você está se referindo ao empregado pessoal. – A humana pessoal da minha irmã fala no interfone.

-- Quem é?

-- Jolie? Sou eu, Ryo. Estou com o pacote.

-- Haha, a pequena Cherry voltou. Só um segundo, senhor. – Uns sons de teclado são ouvidos e o portão se abre. – Bem-vindo.

-- Obrigado, Jolie.

-- Continuando... Você não tem ninguém para cuidar de você. Só para te servir. – Cherry avança para o banco da frente.

-- E você tem?

-- Sim! O filho da Jolie, Joseph. Ele brinca comigo, cuida de mim quando estou doente, me ajuda com a lição de casa... Ele tem minha idade, sabia?

-- Que ótimo, Cherry. Ali sua mãe. – Aponto para porta. Pare na frente da entrada e a pequena loira sai do carro em alta velocidade para abraçar a mãe.

-- E então, meu irmão inútil te deu sorvete antes da janta de novo?

-- Não, mamãe.

-- Ótimo. Vai para dentro, Joseph está te esperando com um lanchinho.

-- Sim, mamãe! – A loira sai correndo com suas orelhas levantadas.

-- Sorvete não pode, mas lanche pode? – Pergunto encostado no carro. – Eu lembro que nossa mãe não nos deixava comer nada no período de quatro horas e seis horas, pirralha.

-- Eu não sou nossa mãe, seu inútil. – Ela cruza os braços. – Quer entrar para um café? Jolie acabou de fazer.

-- Não, eu tenho que resolver uma papelada. Vou indo. – Entro no carro. – Manda um oi pra Jolie pra mim.

-- Ok! Obrigado por trazer a Cherry!

-- De nada, pirralha!

Saio dos domínios da minha irmã. Mesmo ela sendo só um ano mais nova que eu, ainda a chamo de pirralha. Ela sempre vai ser minha pirralha e eu vou sempre cuidar dela. Cuidar...

Agora o que a Cherry me disse voltou para minha cabeça.

“Você não tem ninguém pra cuidar de você. Só pra te servir.”

Cuidar. Eu preciso de cuidado? Sou um Neko adulto, não fico doente facilmente, não sou tão desastrado. Eu sei me virar, certo?

Encaro de longe o pet shop. Vários humanos sendo vendidos como animais de estimação. Até que a idéia de ter um humano para mim não seria ruim. Mesmo com tantos empregados, eu tenho a incrível capacidade de me sentir sozinho.

-- Não, essa idéia é terrível. – Digo para mim mesmo indo em direção a minha casa.

Após entrar nos meus domínios, eu vou para meu quarto e deito na minha cama. Encaro o teto e começo a pensar. Não tenho esposa, nem namorada, pois não me dou bem com as Nekos. Não tenho herdeiro, ou alguém de confiança para deixar meus bens.

Isso é terrível. Eu sou praticamente um isolado. Só tenho contato com a minha família e com os colegas de trabalho.

As batidas na porta interrompem meus pensamentos.

-- Senhor? O jantar está pronto. – Uma voz feminina. Uma das empregadas.

-- Já vou. – Me levanto e vou em direção a porta. Estou começando a pensar na idéia de me aproximar de uma das empregadas. Desço as escadas, em direção a sala de jantar.

Mas são todas humanas, certo? Hoje em dia, relacionamento entre Nekos e humanas não e bem visto. E eu não tenho a mínima vontade de me relacionar com uma mulher agora.

-- Senhor? – Uma das serventes me chama. – Sua irmã Ruby está nos portões.

-- Deixe-a entrar.

-- Sim senhor.

-- RYYYYO! – Em pouco tempo uma voz fina enche a sala. Ruby entra na sala com dois humanos. Um deles é Chris, o humano pessoal dela. Não reconheço o outro. – Que saudades, irmãozinho!

-- Ruby, eu sou mais velho que você.

-- Ai... Cadê o que saudades da minha irmãzinha, como você está? Está ferida? ESTÁ COM CÂNCER?

-- Boa noite, Chris. – Aceno para o homem.

-- Boa noite, senhor.

-- OI? IRMÃ FAVORITA REQUISITANDO ATENÇÃO!

-- Tá. – Prendo Ruby num abraço. – Que saudade de abraçar minha irmãzinha. – Começo a fazer cafuné nela. – Suas orelhas ainda são sensíveis?

-- N-Não...

-- São sim. Você está ronronando. – Chris e o outro humano começam a rir da cena. – Mas então, o que te traz aqui?

-- Bem. ELE! – Ela aponta para o cara que ela trouxe. – Ele é um parente distante de Chris e não há espaço suficiente lá em casa para mais um humano pessoal adulto.

-- E você pensou que como eu sou um Neko desocupado que não tem um humano pessoal não teria problema me aparecer em plena quarta-feira e me dar um humano?

-- Não... É... Exatamente.

-- Ruby... Você sabe o que eu penso sobre humanos pessoais.

-- Que é só uma pérola que os Nekos usam para fazer nada. Fica com ele, por favor! Nem que seja só para fazê-lo de empregado! Eu não tenho espaço pra mais um! – Ela começa a fazer o olhar de gato dela.

-- Não... O olhar de gato não! – Ela se aproxima. – Fofo... Demais... Tá. Eu fico com o humano.

-- YAY! Não te disse Chris? Ele ia ceder. Não se preocupe, seu primo vai ficar seguro e protegido aqui.

-- Bem, já que estão aqui, porque não me acompanhar? Vocês interromperam minha janta.

-- Que nada! Eu só vim te deixar o humano, já vou indo.

-- Ok. – Minha irmã e seu humano saem pela porta. Do nada, ela volta.

-- Considere um presente de aniversário! – Ruby diz e some de novo.

Sento-me e encaro o humano. Como é que se tem um humano pessoal? Onde ele come? Ele vem com um manual? Deus, até parece que desaprendi a falar com as pessoas. Analiso o ser. Ele é moreno, mais baixo que eu, o porte físico não é dos melhores, mas também não é fraco e esguio.

-- Então... Qual seu nome?

-- E-Eu não tenho nome... – A voz dele é macia e melodiosa. Como a Cherry quando quer doce.

-- Então... Temos que pensar em um nome para você. Que tipo de nome você gostaria de ter?

-- Não sei... – Ele é fofo todo encolhido e fechado.

-- Ok... Então... Conte-me sobre você.

-- Eu vim do país vizinho em busca de um familiar próximo, pois meu antigo dono morreu... Bem, meu nome estava escrito no testamento, mas sua filha praticamente riscou meu nome e me expulsou da casa. Como o pet shop não aceita devoluções, eu parei aqui... Ah! E eu tenho vinte e cinco anos. Meu parente mais próximo, como o senhor pode ver, é o Chris. E... – Ele volta para o estado de flor fechada. – Desculpe, eu devo estar falando demais, não é?

-- Não, continue. Eu gosto de ouvir as pessoas.

-- Eu não devo tagarelar. – Ele diz em modo robótico. – Porque o senhor não fala sobre o senhor?

-- Eu? Não tem nada interessante sobre mim... Bem. Na primeira ninhada da minha mãe, eu fui o único que sobrevivi. Por isso, sou um ano mais velho que todas minhas irmãs. E eu só tenho irmãs. A segunda ninhada da minha mãe foi só de Neko girls. Eu tenho trinta e dois anos e... Tenho um emprego.

-- Do que o senhor trabalha? – O humano parecia interessado na minha vida. Que emoção, tem uma pessoa interessada na minha vida além da minha mãe.

-- Bem... Eu sou aquela pessoa aleatória que cuida da papelada. O pessoal costuma me chamar de bibliotecário, pois sou eu que tenho que saber onde está cada documento, se ele está processado, negado ou aprovado, porque e quando. Eu sou considerado uma engrenagem importante, pois sem mim, tudo aquilo vira um caos.

-- Caos?

-- Sim. Todo o prédio para por causa de uma carimbada errada que eu der.

-- É muito poder em uma só coisa.

-- Sim. É por isso que eu gosto do meu trabalho. Eu me sinto importante.

-- O senhor é importante! É único no mundo inteiro! Não tem ninguém igual ao senhor em lugar nenhum. – Ele se exalta.

-- Wow... Isso é profundo...

-- Minha mãe costumava me dizer isso.

O sino do relógio toca. Já são oito da noite? Porque o tempo passa rápido quando você se diverte?

-- Bem... É melhor eu ir tomar meu banho... E... Arrumar um quarto pra você.

-- O senhor quer ajuda para tomar banho?

-- O QUÊ? – Sinto meu cabelo e meu rabo arrepiar. – N-Não... Obrigado... Só... Aguarde minha volta, por favor...

-- Sim senhor.

Dirijo-me ao banheiro o mais rápido o possível. Então é isso que os humanos fazem para os Nekos? Ele me perguntou tão naturalmente. Meu cabelo ainda está arrepiado. Ligo a água quente.

Não. Não. Eu não estou acreditando que os humanos chegam a esse ponto. Eles são dementes? Ou nós os deixamos dementes? Pego o xampu. São aproximadamente quarenta anos de serventia, é tempo suficiente para deixá-los desmiolados.

-- Senhor? Está bem? Já faz mais de meia hora que o senhor está no banho. – Ouço uma voz feminina.

-- Eu estou bem! Obrigado por se preocupar.

Eu fiz de novo. Uma das minhas capacidades é encarar o vazio e ver o tempo passar sem perceber. É como se tudo estivesse congelado no tempo.

Saio do banheiro e encaro o corredor. Vazio. Amém. Vai que o humano estava me esperando na porta com uma toalha. Não posso chamá-lo de apenas humano. Isso não é nome. E pensar que ele ficou vinte e cinco anos sem um nome. Entro o quarto. Tudo normal. Abro o guarda-roupa. Está muito silencioso.

-- Mestre, eu já separei sua roupa de dormir! – O humano aparece atrás de mim.

-- NYAAAA!

-- Mestre, eu te assustei?

-- CLARO! NÃO É NORMAL UMA PESSOA ENTRAR NO SEU QUARTO ENQUANTO VOCÊ ESTÁ NU E MEXER NAS SUAS COISAS!

-- Mestre... O seu é... Grande... – O humano encara minhas partes.

Eu rapidamente pego a toalha que estava no chão.

-- Mestre! O senhor está vermelho! Está com febre?

-- Não! Eu só preciso dormir um pouco. Porque você está me chamando de mestre?

-- Porque é o que o regulamento manda. Eu fui criado por uma linhagem de serventes excelentes. E o que me ensinaram é que eu devo chamar meu dono de mestre.

-- Isso vai dar uma merda...

 

Quebra de tempo.
21h00min PM

 

-- É aqui que você vai dormir. – Aponto para porta.

-- Mas mestre...

-- Ryo.

-- Mestre. Esse é um quarto de hóspedes.

-- E você não é um hóspede?

-- Eu...

-- Calado. Você vai dormir aqui e ponto final.

-- Mas...

-- É uma ordem.

-- Sim mestre.

-- Ryo.

-- Mestre... – Ele faz uma careta. – Ryo. Mestre Ryo.

-- Boa noite. - Me dirijo ao meu quarto enquanto ouço o humano dizer boa noite. – Ah! E seu nome agora é Musakui jishō.

 

P.O.V. Musakui.

 

Vejo o mestre desaparecer no corredor. Ele me deu sua primeira ordem e me deu um nome no mesmo dia. Abro a porta do meu quarto e não imaginava que ele era tão grande.

Jogo-me na cama alegremente. O mestre me disse que não era para eu ficar o seguindo pela casa. Mas como eu vou saber se ele está precisando de ajuda se não estiver com ele?

Quando me dou conta do que está acontecendo, já estou na quarta camada do sono.


Notas Finais


As coisas vão ficar sérias!

Obrigado por ler ate aqui!
Não se esqueça de please comentar e favoritar!
Ketsui ni michite imasu!
Kissus de Doritos!


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