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História Nem por Meio Milhão de Libras! - Uma ida à residência de Naraku Octavio


Escrita por: Okaasan

Notas do Autor


Oi, pessoal.

Mais um capítulo dessa história maluca! hehe. Perdoem eventuais erros.

A imagem de capa do capítulo é uma foto de Kennington Park, que fica perto da casa de Naraku. Linda vista, não é? A Inglaterra é divina! :)

Boa leitura!

Capítulo 4 - Uma ida à residência de Naraku Octavio


Fanfic / Fanfiction Nem por Meio Milhão de Libras! - Uma ida à residência de Naraku Octavio

***

 

Num quarto de motel, John Sesshoumaru pegava seu telefone e, usando o número 2 como discagem rápida, efetuava uma ligação para seu amigo. Ao seu lado, duas garotas nuas faziam discretas carícias em seu peito, após momentos intensos de threesome.

— Perdeu, Octavio — disse ele, triunfante, assim que o outro fez “alô” ao telefone. — Minhas três mil libras. Eu quero tudo.

— Como você diz que perdi? Eu poderia estar também transando com alguém, não acha?

— Você atendeu muito depressa... — riu Sesshoumaru. Naraku revirou os olhos, retrucando:

— Pois você se engana. Estou com um homem lindo aqui diante de mim, seu cegueta.

O loiro gargalhou.

— Octavio, Octavio... Não preciso de olhos para ver que você está jogando xadrez com meu pai! E ele está ouvindo um CD de Luis Miguel!

— Você está blefando!

— Digo mais: meu pai está vencendo a partida, seu loser! Você e ele são totalmente previsíveis, principalmente depois de uma reunião cacete na faculdade. Sir Anthony vai atrás da cantarola de Luis Miguel e você vai atrás do xadrez. E, além do mais... — concluiu, irônico. — Você não chama homem nenhum de lindo e sim de gostoso, tesudo e bofe, além das outras baixarias gays que você usa, Naraku.

— John Sesshoumaru, eu te odeio — retrucou ele. Diante de si, estava um tabuleiro de xadrez e Sir Anthony, que olhava para o espanhol carrancudo ao telefone, e comentava:

— Xeque-mate, Octavio. E eu não sou um homem lindo. Não me meta nessas embrulhadas.

— Droga, perdi de novo...

Do outro lado da linha, o loiro sorriu, sarcástico:

— Eu sabia!

— É quase meia noite, Rapunzel — afirmou Naraku, se levantando de onde estava sentado na sala requintada de Ferguson Manor. — Diga adios para essas vadias, estou indo até aí.

— Três mi-il! — cantarolou Sesshoumaru antes de desligar a chamada, risonho. O nobre proprietário da mansão olhou para o espanhol, meio receoso.

— Naraku, não acha melhor que eu vá buscar o John?

— De maneira alguma, Toga. Ei — fez ele, encarando o homem alto, belo e ansioso. Anthony Weston Ferguson era deslumbrante apesar de seus sessenta e dois anos. — Eu não vou ter uma crise de cólica ao volante. Pode ficar tranquilo!

— Ora... N-não é bem isso, filho, é que...

— Não precisa se preocupar! — sorriu Naraku. — Eu estou ótimo! Nunca me senti tão bem na vida.

Toga, porém, permaneceu sério.

— Então, cancele suas consultas na parte da tarde de amanhã. Você e eu vamos ao médico.

— Médico? Para quem?

— Para você, Octavio. Iza estava me contando que já fazem quatro meses que você não faz uma consulta de rotina.

— Sério que ela sabe disso?! — indagou o rapaz, impressionado.

— É óbvio, pois suas consultas são marcadas sempre no mesmo dia que as do nosso John. Ele foi em novembro e janeiro, mas você não.

— Posso ir com ele, se você quiser.

— Não. John Sesshoumaru tem um senso de humor estranho demais. Ele pode fazer como da outra vez em que chegou aqui contando para nós que o nefrologista confidenciou para ele que você tinha apenas mais uma semana de vida e havia pedido segredo! — contou Toga, magoado, enquanto Naraku gargalhava. — Eu precisei ir ao consultório dele no mesmo dia para tirar a história a limpo, pois Iza quase enlouqueceu de medo de que fosse verdade.

— Eu não sabia que vocês ainda se preocupam com minhas consultas depois de todo esse tempo.

— Claro que nos preocupamos, Octavio. Você é como se fosse nosso segundo filho — afirmou Toga, pegando no ombro de Naraku, que deu um breve e sincero sorriso, mas já se aventurou em um gracejo:

Filho? Que pena, Sir Anthony, você é tão bonito. Pensei que teria uma chance de seduzi-lo... Tenho fantasias com homens mais maduros...

O homem ficou extremamente envergonhado e fechou a cara. Ainda rindo, o espanhol vestiu uma jaqueta leve e se encaminhou até a porta, dizendo:

— Já volto com Sesshoumaru! Prometo trazê-lo são e salvo. Porém, com um rim só!

Já sozinho e arrumando as peças de xadrez, Toga se perguntava se um dia se acostumaria às graçolas estranhas do seu antigo tutelado e melhor amigo de seu filho John Sesshoumaru.

 

***

 

O sol ainda não havia nascido na rua St. Louis quando Ann Kikyou se pôs de pé. Fez suas orações, tomou um banho e se vestiu para ir trabalhar; depois preparou bolinhos para seus dois irmãos.

Ao terminar seus afazeres, entrou, devagar, no quarto que os dois dividiam antes de Andrew Miroku arrumar um emprego de motorista de ônibus em Coventry, através de uma agência de empregos. O rapaz ganhara folga de uma semana e ali estava ele, na casinha onde foram todos criados. Ann se sentia feliz.

Pé ante pé, a jovem foi até o caçula que, a custo, conseguira adormecer e beijou sua testa afetuosamente. Ia repetindo o mesmo gesto com o outro que, apesar de sua sutileza, abriu os olhos, despertando.

— Você é igual à mamãe, Ann — comentou ele, num murmúrio sonolento, ganhando enfim seu beijo. — Vá com Deus e tenha um ótimo dia.

— Nunca serei tão boa quanto mamãe, Miroku. À tarde eu venho, está bem? Cuide bem do Ray...

Ray não, mana... — resmungou Inuyasha, acordando também. Ela acabou rindo.

— Preciso ir, meninos, fiquem com Deus. Ah, Inuyasha... Quero que ligue para o campus de Harrow e passe a saber sobre as pós-graduações para nós. Preços, horários... Essas coisas.

— Vejo sim, mana. Você... Ainda pretende pagar as mensalidades para mim? Eu prefiro procurar um emprego, você já tem gastos demais — respondeu ele, coçando um dos olhos, o que fez Ann Kikyou se lembrar de quando ele tinha sete anos e não gostava de ser acordado para ir à escola, protestando enquanto esfregava um olho. Sorriu.

— Prometi para mamãe que faria de vocês dois homens íntegros e honrados. Não me importo de ter que trabalhar um pouco duro para isso. Sei que não será um esforço vão.

— Ann, ‘trabalhar um pouco duro’ é brincadeira de sua parte. Você trabalha demais. Não tem um lazer, não faz amigos... — replicou Andrew Miroku.

— E seu namorado é um Yamaha — comentou o caçula, se referindo ao teclado velho em que ela estudava. Ela revirou os olhos.

— Estou muito bem sem me preocupar com essas distrações mundanas. Tocar é bem melhor.

Inuyasha abriu a boca na intenção de responder, mas um sutil gesto de cabeça de Miroku o fez ficar calado. A primogênita dos Wright, enfim, se despediu mais uma vez e se foi para a labuta. O caçula foi para a cama do outro, sentando-se e ganhando um sorriso. Baixou a cabeça, meio sorumbático, levando Miroku a indagar, surpreso:

— Você está com uma péssima cara, Inu. Quer me contar alguma coisa?

— Acho que vou para o inferno, mano — suspirou ele, triste e rubro. — Eu e Kagome... Sabe... Não estamos mais nos controlando. Ela não me ajuda...

— Ela não teve a nossa criação, ora.

— Mas será que ela não percebe que isso é pecado? Miroku, ela sequer disfarça o desejo de...!

— Como se você fizesse um grande esforço para se conter, não é, Inu? — brincou o outro. — Seja sincero. Você quer tanto quanto ela, sem-vergonha.

— Keh! Ora, Andy...! Querer, eu quero! Mas isso é errado! Afinal... Nem podemos nos casar, eu não tenho um emprego. Se coloque no meu lugar! Você... — Inuyasha se calou, pensativo.

— Eu o que, Inu?

— Bem... — o rapaz ficou vermelho, levando o mais velho a rir suavemente.

— Ah, Senhor! Lá vem besteira! Vamos, fale aí.

— N-não é besteira, seu chato... É só uma curiosidade... — Miroku acenou com a cabeça, agora já sentado na cama. — Você nunca transou mesmo?! Nem depois que se mudou para Coventry?

— Não, mano. Nunca tive ninguém, sou virgem — confessou o outro. — O máximo que já consegui na vida foi beijar as gêmeas do Reverendo Lee.

— Eu me lembro! Foi bizarro — afirmou o caçula. — Você ganhou um beijo duplo.

— Ah, mas já te expliquei isso. Eu havia prometido, tanto para Botan quanto para Momiji que iria beijá-las... Tenho culpa se as duas malucas resolveram me beijar ao mesmo tempo?

Riram, se levantando da cama. Cada um se pôs a dobrar seus lençóis. Depois de algum tempo em silêncio, Miroku murmurou:

— Inu, se eu te disser qual é o meu maior sonho, você vai rir de mim?

— Depende. É engraçado?

— Para mim é a coisa mais séria que há — respondeu Miroku, gravemente.

— Então, eu não vou rir — replicou Inuyasha, parando de arrumar sua cama para encarar seu irmão, cuja expressão era compenetrada.

— Eu acredito em amor à primeira vista e... Sonho que, qualquer dia desses, Deus vai colocar a minha prometida bem diante de mim. Ela vai ser linda, honrada, honesta, vai ter um olhar que me banha de ternura e um colo que me acolhe em amor...

— E um corpo de milf¹, também, né? — completou o outro, fazendo um gesto com as mãos diante do tórax, à guisa de demonstração de um par de seios grandes. O queixo de Miroku caiu. — Err... Por que me olha assim, Andy?

— Você anda mais pervertido do que eu imaginava!

 

***

 

Condomínio Strauss, Moseley Ave, Coventry.

Sandie Gottfried Cameron encerrava uma ligação para seu pai, em Bearsden, enquanto terminava de se arrumar para ir até o Instituto Craddock. Comemorou consigo mesma que houvesse um bom sinal de telefonia móvel em sua pequena casa recém-alugada. Ela vestia uma calça cáqui e uma camisa polo que lhe davam um ar despojado, porém não totalmente informal, o que mal deixava transparecer seus 32 anos de idade e um divórcio litigioso recente, que lhe abatera muito.

A escocesa ficou surpresa ao receber uma proposta de emprego de Mr. Naraku DeMarco, coordenador pedagógico de especializações lato sensu do dito Instituto. Ele afirmara ter recebido a recomendação de seu orientador, vice-reitor da Universidade de Edimburgo, onde fizera seu mestrado em Direito Político e Econômico. O salário era bom, bem como as condições de trabalho. Aceitara sem pensar duas vezes. Sem dúvida, tinha um dedo de seu pai naquele arranjo com o vice-reitor.

Sandie fechou bem todas as portas de sua residência, saindo logo após. O divórcio de sete meses atrás quase lhe destruíra a saúde emocional e, também, a física, já que ela enfrentou a descoberta de uma úlcera gástrica mais do que inconveniente. Seu casamento com o parlamentar Takeda Cameron havia durado por três anos e não deixou nenhuma saudade, já que o homem era dissimulado e manipulador, cuidando de minar a autoestima da jovem com suas agressões verbais e ultrajes. Ela suspirou.

Enfim, chega de passado. Vou viver o presente, e vivê-lo bem...

A moça andava rápido em direção à saída do condomínio, quando passou por um senhor baixinho e idoso com um cãozinho amarrado na coleira:

— Bom dia, Mr. Swettenham.

— Bom dia, Mrs. Sandie — respondeu o outro, afável. — Espero que tenha gostado do condomínio. Aqui é realmente tranquilo. Ah, a minha velha Shyouga quer conhecê-la. Quer tomar chá conosco à tarde? Pode me chamar apenas de Myouga, certo?

— Puxa, eu adoraria, senhor, digo... Myouga — riu ela. — E pode me chamar de Sango.

 

***

 

Faltava um quarto de hora para as nove da manhã. Um Aston Martin estacionava diante de uma bela propriedade em uma rua sem saída próxima a Kennington Park. O motorista de John Sesshoumaru havia saído do veículo para abrir a porta para o loiro, mas este foi mais rápido e se retirou do carro. Contudo, não avistou uma pequena falha na calçada e tropeçou, quase caindo no chão e sendo segurado pelo empregado.

Oh my God...! Mr. Sesshoumaru, o senhor caiu? — fez o outro, preocupado.

— Não, Byakuya, me joguei no chão para ver se as formigas me tomariam em seus braços... — foi a réplica mal humorada dele. O rapaz muito branco pareceu confuso e olhou para baixo.

— Mas não vejo formigas aqui, Sir.

— Esquece, Byakuya. Agora me deixe no portão e volte para casa. Vou voltar com Octavio mais tarde.

Procurando não deixar transparecer que estava guiando seu patrão, o jovem Byakuya o acompanhou até o portão da residência de Naraku Octavio. Sesshoumaru erguia timidamente a mão até o borrão branco que era o interfone e mandou que o motorista fosse logo embora.

Uma voz feminina soou do interfone:

— Quem é?

— É o macho alfa dos seus sonhos, Kagura. Onde está Octavio?

— E-está dormindo... – afirmou a garota, corando. – Vou abrir o portão, Mr. Sesshoumaru...

— Venha aqui ao invés de destravá-lo, eu quero te ver – disse ele, usando um timbre de voz sedutor. Kagura Thompson se arrepiou e praticamente correu até o portão, abrindo-o cheia de expectativa.

Lá estava John Sesshoumaru, tão belo quanto quando ela o conhecera. Seus cabelos loiros iam até à base de sua lombar; trajava um terno de corte italiano, sem gravata, que delineava bem a estrutura do corpo atlético do qual ela se lembrava muito bem. No dedo anular da mão direita, um anel de ouro branco com uma safira azul — era um presente de seu pai que ele usava desde antes de concluir seu doutorado. O rosto de traços simétricos, belíssimo, com apenas um detalhe estranho à análise de Kagura: os olhos de Sesshoumaru estavam estranhamente perdidos e parados.

— V-vamos entrar, Mr. Sesshoumaru... — gaguejou ela. O rapaz sorriu, mordaz.

— Por que não? Vamos, sim, Miss Thompson. Faço questão de ir com você.

A mão de dedos longos alcançou o ombro da moça, apertando-o com sutileza. Kagura estremeceu, e Sesshoumaru o percebeu. Ela o fazia se sentir seguro, pois não perguntaria nada acerca daquela mão em seu ombro, que iria guiá-lo para dentro da casa.

— Você não se esquece, não é? — murmurou ele, sensual. — Não se esquece da nossa aventurazinha.

— N-não há como esquecer, Sir. Ainda gosta de suco de laranja? — desconversou ela.

— Mudando de assunto de novo, não é? Para uma garota vadia, você anda muito cheia de pudores e vergonhinhas — afirmou John, sarcástico. Kagura, ao contrário do que ele esperava, contudo, não se incomodou:

— Não sou uma garota vadia.

— Ah, não? O que você é, por acaso?

— Sou a secretária honrada de Mr. Naraku e uma estudante de matemática. Sobre o meu passado que envolvia vadiagem... Não moro mais lá.

Impressionado com a firmeza daquela declaração, Sesshoumaru olhou para a jovem, que, a seus olhos doentes, não passava de uma massa de cores diversificadas. Depois de algum momento se encarando, ele deu um sorriso minúsculo porém sincero, que aqueceu o coração dela, que o conhecera quando ainda era uma prostituta.

— Você não desistiu da terapia, não é? Parece que Naraku tem lhe ajudado muito com as sessões.

— É verdade, senhor. Mr. Naraku é mais que um bom patrão, é um terapeuta fascinante. A cada consulta, me sinto mais forte, mais livre. E ele não me cobra um centavo.

— Que bom, Kagura. Espero que mantenha essa mesma firmeza pelo resto de sua vida, diante de qualquer outra pessoa que tentar menosprezá-la, mesmo que essa pessoa seja eu, certo? Suco de laranja, sem açúcar.

— Sem açúcar, Sir.

— E Kanna, aprendeu a ler? — indagou ele, num tom mais descontraído, se referindo à pequena irmã autista de Kagura.

— Ainda não, mas já reconhece todas as letras do alfabeto e tem uma grande habilidade com os cálculos, Mr. Sesshoumaru — respondeu a moça, com orgulho visível. — O seu brinquedo favorito é aquele cubo mágico 5x5x5 que o senhor deu a ela de presente.

— Nem vou perguntar se ela conseguiu resolvê-lo porque já sei a resposta. A sua irmã é um monstro de inteligência.

— Já o montou duas vezes... — comentou Kagura, satisfeita.

— Não esperava outra coisa. E você, já arranjou um homem?

— Errr... N-não — gaguejou ela. — Nem sei se devo. Não tenho coragem de colocar um desconhecido para conviver com Kanna sob o mesmo teto. O mundo anda perverso demais hoje em dia...

— Ah, mas eu sei de um cara que não é nenhum pedófilo psicopata e que não perde a oportunidade de dizer o quanto te acha bonita. Aliás, bonita você nunca foi, mas ele não pensa como eu.

Ignorando a alfinetada costumeira de Sesshoumaru, Kagura afirmou:

— Mr. Sesshoumaru, pelo amor de Deus... Byakuya é burro, o cara mais burro do mundo. Posso não ser realmente bonita, nem ter sido a mulher mais honrada no passado, mas não quer dizer que eu deva abraçar qualquer um. Muito menos uma pessoa que não saiba que uma dúzia de ovos seja o equivalente a DOZE ovos e não DEZ. Nunca mais mande ele comprar ovos para mim, por favor.

— Caramba, eu me lembro disso — comentou Sesshoumaru, rindo discretamente. — Não bastasse ele trazer dez ovos, assim que você se queixou ele disse: “Mil perdões, Miss Thompson! Vou buscar os outros cinco!”. O engraçado é que, apesar de toda essa burrice, ele é um ótimo motorista.

— Não é possível que uma pessoa seja tão lerda assim para compreender as coisas. Bem que Mr. Naraku poderia estudá-lo, ele deve ter algum problema de aprendizagem.

Os dois se dirigiam à residência e Kagura não conseguiu deixar de se sentir desconfortável ao ver que John Sesshoumaru estava com sérias dificuldades de ver onde estava pisando. Contudo, ela o conhecia o suficiente para saber que qualquer demonstração de compaixão ali, por mínima que fosse, lhe renderia bastante problema. Chegaram à sala de estar de Naraku, que tinha uma decoração simples, porém bem elaborada — poucos móveis, uma televisão de 52 polegadas conectada a um home theater, a coleção completa dos CDs e DVDs de Yanni em um nicho de parede e, para completar, um soberbo piano Fazioli preto, que chamava a atenção de qualquer um que visitasse aquela residência.

Kagura, com delicadeza, tentou fazer com que o loiro se sentasse na poltrona, mas ele não quis:

— Não, eu mesmo vou acordar aquele hispânico boqueteiro. Ele mudou de quarto, Kagura?

— Não, Sir. Continua sendo o mesmo cômodo da segunda porta à esquerda do corredor. Já que o senhor vai até lá, vou preparar o desayuno dos dois.

— Até você com essa putaria de falar em castelhano? — reclamou ele; a moça ficou sem jeito.

Sorry, Sir.

— Esqueça e vá fazer meu suco — ordenou ele, andando devagar até o quarto do amigo. Kagura se foi, lépida e ágil, para a cozinha, preparar o suco de laranja, ovos e barritas com tomate para os dois excêntricos.

Instantes depois, a moça ouviu o baque de um corpo caindo no chão, acompanhado de um sonoro “carajo, seu cego de merda!”.

Sesshoumaru, mesmo sem conseguir enxergar direito, havia empurrado o espanhol de sua cama.

 

***

1 - Milf: abreviatura para "Mom I'd Like To Fuck" ("mãe que eu gostaria de foder"), e refere-se a um fetiche sexual com mulheres mais velhas (Tá doido, que Inuyasha tarado!)

 


Notas Finais


CORREÇÃO

Alterei o nome da Sango. Era #Goebbels, agora é #Gottfried. O nome #Goebbels é de um nazista assassino horroroso. Brrrrr! Valeu, @Yasamina, pela informação! ;-)

Naraku chamando o pai do Sesshoumaru de "homem lindo" #TodasFicaChocada =O kkkkkkkkkk
Só de olho nesse Inuyasha assanhado... Ah nem! Te cuida, Kagome!
E a Sango/Sandie? Espero que tenham gostado dela, que será sete anos mais velha do que Miroku. Já-já eles se encontram...
E, em breve, a Rin brasileiríssima vai aparecer também! \o/ #TodasComemora

Abraços da mamãe

~Okaasan


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