Estava frio neste dia, às ruas vazias, às casas fechadas, nada além de mim, vagando sozinha.
Estava perdida não sabia o que fazer, minha mãe morta, minha familia morta, todos que amei um dia estavam mortos. A única que lembro antes de desmaiar era de um homem, quem era ele? Por que matou minha mãe? Minha família? O que eu havia feito? Por que eu a única viva?
Esses dúvidas ficavam me perturbando, me deixando intrigada e com muita raiva por não poder fazer nada para salva-los. Eu não era o tipo de pessoa que gostava de se vingar, na verdade eu era até boa demais e isso as vezes quando começo a pensar me irrita.
Fui retirada de meus pensamentos, quando ouso cavalos se aproximando e me escondo em um beco que havia próximo.
Eram homens com armaduras e espadas ensaguentadas, foi então que havia me dado conta do por quê aquela cidade estava tão quieta. Quando as calvagadas dos cavalos começaram a comecei a andar mais depressa, queria sair o mais rápido possível daquele vilarejo, mas fui surprendida por 2 outros homens.
Um deles desceu e veio até mim.
- Hora, hora, hora, o que achamamos por aqui. Uma cigana muito linda. Talvez se você vier comigo eu até que posso poubar sua vida.
Ele vinha caminhando em minha direção enquanto eu recuava, quando sentir bater em algo, olhei para baixo tinha um corpo de um, duas, três e talvez muito mais de homens, crianças e mulheres. Meu estômago começou a se revirar naquele momento, mas antes teria que primeiro sair dali com vida.
Tentei correr mais o homem que estava no cavalo me acerto en minha perna uma flecha, me fazendo cair diante dos corpos das pessoas.
- Não fuja minha cara jovem - Vinha o homem em minha direção e se abaixou e segurou meu queixo. - Nosso Mestre vai ficar sastifeito com você.
Eu mordi o dedo dele com toda a minha força e senti o sangue escorrer na minha boca. Ele arranco os dedos o meu dente e me deu um tapa. Aquilo me vez ficar com mais raiva do que já estava. Senti todo o meu corpo queimar, algo estava acontecendo comigo e eu não me importava, eu não os perdoaria, além deles matarem pessoas inocentes, queria me oferecer como um objeto. Isso era imperdoável, ele se afastou de mim, parecia estar com medo e o que estava no cavalo também.
Quando olhei para a minha mão, ela estava literalmente pegando fogo, assim como o resto de meu corpo. Fiquei primeiramente desesperada e com medo, mas percebi que poderia fugir com essa distração.
Porém senti uma forte pancada na minha cabeça, o que me fez cair e sentir o sangue rolando no meu pescoço e escutar um deles falando.
- Essa era a mulher que nosso Mestre procurava.
Tudo escureceu, pensei relamente que iria morrer.
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