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História Neko world - Chef.


Escrita por: Joyfull_Nothing

Notas do Autor


HELLO!
IT'S ME!

Eu falhei miseravelmente.
Mas olha o lado bom
Sabe a treta
Ela ta vindo
Ela ta correndo

Podem ler, eu deixo!

Capítulo 5 - Chef.


Fanfic / Fanfiction Neko world - Chef.

-- 38. Ele está em estado febril. – Emerald balançava o termômetro com uma expressão preocupada.

Hoje Musakui acordou com uma febre infernal. Emerald remexe a caixa de remédios, procurando algo que faça a febre passar.

-- M-Mestre... – Musakui começa a tossir. – Me desculpe por ficar doente.

-- Não precisa se desculpar. Isso acontece.

-- Bem... O que ele precisa é tomar esse xarope e ficar de repouso. – A Neko me estende um vidro com um líquido marrom. – Amanhã ou mais tarde ele já vai estar melhor.

-- Emerald, porque você não fica aqui cuidando dele?

-- Hoje não. Eu tenho uma convenção para ir.

-- Emerald. Eu tenho que ir trabalhar!

-- Eu sei. – Ela me estende meu celular. – Liga pro Sal e avisa que você vai ficar em casa cuidando dele. Você tem a opção de deixar ele com as empregadas.

-- Nada disso! Elas não são pagas para cuidarem dele.

-- Então fique aqui com ele, pois eu não vou faltar na minha convenção.

Emerald some pelos corredores. Consigo ver pela janela ela correndo em direção aos portões como se estivesse se livrando da prisão.

-- Mestre... Pode ir... Eu vou ficar bem. – O humano abre um sorriso calmo.

-- Nope. – Começo a discar o número de Sal. – Eu vou ficar aqui com você. Sem reclamações.

Ligação on!

-- Alô, Ryo?

-- Sal. Hoje eu vou faltar.

-- Por quê?

-- Musakui está doente e eu não vou deixar ele sozinho aqui.

-- Entendi... Se é assim, então eu estou indo aí.

-- O quê? Por quê?

-- Eu não quero trabalhar hoje. Vou mandar os estagiários irem pros nossos postos, certo?

-- Prefiro não opinar.

-- Ótimo. Já estou indo. Até daqui a pouco!

-- Até.

Ligação off!

-- Bem... Vamos ver essa coisa. – Pego o vidro e leio as instruções escritas. – Você precisa tomar essa macumba de doze em doze horas.

-- Mestre, que horas são?

-- São... – Encaro o relógio na parede. – Seis e trinta e sete. – Despejo uma quantidade aceitável numa colher. – Abra sua boca.

O moreno se senta e abre a boca. Ele está com o rosto completamente vermelho. Não sei se é pela febre ou se é por outra coisa.

-- Mestre... O senhor poderia pegar um livro para mim? – Ele aponta para uma estante com alguns livros.

-- Claro. Qual deles?

-- O que o senhor achar melhor.

-- Ok, vamos ver... Mil receitas de sobremesa, um livro sobre... Deixa pra lá, como não se suicidar... Só tem merda aqui. Você realmente quer ler isso?

-- Senhor? – Uma empregada aparece na porta. – Sal está nos portões.

-- Já? Ele devia estar a caminho do trabalho quando eu liguei para ele. Deixa ele entrar.

Em pouco tempo, o Neko de pelo branco está adentrando o quarto com toda sua energia.

-- RYO! – Sal faz uma pose dramática.

-- Sal. Cadê o seu humano?

-- Lá embaixo. Ele meio que se recusou a entrar no quarto de outro humano. E o que está rolando aqui?

-- Ele está entediado. – Aponto para Musakui.

-- Sabia. É por isso que eu comprei umas coisinhas antes de vir para cá. – Ele vai até a porta e volta com uma sacola.

-- Coisinhas?

-- Sim! Tipo isso aqui! – Ele tira da bolsa um brinquedo de gato. – Eu também comprei sardinhas! Humanos comem sardinhas, né?

-- Eu acho que humanos não brincam com isso.

-- Mas eles comem sardinha? Musakui, você come sardinha?

-- Na verdade, eu tenho certa intolerância a frutos do mar. – Musakui abre um sorriso calmo. Ele parecia se divertir com a situação.

-- Vê? Ele não come peixe.

-- Mas eu comprei tanto peixe... – O neko encara a sacola.

-- Quantos?

-- Uh... Vários. Dá pra montar uma barca de sushi e uns sete yakissobas.

-- Porra, Sal.

-- EU OUVI YAKISSOBA? – Emerald aparece na porta.

-- Ninguém te invocou, demônio. Você não estava na convenção?

-- Nope. Eu estava aqui. Eu fui lá fora buscar meu vestido novo e voltei.

-- Ok. Como pôde perceber, sua cópia está aqui. – Aponto para Sal que encarava a preocupadamente a sacola.

-- Quantos yakissobas dá pra fazer com sete quilos de camarão?

-- Vai lá descobrir enquanto eu cuido do meu humano.

-- Ok! Eu já volto! – Sal e Emerald somem do eu campo de visão.

-- Então... – Olho para o humano que dormia calmamente. – Já?

-- Mestre? O senhor está demorando. – Tom aparece na porta. – Ryo. Onde o mestre foi?

-- Foi cozinhar sardinhas.

--... Ele vai explodir o fogão.

-- O quê?

-- Da última vez que ele cozinhou sardinhas, sem querer ele explodiu o fogão inteiro.

 

Quebra de tempo.
Dia seguinte.

 

-- Mestre! – Uma voz doce... Tão longe... – Mestre! O senhor vai se atrasar! – A voz começa a se aproximar. – Mestre! ACORDA, CARAMBA!

Pulo da cama acertando em cheio o criado mudo com meu pé. Musakui começa a rir baixinho enquanto arruma o terno.

-- Musakui... Você não estava doente?

-- Só com a visão meio embaçada. – Ele cambaleia um pouco. – E se insistir em não ir trabalhar, pra ficar aqui cuidando de mim, eu vou queimar a cozinha. – Ele fica tão fofo sendo autoritário.

-- E como você pretende fazer isso?

-- Pedindo para Emerald cozinhar para mim.

-- E você acha que ela vai aceitar?

-- É só eu oferecer carinho pra ela.

-- CARINHO? – Emerald brota na porta. Ele tem mais poder sobre a maníaca do que eu.

-- Ok. Eu vou tomar banho e você espera aqui.

-- Quer que eu te ajude?

-- Não.

Eu deveria aceitar essa proposta?

Após o banho, vestir o terno, lidar com a piromaníaca, e conseguir fazer o humano e o xarope ficarem no mesmo espaço, eu finalmente vou rumo ao prédio.

-- Musakui, tem certeza que você está bem para ir comigo?

-- Sim!

-- Sabe que eu vou te obrigar a tomar o xarope?

-- Sim...

-- Chegamos. – Levo o carro ao estacionamento. Musakui encara o prédio como se ele estivesse sendo destruído por um Dog raivoso.

-- Irmãozinho! – Ouço uma voz atrás de mim.

-- Villiaumite. – Sorrio para Neko fardada atrás de mim.

-- Você não me avisou que tinha um humano. Seu zíper está aberto. – Ela aponta para minhas calças.

-- O que você está fazendo aqui?

-- Só indo apresentar minha mais nova idéia para o maioral da empresa. Por que tudo que vai para seu chefe vai para o presidente.

-- Eu sei. E para ir para o meu chefe, tem que ir para minha mesa, irmãzinha.

-- Não hoje.

-- Cadê Bismuth?

-- Ela? Ela está no quartel supervisionando o projeto. E agora, se me dá licença, eu preciso ir ao quadragésimo andar. – A neko entra no prédio sem me dar nenhuma informação extra.

-- Mestre? Ela é a mais velha?

-- Da ninhada dela, quem é mais velha é a Ruby, depois veio ela depois veio Bismuth.

-- Entendi... – Ele hesita antes de passar pelas portas da construção.

-- Quer que eu segure sua mão? – Estendo minha mão para o moreno que rapidamente a segura com força.

-- Mestre?

-- Está se sentindo mal? Tontura? – Abraço o humano e o levo para o elevador. – Você está realmente bem?

-- E-Eu... Só um pouco tonto. – Ele se vira para mim e retribui o abraço. – Já vai passar.

-- Ok.

 

P.O.V. Musakui.

 

Agora são... Eu não enxergo o relógio na parede. Deve ser aproximadamente nove e meia. O mestre me proibiu de fazer qualquer coisa até eu me sentir melhor. Mas eu não consigo ver a um palmo a minha frente. Eu tenho certeza que isso é um efeito colateral do tal xarope.

-- Musakui? – O mestre solta um suspiro pesado. – Eu realmente não queria fazer isso... Você poderia entregar isso para um cara do andar inferior? Eu realmente não posso sair daqui.

-- Claro! – Pego o papel da mão dele. – A quem e tenho que entregar?

-- Ele está te esperando no cubículo 38-A. O primeiro que você vê ao sair do elevador.

-- Ok! Já volto.

Passo pelos vários Nekos até chegar ao elevador. Depois de me perder em vários cubículos iguais com Nekos iguais, eu finalmente acho o bendito e entrego o papel para ele, que começa um discurso sobre estar cansado e precisar de férias e me dá outro papel.

Entro meio que correndo no elevador e aperto o botão do andar superior. Foi o 39 que eu apertei, certo?

 As portas se abrem. O andar sempre foi tão escuro assim? Começo a andar aleatoriamente até ouvir vozes.

-- Mestre?

--... E eu te garanto que teremos 100 por cento de chances de vencer qualquer guerra. Esses soldados são incrivelmente leais e fortes. – Essa é a voz de um homem. – Um exemplo, é o experimento A1 da comandante de artilharia, Bismuth. O A1 seria capaz de se jogar na frente de uma bala para salvar seu mestre, coisa que os militares normais não fariam.

Do nada sinto alguém me empurrando para a parede. Mesmo com a escuridão e com a minha visão embaçada, eu pude reconhecer o rosto de Tom que me encarava com uma expressão preocupada.

-- Seu imbecil! O que está fazendo aqui? Esse andar é proibido! – Ele sussurrava. Seu rosto estava perto do meu o suficiente para eu conseguir sentir sua respiração ofegante.

-- Esteve correndo?

-- Claro! Ryo quase surtou quando soube que você não estava no andar inferior. Eu vasculhei o prédio inteiro te procurando! – Eu não conseguia fazer nenhum movimento, pois os braços do rapaz estavam me prendendo contra parede.

-- Quem está aí? – Uma voz grave ecoa pelo ar.

-- Droga, nos notaram. – Tom pega meu braço e começa a me puxar.

A última coisa que eu consigo ver é um senhor loiro de olhos verdes me encarar como se eu fosse sua presa.


Notas Finais


Amo vcs <3

Obrigado por ler até aqui!
Não se esqueça de please comentar e favoritar!
Ketsui ni michite imasu!
Kissus de Doritos!


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