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História Neko world - O fim do problema


Escrita por: Joyfull_Nothing

Notas do Autor


HELLO!
IT'S ME!

Me enforquem logo.
Adivinha quem teve o pc queimado?
SIM! EU!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK (cada K é uma lágrima)
Vou ficar um bom tempo sem postar cap novo, então, choremos. (/TAT)/
Tem uma música marota lá nas notas finais pra ouvir quando a treta começar.

Podem ler, eu deixo.

Capítulo 23 - O fim do problema


-- Você não sabe o quanto eu esperei por isso. – Emerald apontava uma de suas pistolas para a cabeça do neko estirado no chão.

O som da chuva ecoava pelo cômodo junto com o som dos tiros incessáveis criando uma atmosfera calma, mas ao mesmo tempo aterrorizante. Joshua não mantinha mais aquele sorriso sarcástico de poucos minutos atrás, recuando lentamente, com seu sangue jorrando pela perna.

 

Nesse mesmo dia.
06h00min AM
Casa do Ryo; Sala de jantar.

 

-- M-Mestre! Vamos acabar acordando alguém! – Musakui arfava levemente enquanto Ryo dava leves beijos pelo seu pescoço. – Se vamos fazer isso, pelo menos vamos para o quarto!

-- Não sou obrigado. A casa é minha e se eu quiser, eu transo no quintal. Quer saber? Vamos transar no quintal agora. – O neko pela o moreno no colo enquanto tenta tirar o paletó que o mesmo levou duas horas pra achar.

-- MESTRE! VOCÊ VAI SE ATRASAR PRO TRABALHO!

-- Problema.

Poucos momentos de silêncio no cômodo depois, Emerald aparece.

-- Fome...

-- Bom dia, senhorita! – Uma empregada entra com uma jarra de suco. – Dormiu bem?

-- Sim, obrigada por perguntar. – A neko se espreguiça enquanto se acomoda numa das cadeiras da grande mesa. – O que temos pra hoje?

-- Waffles, sanduíches, ovos, bacon... – No meio do diálogo, Joshua entra na sala, fazendo Emerald perder completamente o foco. – O que vai querer?

-- Nada. – Ela se levanta. – Esqueci que tenho de sair agora.

Emerald rapidamente vai em direção à porta, dando passos furiosos. Seu interior nunca se acostumaria com a idéia de conviver com Joshua.

-- Emerald? – Lilith aparece nas escadarias. – Vai sair tão cedo?

-- Sim, eu tenho que resolver umas coisas. Já volto!

Finalmente na rua, Emerald dá passos largos até o parque, com uma expressão nada amigável. Ela se joga num banquinho e encara as árvores. “Se ele não tivesse aparecido...” Era o que ecoava na sua mente. A esverdeada se afogava em seus pensamentos, até um par de mãos cobrirem seus olhos.

-- Adivinha quem é?

-- Mamãe?

-- Engraçadinha. – Sakane tira suas mãos do rosto da neko sentada e se apoia nas costas do banco. – Está fazendo o quê na rua a essa hora?

-- Saindo de perto de você sabe quem. E você?

-- Correndo. Tem várias coisas que eu faço essa hora da manhã.

-- Que legal! – Um ronco surge entre os dois.

--... Você tomou café antes de sair de casa?

--... Não.

-- Então... Você quer tomar café comigo?

-- Adoraria, mas esqueci minha arteira em casa. – A neko dá um sorriso desanimado para o chão.

-- E-Eu pago! Por favor!

-- Ok, então.

 

Numa lanchonete não muito longe dali.
Quinze minutos depois.

 

--... E então, quando eu finalmente cheguei lá, estava tudo um caos! – Sakane faz um gesto de explosão.

-- E depois? O que aconteceu?

-- Eu tive que limpar tudo. Mas no final, encontrei meu cachecol.

-- O pedido da mesa quatro! – Uma garçonete aparece e deixa dois milkshakes em cima da mesa. – Desconto para casais, já que estamos perto do dia de São Valentin!

-- Obrigada... – Os dois nekos ficaram extremamente vermelhos, como se fossem explodir.

-- Boa sorte no encontro! – Ela pisca para os dois e some pelas mesas.

Um silêncio desconfortável se forma. As mãos de Sakane tremiam violentamente.

-- Lazuli. – Emerald mal conseguia manter contato visual.

-- Sim?

-- Isso é um encontro?

-- E-Eu não sei. Você quer que seja um encontro?

-- Bem, Eu não-

-- Emerald. – Bismuth aparece na mesa. – Estou interrompendo?

-- Não! Como você me encontrou?

-- Segui o rastreador que implantei em um de seus dentes enquanto você dormia. – A maior se senta ao lado da neko. – O “plano” está pronto. Agora só precisamos terminar umas coisas e podemos por em prática. Mas isso tem que ser feito rápido. Tipo agora.

-- Tudo bem se eu ir, lazuli?

-- Claro...

-- Ok! Obrigada! – Emerald dá um ábaco no neko.

-- Emerald!

-- Sim?

-- Da próxima vez que nos vermos... V-Você toma um sorvete comigo?

-- Claro! Agora eu vou indo. Obrigada mais uma vez pelo café!

-- Thau...

 No momento em que Emerald saiu pelas portas, Sakane se derreteu na cadeira. Seus pensamentos voavam longe. Sua mente levemente se distanciava do corpo.

-- ESPERA! Isso foi ou não foi um encontro?... ARGH! Ela não terminou a frase! E agora? “Eu não” o quê? “Eu não acho que isso seja um encontro”? Ou “Eu não gosto de você”? Ou “Eu não quero que você crie expectativas de um dia nos casarmos, morarmos juntos, termos filhos e viver felizes pra sempre”? AARGH!

-- Senhor? – Uma garçonete aparece. – Você está bem?

-- Huh? Claro... A conta, por favor.

 

Casa do Ryo.
18h00min PM

 

-- Vamos ver... – Uma empregada contava as várias portas de madeira do corredor. – Já limpei aquele, aquele outro... Só falta esse.

Faltando menos de dois segundos para a mão da humana tocar a maçaneta, Um par de mãos a puxa para a parede mais próxima.

-- Nesse quarto aqui, ninguém entra. – Joshua cercava a humana com seus braços. – Encerre seu expediente por hoje, querida.

-- O-Ok... – A mulher pega seus materiais de limpeza e some nas escadarias.

-- Joshua? – Lilith abre a porta de seu quarto.

-- Lily! Como você está?

-- Bem. E você?

-- De saída. – O mais alto dá um beijo no alto da testa da menor. – Quando eu voltar, me prometa que vai me mostrar aquela sua langerie nova, ok?

-- Idiota. – A morena dá um tapa no braço do neko. – Prometo. Vai logo antes que eu te jogue da escada.

-- Oui.

Ao sair da cassa rapidamente, Joshua dirige até o lado sul da cidade, em direção a casa de seu amigo. As ruas estavam silenciosas e desertas, devido ao toque de recolher exposto pelo noticiário.

-- Johnny, meu amigo. – Don sorri para o neko. – Pronto para uma boa briga?

-- É Joshua. E acho que não vamos ter o prazer de entrar nessa briga.

-- Claro, claro. Meus homens já estão a postos. Até todos estarem mortos, vamos ficar na minha sala. Vamos, pode começar a qualquer hora.

 

Carro policial.
A aproximadamente um quilômetro dali.

 

-- Emerald, fica atrás desse dog o tempo todo. – Bismuth aponta para o dog ao lado de Uno.

-- Eu sei, você já me disse isso umas quinhentas vezes seguidas.

-- Só pra deixar claro. Já não to muito confiante em deixar você ir pro meio de um atentado policial.

-- Eu sei.

-- Comandante! Estamos chegando ao local. – Um humano anuncia do banco do motorista.

-- Ok, vamos parar aqui. – Bismuth saído carro e reúne todos os dogs que saíram dos carros que a seguiram. - Quero todos avançando. A prioridade é manter minha irmã viva. O objetivo é matar qualquer um que estiver dentro daquela casa. Entendido?

-- Sim senhora! – Todos respondem.

-- Preparar... Vão!

Uma nuvem de dogs armados avança pelas ruas silenciosas. Por vários minutos nada é ouvido até um tiro cortar o ar. Pelo menos três dogs se jogam em cima de Emerald, que deixa suas pistolas – As únicas armas que ela conseguia carregar  atirar – caírem no chão. Enquanto vários dogs atiravam nos nekos fortemente armados Emerald se arrastava furtivamente até a casa.

-- Entrei! – A pequena fecha a janela pela qual entrou lentamente.

-- Mestra! – Um dog bate na janela.

-- O que você está fazendo aqui? – Ela abre novamente. – Vai lutar com os outros!

-- Recebi ordens de não sair do seu lado. – O dog pula a janela e se aproxima rapidamente da neko. – E não vou descumprir até que eu tenha certeza que você não precisa mais de mim.

-- Ok. Então vamos logo.

Os dois correram pelos longos corredores até se sentirem perdidos. Nenhuma das portas levava para fatídica sala em que Emerald sabia que o Don estava. Depois de correr por vários corredores iguais, os dois pararam e ouviram. A luta havia se transferido para dentro da casa.

-- Desse jeito eles fogem da casa e nós nunca mais os encontramos. – O dog se escora na parede.

-- Mas eu podia jurar que era aqui! Por essa casa parece um labirinto? – Emerald olha pela janela. Estava chovendo. Ela olha para a paisagem composta das primeiras estrelas aparecendo no céu junto com o sangue que escorria de vários nekos estira dos no chão. – Estamos no segundo andar.

-- Sim, não percebeu?

-- A SALA ERA NO TÉRREO! – A neko começa a correr desesperadamente para as escadas que nem tinha percebido que havia subido.

-- Pra onde vocês pensam que vão?- Vários nekos aparecem no pé da escada.

-- Pra trás! – O dog puxa Emerald pra trás e começa a atirar nos nekos até não sobrar mais nenhum em pé.

-- Eu sei atirar. – Emerald corre para um dos corredores e abre uma porta.

-- E eu também, docinho. - Don estava com uma pistola apontada para a cabeça de Emerald. – E se eu fosse o seu amigo aí, largava a arma.

-- Não mate ela. – Joshua fala de trás da cadeira em que Don está sentado. – O irmão mais velho é do governo, dá pra conseguir muita coisa com um pedido de resgate.

-- Que ótimo. Seria uma pena se eu não ligasse. – O neko puxa outra pistola de sua cintura e aponta para Joshua. – Você foi muito útil, amigo. Mas agora... Já tenho o que preciso.

-- Eu também. – Num movimento rápido, O maior tira a pistola das mãos de Don e atira nele. – E eu não sou seu amigo.

-- CLICHÉ! – Emerald pega uma se suas pistolas e atira várias vezes, Gastando todos os seus doze tiros. Apenas um acerta Joshua na perna.

-- VOCÊ QUER NOS MATAR? – O dog pega a arma da mão de Emerald. – Você tem que segurar com as duas mãos, idiota.

-- Eu sabia! Só... Cala a boca.

A neko se aproxima do maior que se arrastava no chão. O ambiente estava com um ar macabro devido a lâmpada piscando que ela acertou.

-- Parabéns. Resolveu o mistério, achou o bandido e o neutralizou. Agora, imagino que você vá me prender, não é?

-- Errado. Você não sabe por quanto tempo eu estive por esperando isso. – Ela aponta sua pistola para Joshua. – Garanto de dessa distância eu não erro.

-- Se eu fosse você não faria isso.

-- Ou vai fazer o quê? Me jogar aquele candelabro quebrado do deu lado?

-- E-Emerald! Eu tenho uma promessa pra cumprir! Não posso morrer agora!

-- É e eu também.

O último tiro ecoa pela sala. O som reconfortante da chuva embala todos os sobreviventes. Claro, ainda se podia encontrar pequenos conflitos entre soldados e marfiosos pela casa devido ao término de balas de ambos os lados.

Mas, naquele dia, Emerald dormiu em paz.


Notas Finais


Musiquinea marota pra ouvir no início da treta: https://www.youtube.com/watch?v=vrnn9aUT2Ag

Obrigado por ler até aqui!
Não se esqueça de please comentar e favoritar!
Kissus de Doritos!


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