1. Spirit Fanfics >
  2. Neko world >
  3. Chá de Hortelã.

História Neko world - Chá de Hortelã.


Escrita por: Joyfull_Nothing

Notas do Autor


HELLO!
IT'S ME!

Hoje vamos introduzir mais gente
AEEEEEE *Palmas ao fundo*

Podem ler, eu deixo!

Capítulo 3 - Chá de Hortelã.


Fanfic / Fanfiction Neko world - Chá de Hortelã.

-- E quando nós chegarmos, você não pode ficar falando muito alto, pois ao Nekos de lá apreciam o silêncio enquanto trabalham. Entendido?

-- Sim, mestre.

Mestre Ryo e eu estamos no carro indo para o trabalho dele. Nós paramos três vezes. Uma para comprar o almoço, pois já era meio-dia, outra para ir ao banheiro, e outra para pôr gasolina no carro.

-- Chegamos.

O mestre dirige até o estacionamento. Havia vários Nekos saindo e entrando no prédio gigante. O mestre pega minha mão e me puxa para dentro do prédio.

-- M-Mestre?

-- Lá é muito movimentado. Não quero que você se perca.

-- Meu deus.

Aquilo mais parecia um formigueiro do que qualquer coisa. Era terno para tudo que é lado. Foco minha atenção no mestre, para não acabar me afogando com tanta gente aqui. Ele me puxa para um elevador e várias pessoas acabam entrando junto.

-- É muito movimentado para você? – O mestre me abraça.

-- Bastante. Nunca vi uma concentração tão grande de Nekos na minha vida inteira.

-- Calma, quando chegarmos ao meu andar, vai ficar mais vazio.

À medida que o elevador subia e parava, mais gente ia saindo e mais vazio ele ia ficando até o ponto de estar só eu e o mestre em todo o elevador. Mesmo com todo o espaço, ele ainda não me solta do abraço, como se eu fosse apenas sumir.

-- Segura! – Um Neko corre desesperado enquanto um humano sai correndo segurando vários papéis. O mestre põe a mão na porta, a impedindo de fechar.

-- Obrigado, Ryo. Quem é o humano?

-- Ele é um humano que minha irmã me deu. O nome dele é Musakui Jisho.

-- Finalmente! Já estava na hora de você ter um servo pessoal. – Ele me encara. – Eu sou Sal. Esse aqui é o Tom. – Ele aponta para o humano.

-- Sal, o Tom pode mostrar o prédio para o Musakui? Como ele vai vir todo dia, não quero que se perca.

-- Claro! Só vamos deixar toda essa papelada ma minha mesa.

Nós saímos do elevador e andamos por vários corredores e cubículos vazios até chegar numa sala.

-- Mestre, onde estão os Nekos?

-- Eles estão no horário do almoço. É que eu saio pra almoçar uma hora mais cedo para poder me organizar. – Ele destranca a porta e se senta na cadeira. Numa sala ao lado, Tom aparece.

-- Vamos? – Tom leva sua mão direita ao meu ombro.

-- Mestre, eu já volto!

-- Ok!

Distanciamos-nos da sala do mestre.

-- Bem, como você já sabe, eu sou Tom. Seu nome é Musakui, certo?

-- Sim!

-- Como eu tenho que te mostrar todos os andares, deixe as perguntas para quando estivermos no elevador. – Ele aperta o botão para chamar o elevador que não demora a chegar. – Entendido?

-- Sim.

-- Vamos começar pelo começo. O térreo. – Em pouco tempo, já estou no meio do mar de ternos novamente. – Aqui é onde os Nekos pegam batem o cartão e se dirigem as suas salas. Não há nada interessante nesse andar.

Subimos para o primeiro.

-- No primeiro andar, os Nekos organizam as coisas básicas. Essa área se estende até o vigésimo segundo andar, então podemos adiantar diretamente para o vigésimo terceiro. Nesse andar, os Nekos resolvem os problemas relacionados ao mundo exterior a empresa. Esse setor se estende ao trigésimo andar. No trigésimo, tem uma cantina e uma área para os humanos. – Ele me puxa para fora do elevador.

-- Uma área para os humanos?

-- Sim, mas o Ryo não vai te deixar aqui, pois um servo é bem útil na ala dele. Vamos, ainda há dez. – Ele me puxa de volta para o elevador. – No trigésimo primeiro, se cuida das coisas super importantes que precisam passar na mesa do chefe. Tudo dos outros andares passa aqui e as coisas realmente importantes vão para o trigésimo oitavo andar, onde nossos mestres trabalham.

-- O que tem no quadragésimo andar?

-- O chefe. Mas é redondamente proibido aparecer por lá. Todos que foram sem permissão, simplesmente somem num passe de mágica. Chegamos ao andar do mestre.

-- Somem?

-- Bom, isso é tudo que eu sei. Se você for louco o suficiente para ir até lá, e voltar vivo, me conte o que viu.

Tom sai do elevador e vai em direção a sala de Sal. Começo a correr até a sala do meu mestre, que carimbava uns papéis.

-- Já voltou? Então? O que você acha?

-- Que são muitos Nekos trabalhando nesse prédio.

-- Isso é verdade.

-- O que eu posso fazer pelo senhor, mestre?

-- Huh... Nada? Eu já tenho tudo sobre controle aqui.

-- Se é para fazer nada, então porque me trouxe?

-- Musakui, venha aqui. – Ele dá umas batidas de leve na mesa. Quando eu fico finalmente ao seu lado, ele me puxa e eu acabo no colo dele.

-- M-Mestre?

-- Eu não posso mandar você fazer algo que na saiba fazer. Preste atenção nos papéis. Você tem que aprovar toda e qualquer coisa que pareça crítico, o resto, você precisa marcar com o carimbo amarelo. Qualquer troca ou erro pode dar uma merda colossal. Entendeu?

-- S-Sim... Mestre?

-- Está nervoso?

-- Não! É que... É bastante informação.

-- Entendo. No meu primeiro dia, eu também fiquei assim. Com o tempo, você se acostuma.

 

Quebra de tempo.
17h37min PM

 

-- Olha, a casa não está em chamas. – O mestre encara a casa enquanto ia em direção á garagem. – Musakui, você pode ir me garantir se a louca da minha irmã não matou ninguém?

-- Sim, senhor.

Adentro a casa. Nada fora do normal. Ouço várias vozes vindas da sala de estar. Quando sigo o burburinho, dou de cara com Sapphire, Ruby, Emerald e mais duas Nekos que eu não conheço.

-- Então esse é o Humano? – Uma das Nekos desconhecidas fala.

-- Jasper, o nome dele é Musakui.

-- Amethyst, tira a cara do livro! Ali o humano. – A Neko de cabelo roxo abaixa o livro e me encara.

-- Então ele é com ele que você shippa meu irmão, Sapphire?

-- Claro! É o shipp perfeito!

-- Prefiro Ryo e o Sal.

-- AI MINHA NOSSA SENHORA DO YAOI! – Ruby faz uma expressão de tédio. – Ás vezes eu me pergunto se você realmente é minha irmã.

-- Amethyst você é a única que se opõe ao shipp. – Emerald diz enquanto brincava com o rabo peludo de Jasper.

-- A única, não! Jasper, Bismuth e Villiaumite ainda não opinaram! – Jasper acrescenta.

-- Primeiro: Bismuth e Villiaumite não estão aqui. Segundo: Vocês sabem que eu shippo o Sal com a Kasumi.

Elas têm a noção de que eu estou aqui ouvindo tudo?

-- Que arruaça é essa na minha casa? – O mestre aparece atrás de mim.

-- Vê? Esse é o shipp supremo! – Ruby aponta para nós dois.

-- Musakui, sobre o que elas estão falando? – O mestre se aproxima do meu ouvido. Rapidamente dou de ombros. Sinto vários olhares direcionados para mim. – Fusoshis.

-- Eu amo esse shipp e vou protegê-lo com minha vida. – Ruby fica corada.

-- Então, irmãozão, quando você vai dar uns pegas nesse humano?

-- Porque não tomamos um chá? – Sugiro. Eu não quero ficar nem mais um segundo entre essas irmãs malucas do meu mestre.

-- É uma ótima idéia. – O mestre me encara com um sorriso quadrado. – Venha, vamos fazer chá.

Ele me pega pelo braço e me arrasta para a cozinha. Ao chegar lá ele solta todo o ar que estava segurando. Já que falamos que vamos fazer chá, é melhor já começar.

-- Mestre? – Pego um bule e encho de água.

-- O que foi?

-- Hortelã ou Camomila?

Ele me encara por vários segundos. Seu olhar era terno como se ele estivesse analisando algo.

-- Hortelã. – Ele diz com um sorriso.

Ligo a chama do fogão e ponho a água para ferver.

-- Então... – Quando me dou conta, o mestre está me abraçando por trás. – De que tipo de chá você gosta?

-- E-Eu... Porque isso seria útil para o senhor?

-- Só uma pergunta. Eu gosto do de camomila, mas as frescas das minhas irmãs preferem hortelã.

-- Eu gosto de mate.

-- Mate?

-- Sim. Meu antigo mestre sempre fazia chá mate para mim. Ele dizia que o mate é revigorante.

-- Você era muito apegado a esse antigo mestre, certo?

-- Claro! Ele era meu mestre! A única pessoa que podia me dar ordens! Ele era muito especial para mim...

-- E eu? – A expressão dele era neutra.

-- O senhor... É meu mestre agora.

-- Mas eu não sou especial.

-- N-Nada disso! O senhor é especial!

-- Eu sou especial para você? Digo... Só para você?

--... – Não consigo evitar soltar um sorriso. É carente como me antigo mestre. – Claro.

O bule começa a apitar. Desligo o fogo e pego o bule. Ou ao menos tento. Ao encostar na peça, eu acabei me queimando e largando.

-- Cuidado. – O mestre pega meu dedo e dá um beijo. – Não quero que você quebre.

-- Mestre, eu não sou um objeto para quebrar.

-- Eu sei, mas você é frágil. Não quero que você se machuque.

-- Obrigado por se preocupar.

-- Eu tenho que cuidar de você, certo? Devemos ser bons anfritiões para as visitas.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...